Conheça os nossos agentes culturais | Nó de Teatro – Companhia de Teatro
CONHEÇA NOSSOS AGENTES CULTURAIS!
Esta semana vamos conhecer:
Nó de Teatro – Companhia de Teatro
No próximo domingo, dia 16 de fevereiro, nas instalações da Associação Cultural e Recreativa de Valdágua, em Ovar, o Nó de Teatro estreia “a magia das estações”, uma experiência sensorial pensada especialmente para bebés e famílias suas.
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No próximo domingo, dia 16 de fevereiro, nas instalações da Associação Cultural e Recreativa de Valdágua, em Ovar, o Nó de Teatro estreia “a magia das estações”, uma experiência sensorial pensada especialmente para bebés e famílias suas.
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No próximo domingo, dia 16 de fevereiro, nas instalações da Associação Cultural e Recreativa de Valdágua, em Ovar, o Nó de Teatro estreia “a magia das estações”, uma experiência sensorial pensada especialmente para bebés e famílias suas.
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- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 20/12/2025
Sabia que a Igreja do Convento de Santa Cruz, no Buçaco, tem um dos Presépios portugueses mais incomuns relativamente à sua composição narrativa? Já em 1883, o Guia Histórico do Viajante do Bussaco dava nota que “no fundo co côro, e fronteiro ao altar de Nossa Senhora do Carmo, há um curioso presépio”. Referia-se à iconografia sugestiva, que associa ao nascimento de Jesus temas do Antigo testamento, como “Judite com a cabeça de Holofernes” e “Sansão a lutar com o leão”. No centro deste presépio, em maquineta, está representada a Sagrada Família, seguindo-se outros momentos narrativos dos passos da Natividade: como a "Adoração dos Pastores", "Cortejo dos Reis Magos", "Anúncio aos Pastores" e "Fuga para o Egipto". As duas cenas do Antigo Testamento, na parte superior, têm de ser descodificadas, segundo Alexandre Nobre Pais, à luz da encomenda, que tinha como destino o culto eclesiástico de uma ordem de clausura masculina. As cenas narrativas de Holofernes e Sansão inseridas num Presépio – cujo o tema é o da Natividade – convidavam os Carmelitas Descalços a refletirem sobre as virtudes dos votos de castidade e celibato, através das consequências fatais da sedução. Há ainda um elemento sugestivo, o caracol, que surge como símbolo de paciência, da transitoriedade da vida e da inevitabilidade da morte, inspirado na tendência da pintura barroca holandesa de naturezas-mortas e vanitas. É um elemento compositivo com função moralizante, na qual a virtude advinha da vida espiritual. Artisticamente, este presépio insere-se na tradição barroca de António Ferreira e de Joaquim Machado de Castro. É formado por figuras em barro cozido e policromado, musgo seco, algodão, papel e outros materiais que compõem a cenografia. Numa das portas laterais da maquineta pode ler-se a seguinte inscrição em latim: AVENIETIS INFANTEM PANNIS INVOI UTUM, ET POSITUM IN PRAESEPIO. Luc.c.2 “Encontrão a criança envolta em panos e colocada deitada numa manjedoura." Lucas. 2.12 Imagens: © Rui Baptista/ Fundação Mata do Bussaco F.P.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 16/12/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) lança, hoje, 16 de dezembro, a edição de 2026 do Programa Cultura ao Centro – Apoio à Ação Cultural, com um reforço da dotação orçamental em 25%, passando de 120 mil euros para 150 mil euros. As candidaturas ao Apoio à Ação Cultural 2026 encontram-se abertas até 31 de janeiro de 2026. Este reforço financeiro, de 30 mil euros anuais, permite uma maior capacidade de resposta às dinâmicas culturais do território, reforçando o apoio a iniciativas culturais de caráter não profissional, promovidas por agentes locais e regionais. Procura fortalecer o ecossistema cultural da região Centro, promovendo a criatividade, a diversidade e a inclusão. As candidaturas ao Apoio à Ação Cultural 2026 abrangem quatro medidas distintas: Criação Artística/Produção, Programação/Difusão, Edição e Formação/Capacitação. Destaca-se o reforço do apoio financeiro na área de Criação Artística/Produção, sendo complementado, quando necessário, com algum apoio técnico, por se considerar que as iniciativas de criação artística são determinantes para a sustentabilidade das estruturas não profissionais. As normas de 2026 incorporam, pela primeira vez, um conjunto de requisitos associados à acessibilidade e à inclusão, traduzindo uma orientação estratégica alinhada com políticas públicas nacionais e europeias nesta matéria. Nesta edição, há também um ajustamento ao calendário, antecipando o período de candidaturas, o que garante maior previsibilidade às entidades beneficiárias, bem como a clarificação da calendarização das ações apoiadas, exigindo maior rigor na estruturação dos projetos. Sessões de divulgação Com o objetivo de reforçar a proximidade com os agentes culturais locais, apresentar com mais detalhe as linhas de apoio e esclarecer eventuais dúvidas, a CCDR Centro irá dinamizar sessões de divulgação na Região, pelas 18h00, de acordo com a seguinte calendarização: 6 de janeiro | Beira Baixa – Fábrica da Criatividade, Alameda do Cansado Praça, Castelo Branco 7 de janeiro | Região de Coimbra – CCDR Centro – Coimbra, Rua Bernardim Ribeiro, 80 (auditório) 8 de janeiro | Viseu Dão Lafões – CCDR Centro - Viseu, Quinta Fontela – Estação Agrária Sul, Av. Prof. Reinaldo Cardoso 12 de janeiro | Região de Aveiro – CCDR Centro - Aveiro, Rua de Anadia, 11 13 de janeiro | Beiras e Serra da Estrela – CCDR Centro - Guarda, Bairro da Sr.ª dos Remédios 14 de janeiro | Região de Leiria – Te-Ato (Grupo-Teatro de Leiria), Rua Pedro Nunes, 15A, Leiria Mais informações aqui. Para esclarecimento de detalhes sobre elegibilidades, critérios de avaliação e esclarecimento de dúvidas, os interessados podem entrar em contacto com a Unidade de Cultura – Divisão de Promoção Cultural da CCDR Centro, pelo e-mail gaac@ccdrc.pt ou pelo telefone 239 701 391.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 15/12/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) assinaram um protocolo de colaboração que visa a valorização, estudo, conservação e divulgação do património cultural. O protocolo, que estabelece uma estratégia conjunta entre a CCDR Centro e as 118 Misericórdias da região, integra ações dirigidas ao património imóvel, móvel, museológico e imaterial. As equipas técnicas da CCDR Centro prestarão apoio especializado nas áreas de inventário, diagnóstico, conservação, restauro, investigação e divulgação, garantindo intervenções qualificadas e alinhadas com a legislação e orientações estratégicas nacionais e regionais. A vertente do património cultural imaterial, elemento central da identidade e da memória das comunidades acolhidas pelas Misericórdias, assume uma relevância acrescida. A CCDR Centro apoiará metodologias de inventariação e salvaguarda e colaborará na investigação e divulgação das expressões culturais das Misericórdia, como sejam práticas devocionais, rituais, festividades, tradições assistenciais, saberes ou memórias históricas. Para a vice-presidente da CCDR Centro, Alexandra Rodrigues, este protocolo permitirá reforçar a valorização da identidade das Misericórdias, bem como a ligação da cultura à comunidade. “Ao valorizarmos de forma integrada o património material e imaterial, afirmamos uma visão completa da herança das Misericórdias, garantindo que tanto os bens físicos como as memórias, rituais e conhecimentos, transmitidos de geração em geração, continuam vivos e acessíveis. A CCDR Centro está plenamente empenhada em apoiar esta missão, fortalecendo, assim, a relação entre cultura, comunidade e território”. O presidente da UMP, Manuel Lemos, sublinha que este protocolo dá continuidade a uma relação histórica de colaboração com o Governo, anteriormente desenvolvida através do Ministério da Cultura e das extintas Direções Regionais de Cultura. “Com a recente integração das competências culturais nas CCDR, esta parceria assegura a manutenção e o reforço do apoio técnico às Misericórdias, garantindo a valorização do seu património único”.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 20/12/2025
Sabia que a Igreja do Convento de Santa Cruz, no Buçaco, tem um dos Presépios portugueses mais incomuns relativamente à sua composição narrativa? Já em 1883, o Guia Histórico do Viajante do Bussaco dava nota que “no fundo co côro, e fronteiro ao altar de Nossa Senhora do Carmo, há um curioso presépio”. Referia-se à iconografia sugestiva, que associa ao nascimento de Jesus temas do Antigo testamento, como “Judite com a cabeça de Holofernes” e “Sansão a lutar com o leão”. No centro deste presépio, em maquineta, está representada a Sagrada Família, seguindo-se outros momentos narrativos dos passos da Natividade: como a "Adoração dos Pastores", "Cortejo dos Reis Magos", "Anúncio aos Pastores" e "Fuga para o Egipto". As duas cenas do Antigo Testamento, na parte superior, têm de ser descodificadas, segundo Alexandre Nobre Pais, à luz da encomenda, que tinha como destino o culto eclesiástico de uma ordem de clausura masculina. As cenas narrativas de Holofernes e Sansão inseridas num Presépio – cujo o tema é o da Natividade – convidavam os Carmelitas Descalços a refletirem sobre as virtudes dos votos de castidade e celibato, através das consequências fatais da sedução. Há ainda um elemento sugestivo, o caracol, que surge como símbolo de paciência, da transitoriedade da vida e da inevitabilidade da morte, inspirado na tendência da pintura barroca holandesa de naturezas-mortas e vanitas. É um elemento compositivo com função moralizante, na qual a virtude advinha da vida espiritual. Artisticamente, este presépio insere-se na tradição barroca de António Ferreira e de Joaquim Machado de Castro. É formado por figuras em barro cozido e policromado, musgo seco, algodão, papel e outros materiais que compõem a cenografia. Numa das portas laterais da maquineta pode ler-se a seguinte inscrição em latim: AVENIETIS INFANTEM PANNIS INVOI UTUM, ET POSITUM IN PRAESEPIO. Luc.c.2 “Encontrão a criança envolta em panos e colocada deitada numa manjedoura." Lucas. 2.12 Imagens: © Rui Baptista/ Fundação Mata do Bussaco F.P.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 16/12/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) lança, hoje, 16 de dezembro, a edição de 2026 do Programa Cultura ao Centro – Apoio à Ação Cultural, com um reforço da dotação orçamental em 25%, passando de 120 mil euros para 150 mil euros. As candidaturas ao Apoio à Ação Cultural 2026 encontram-se abertas até 31 de janeiro de 2026. Este reforço financeiro, de 30 mil euros anuais, permite uma maior capacidade de resposta às dinâmicas culturais do território, reforçando o apoio a iniciativas culturais de caráter não profissional, promovidas por agentes locais e regionais. Procura fortalecer o ecossistema cultural da região Centro, promovendo a criatividade, a diversidade e a inclusão. As candidaturas ao Apoio à Ação Cultural 2026 abrangem quatro medidas distintas: Criação Artística/Produção, Programação/Difusão, Edição e Formação/Capacitação. Destaca-se o reforço do apoio financeiro na área de Criação Artística/Produção, sendo complementado, quando necessário, com algum apoio técnico, por se considerar que as iniciativas de criação artística são determinantes para a sustentabilidade das estruturas não profissionais. As normas de 2026 incorporam, pela primeira vez, um conjunto de requisitos associados à acessibilidade e à inclusão, traduzindo uma orientação estratégica alinhada com políticas públicas nacionais e europeias nesta matéria. Nesta edição, há também um ajustamento ao calendário, antecipando o período de candidaturas, o que garante maior previsibilidade às entidades beneficiárias, bem como a clarificação da calendarização das ações apoiadas, exigindo maior rigor na estruturação dos projetos. Sessões de divulgação Com o objetivo de reforçar a proximidade com os agentes culturais locais, apresentar com mais detalhe as linhas de apoio e esclarecer eventuais dúvidas, a CCDR Centro irá dinamizar sessões de divulgação na Região, pelas 18h00, de acordo com a seguinte calendarização: 6 de janeiro | Beira Baixa – Fábrica da Criatividade, Alameda do Cansado Praça, Castelo Branco 7 de janeiro | Região de Coimbra – CCDR Centro – Coimbra, Rua Bernardim Ribeiro, 80 (auditório) 8 de janeiro | Viseu Dão Lafões – CCDR Centro - Viseu, Quinta Fontela – Estação Agrária Sul, Av. Prof. Reinaldo Cardoso 12 de janeiro | Região de Aveiro – CCDR Centro - Aveiro, Rua de Anadia, 11 13 de janeiro | Beiras e Serra da Estrela – CCDR Centro - Guarda, Bairro da Sr.ª dos Remédios 14 de janeiro | Região de Leiria – Te-Ato (Grupo-Teatro de Leiria), Rua Pedro Nunes, 15A, Leiria Mais informações aqui. Para esclarecimento de detalhes sobre elegibilidades, critérios de avaliação e esclarecimento de dúvidas, os interessados podem entrar em contacto com a Unidade de Cultura – Divisão de Promoção Cultural da CCDR Centro, pelo e-mail gaac@ccdrc.pt ou pelo telefone 239 701 391.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 15/12/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) assinaram um protocolo de colaboração que visa a valorização, estudo, conservação e divulgação do património cultural. O protocolo, que estabelece uma estratégia conjunta entre a CCDR Centro e as 118 Misericórdias da região, integra ações dirigidas ao património imóvel, móvel, museológico e imaterial. As equipas técnicas da CCDR Centro prestarão apoio especializado nas áreas de inventário, diagnóstico, conservação, restauro, investigação e divulgação, garantindo intervenções qualificadas e alinhadas com a legislação e orientações estratégicas nacionais e regionais. A vertente do património cultural imaterial, elemento central da identidade e da memória das comunidades acolhidas pelas Misericórdias, assume uma relevância acrescida. A CCDR Centro apoiará metodologias de inventariação e salvaguarda e colaborará na investigação e divulgação das expressões culturais das Misericórdia, como sejam práticas devocionais, rituais, festividades, tradições assistenciais, saberes ou memórias históricas. Para a vice-presidente da CCDR Centro, Alexandra Rodrigues, este protocolo permitirá reforçar a valorização da identidade das Misericórdias, bem como a ligação da cultura à comunidade. “Ao valorizarmos de forma integrada o património material e imaterial, afirmamos uma visão completa da herança das Misericórdias, garantindo que tanto os bens físicos como as memórias, rituais e conhecimentos, transmitidos de geração em geração, continuam vivos e acessíveis. A CCDR Centro está plenamente empenhada em apoiar esta missão, fortalecendo, assim, a relação entre cultura, comunidade e território”. O presidente da UMP, Manuel Lemos, sublinha que este protocolo dá continuidade a uma relação histórica de colaboração com o Governo, anteriormente desenvolvida através do Ministério da Cultura e das extintas Direções Regionais de Cultura. “Com a recente integração das competências culturais nas CCDR, esta parceria assegura a manutenção e o reforço do apoio técnico às Misericórdias, garantindo a valorização do seu património único”.
- Categories: CulturaPublished On: 10/12/2025
No âmbito do CULTURA AO CENTRO, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) abriu candidaturas para Apoio ao Associativismo Musical, dirigido a bandas de música, filarmónicas, escolas de música, tunas, fanfarras, ranchos folclóricos e outras agremiações culturais dedicadas à atividade musical na Região Centro. As candidaturas decorrem entre 1 e 31 de dezembro e destinam-se a entidades culturais constituídas como pessoas coletivas de direito privado sem fins lucrativos, com sede no território da Região Centro. O apoio assume a natureza de subsídio não reembolsável e é exclusivamente destinado à aquisição de instrumentos de música, respetivo material consumível, fardamentos e trajes destinados ao uso exclusivo das formações musicais. Nos termos do Decreto-Lei n.º 128/2001, de 17 de abril, estas entidades podem candidatar-se ao apoio do Estado à devolução do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) pago e suportado em cada ano orçamental. As candidaturas são apresentadas através de formulário próprio, devidamente instruído com a documentação obrigatória, e enviadas por correio eletrónico para gaac@ccdrc.pt. Na eventualidade de bilhetes de importação, faturas ou documentos equivalentes não serem emitidos eletronicamente, estes devem ser remetidos em suporte físico, por correio postal, à CCDR Centro, impreterivelmente até 31 de dezembro, sendo posteriormente devolvidos aos requerentes. O formulário de candidatura, a lista de documentos obrigatórios, o mapa de registo de faturas, o modelo de declaração de não apoio e o modelo de declaração ao abrigo do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 128/2001, de 17 de abril, encontram-se disponíveis para consulta e descarregamento no site da CCDR Centro. Para mais informações sobre o Apoio ao Associativismo Musical, os interessados podem consultar as FAQ disponíveis no site ou contactar a Unidade de Cultura – Divisão de Promoção Cultural da CCDR Centro, através do endereço eletrónico: gaac@ccdrc.pt ou pelo telefone 239 701 391.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 20/12/2025
Sabia que a Igreja do Convento de Santa Cruz, no Buçaco, tem um dos Presépios portugueses mais incomuns relativamente à sua composição narrativa? Já em 1883, o Guia Histórico do Viajante do Bussaco dava nota que “no fundo co côro, e fronteiro ao altar de Nossa Senhora do Carmo, há um curioso presépio”. Referia-se à iconografia sugestiva, que associa ao nascimento de Jesus temas do Antigo testamento, como “Judite com a cabeça de Holofernes” e “Sansão a lutar com o leão”. No centro deste presépio, em maquineta, está representada a Sagrada Família, seguindo-se outros momentos narrativos dos passos da Natividade: como a "Adoração dos Pastores", "Cortejo dos Reis Magos", "Anúncio aos Pastores" e "Fuga para o Egipto". As duas cenas do Antigo Testamento, na parte superior, têm de ser descodificadas, segundo Alexandre Nobre Pais, à luz da encomenda, que tinha como destino o culto eclesiástico de uma ordem de clausura masculina. As cenas narrativas de Holofernes e Sansão inseridas num Presépio – cujo o tema é o da Natividade – convidavam os Carmelitas Descalços a refletirem sobre as virtudes dos votos de castidade e celibato, através das consequências fatais da sedução. Há ainda um elemento sugestivo, o caracol, que surge como símbolo de paciência, da transitoriedade da vida e da inevitabilidade da morte, inspirado na tendência da pintura barroca holandesa de naturezas-mortas e vanitas. É um elemento compositivo com função moralizante, na qual a virtude advinha da vida espiritual. Artisticamente, este presépio insere-se na tradição barroca de António Ferreira e de Joaquim Machado de Castro. É formado por figuras em barro cozido e policromado, musgo seco, algodão, papel e outros materiais que compõem a cenografia. Numa das portas laterais da maquineta pode ler-se a seguinte inscrição em latim: AVENIETIS INFANTEM PANNIS INVOI UTUM, ET POSITUM IN PRAESEPIO. Luc.c.2 “Encontrão a criança envolta em panos e colocada deitada numa manjedoura." Lucas. 2.12 Imagens: © Rui Baptista/ Fundação Mata do Bussaco F.P.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 16/12/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) lança, hoje, 16 de dezembro, a edição de 2026 do Programa Cultura ao Centro – Apoio à Ação Cultural, com um reforço da dotação orçamental em 25%, passando de 120 mil euros para 150 mil euros. As candidaturas ao Apoio à Ação Cultural 2026 encontram-se abertas até 31 de janeiro de 2026. Este reforço financeiro, de 30 mil euros anuais, permite uma maior capacidade de resposta às dinâmicas culturais do território, reforçando o apoio a iniciativas culturais de caráter não profissional, promovidas por agentes locais e regionais. Procura fortalecer o ecossistema cultural da região Centro, promovendo a criatividade, a diversidade e a inclusão. As candidaturas ao Apoio à Ação Cultural 2026 abrangem quatro medidas distintas: Criação Artística/Produção, Programação/Difusão, Edição e Formação/Capacitação. Destaca-se o reforço do apoio financeiro na área de Criação Artística/Produção, sendo complementado, quando necessário, com algum apoio técnico, por se considerar que as iniciativas de criação artística são determinantes para a sustentabilidade das estruturas não profissionais. As normas de 2026 incorporam, pela primeira vez, um conjunto de requisitos associados à acessibilidade e à inclusão, traduzindo uma orientação estratégica alinhada com políticas públicas nacionais e europeias nesta matéria. Nesta edição, há também um ajustamento ao calendário, antecipando o período de candidaturas, o que garante maior previsibilidade às entidades beneficiárias, bem como a clarificação da calendarização das ações apoiadas, exigindo maior rigor na estruturação dos projetos. Sessões de divulgação Com o objetivo de reforçar a proximidade com os agentes culturais locais, apresentar com mais detalhe as linhas de apoio e esclarecer eventuais dúvidas, a CCDR Centro irá dinamizar sessões de divulgação na Região, pelas 18h00, de acordo com a seguinte calendarização: 6 de janeiro | Beira Baixa – Fábrica da Criatividade, Alameda do Cansado Praça, Castelo Branco 7 de janeiro | Região de Coimbra – CCDR Centro – Coimbra, Rua Bernardim Ribeiro, 80 (auditório) 8 de janeiro | Viseu Dão Lafões – CCDR Centro - Viseu, Quinta Fontela – Estação Agrária Sul, Av. Prof. Reinaldo Cardoso 12 de janeiro | Região de Aveiro – CCDR Centro - Aveiro, Rua de Anadia, 11 13 de janeiro | Beiras e Serra da Estrela – CCDR Centro - Guarda, Bairro da Sr.ª dos Remédios 14 de janeiro | Região de Leiria – Te-Ato (Grupo-Teatro de Leiria), Rua Pedro Nunes, 15A, Leiria Mais informações aqui. Para esclarecimento de detalhes sobre elegibilidades, critérios de avaliação e esclarecimento de dúvidas, os interessados podem entrar em contacto com a Unidade de Cultura – Divisão de Promoção Cultural da CCDR Centro, pelo e-mail gaac@ccdrc.pt ou pelo telefone 239 701 391.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 15/12/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) assinaram um protocolo de colaboração que visa a valorização, estudo, conservação e divulgação do património cultural. O protocolo, que estabelece uma estratégia conjunta entre a CCDR Centro e as 118 Misericórdias da região, integra ações dirigidas ao património imóvel, móvel, museológico e imaterial. As equipas técnicas da CCDR Centro prestarão apoio especializado nas áreas de inventário, diagnóstico, conservação, restauro, investigação e divulgação, garantindo intervenções qualificadas e alinhadas com a legislação e orientações estratégicas nacionais e regionais. A vertente do património cultural imaterial, elemento central da identidade e da memória das comunidades acolhidas pelas Misericórdias, assume uma relevância acrescida. A CCDR Centro apoiará metodologias de inventariação e salvaguarda e colaborará na investigação e divulgação das expressões culturais das Misericórdia, como sejam práticas devocionais, rituais, festividades, tradições assistenciais, saberes ou memórias históricas. Para a vice-presidente da CCDR Centro, Alexandra Rodrigues, este protocolo permitirá reforçar a valorização da identidade das Misericórdias, bem como a ligação da cultura à comunidade. “Ao valorizarmos de forma integrada o património material e imaterial, afirmamos uma visão completa da herança das Misericórdias, garantindo que tanto os bens físicos como as memórias, rituais e conhecimentos, transmitidos de geração em geração, continuam vivos e acessíveis. A CCDR Centro está plenamente empenhada em apoiar esta missão, fortalecendo, assim, a relação entre cultura, comunidade e território”. O presidente da UMP, Manuel Lemos, sublinha que este protocolo dá continuidade a uma relação histórica de colaboração com o Governo, anteriormente desenvolvida através do Ministério da Cultura e das extintas Direções Regionais de Cultura. “Com a recente integração das competências culturais nas CCDR, esta parceria assegura a manutenção e o reforço do apoio técnico às Misericórdias, garantindo a valorização do seu património único”.





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