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Região de Aveiro é a mais competitiva da região Centro

Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 21/06/2023

Na última edição do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, divulgada a 12 de junho de 2023, apenas cinco das 25 sub-regiões NUTS III superavam a média nacional, destacando-se, no Centro, a Região de Aveiro (101,22), que ocupava o quarto lugar da hierarquia nacional, e a Região de Coimbra (100,39), no quinto lugar, a par com a Área Metropolitana de Lisboa (106,06), a Área Metropolitana do Porto (103,32) e o Cávado (101,36). Ligeiramente abaixo da média do país, mas bem posicionada na hierarquia nacional evidenciava-se também a Região de Leiria (8ª posição, com um índice de 98,70). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o pior desempenho global (23.ª posição – 89,56).

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2021 (Portugal = 100)

O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estatística, privilegia uma visão multidimensional do desenvolvimento regional, estruturando-o em três dimensões: competitividade, coesão e qualidade ambiental. O ISDR é calculado anualmente para as regiões NUTS III do país, com base numa matriz de 65 indicadores estatísticos que, depois de tratados, originam quatro indicadores compósitos: competitividade, coesão, qualidade ambiental e índice global. Estes índices são apresentados por referência ao contexto nacional (Portugal = 100).

No índice de competitividade, as sub-regiões com melhor desempenho concentravam-se no litoral do Continente. A Região de Aveiro era uma das quatro sub-regiões a superar a média nacional (106,88), posicionando-se atrás da Área Metropolitana de Lisboa (113,17), muito destacada das restantes, mas à frente da Área Metropolitana do Porto (106,10) e do Alentejo Litoral (101,80). Na Região Centro, seguia-se a Região de Leiria (6.ª posição na hierarquia nacional – 96,40), a Região de Coimbra (9.ª posição – 93,51) e o Oeste (10.ª posição – 92,28). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o índice mais baixo (23.ª posição – 80,66).

Índice de Competitividade 2021 (Portugal = 100)

Na dimensão da coesão, oito NUTS III superavam a média nacional, sendo maioritariamente territórios do litoral continental e metade do Centro. A Região de Coimbra (106,66) apresentava o índice mais elevado do país, seguindo-se o Cávado (106,21), a Área Metropolitana de Lisboa (105,79), a Área Metropolitana do Porto (102,39), o Alentejo Central (101,95) e mais três sub-regiões do Centro: a Região de Leiria (101,55), a Região de Aveiro (101,33) e o Médio Tejo (100,48). A Beira Baixa voltava a apresentar o índice mais baixo entre as oito sub-regiões do Centro (92,17), apesar de se posicionar na 17.ª posição da hierarquia nacional.

Índice de Coesão 2021 (Portugal = 100)

No índice da qualidade ambiental, as sub-regiões com melhor desempenho concentravam-se sobretudo no interior do Continente e nas regiões autónomas, refletindo uma imagem territorial tendencialmente simétrica à da competitividade e que sugere um aumento progressivo da qualidade ambiental do litoral para o interior continental. De salientar que 16 das 25 sub-regiões do país superavam a média nacional, com as Beiras e Serra da Estrela a ocupar a terceira posição da hierarquia nacional (106,25), liderada pelas Terras de Trás-os-Montes (112,49). Acima da média nacional e pertencentes ao Centro, encontravam-se também a Região de Coimbra (11.ª posição – 101,38) e Viseu Dão Lafões (14.ª posição – 100,36). A Região de Aveiro, terceira sub-região mais competitiva do país, apresentava-se nesta dimensão com o quarto pior desempenho a nível nacional (94,88). No entanto, era o Médio Tejo a sub-região do Centro que registava o índice de qualidade ambiental mais baixo (23.ª posição – 94,62).

Índice de Qualidade Ambiental 2021 (Portugal = 100)

Através do comportamento diferenciado das sub-regiões nas três dimensões do desenvolvimento, que refletem o seu carácter multidimensional e a sua complexidade, torna-se assim patente a diversidade territorial existente na região. A dimensão da competitividade apresentava a maior disparidade regional, concentrando-se os melhores desempenhos no litoral do Continente. O índice de coesão reflete um território mais equilibrado, ainda que os melhores resultados se observassem novamente nas sub-regiões do litoral. As sub-regiões do interior destacavam-se pela qualidade ambiental, que tende a melhorar do litoral para o interior da Região Centro.

Desempenho das NUTS III do Centro no Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2021

Região de Aveiro é a mais competitiva da região Centro

Região de Aveiro é a mais competitiva da região Centro

Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 21/06/2023

Na última edição do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, divulgada a 12 de junho de 2023, apenas cinco das 25 sub-regiões NUTS III superavam a média nacional, destacando-se, no Centro, a Região de Aveiro (101,22), que ocupava o quarto lugar da hierarquia nacional, e a Região de Coimbra (100,39), no quinto lugar, a par com a Área Metropolitana de Lisboa (106,06), a Área Metropolitana do Porto (103,32) e o Cávado (101,36). Ligeiramente abaixo da média do país, mas bem posicionada na hierarquia nacional evidenciava-se também a Região de Leiria (8ª posição, com um índice de 98,70). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o pior desempenho global (23.ª posição – 89,56).

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2021 (Portugal = 100)

O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estatística, privilegia uma visão multidimensional do desenvolvimento regional, estruturando-o em três dimensões: competitividade, coesão e qualidade ambiental. O ISDR é calculado anualmente para as regiões NUTS III do país, com base numa matriz de 65 indicadores estatísticos que, depois de tratados, originam quatro indicadores compósitos: competitividade, coesão, qualidade ambiental e índice global. Estes índices são apresentados por referência ao contexto nacional (Portugal = 100).

No índice de competitividade, as sub-regiões com melhor desempenho concentravam-se no litoral do Continente. A Região de Aveiro era uma das quatro sub-regiões a superar a média nacional (106,88), posicionando-se atrás da Área Metropolitana de Lisboa (113,17), muito destacada das restantes, mas à frente da Área Metropolitana do Porto (106,10) e do Alentejo Litoral (101,80). Na Região Centro, seguia-se a Região de Leiria (6.ª posição na hierarquia nacional – 96,40), a Região de Coimbra (9.ª posição – 93,51) e o Oeste (10.ª posição – 92,28). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o índice mais baixo (23.ª posição – 80,66).

Índice de Competitividade 2021 (Portugal = 100)

Na dimensão da coesão, oito NUTS III superavam a média nacional, sendo maioritariamente territórios do litoral continental e metade do Centro. A Região de Coimbra (106,66) apresentava o índice mais elevado do país, seguindo-se o Cávado (106,21), a Área Metropolitana de Lisboa (105,79), a Área Metropolitana do Porto (102,39), o Alentejo Central (101,95) e mais três sub-regiões do Centro: a Região de Leiria (101,55), a Região de Aveiro (101,33) e o Médio Tejo (100,48). A Beira Baixa voltava a apresentar o índice mais baixo entre as oito sub-regiões do Centro (92,17), apesar de se posicionar na 17.ª posição da hierarquia nacional.

Índice de Coesão 2021 (Portugal = 100)

No índice da qualidade ambiental, as sub-regiões com melhor desempenho concentravam-se sobretudo no interior do Continente e nas regiões autónomas, refletindo uma imagem territorial tendencialmente simétrica à da competitividade e que sugere um aumento progressivo da qualidade ambiental do litoral para o interior continental. De salientar que 16 das 25 sub-regiões do país superavam a média nacional, com as Beiras e Serra da Estrela a ocupar a terceira posição da hierarquia nacional (106,25), liderada pelas Terras de Trás-os-Montes (112,49). Acima da média nacional e pertencentes ao Centro, encontravam-se também a Região de Coimbra (11.ª posição – 101,38) e Viseu Dão Lafões (14.ª posição – 100,36). A Região de Aveiro, terceira sub-região mais competitiva do país, apresentava-se nesta dimensão com o quarto pior desempenho a nível nacional (94,88). No entanto, era o Médio Tejo a sub-região do Centro que registava o índice de qualidade ambiental mais baixo (23.ª posição – 94,62).

Índice de Qualidade Ambiental 2021 (Portugal = 100)

Através do comportamento diferenciado das sub-regiões nas três dimensões do desenvolvimento, que refletem o seu carácter multidimensional e a sua complexidade, torna-se assim patente a diversidade territorial existente na região. A dimensão da competitividade apresentava a maior disparidade regional, concentrando-se os melhores desempenhos no litoral do Continente. O índice de coesão reflete um território mais equilibrado, ainda que os melhores resultados se observassem novamente nas sub-regiões do litoral. As sub-regiões do interior destacavam-se pela qualidade ambiental, que tende a melhorar do litoral para o interior da Região Centro.

Desempenho das NUTS III do Centro no Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2021

Na última edição do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, divulgada a 12 de junho de 2023, apenas cinco das 25 sub-regiões NUTS III superavam a média nacional, destacando-se, no Centro, a Região de Aveiro (101,22), que ocupava o quarto lugar da hierarquia nacional, e a Região de Coimbra (100,39), no quinto lugar, a par com a Área Metropolitana de Lisboa (106,06), a Área Metropolitana do Porto (103,32) e o Cávado (101,36). Ligeiramente abaixo da média do país, mas bem posicionada na hierarquia nacional evidenciava-se também a Região de Leiria (8ª posição, com um índice de 98,70). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o pior desempenho global (23.ª posição – 89,56).

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2021 (Portugal = 100)

O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estatística, privilegia uma visão multidimensional do desenvolvimento regional, estruturando-o em três dimensões: competitividade, coesão e qualidade ambiental. O ISDR é calculado anualmente para as regiões NUTS III do país, com base numa matriz de 65 indicadores estatísticos que, depois de tratados, originam quatro indicadores compósitos: competitividade, coesão, qualidade ambiental e índice global. Estes índices são apresentados por referência ao contexto nacional (Portugal = 100).

No índice de competitividade, as sub-regiões com melhor desempenho concentravam-se no litoral do Continente. A Região de Aveiro era uma das quatro sub-regiões a superar a média nacional (106,88), posicionando-se atrás da Área Metropolitana de Lisboa (113,17), muito destacada das restantes, mas à frente da Área Metropolitana do Porto (106,10) e do Alentejo Litoral (101,80). Na Região Centro, seguia-se a Região de Leiria (6.ª posição na hierarquia nacional – 96,40), a Região de Coimbra (9.ª posição – 93,51) e o Oeste (10.ª posição – 92,28). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o índice mais baixo (23.ª posição – 80,66).

Índice de Competitividade 2021 (Portugal = 100)

Na dimensão da coesão, oito NUTS III superavam a média nacional, sendo maioritariamente territórios do litoral continental e metade do Centro. A Região de Coimbra (106,66) apresentava o índice mais elevado do país, seguindo-se o Cávado (106,21), a Área Metropolitana de Lisboa (105,79), a Área Metropolitana do Porto (102,39), o Alentejo Central (101,95) e mais três sub-regiões do Centro: a Região de Leiria (101,55), a Região de Aveiro (101,33) e o Médio Tejo (100,48). A Beira Baixa voltava a apresentar o índice mais baixo entre as oito sub-regiões do Centro (92,17), apesar de se posicionar na 17.ª posição da hierarquia nacional.

Índice de Coesão 2021 (Portugal = 100)

No índice da qualidade ambiental, as sub-regiões com melhor desempenho concentravam-se sobretudo no interior do Continente e nas regiões autónomas, refletindo uma imagem territorial tendencialmente simétrica à da competitividade e que sugere um aumento progressivo da qualidade ambiental do litoral para o interior continental. De salientar que 16 das 25 sub-regiões do país superavam a média nacional, com as Beiras e Serra da Estrela a ocupar a terceira posição da hierarquia nacional (106,25), liderada pelas Terras de Trás-os-Montes (112,49). Acima da média nacional e pertencentes ao Centro, encontravam-se também a Região de Coimbra (11.ª posição – 101,38) e Viseu Dão Lafões (14.ª posição – 100,36). A Região de Aveiro, terceira sub-região mais competitiva do país, apresentava-se nesta dimensão com o quarto pior desempenho a nível nacional (94,88). No entanto, era o Médio Tejo a sub-região do Centro que registava o índice de qualidade ambiental mais baixo (23.ª posição – 94,62).

Índice de Qualidade Ambiental 2021 (Portugal = 100)

Através do comportamento diferenciado das sub-regiões nas três dimensões do desenvolvimento, que refletem o seu carácter multidimensional e a sua complexidade, torna-se assim patente a diversidade territorial existente na região. A dimensão da competitividade apresentava a maior disparidade regional, concentrando-se os melhores desempenhos no litoral do Continente. O índice de coesão reflete um território mais equilibrado, ainda que os melhores resultados se observassem novamente nas sub-regiões do litoral. As sub-regiões do interior destacavam-se pela qualidade ambiental, que tende a melhorar do litoral para o interior da Região Centro.

Desempenho das NUTS III do Centro no Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2021

CCDRC

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