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Realiza-se na próxima terça-feira, dia 25 de novembro, em San Martín de Trevejo, o fórum Diálogos de Fronteira. O tema será centrado no grave problema dos incêndios florestais que afetam Espanha e Portugal, especialmente nas áreas fronteiriças do interior peninsular que compõem a eurorregião EUROACE (Alentejo, região Centro de Portugal e Extremadura). A devastadora temporada de incêndios florestais de 2025 em Espanha e Portugal confirma a urgência de reforçar a cooperação transfronteiriça na gestão e prevenção de incêndios. Esta edição permitirá analisar o comportamento dos incêndios, os desafios atuais e as possíveis estratégias de prevenção e resposta. Este fórum, promovido pelo Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças da Junta da Extremadura, afirma-se como um espaço de partilha e encontro dedicado às questões relacionadas com a fronteira entre os dois países. O evento incentiva a participação de especialistas, promove o debate entre os intervenientes e facilita a troca de ideias e de boas práticas provenientes de ambos os lados da Raia. O encontro pretende igualmente incentivar um envolvimento mais ativo dos cidadãos e das organizações locais, de forma a fortalecer a sensibilização social para a prevenção. A sessão será iniciada com as intervenções de Domingos Xavier Viegas, Diretor do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, e de Juan Picos, Professor da Universidade de Vigo e Coordenador do projeto de cooperação transfronteiriça FIREPOCTEP+. Terão lugar duas mesas-redondas: a primeira focará o combate aos incêndios de sexta geração, tratando temas como os sistemas de alerta precoce, a gestão operacional e a formação; a segunda será dedicada à prevenção de mega-incêndios, explorando a necessidade de transformar a paisagem a médio e longo prazo. Diálogos de Fronteira é uma atividade enquadrada no projeto GIT EUROACE TERRITÓRIO COM VIDA, cofinanciado pela União Europeia através do Programa de cooperação Interreg Espanha-Portugal (POCTEP) 2021 - 2027 e que tem como parceiros a Junta de Extremadura e as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e do Centro. Inscreva-se aqui! Mais informações aqui. Mais informação sobre a Comunidade de trabalho EUROACE aqui
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) lança hoje, dia 21 de novembro, a 3.ª edição do Pacto para a Economia Circular no Centro, um compromisso voluntário que pretende acelerar a transição para um modelo económico mais sustentável em toda a região Centro. A apresentação oficial desta edição do Pacto decorrerá no Instituto Pedro Nunes (Auditório do Edifício D), em Coimbra, às 14h00, no âmbito da primeira visita do Roteiro da Economia Circular na Região Centro. Destinado a entidades públicas e privadas da região, bem como entidades externas com atividade relevante para a valorização da economia circular neste território, o Pacto para a Economia Circular no Centro convida os seus subscritores a assumir o compromisso de desenvolver, pelo menos, uma ação que promova a circularidade dos recursos e contribua para um desenvolvimento regional mais sustentável. Para Isabel Damasceno, presidente da CCDR Centro, “a economia circular é uma excelente oportunidade para transformar os nossos territórios, gerar valor sustentável e criar empregos qualificados. O trabalho que temos desenvolvido na região mostra que, com cooperação e inovação, é possível crescer de forma mais inteligente reforçando a competitividade local e a coesão territorial. A edição anterior do Pacto foi subscrita por 100 entidades regionais, que assumiram o compromisso de implementar, durante o seu período de vigência, um total de 237 ações de economia circular. Este número é revelador da importância que esta temática tem para a região Centro e é também um testemunho do nível de comprometimento dos agentes regionais nesta transição para uma economia circular. Por este motivo, faz todo o sentido dar continuidade ao Pacto de Economia Circular no Centro com o lançamento de uma nova edição”. Esta edição apresenta uma novidade face às anteriores, já que os participantes terão a oportunidade de integrar Comunidades de Prática, criadas com o objetivo de fomentar a capacitação, partilha de conhecimento e cooperação entre as entidades subscritoras, potenciando o impacto das ações desenvolvidas. As Comunidades de Prática estarão centradas em diferentes temáticas relevantes para a dinamização da economia circular na região, nomeadamente: investigação científica e tecnológica; digitalização; compras públicas circulares; consumo responsável, sensibilização e envolvimento social; educação e capacitação; produção sustentável e uso eficiente dos recursos; e economia urbana circular. A adesão à 3.ª edição do Pacto decorre até 15 de janeiro de 2026, mediante o preenchimento de um formulário online disponível para todos os interessados. Todas as informações sobre o Roteiro da Economia Circular na Região Centro, que inclui visitas a 10 entidades que subscreveram a 2.ª edição do Pacto para a Economia Circular no Centro, podem ser consultadas aqui na página oficial da Agenda da Economia Circular do Centro.
O Dia Mundial da Televisão celebra-se hoje, 21 de novembro, constituindo uma oportunidade para refletir sobre o papel deste meio na difusão do conhecimento e na valorização de setores fundamentais da sociedade, entre os quais se destaca a agricultura. A CCDR Centro, através da Unidade de Desenvolvimento Rural e Agroalimentar, associa-se a esta efeméride recordando, desde logo, o saudoso Eng.º Sousa Veloso, figura icónica da televisão portuguesa graças ao programa “TV Rural”, emitido pela RTP entre 1960 e 1990. A sua forma calma, pedagógica e acessível de comunicar tornou-o uma referência na divulgação de conhecimentos sobre agricultura, pecuária e vida no meio rural. O programa tornou-se um símbolo da televisão pública e uma verdadeira ponte entre o campo e a cidade, valorizando o trabalho agrícola num período em que Portugal era ainda maioritariamente rural. Mais recentemente, tanto os canais generalistas como os temáticos continuam a reservar espaço à agricultura. Na RTP1, programas como Portugal em Direto e Aqui Portugal dão frequentemente destaque a produtos locais, projetos agrícolas inovadores e iniciativas ligadas à sustentabilidade, tendência igualmente seguida pela SIC e pela TVI. A este panorama televisivo recente soma-se o novo canal “Conta Lá”, uma plataforma de media lançada em 2025, com foco nas regiões, no mundo rural e na proximidade local. A nível internacional, merecem referência dois programas que têm contribuído de forma exemplar para divulgar o universo agrícola, abordando simultaneamente as suas tradições e os desafios contemporâneos da modernização e da sustentabilidade: “Countryfile” (BBC, Reino Unido): um dos mais emblemáticos programas sobre agricultura e vida rural, em exibição desde 1988. Apresenta reportagens sobre práticas agrícolas, políticas rurais, conservação ambiental e histórias das comunidades rurais britânicas, combinando informação técnica com grande sensibilidade humana. “Landline” (ABC, Austrália): no ar desde 1991, é o principal programa australiano dedicado ao mundo rural. Oferece uma cobertura aprofundada de temas como agricultura, pecuária, exportações, clima e políticas agrícolas, sendo amplamente reconhecido pela sua qualidade jornalística e forte ligação às comunidades rurais. No Dia Mundial da Televisão, importa reconhecer o valor deste meio na manutenção da ligação entre os portugueses e a terra que os alimenta.
O Relatório do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas referente ao mês de agosto de 2025, na área de influência da CCDR Centro, encontra-se disponível para consulta. Este documento fornece uma análise detalhada sobre o estado das culturas e as previsões de colheitas na região. O Estado das Culturas e Previsão de Colheitas (ECPC) é um projeto mensal que tem como principal objetivo recolher e disponibilizar informação previsional sobre áreas cultivadas, rendimentos e produções das principais culturas agrícolas. Trata-se de uma ferramenta essencial para agricultores, técnicos e todos os interessados no setor agrícola, na medida em que lhes permite planear e gerir as atividades agrícolas de forma mais eficaz. Para obter mais informações, consulte o relatório completo aqui e fique a par das últimas atualizações sobre o estado das culturas na região.
Após percorrer a região Centro com dois ciclos de ações presenciais, o CULTURA AO CENTRO 2025 entra numa nova fase, com quatro ações de capacitação online, entre 25 de novembro e 11 de dezembro, que aprofundam temas essenciais para a sustentabilidade, gestão e financiamento das organizações culturais não profissionais do Centro. As sessões digitais foram concebidas como complemento e aprofundamento das duas ações presenciais — “Da Ideia ao Território: projetos culturais sustentáveis e estratégicos” e “Enquadramento legal, contabilístico e fiscal”, — oferecendo aos agentes culturais novas ferramentas e conhecimentos práticos que reforçam a sua capacidade de atuação no território. O calendário das ações online é o seguinte: - 25 novembro – Apoios e Financiamentos Nacionais - 2 dezembro – Apoios e Financiamentos Internacionais - 9 dezembro – Sponsoring e Mecenato – Cultura e Corporativo - 11 dezembro – Licenciamentos e Autorizações Todas as sessões decorrem das17h30 às 19h00e a participação dos agentes culturais não profissionais dos 77 municípios da região Centro exige inscrição prévia aqui.
O AGRI-PV Nexus 2025 é o Encontro Internacional sobre Agrivoltaica, que terá lugar de 20 a 21 de novembro, na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC-IPC.). Este encontro internacional tem como objetivo reunir decisores políticos, investigadores, profissionais e agricultores para discutir as oportunidades e os desafios da implantação da Agri-PV em Portugal. O programa inclui sessões técnicas (20 de novembro) e visitas a projetos-piloto agrovoltaicos (21 novembro), nomeadamente ao Agriflex – Coimbra e ao FruitPV – Alcobaça. O evento é organizado pela ESAC, em cooperação com o COTHN, INESC Coimbra, INIAV, IP, CCDR Centro, Universidade de Coimbra, Escola Superior Agrária de Santarém, ESAV Viseu, Escola Superior Agrária (IPCB - Politécnico de Castelo Branco). A agro-fotovoltaica (Agri-PV) é a dupla utilização da terra para a produção de energia solar e para a agricultura, oferecendo uma solução inovadora de energia renovável nas explorações agrícolas. Estima-se que uma cobertura de apenas 1 % da terra agrícola utilizada com sistemas Agri-PV permitiria a instalação de 1 TW de capacidade fotovoltaica, muito acima das metas da UE. No entanto, continuam a existir desafios importantes: a falta de uma definição à escala da UE, o risco de reclassificação dos terrenos e perda de subsídios da PAC, a complexidade dos processos de licenciamento, as questões relacionadas com a ligação à rede, o aumento dos preços dos terrenos que afeta os agricultores, o equilíbrio entre a procura e a produção de energia, a biodiversidade e o rendimento das culturas. O Encontro Internacional sobre Agrivoltaica será uma excelente oportunidade para obter informação sobre os contributos desta tecnologia para a transição energética. Inscrição gratuita aqui, mas obrigatória. Mais informações aqui.
A União Europeia apresentou uma proposta de reforma da Política Agrícola Comum (PAC) que pretende tornar a agricultura mais atrativa, reforçar a coesão das zonas rurais e dar mais flexibilidade aos Estados-Membros na gestão dos apoios. Segundo a Comissão Europeia, cada país deverá definir a sua própria estratégia, com medidas específicas para jovens agricultores, pequenas explorações e territórios desfavorecidos. Esta nova abordagem permitirá ajustar os apoios às realidades locais, com base em critérios objetivos como o rendimento agrícola. Entre as novidades destaca-se um “pacote de arranque” para jovens agricultores, que inclui: apoio à instalação, complemento ao rendimento, incentivos ao investimento e acesso a instrumentos financeiros. A reforma prevê também o reforço das condições de vida no meio rural, através de serviços de substituição nas explorações que permitirão aos agricultores aceder a licenças de doença, maternidade ou férias. A proposta segue agora para discussão no Parlamento e no Conselho da UE, com impacto direto nas estratégias nacionais — um tema particularmente relevante para Portugal, marcado pelo envelhecimento rural e pela diversidade territorial. Cada Estado-Membro deverá agora definir o seu Plano Estratégico da PAC, ajustado à sua realidade agrícola, económica e territorial. Esta abordagem permitirá aplicar apoios de forma mais adaptada a diferentes grupos de agricultores — como jovens, pequenas explorações ou zonas desfavorecidas — com base em critérios objetivos como o rendimento agrícola ou características das paisagens rurais. A CCDR Centro acompanhará a evolução do processo legislativo europeu, assim como a preparação do Plano Estratégico nacional. A realidade territorial da Região Centro — marcada pela diversidade agrícola, por desafios de envelhecimento rural e pela necessidade de reforço da atratividade do sector — exige uma aplicação próxima e inteligente destas medidas, garantindo que os agricultores, as comunidades rurais e o tecido económico regional aproveitam plenamente as novas oportunidades. Foco na Renovação Geracional Um dos pilares centrais da reforma é o incentivo claro à instalação de jovens agricultores, incluindo: Apoios à primeira instalação; Complemento ao rendimento com base na superfície agrícola; Apoio ao investimento; Acesso simplificado a instrumentos financeiros. Valorização das Condições de Vida nas Zonas Rurais A reforma introduz ainda apoios para serviços de substituição nas explorações agrícolas, permitindo que agricultores tenham acesso a licenças de doença, maternidade ou férias. Trata-se de um reconhecimento da importância do bem-estar dos profissionais rurais e de condições de vida mais equilibradas — fatores decisivos para atrair novas gerações. Transparência e Acesso à Terra Para enfrentar a crescente dificuldade de acesso à terra, será criado um Observatório Europeu da Terra, destinado a: Facilitar a identificação de terrenos agrícolas disponíveis; Mediar processos entre quem abandona a atividade e quem pretende iniciar; Contribuir para um mercado fundiário mais transparente e funcional. Esta medida procura responder a uma das principais barreiras à entrada de jovens agricultores.
O Encontro Anual da AD URBEM 2025 realiza-se já no próximo dia 28 de novembro e abordará o tema “Pressões económicas em solo rústico. Questões e desafios”. Há muito que o relacionamento entre o direito de propriedade privada do solo e os poderes de O mundo transformou-se profundamente desde os primeiros planos diretores municipais, com novas dinâmicas geopolíticas, desafios ambientais e avanços tecnológicos a exercerem pressão sobre o território, especialmente o solo rústico. A crescente complexidade dos planos diretores, aliada à evolução das restrições de utilidade pública e à legislação sobre energias renováveis, exige uma abordagem renovada do ordenamento do território, capaz de responder às novas exigências económicas, ambientais e sociais. Simultaneamente, a exposição dos solos nacionais aos mercados internacionais intensificou-se desde a crise financeira de 2010, tornando o solo rústico alvo de uma procura crescente. Tradicionalmente visto como residual e pouco regulamentado, este tipo de solo começa a ganhar relevância económica, impulsionado por fatores como a relocalização de capitais, a procura de ativos imobiliários e a pressão por novos usos. Este cenário poderá marcar uma viragem histórica na valorização e gestão do solo rústico em Portugal. As múltiplas pressões económicas que incidem sobre o solo rústico irão constituir o foco central do Encontro Anual da AD URBEM, que este ano se realiza na Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), em Coimbra. Este evento reunirá especialistas e decisores para debater os desafios emergentes do ordenamento do território do solo rústico face às novas dinâmicas globais. Ao longo do encontro, serão apresentadas diversas comunicações, organizadas em três painéis temáticos, cada um dos quais será introduzido por um orador convidado. Para mais informações: - Programa detalhado - Inscrições - Resumos das comunicações
Integrado no Projeto Interior+, realizou-se, no dia 12 de novembro de 2025, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), o evento “Mulheres que Cultivam o Futuro”. O encontro teve como objetivos promover a partilha de experiências, divulgar boas práticas e discutir os desafios e oportunidades que marcam a agricultura moderna. O IPG sublinha que a presença de mulheres em posições de liderança agrícola representa não só uma mudança social positiva, mas também um motor decisivo para o desenvolvimento regional e para a sustentabilidade ambiental. A CCDR Centro esteve representada por Vanda Batista, Diretora da Unidade de Desenvolvimento Rural e Agroalimentar, que, sob o tema “O Papel da Mulher na Agricultura”, traçou uma viagem histórica, evidenciando o papel da mulher desde o início da agricultura até aos dias de hoje e destacando a sua resiliência, a evolução das suas funções e a crescente profissionalização e liderança no setor. Os dados estatísticos confirmam o aumento da participação feminina na gestão agrícola, reforçando o papel das mulheres como agentes fundamentais na dinamização económica, na inovação e na sustentabilidade. Portugal continua a destacar-se no panorama agrícola europeu, apresentando 33,3% das explorações agrícolas geridas por mulheres, superando a média da União Europeia, situada nos 30,1%. Estes números refletem a crescente relevância das mulheres na agricultura e o seu impacto direto nas comunidades rurais. Foi ainda sublinhado que a presença de mulheres em posições de liderança agrícola representa uma mudança social positiva, constituindo também um motor decisivo para o desenvolvimento regional e para a sustentabilidade ambiental. A pertinência desta temática é reforçada pelo anúncio de que 2026 será o Ano Internacional da Mulher Agricultora, proclamado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), reconhecendo oficialmente o contributo essencial das mulheres agricultoras a nível global.
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Realiza-se na próxima terça-feira, dia 25 de novembro, em San Martín de Trevejo, o fórum Diálogos de Fronteira. O tema será centrado no grave problema dos incêndios florestais que afetam Espanha e Portugal, especialmente nas áreas fronteiriças do interior peninsular que compõem a eurorregião EUROACE (Alentejo, região Centro de Portugal e Extremadura). A devastadora temporada de incêndios florestais de 2025 em Espanha e Portugal confirma a urgência de reforçar a cooperação transfronteiriça na gestão e prevenção de incêndios. Esta edição permitirá analisar o comportamento dos incêndios, os desafios atuais e as possíveis estratégias de prevenção e resposta. Este fórum, promovido pelo Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças da Junta da Extremadura, afirma-se como um espaço de partilha e encontro dedicado às questões relacionadas com a fronteira entre os dois países. O evento incentiva a participação de especialistas, promove o debate entre os intervenientes e facilita a troca de ideias e de boas práticas provenientes de ambos os lados da Raia. O encontro pretende igualmente incentivar um envolvimento mais ativo dos cidadãos e das organizações locais, de forma a fortalecer a sensibilização social para a prevenção. A sessão será iniciada com as intervenções de Domingos Xavier Viegas, Diretor do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, e de Juan Picos, Professor da Universidade de Vigo e Coordenador do projeto de cooperação transfronteiriça FIREPOCTEP+. Terão lugar duas mesas-redondas: a primeira focará o combate aos incêndios de sexta geração, tratando temas como os sistemas de alerta precoce, a gestão operacional e a formação; a segunda será dedicada à prevenção de mega-incêndios, explorando a necessidade de transformar a paisagem a médio e longo prazo. Diálogos de Fronteira é uma atividade enquadrada no projeto GIT EUROACE TERRITÓRIO COM VIDA, cofinanciado pela União Europeia através do Programa de cooperação Interreg Espanha-Portugal (POCTEP) 2021 - 2027 e que tem como parceiros a Junta de Extremadura e as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e do Centro. Inscreva-se aqui! Mais informações aqui. Mais informação sobre a Comunidade de trabalho EUROACE aqui
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) lança hoje, dia 21 de novembro, a 3.ª edição do Pacto para a Economia Circular no Centro, um compromisso voluntário que pretende acelerar a transição para um modelo económico mais sustentável em toda a região Centro. A apresentação oficial desta edição do Pacto decorrerá no Instituto Pedro Nunes (Auditório do Edifício D), em Coimbra, às 14h00, no âmbito da primeira visita do Roteiro da Economia Circular na Região Centro. Destinado a entidades públicas e privadas da região, bem como entidades externas com atividade relevante para a valorização da economia circular neste território, o Pacto para a Economia Circular no Centro convida os seus subscritores a assumir o compromisso de desenvolver, pelo menos, uma ação que promova a circularidade dos recursos e contribua para um desenvolvimento regional mais sustentável. Para Isabel Damasceno, presidente da CCDR Centro, “a economia circular é uma excelente oportunidade para transformar os nossos territórios, gerar valor sustentável e criar empregos qualificados. O trabalho que temos desenvolvido na região mostra que, com cooperação e inovação, é possível crescer de forma mais inteligente reforçando a competitividade local e a coesão territorial. A edição anterior do Pacto foi subscrita por 100 entidades regionais, que assumiram o compromisso de implementar, durante o seu período de vigência, um total de 237 ações de economia circular. Este número é revelador da importância que esta temática tem para a região Centro e é também um testemunho do nível de comprometimento dos agentes regionais nesta transição para uma economia circular. Por este motivo, faz todo o sentido dar continuidade ao Pacto de Economia Circular no Centro com o lançamento de uma nova edição”. Esta edição apresenta uma novidade face às anteriores, já que os participantes terão a oportunidade de integrar Comunidades de Prática, criadas com o objetivo de fomentar a capacitação, partilha de conhecimento e cooperação entre as entidades subscritoras, potenciando o impacto das ações desenvolvidas. As Comunidades de Prática estarão centradas em diferentes temáticas relevantes para a dinamização da economia circular na região, nomeadamente: investigação científica e tecnológica; digitalização; compras públicas circulares; consumo responsável, sensibilização e envolvimento social; educação e capacitação; produção sustentável e uso eficiente dos recursos; e economia urbana circular. A adesão à 3.ª edição do Pacto decorre até 15 de janeiro de 2026, mediante o preenchimento de um formulário online disponível para todos os interessados. Todas as informações sobre o Roteiro da Economia Circular na Região Centro, que inclui visitas a 10 entidades que subscreveram a 2.ª edição do Pacto para a Economia Circular no Centro, podem ser consultadas aqui na página oficial da Agenda da Economia Circular do Centro.
O Dia Mundial da Televisão celebra-se hoje, 21 de novembro, constituindo uma oportunidade para refletir sobre o papel deste meio na difusão do conhecimento e na valorização de setores fundamentais da sociedade, entre os quais se destaca a agricultura. A CCDR Centro, através da Unidade de Desenvolvimento Rural e Agroalimentar, associa-se a esta efeméride recordando, desde logo, o saudoso Eng.º Sousa Veloso, figura icónica da televisão portuguesa graças ao programa “TV Rural”, emitido pela RTP entre 1960 e 1990. A sua forma calma, pedagógica e acessível de comunicar tornou-o uma referência na divulgação de conhecimentos sobre agricultura, pecuária e vida no meio rural. O programa tornou-se um símbolo da televisão pública e uma verdadeira ponte entre o campo e a cidade, valorizando o trabalho agrícola num período em que Portugal era ainda maioritariamente rural. Mais recentemente, tanto os canais generalistas como os temáticos continuam a reservar espaço à agricultura. Na RTP1, programas como Portugal em Direto e Aqui Portugal dão frequentemente destaque a produtos locais, projetos agrícolas inovadores e iniciativas ligadas à sustentabilidade, tendência igualmente seguida pela SIC e pela TVI. A este panorama televisivo recente soma-se o novo canal “Conta Lá”, uma plataforma de media lançada em 2025, com foco nas regiões, no mundo rural e na proximidade local. A nível internacional, merecem referência dois programas que têm contribuído de forma exemplar para divulgar o universo agrícola, abordando simultaneamente as suas tradições e os desafios contemporâneos da modernização e da sustentabilidade: “Countryfile” (BBC, Reino Unido): um dos mais emblemáticos programas sobre agricultura e vida rural, em exibição desde 1988. Apresenta reportagens sobre práticas agrícolas, políticas rurais, conservação ambiental e histórias das comunidades rurais britânicas, combinando informação técnica com grande sensibilidade humana. “Landline” (ABC, Austrália): no ar desde 1991, é o principal programa australiano dedicado ao mundo rural. Oferece uma cobertura aprofundada de temas como agricultura, pecuária, exportações, clima e políticas agrícolas, sendo amplamente reconhecido pela sua qualidade jornalística e forte ligação às comunidades rurais. No Dia Mundial da Televisão, importa reconhecer o valor deste meio na manutenção da ligação entre os portugueses e a terra que os alimenta.
O Relatório do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas referente ao mês de agosto de 2025, na área de influência da CCDR Centro, encontra-se disponível para consulta. Este documento fornece uma análise detalhada sobre o estado das culturas e as previsões de colheitas na região. O Estado das Culturas e Previsão de Colheitas (ECPC) é um projeto mensal que tem como principal objetivo recolher e disponibilizar informação previsional sobre áreas cultivadas, rendimentos e produções das principais culturas agrícolas. Trata-se de uma ferramenta essencial para agricultores, técnicos e todos os interessados no setor agrícola, na medida em que lhes permite planear e gerir as atividades agrícolas de forma mais eficaz. Para obter mais informações, consulte o relatório completo aqui e fique a par das últimas atualizações sobre o estado das culturas na região.
Após percorrer a região Centro com dois ciclos de ações presenciais, o CULTURA AO CENTRO 2025 entra numa nova fase, com quatro ações de capacitação online, entre 25 de novembro e 11 de dezembro, que aprofundam temas essenciais para a sustentabilidade, gestão e financiamento das organizações culturais não profissionais do Centro. As sessões digitais foram concebidas como complemento e aprofundamento das duas ações presenciais — “Da Ideia ao Território: projetos culturais sustentáveis e estratégicos” e “Enquadramento legal, contabilístico e fiscal”, — oferecendo aos agentes culturais novas ferramentas e conhecimentos práticos que reforçam a sua capacidade de atuação no território. O calendário das ações online é o seguinte: - 25 novembro – Apoios e Financiamentos Nacionais - 2 dezembro – Apoios e Financiamentos Internacionais - 9 dezembro – Sponsoring e Mecenato – Cultura e Corporativo - 11 dezembro – Licenciamentos e Autorizações Todas as sessões decorrem das17h30 às 19h00e a participação dos agentes culturais não profissionais dos 77 municípios da região Centro exige inscrição prévia aqui.
O AGRI-PV Nexus 2025 é o Encontro Internacional sobre Agrivoltaica, que terá lugar de 20 a 21 de novembro, na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC-IPC.). Este encontro internacional tem como objetivo reunir decisores políticos, investigadores, profissionais e agricultores para discutir as oportunidades e os desafios da implantação da Agri-PV em Portugal. O programa inclui sessões técnicas (20 de novembro) e visitas a projetos-piloto agrovoltaicos (21 novembro), nomeadamente ao Agriflex – Coimbra e ao FruitPV – Alcobaça. O evento é organizado pela ESAC, em cooperação com o COTHN, INESC Coimbra, INIAV, IP, CCDR Centro, Universidade de Coimbra, Escola Superior Agrária de Santarém, ESAV Viseu, Escola Superior Agrária (IPCB - Politécnico de Castelo Branco). A agro-fotovoltaica (Agri-PV) é a dupla utilização da terra para a produção de energia solar e para a agricultura, oferecendo uma solução inovadora de energia renovável nas explorações agrícolas. Estima-se que uma cobertura de apenas 1 % da terra agrícola utilizada com sistemas Agri-PV permitiria a instalação de 1 TW de capacidade fotovoltaica, muito acima das metas da UE. No entanto, continuam a existir desafios importantes: a falta de uma definição à escala da UE, o risco de reclassificação dos terrenos e perda de subsídios da PAC, a complexidade dos processos de licenciamento, as questões relacionadas com a ligação à rede, o aumento dos preços dos terrenos que afeta os agricultores, o equilíbrio entre a procura e a produção de energia, a biodiversidade e o rendimento das culturas. O Encontro Internacional sobre Agrivoltaica será uma excelente oportunidade para obter informação sobre os contributos desta tecnologia para a transição energética. Inscrição gratuita aqui, mas obrigatória. Mais informações aqui.
A União Europeia apresentou uma proposta de reforma da Política Agrícola Comum (PAC) que pretende tornar a agricultura mais atrativa, reforçar a coesão das zonas rurais e dar mais flexibilidade aos Estados-Membros na gestão dos apoios. Segundo a Comissão Europeia, cada país deverá definir a sua própria estratégia, com medidas específicas para jovens agricultores, pequenas explorações e territórios desfavorecidos. Esta nova abordagem permitirá ajustar os apoios às realidades locais, com base em critérios objetivos como o rendimento agrícola. Entre as novidades destaca-se um “pacote de arranque” para jovens agricultores, que inclui: apoio à instalação, complemento ao rendimento, incentivos ao investimento e acesso a instrumentos financeiros. A reforma prevê também o reforço das condições de vida no meio rural, através de serviços de substituição nas explorações que permitirão aos agricultores aceder a licenças de doença, maternidade ou férias. A proposta segue agora para discussão no Parlamento e no Conselho da UE, com impacto direto nas estratégias nacionais — um tema particularmente relevante para Portugal, marcado pelo envelhecimento rural e pela diversidade territorial. Cada Estado-Membro deverá agora definir o seu Plano Estratégico da PAC, ajustado à sua realidade agrícola, económica e territorial. Esta abordagem permitirá aplicar apoios de forma mais adaptada a diferentes grupos de agricultores — como jovens, pequenas explorações ou zonas desfavorecidas — com base em critérios objetivos como o rendimento agrícola ou características das paisagens rurais. A CCDR Centro acompanhará a evolução do processo legislativo europeu, assim como a preparação do Plano Estratégico nacional. A realidade territorial da Região Centro — marcada pela diversidade agrícola, por desafios de envelhecimento rural e pela necessidade de reforço da atratividade do sector — exige uma aplicação próxima e inteligente destas medidas, garantindo que os agricultores, as comunidades rurais e o tecido económico regional aproveitam plenamente as novas oportunidades. Foco na Renovação Geracional Um dos pilares centrais da reforma é o incentivo claro à instalação de jovens agricultores, incluindo: Apoios à primeira instalação; Complemento ao rendimento com base na superfície agrícola; Apoio ao investimento; Acesso simplificado a instrumentos financeiros. Valorização das Condições de Vida nas Zonas Rurais A reforma introduz ainda apoios para serviços de substituição nas explorações agrícolas, permitindo que agricultores tenham acesso a licenças de doença, maternidade ou férias. Trata-se de um reconhecimento da importância do bem-estar dos profissionais rurais e de condições de vida mais equilibradas — fatores decisivos para atrair novas gerações. Transparência e Acesso à Terra Para enfrentar a crescente dificuldade de acesso à terra, será criado um Observatório Europeu da Terra, destinado a: Facilitar a identificação de terrenos agrícolas disponíveis; Mediar processos entre quem abandona a atividade e quem pretende iniciar; Contribuir para um mercado fundiário mais transparente e funcional. Esta medida procura responder a uma das principais barreiras à entrada de jovens agricultores.
O Encontro Anual da AD URBEM 2025 realiza-se já no próximo dia 28 de novembro e abordará o tema “Pressões económicas em solo rústico. Questões e desafios”. Há muito que o relacionamento entre o direito de propriedade privada do solo e os poderes de O mundo transformou-se profundamente desde os primeiros planos diretores municipais, com novas dinâmicas geopolíticas, desafios ambientais e avanços tecnológicos a exercerem pressão sobre o território, especialmente o solo rústico. A crescente complexidade dos planos diretores, aliada à evolução das restrições de utilidade pública e à legislação sobre energias renováveis, exige uma abordagem renovada do ordenamento do território, capaz de responder às novas exigências económicas, ambientais e sociais. Simultaneamente, a exposição dos solos nacionais aos mercados internacionais intensificou-se desde a crise financeira de 2010, tornando o solo rústico alvo de uma procura crescente. Tradicionalmente visto como residual e pouco regulamentado, este tipo de solo começa a ganhar relevância económica, impulsionado por fatores como a relocalização de capitais, a procura de ativos imobiliários e a pressão por novos usos. Este cenário poderá marcar uma viragem histórica na valorização e gestão do solo rústico em Portugal. As múltiplas pressões económicas que incidem sobre o solo rústico irão constituir o foco central do Encontro Anual da AD URBEM, que este ano se realiza na Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), em Coimbra. Este evento reunirá especialistas e decisores para debater os desafios emergentes do ordenamento do território do solo rústico face às novas dinâmicas globais. Ao longo do encontro, serão apresentadas diversas comunicações, organizadas em três painéis temáticos, cada um dos quais será introduzido por um orador convidado. Para mais informações: - Programa detalhado - Inscrições - Resumos das comunicações
Integrado no Projeto Interior+, realizou-se, no dia 12 de novembro de 2025, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), o evento “Mulheres que Cultivam o Futuro”. O encontro teve como objetivos promover a partilha de experiências, divulgar boas práticas e discutir os desafios e oportunidades que marcam a agricultura moderna. O IPG sublinha que a presença de mulheres em posições de liderança agrícola representa não só uma mudança social positiva, mas também um motor decisivo para o desenvolvimento regional e para a sustentabilidade ambiental. A CCDR Centro esteve representada por Vanda Batista, Diretora da Unidade de Desenvolvimento Rural e Agroalimentar, que, sob o tema “O Papel da Mulher na Agricultura”, traçou uma viagem histórica, evidenciando o papel da mulher desde o início da agricultura até aos dias de hoje e destacando a sua resiliência, a evolução das suas funções e a crescente profissionalização e liderança no setor. Os dados estatísticos confirmam o aumento da participação feminina na gestão agrícola, reforçando o papel das mulheres como agentes fundamentais na dinamização económica, na inovação e na sustentabilidade. Portugal continua a destacar-se no panorama agrícola europeu, apresentando 33,3% das explorações agrícolas geridas por mulheres, superando a média da União Europeia, situada nos 30,1%. Estes números refletem a crescente relevância das mulheres na agricultura e o seu impacto direto nas comunidades rurais. Foi ainda sublinhado que a presença de mulheres em posições de liderança agrícola representa uma mudança social positiva, constituindo também um motor decisivo para o desenvolvimento regional e para a sustentabilidade ambiental. A pertinência desta temática é reforçada pelo anúncio de que 2026 será o Ano Internacional da Mulher Agricultora, proclamado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), reconhecendo oficialmente o contributo essencial das mulheres agricultoras a nível global.




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