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Inflação na região atinge os 8,9%, valor máximo dos últimos 14 anos

Categories: InformaçãoPublished On: 27/12/2022

No terceiro trimestre de 2022, na Região Centro, o desemprego continuou a diminuir, o emprego a aumentar e o salário real dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda. O setor empresarial e o comércio internacional de bens na região evoluíram favoravelmente e o turismo manteve-se em recuperação. Já a taxa de inflação aumentou muito expressivamente na região, contribuindo para a deterioração da maioria dos indicadores representativos do consumo privado. Estas são algumas das conclusões do n.º 56 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.

No terceiro trimestre de 2022, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 4,9%, justificado pelo contributo positivo da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação homóloga reflete, no entanto, uma desaceleração face ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo de 2021. A taxa de desemprego nacional aumentou para os 5,8%. O nível de preços cresceu 9,1% face ao trimestre homólogo, sendo o crescimento mais elevado desde o quarto trimestre de 1992. A confiança dos consumidores tornou-se ainda mais negativa. O indicador de clima económico manteve-se positivo, mas continuou a desacelerar. O euro sofreu a maior desvalorização homóloga trimestral face ao dólar desde o terceiro trimestre de 2015.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho continuou a assistir-se a uma redução do desemprego e um aumento do emprego, o que já se verifica há mais de um ano. Também a taxa de atividade e a população ativa cresceram em termos homólogos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, acentuando as variações negativas registadas nos dois primeiros trimestres do ano.

No setor empresarial da região assistiu-se a um aumento das empresas constituídas e a uma redução expressiva das ações de insolvência face ao período homólogo. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que já sucede há um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda face ao trimestre homólogo. O setor da construção continuou a denotar sinais de contração, embora a um menor ritmo do que no trimestre anterior. Todos os indicadores dos edifícios licenciados registaram diminuições homólogas na região, enquanto nas obras concluídas apenas o total se deteriorou. Das variáveis relativas aos empréstimos à habitação, permaneceu em destaque a evolução muito favorável dos empréstimos vencidos, que continuaram a registar quebras expressivas e cujo peso no total dos concedidos se manteve o mais reduzido dos últimos 13 anos. A avaliação bancária da habitação na região registou o valor mais elevado em 11 anos.

A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país, o que se verifica já há mais de um ano, denotando uma clara recuperação do setor face aos períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar na região e no país aumentos homólogos significativos. Já a estada média manteve-se inalterada na região e no país face a igual período do ano anterior.

O comércio internacional de bens observou uma evolução favorável na região, decorrente do crescimento das saídas ter superado o das entradas. O mercado intracomunitário contribuiu para o aumento das saídas e o mercado extracomunitário foi o que mais justificou o acréscimo das entradas.

O Índice de Preços no Consumidor aumentou muito expressivamente na Região Centro, atingindo novamente um máximo histórico. A maioria dos indicadores representativos do consumo privado deteriorou-se na região, resultado da forte inflação.

No PORTUGAL 2020, a 30 de setembro de 2022, estavam aprovados 8,4 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 12,8 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Destes apoios, 576,3 milhões de euros traduziram-se em medidas de resposta aos efeitos da pandemia COVID-19 na região. O CENTRO 2020 era o programa operacional com mais relevância, sendo responsável por 30,3% dos apoios, e o FEDER o fundo mais representativo, cofinanciando quase metade dos montantes aprovados. O Programa Operacional MAR2020 passou a apresentar a taxa de realização de fundo mais elevada (76,8%).

Consulte a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 56.

Inflação na região atinge os 8,9%, valor máximo dos últimos 14 anos

Inflação na região atinge os 8,9%, valor máximo dos últimos 14 anos

Categories: InformaçãoPublished On: 27/12/2022

No terceiro trimestre de 2022, na Região Centro, o desemprego continuou a diminuir, o emprego a aumentar e o salário real dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda. O setor empresarial e o comércio internacional de bens na região evoluíram favoravelmente e o turismo manteve-se em recuperação. Já a taxa de inflação aumentou muito expressivamente na região, contribuindo para a deterioração da maioria dos indicadores representativos do consumo privado. Estas são algumas das conclusões do n.º 56 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.

No terceiro trimestre de 2022, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 4,9%, justificado pelo contributo positivo da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação homóloga reflete, no entanto, uma desaceleração face ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo de 2021. A taxa de desemprego nacional aumentou para os 5,8%. O nível de preços cresceu 9,1% face ao trimestre homólogo, sendo o crescimento mais elevado desde o quarto trimestre de 1992. A confiança dos consumidores tornou-se ainda mais negativa. O indicador de clima económico manteve-se positivo, mas continuou a desacelerar. O euro sofreu a maior desvalorização homóloga trimestral face ao dólar desde o terceiro trimestre de 2015.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho continuou a assistir-se a uma redução do desemprego e um aumento do emprego, o que já se verifica há mais de um ano. Também a taxa de atividade e a população ativa cresceram em termos homólogos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, acentuando as variações negativas registadas nos dois primeiros trimestres do ano.

No setor empresarial da região assistiu-se a um aumento das empresas constituídas e a uma redução expressiva das ações de insolvência face ao período homólogo. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que já sucede há um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda face ao trimestre homólogo. O setor da construção continuou a denotar sinais de contração, embora a um menor ritmo do que no trimestre anterior. Todos os indicadores dos edifícios licenciados registaram diminuições homólogas na região, enquanto nas obras concluídas apenas o total se deteriorou. Das variáveis relativas aos empréstimos à habitação, permaneceu em destaque a evolução muito favorável dos empréstimos vencidos, que continuaram a registar quebras expressivas e cujo peso no total dos concedidos se manteve o mais reduzido dos últimos 13 anos. A avaliação bancária da habitação na região registou o valor mais elevado em 11 anos.

A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país, o que se verifica já há mais de um ano, denotando uma clara recuperação do setor face aos períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar na região e no país aumentos homólogos significativos. Já a estada média manteve-se inalterada na região e no país face a igual período do ano anterior.

O comércio internacional de bens observou uma evolução favorável na região, decorrente do crescimento das saídas ter superado o das entradas. O mercado intracomunitário contribuiu para o aumento das saídas e o mercado extracomunitário foi o que mais justificou o acréscimo das entradas.

O Índice de Preços no Consumidor aumentou muito expressivamente na Região Centro, atingindo novamente um máximo histórico. A maioria dos indicadores representativos do consumo privado deteriorou-se na região, resultado da forte inflação.

No PORTUGAL 2020, a 30 de setembro de 2022, estavam aprovados 8,4 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 12,8 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Destes apoios, 576,3 milhões de euros traduziram-se em medidas de resposta aos efeitos da pandemia COVID-19 na região. O CENTRO 2020 era o programa operacional com mais relevância, sendo responsável por 30,3% dos apoios, e o FEDER o fundo mais representativo, cofinanciando quase metade dos montantes aprovados. O Programa Operacional MAR2020 passou a apresentar a taxa de realização de fundo mais elevada (76,8%).

Consulte a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 56.

No terceiro trimestre de 2022, na Região Centro, o desemprego continuou a diminuir, o emprego a aumentar e o salário real dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda. O setor empresarial e o comércio internacional de bens na região evoluíram favoravelmente e o turismo manteve-se em recuperação. Já a taxa de inflação aumentou muito expressivamente na região, contribuindo para a deterioração da maioria dos indicadores representativos do consumo privado. Estas são algumas das conclusões do n.º 56 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.

No terceiro trimestre de 2022, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 4,9%, justificado pelo contributo positivo da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação homóloga reflete, no entanto, uma desaceleração face ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo de 2021. A taxa de desemprego nacional aumentou para os 5,8%. O nível de preços cresceu 9,1% face ao trimestre homólogo, sendo o crescimento mais elevado desde o quarto trimestre de 1992. A confiança dos consumidores tornou-se ainda mais negativa. O indicador de clima económico manteve-se positivo, mas continuou a desacelerar. O euro sofreu a maior desvalorização homóloga trimestral face ao dólar desde o terceiro trimestre de 2015.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho continuou a assistir-se a uma redução do desemprego e um aumento do emprego, o que já se verifica há mais de um ano. Também a taxa de atividade e a população ativa cresceram em termos homólogos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, acentuando as variações negativas registadas nos dois primeiros trimestres do ano.

No setor empresarial da região assistiu-se a um aumento das empresas constituídas e a uma redução expressiva das ações de insolvência face ao período homólogo. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que já sucede há um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda face ao trimestre homólogo. O setor da construção continuou a denotar sinais de contração, embora a um menor ritmo do que no trimestre anterior. Todos os indicadores dos edifícios licenciados registaram diminuições homólogas na região, enquanto nas obras concluídas apenas o total se deteriorou. Das variáveis relativas aos empréstimos à habitação, permaneceu em destaque a evolução muito favorável dos empréstimos vencidos, que continuaram a registar quebras expressivas e cujo peso no total dos concedidos se manteve o mais reduzido dos últimos 13 anos. A avaliação bancária da habitação na região registou o valor mais elevado em 11 anos.

A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país, o que se verifica já há mais de um ano, denotando uma clara recuperação do setor face aos períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar na região e no país aumentos homólogos significativos. Já a estada média manteve-se inalterada na região e no país face a igual período do ano anterior.

O comércio internacional de bens observou uma evolução favorável na região, decorrente do crescimento das saídas ter superado o das entradas. O mercado intracomunitário contribuiu para o aumento das saídas e o mercado extracomunitário foi o que mais justificou o acréscimo das entradas.

O Índice de Preços no Consumidor aumentou muito expressivamente na Região Centro, atingindo novamente um máximo histórico. A maioria dos indicadores representativos do consumo privado deteriorou-se na região, resultado da forte inflação.

No PORTUGAL 2020, a 30 de setembro de 2022, estavam aprovados 8,4 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 12,8 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Destes apoios, 576,3 milhões de euros traduziram-se em medidas de resposta aos efeitos da pandemia COVID-19 na região. O CENTRO 2020 era o programa operacional com mais relevância, sendo responsável por 30,3% dos apoios, e o FEDER o fundo mais representativo, cofinanciando quase metade dos montantes aprovados. O Programa Operacional MAR2020 passou a apresentar a taxa de realização de fundo mais elevada (76,8%).

Consulte a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 56.

CCDRC

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