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- Categories: Desenvolvimento regional
Estimava-se que residiam na Região Centro, em 2022, 2,26 milhões de indivíduos (21,6% do total nacional), tendo existido um crescimento populacional de 0,17% face a 2021. Todas as regiões portuguesas aumentaram a sua população residente, tendo o Centro registado o segundo menor crescimento populacional, depois do Alentejo. Este crescimento resultou do facto do saldo migratório positivo ter mais do que compensado o saldo natural negativo. O consumo de energia primária no Centro diminuiu para os 5,8 milhões de toneladas equivalentes de petróleo, registando-se uma redução de 0,14% face a 2020. Este decréscimo foi justificado, em grande medida, pela redução no consumo de gás natural, devido à menor utilização nas centrais térmicas e na cogeração. O Centro concentrava a maior quota regional do consumo nacional de energia primária (28,0%). Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal. Nesta edição, para além da informação sobre a população residente (ficha n.º 14) e eficiência energética (ficha n.º 25), foram ainda atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha n.º 1) e à dispersão da variação populacional (ficha n.º 21). O Barómetro do Centro de Portugal é um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. Contempla um conjunto de 25 indicadores-chave, objeto de permanente atualização, que identificam tendências e lacunas de progresso, permitindo desenvolver eventuais ações corretivas e preventivas.
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Apenas quatro municípios da Região Centro - Coimbra, Aveiro, Leiria a Arruda dos Vinhos - manifestavam um poder de compra superior à média nacional. Coimbra e Aveiro destacam-se por estarem nos 10 municípios com maior poder de compra do país, ocupando, respetivamente, a sexta e a sétima posição da hierarquia nacional. Estas são algumas das conclusões da nova edição do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio relativo a 2021, divulgado, no passado dia 7 de novembro de 2023, pelo Instituto Nacional de Estatística. Este estudo visa caracterizar os municípios portugueses do ponto de vista do poder de compra manifestado nesses territórios, tendo periodicidade bienal. Os dados desta edição derivam de um modelo de análise fatorial em componentes principais com 16 variáveis (relativizadas pela população residente) e permitem gerar três indicadores de síntese: Indicador per Capita (IpC), Percentagem de Poder de Compra (PPC) e Fator Dinamismo Relativo (FDR). Na construção destes indicadores foram consideradas variáveis como o rendimento bruto declarado para efeitos de IRS, o crédito à habitação concedido, o valor das compras nacionais e internacionais através de terminais de pagamento automático, o valor das operações de pagamentos em caixas multibanco, o ganho mensal dos trabalhadores por conta de outrem, o valor das transações por venda de alojamentos familiares, o valor das rendas dos novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares, o volume de negócios das empresas de comércio a retalho e restauração com atividade, as diversas tipologias de impostos (IUC, IMT, IMI, IRS), entre outras. O Indicador do Poder de Compra per Capita (IpC) pretende refletir o poder de compra manifestado regularmente, em termos per capita, nos diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor de Portugal (Portugal = 100). Os resultados agora divulgados deste indicador continuam a apontar para um território nacional assimétrico. O Centro é a região do Continente com o poder de compra per capita mais baixo (89,9), evidenciando uma posição apenas mais favorável do que as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. A Área Metropolitana de Lisboa é a única região portuguesa com um IpC superior à média nacional. Quanto ao poder de compra per capita das sub-regiões, nenhuma das NUTS III do Centro regista valores superiores à média nacional (situação que apenas ocorre nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto). Ainda assim, as quatro sub-regiões localizadas no litoral (Região de Leiria, Região de Coimbra, Região de Aveiro e Oeste) apresentam os níveis de poder de compra mais elevados, ultrapassando a média regional. Por contraste, as restantes quatro NUTS III da região revelam um poder de compra abaixo da média nacional e regional. A sub-região Beiras e Serra da Estrela apresenta um poder de compra de cerca de 80% da média nacional. Relativamente ao poder de compra per capita municipal, apenas quatro municípios da Região Centro superam, simultaneamente, o valor da média nacional e regional: Coimbra (119,76), Aveiro (119,68), Leiria (105,73) e Arruda dos Vinhos (103,15). Coimbra e Aveiro encontram-se entre os 10 municípios com maior poder de compra do país, [...]
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em colaboração com os consórcios Ageing@Coimbra e AgeINfuture, já selecionou os 11 finalistas do Prémio de Boas Práticas em Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro. Este prémio visa reconhecer e destacar iniciativas inspiradoras, que promovam um envelhecimento ativo, saudável e integrado. Os finalistas foram selecionados por um júri independente, com base em critérios rigorosos que incluem qualidade e inovação, impacto social, sustentabilidade e replicação em outros territórios. Estes finalistas destacaram-se entre as 117 candidaturas admitidas a concurso e são demonstrativas de um compromisso com o bem-estar da população na região Centro. Os promotores destas iniciativas finalistas irão apresentar as suas Boas Práticas no 10º Congresso em Envelhecimento Ativo e Saudável da Região Centro, que decorrerá no dia 12 de dezembro, em Coimbra. No final do evento, serão revelados os vencedores em cada uma das categorias existentes: Conhecimento+, Saúde+ e Vida+. Na categoria “Vida+”, serão atribuídos dois prémios, um referente a iniciativas cujo foco principal é a participação e outro a iniciativas cujo teor incida na aprendizagem ao longo da vida, contribuindo também dessa forma para combater o estigma do idadismo. Esta iniciativa reforça o compromisso da CCDRC em reconhecer e divulgar boas práticas inovadoras e que melhoram a qualidade de vida na região Centro. As 11 boas práticas finalistas nas três categorias são: Categoria Conhecimento+ • Cons©elho Repórteres 55+: seniores contribuem para a formação de comunidades inclusivas (Universidade de Coimbra) • Safe Life (AEVA - Associação para a Educação e Valorização da Região de Aveiro) • Train4Brain (Universidade da Beira Interior) Categoria Saúde+ • Estratégia para Prevenção do Declínio Funcional em Idosos Hospitalizados (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra) • NeuroCEDE - Centro Especializado em Demências e Envelhecimento (Associação de Promoção Social Cultural e Desportiva de Fornos de Algodres) • Serviço de Apoio Domiciliário - Equipa Multidisciplinar (Associação de Socorros Mútuos - Mutualista Covilhanense) Categoria Vida+ • Apoio a Artesãos Mais Velhos (Câmara Municipal de Ílhavo, Associação Fermenta e Cooperativa Aproximar) • Arte e Envelhecimento Ativo (Encerrado para Obras - Associação Cultural e Artística) • Centro Educativo para Seniores de Pombal (Câmara Municipal de Pombal) • Programa de Teleassistência e Monitorização "eGuard" (Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana da Guarda) • Velhos São os Trapos (Associação Atlas People Like Us)
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O Centro melhorou o seu desempenho em matéria de inovação, tendo sido classificada como região inovadora moderada, classificação igual à do País. Esta é uma das conclusões da 11.ª edição do Regional Innovation Scoreboard, um painel de avaliação da inovação regional, elaborado pela Comissão Europeia. Segundo a edição de 2023 do estudo, agora publicada em https://research-and-innovation.ec.europa.eu/statistics/performance-indicators/regional-innovation-scoreboard_en, a Região Centro está classificada como inovadora moderada, tendo o seu desempenho melhorado, já que na edição anterior tinha sido classificada como inovadora moderada-. No ranking das 239 regiões europeias, o Centro ocupa a 145ª posição, correspondendo o seu desempenho a 84,6% da média da União Europeia. Resultados do Regional Innovation Scoreboard 2023 em Portugal A posição ocupada pela Região Centro revela o seu bom desempenho relativo em variáveis como as publicações científicas internacionais em coautoria, as emissões atmosféricas de partículas finas, a população com ensino superior, a aprendizagem ao longo da vida, as vendas de inovações para a empresa/mercado, as publicações conjuntas entre o setor público e privado ou a proporção de pequenas e médias empresas (PME) com inovação de produto (em que a região se posicionou acima da média europeia). Por outro lado, evidencia também as fraquezas relativas da região em áreas como o emprego nas indústrias de alta e média-alta tecnologia e nos serviços de conhecimento intensivo ou a despesa em inovação por pessoa empregada. Posição relativa da Região Centro face à União Europeia e a Portugal nos indicadores do Regional Innovation Scoreboard 2023 O Regional Innovation Scoreboard é um indicador compósito que integra 21 indicadores, que permite a comparação do desempenho dos sistemas de inovação em 239 regiões europeias de 22 estados-membros da União Europeia, bem como da Noruega, da Sérvia, da Suíça e do Reino Unido, classificando-as em quatro grupos consoante o seu desempenho face à média europeia: líderes da inovação regional, fortes inovadores regionais, inovadores moderados e inovadores emergentes. Resultados do Regional Innovation Scoreboard 2023 na União Europeia
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) realiza, hoje, dia 30 de novembro, no Fundão, a cerimónia de formalização da segunda edição do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular na Região Centro, com a subscrição de 101 entidades, que se traduzem em mais de 230 propostas de ação para implementar até 2025. O Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular na Região Centro é uma iniciativa enquadrada no âmbito da Agenda de Economia Circular do Centro e pretende valorizar práticas de economia circular, dando visibilidade às ações desenvolvidas na região com o objetivo de estimular a adoção de estratégias de circularidade. O Pacto pode ser subscrito por entidades da região Centro ou que operem na região, desde que se comprometam com a realização de pelo menos uma ação que contribua para a promoção de uma economia mais circular. O máximo de ações previstas são três e o acordo tem a duração de dois anos. A primeira edição do Pacto, terminada em 2022, foi subscrita por 86 entidades. Do conjunto de 237 ações propostas, foi possível cumprir ou superar 61% das metas, 21% foram parcialmente cumpridas e apenas 18% não foram executadas o que se deveu, em grande medida, aos efeitos da pandemia. Listagem das Entidades subscritoras da 2ª edição do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular na Região Centro: ABIMOTA - Associação Nacional das Indústrias das Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins AD ELO - Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego ADXTUR- Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto AEBB - Associação Empresarial da Beira Baixa Águas do Centro Litoral, S.A. AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas AIRO - Associação Empresarial da Região Oeste Aldeias Históricas de Portugal - Associação de Desenvolvimento Turístico ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários APIC - Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes Associação BLC3 - Campus de Tecnologia e Inovação Associação CECOLAB - Laboratório Colaborativo para a Economia Circular Associação de Solidariedade Social da Freguesia de Silvares Associação Exploratório Infante D. Henrique Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fundão Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental - APPACDM de Viseu Associação Rota da Bairrada Associação Smart Waste Portugal Barafunda - Associação Juvenil de Cultura e Solidariedade Social Câmara Municipal da Guarda Câmara Municipal da Lousã Câmara Municipal da Mealhada Câmara Municipal de Águeda Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha Câmara Municipal de Alcanena Câmara Municipal de Arganil Câmara Municipal da Batalha Câmara Municipal de Belmonte Câmara Municipal do Cadaval Câmara Municipal de Coimbra Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo Câmara Municipal de Fornos de Algodres Câmara Municipal do Fundão Câmara Municipal de Gouveia Câmara Municipal de Manteigas Câmara Municipal de Miranda do Corvo Câmara Municipal de Montemor-o-Velho Câmara Municipal de Oleiros Câmara Municipal de Oliveira do Hospital Câmara Municipal de Penacova Câmara Municipal de Pombal Câmara Municipal do Sabugal Câmara Municipal de Seia Câmara Municipal de Tomar Câmara [...]
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Concurso Regional Centro Circular premeia alunos e professores envolvidos na valorização da economia circular A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro) promoveu hoje, dia 11 de abril, em Coimbra, a Grande Final da terceira edição do Concurso Regional Centro Circular, disputada pelos alunos apurados na primeira fase do concurso - Top 10 em cada um dos ciclos a concurso - oriundos de várias Escolas da região Centro. Os vencedores são: no 2.º ciclo, Gabriela Domingues, da Escola Básica João de Barros, Figueira da Foz (1º lugar), Bruno Amorim (2º lugar) e Gabriel Matos (3º lugar), ambos da Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral, Belmonte; no 3.º ciclo, Martim Ramos (1º lugar), Dinis Abrantes (2º lugar) e Francisco Roque (3º lugar), todos da Escola Secundária Afonso de Albuquerque, Guarda. Foram estabelecidos prémios para Alunos, Professores e Escola. A Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral, de Belmonte, foi a grande vencedora por ter registado o maior número de participações. Na categoria “Professores” destacaram-se duas professoras da Escola Básica João de Barros da Figueira da Foz, Rosa Queiroz Folha e Susana Correia e, ainda, o professor Rui Bulha da Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral, de Belmonte, pelos contributos dados na criação de novas perguntas de quiz, quer na preparação de jogos para os seus alunos. Lista de Vencedores Escola Vencedora: - Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral, Belmonte Professores Vencedores: - Prof. Rosa Queiroz Folha - Escola Básica João de Barros, Figueira da Foz - Prof. Rui Bulha - Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral, Belmonte - Prof. Susana Correia - Escola Básica João de Barros, Figueira da Foz Escolas com Alunos Vencedores – 2.º Ciclo do Ensino Básico: - Escola Básica João de Barros, Figueira da Foz (1º lugar) - Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral, Belmonte (2º e 3º lugares) Escolas com Alunos Vencedores – 3.º Ciclo do Ensino Básico: - Escola Secundária Afonso de Albuquerque, da Guarda (1º, 2º e 3º lugares) Prémios para os alunos: - 1.º prémio - Uma bicicleta com capacete - 2.º prémio - Uma trotinete elétrica - 3.º prémio - Um vale de 100 euros em livros Escolas com Professores Vencedores: - Escola Básica João de Barros, Figueira da Foz - Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral, Belmonte Prémios para os professores: - Um fim-de-semana para duas pessoas nas Aldeias Históricas de Portugal Escola Vencedora: - Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral, Belmonte Prémio para a Escola: Prémio com um valor aproximado de 300 euros - à escolha entre algumas combinações das seguintes opções: suporte para bicicletas; vale de livros; contentores de reciclagem; uma combinação dos prémios anteriores; mesa de matraquilhos; mesa de ping-pong. Destinado aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos das Escolas da região Centro, este concurso foi criado pela CCDR Centro em parceria com a Direção-Geral dos Estabelecimentos [...]
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Em 2021, o investimento em Investigação e Desenvolvimento (I&D) no Centro cresceu 14,9%, tendo atingido um novo máximo de 632 milhões de euros. Este valor representava 17,5% do total nacional e 1,54% do PIB regional, tendo o setor privado executado 59,5% do investimento da região em I&D. A taxa líquida de criação de empresas na região voltou a ser positiva em 2021 (7,3%), traduzindo mais nascimentos do que mortes de empresas. A taxa líquida de criação de sociedades aumentou para os 54,0% no Centro, sendo o valor mais elevado desde 2008. Já o investimento direto estrangeiro na Região Centro diminuiu 2,2%, cifrando-se, em 2022, em 6,5 mil milhões de euros, valor que corresponde a 3,8% do total recebido pela economia nacional. A taxa de desemprego da Região Centro fixou-se nos 5,6%, no primeiro trimestre de 2023. Apesar do ligeiro aumento face ao período anterior (+ 0,5 pontos percentuais), o Centro continuou a registar a mais baixa taxa de desemprego entre as setes regiões portuguesas. Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal. Nesta edição, foram atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha n.º 1), ao investimento direto estrangeiro (ficha n.º 2), ao investimento em investigação e desenvolvimento (ficha n.º 3), às empresas gazela (ficha n.º 6), à criação líquida de empresas (ficha n.º 7) e à taxa de desemprego (ficha n.º 15). O Barómetro do Centro de Portugal é um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. Contempla um conjunto de 25 indicadores-chave, objeto de permanente atualização, que identificam tendências e lacunas de progresso, permitindo desenvolver eventuais ações corretivas e preventivas.
- Categories: Desenvolvimento regional
Estimava-se que residiam na Região Centro, em 2022, 2,26 milhões de indivíduos (21,6% do total nacional), tendo existido um crescimento populacional de 0,17% face a 2021. Todas as regiões portuguesas aumentaram a sua população residente, tendo o Centro registado o segundo menor crescimento populacional, depois do Alentejo. Este crescimento resultou do facto do saldo migratório positivo ter mais do que compensado o saldo natural negativo. O consumo de energia primária no Centro diminuiu para os 5,8 milhões de toneladas equivalentes de petróleo, registando-se uma redução de 0,14% face a 2020. Este decréscimo foi justificado, em grande medida, pela redução no consumo de gás natural, devido à menor utilização nas centrais térmicas e na cogeração. O Centro concentrava a maior quota regional do consumo nacional de energia primária (28,0%). Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal. Nesta edição, para além da informação sobre a população residente (ficha n.º 14) e eficiência energética (ficha n.º 25), foram ainda atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha n.º 1) e à dispersão da variação populacional (ficha n.º 21). O Barómetro do Centro de Portugal é um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. Contempla um conjunto de 25 indicadores-chave, objeto de permanente atualização, que identificam tendências e lacunas de progresso, permitindo desenvolver eventuais ações corretivas e preventivas.
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Apenas quatro municípios da Região Centro - Coimbra, Aveiro, Leiria a Arruda dos Vinhos - manifestavam um poder de compra superior à média nacional. Coimbra e Aveiro destacam-se por estarem nos 10 municípios com maior poder de compra do país, ocupando, respetivamente, a sexta e a sétima posição da hierarquia nacional. Estas são algumas das conclusões da nova edição do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio relativo a 2021, divulgado, no passado dia 7 de novembro de 2023, pelo Instituto Nacional de Estatística. Este estudo visa caracterizar os municípios portugueses do ponto de vista do poder de compra manifestado nesses territórios, tendo periodicidade bienal. Os dados desta edição derivam de um modelo de análise fatorial em componentes principais com 16 variáveis (relativizadas pela população residente) e permitem gerar três indicadores de síntese: Indicador per Capita (IpC), Percentagem de Poder de Compra (PPC) e Fator Dinamismo Relativo (FDR). Na construção destes indicadores foram consideradas variáveis como o rendimento bruto declarado para efeitos de IRS, o crédito à habitação concedido, o valor das compras nacionais e internacionais através de terminais de pagamento automático, o valor das operações de pagamentos em caixas multibanco, o ganho mensal dos trabalhadores por conta de outrem, o valor das transações por venda de alojamentos familiares, o valor das rendas dos novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares, o volume de negócios das empresas de comércio a retalho e restauração com atividade, as diversas tipologias de impostos (IUC, IMT, IMI, IRS), entre outras. O Indicador do Poder de Compra per Capita (IpC) pretende refletir o poder de compra manifestado regularmente, em termos per capita, nos diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor de Portugal (Portugal = 100). Os resultados agora divulgados deste indicador continuam a apontar para um território nacional assimétrico. O Centro é a região do Continente com o poder de compra per capita mais baixo (89,9), evidenciando uma posição apenas mais favorável do que as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. A Área Metropolitana de Lisboa é a única região portuguesa com um IpC superior à média nacional. Quanto ao poder de compra per capita das sub-regiões, nenhuma das NUTS III do Centro regista valores superiores à média nacional (situação que apenas ocorre nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto). Ainda assim, as quatro sub-regiões localizadas no litoral (Região de Leiria, Região de Coimbra, Região de Aveiro e Oeste) apresentam os níveis de poder de compra mais elevados, ultrapassando a média regional. Por contraste, as restantes quatro NUTS III da região revelam um poder de compra abaixo da média nacional e regional. A sub-região Beiras e Serra da Estrela apresenta um poder de compra de cerca de 80% da média nacional. Relativamente ao poder de compra per capita municipal, apenas quatro municípios da Região Centro superam, simultaneamente, o valor da média nacional e regional: Coimbra (119,76), Aveiro (119,68), Leiria (105,73) e Arruda dos Vinhos (103,15). Coimbra e Aveiro encontram-se entre os 10 municípios com maior poder de compra do país, [...]
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em colaboração com os consórcios Ageing@Coimbra e AgeINfuture, já selecionou os 11 finalistas do Prémio de Boas Práticas em Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro. Este prémio visa reconhecer e destacar iniciativas inspiradoras, que promovam um envelhecimento ativo, saudável e integrado. Os finalistas foram selecionados por um júri independente, com base em critérios rigorosos que incluem qualidade e inovação, impacto social, sustentabilidade e replicação em outros territórios. Estes finalistas destacaram-se entre as 117 candidaturas admitidas a concurso e são demonstrativas de um compromisso com o bem-estar da população na região Centro. Os promotores destas iniciativas finalistas irão apresentar as suas Boas Práticas no 10º Congresso em Envelhecimento Ativo e Saudável da Região Centro, que decorrerá no dia 12 de dezembro, em Coimbra. No final do evento, serão revelados os vencedores em cada uma das categorias existentes: Conhecimento+, Saúde+ e Vida+. Na categoria “Vida+”, serão atribuídos dois prémios, um referente a iniciativas cujo foco principal é a participação e outro a iniciativas cujo teor incida na aprendizagem ao longo da vida, contribuindo também dessa forma para combater o estigma do idadismo. Esta iniciativa reforça o compromisso da CCDRC em reconhecer e divulgar boas práticas inovadoras e que melhoram a qualidade de vida na região Centro. As 11 boas práticas finalistas nas três categorias são: Categoria Conhecimento+ • Cons©elho Repórteres 55+: seniores contribuem para a formação de comunidades inclusivas (Universidade de Coimbra) • Safe Life (AEVA - Associação para a Educação e Valorização da Região de Aveiro) • Train4Brain (Universidade da Beira Interior) Categoria Saúde+ • Estratégia para Prevenção do Declínio Funcional em Idosos Hospitalizados (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra) • NeuroCEDE - Centro Especializado em Demências e Envelhecimento (Associação de Promoção Social Cultural e Desportiva de Fornos de Algodres) • Serviço de Apoio Domiciliário - Equipa Multidisciplinar (Associação de Socorros Mútuos - Mutualista Covilhanense) Categoria Vida+ • Apoio a Artesãos Mais Velhos (Câmara Municipal de Ílhavo, Associação Fermenta e Cooperativa Aproximar) • Arte e Envelhecimento Ativo (Encerrado para Obras - Associação Cultural e Artística) • Centro Educativo para Seniores de Pombal (Câmara Municipal de Pombal) • Programa de Teleassistência e Monitorização "eGuard" (Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana da Guarda) • Velhos São os Trapos (Associação Atlas People Like Us)
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