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Conheça os 11 finalistas ao Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável

Categories: InformaçãoPublished On: 14/11/2019

 

Fique a conhecer os 11 finalistas do concurso de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável na região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro), em colaboração com os membros nucleares do consórcio Ageing@Coimbra (Universidade de Coimbra, Administração Regional de Saúde, Instituto Pedro Nunes, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e Cáritas Diocesana de Coimbra).

Os projetos vencedores serão revelados no 7º Congresso Envelhecimento Ativo e Saudável, que se realiza no dia 20 de novembro, em Coimbra. Este concurso tem como objetivo aumentar a divulgação e o reconhecimento de projetos e iniciativas que promovam o envelhecimento ativo e saudável na região Centro. (Para mais informações consulte o documento sobre o concurso.

Os 11 finalistas, que são aqui apresentados, estão repartidos por três categorias – Conhecimento+, Saúde+ e Vida+: 

Conhecimento+:

A boa prática “Gamification Supporting Active and Assisted Living” é promovida pela Intellicare — Intelligent Sensing in Healthcare, Lda. e pela Universidade de Coimbra — CIBIT – Coimbra Institute for Biomedical Imaging and Translational Research.
Este projeto pretende desenvolver uma solução baseada em técnicas de gamificação e inteligência artificial, de forma a promover hábitos e comportamentos saudáveis, proporcionando um envelhecimento mais ativo e feliz, ao mesmo tempo que facilita a tarefa, mesmo à distância, da família e dos cuidadores. Propõe-se monitorizar as tarefas diárias com recurso a sensores ambientais e fisiológicos, de forma não intrusiva, e a jogos de estimulação cognitiva, transformando os dados em informações de atividade e comportamento. Combina estas informações com uma forte componente de divulgação cultural e informativa, tudo associado à dinâmica de pontuação que faz do GameAAL um projeto inovador e completo no contexto da vida assistida. O sucesso na utilização continuada ao longo do tempo do GameAAL poderá prevenir ou atrasar a institucionalização dos utilizadores finais, melhorando a sua qualidade de vida, na medida em que é efetuada uma análise contínua do seu padrão de atividade, e, em caso de desvios ao normal, são notificados os cuidadores e fornecida informação para poderem agir, caso necessário.

A segunda finalista nesta categoria é a “GeriCarePro – Software especializado na gestão clínica e operacional de unidades geriátricas e de cuidados paliativos”, apresentada pela Meritposition, Lda.
O GeriCarePro é um software especializado no apoio à prestação de cuidados de saúde e na gestão clínica e operacional de instituições geriátricas e de cuidados continuados e paliativos. O GeriCarePro posiciona-se como sendo uma aplicação web especializada em geriatria que integra todas as funcionalidades clínicas e operacionais com vista à obtenção da máxima qualidade dos cuidados prestados com impacto positivo direto na melhoria da qualidade de vida dos utentes e na gestão das instituições. Para além da individualização da abordagem a cada utente, permite uma personalização no apoio operacional aos diferentes profissionais de saúde (médico, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social).

Foi, igualmente, selecionada pelo júri como finalista o projeto “siosLIFE – Sistema interativo de inclusão da 3ª idade”, apresentado pela Hidepixel, Lda. (siosLIFE – For Younger Spirits).
O siosLIFE que é composto por 3 plataformas com propósitos diferentes para cada grupo (idoso, instituição e família). Assenta no desenvolvimento e integração de tecnologias de interação para a inclusão social da população idosa. Com a devida adaptação das novas tecnologias e com recurso a interfaces naturais (movimento, toque e voz), simplificação da comunicação entre o software e o utilizador, e adaptação ergonómica do hardware, o resultado é um sistema fácil e intuitivo para qualquer pessoa, incluindo aqueles que nunca tiveram contacto com as novas tecnologias.

Saúde+:

A boa prática “Hospitalização Domiciliária em Lares de Idosos” foi apresentada pelo Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE (HDFF, EPE) e Agrupamento dos Centros de Saúde do Baixo Mondego (ACES BM) – Unidade de Cuidados na Comunidade Farol do Mondego (UCC FM).
Com a implementação deste projeto as entidades visam a prestação de cuidados médicos e de enfermagem de âmbito hospitalar, sendo estes cuidados assumidos como um prolongamento do internamento no hospital, mas na modalidade de Hospitalização Domiciliária, junto das entidades parceiras. Trata-se de uma alternativa ao internamento convencional, que proporciona assistência médica e de enfermagem e a realização de meios complementares de diagnóstico e terapêuticos, de modo contínuo e coordenado àqueles doentes que, requerendo admissão hospitalar, cumprem também um conjunto de critérios clínicos, sociais e geográficos que permitem a sua hospitalização nas entidades parceiras, sob a vigilância do HDFF, EPE e de acordo com a vontade do doente e da família.

Também foi selecionada pelo júri como finalista, a boa prática “Papel do Exercício Físico no Tratamento da Hipertensão Resistente”, apresentada pela Universidade de Aveiro e pelo Centro Hospitalar do Baixo Vouga.
Este projeto tem como objetivo determinar os efeitos de um programa de exercício aeróbio na pressão arterial de 24h e as vias moleculares envolvidas no potencial benefício do programa em doentes com hipertensão resistente. A população alvo é constituída por um grupo de doentes, hipertensos resistentes, especialmente vulneráveis e para os quais a melhoria do controlo da pressão arterial e da qualidade de vida são um desafio permanente para o sistema de saúde, devido ao facto de serem pouco respondentes à terapia farmacológica. Envolveu 63 doentes, divididos aleatoriamente pelos grupos de exercício e de controlo e seguidos por seis meses. No início do estudo, após a intervenção e três meses após o seu término os dois grupos foram submetidos às seguintes avaliações: composição corporal, pressão arterial casual e ambulatória, aptidão cardiorrespiratória, qualidade de vida, atividade física diária, dieta, ingestão de sal, rigidez arterial, função autonómica, lesão/reparação/regeneração endotelial, e determinação dos biomarcadores inflamatórios, óxido nítrico, eNOS e stress oxidativo.

Na categoria Saúde+ foi também selecionada como finalista a boa prática “Programa abem:”, da Plataforma Saúde em Diálogo; Cáritas Portuguesa; Associação Nacional das Farmácias; Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica; Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade; União Das Misericórdias Portuguesas; Associação Nacional de Municípios Portugueses e Associação de Farmácias de Portugal.
O Programa abem: tem como missão garantir que todos os portugueses tenham acesso aos medicamentos de que necessitam, independentemente das condições socioeconómicas. Os beneficiários são referenciados, com base numa metodologia uniformizada, por entidades locais como autarquias, IPSS, misericórdias ou Cáritas. Apesar de ser um programa de âmbito nacional, atualmente possui 55 parceiros locais na região Centro, com profissionais capacitados e conhecimento local. A Rede abem: é suportada por um sistema informático inovador, a Plataforma abem, que liga todas as entidades e simplifica burocracias, com transparência e segurança. Após referenciação do agregado familiar, cada elemento passa a ser beneficiário e recebe um cartão abem:, único e intransmissível. Com esse cartão pode dirigir-se a qualquer farmácia abem: e levantar medicamentos sujeitos a receita médica, comparticipados pelo Estado e prescritos pelo médico. Atualmente está disponível em 216 farmácias no Centro. Os medicamentos são comparticipados pelo Fundo Solidário abem:, constituído por 100% dos donativos angariados para o abem:.

Vida+:

Na categoria Vida+ foi selecionada como finalista a boa prática “A Voz do Rock”, promovida pela Gira Sol Azul.
O projeto foi criado no âmbito do Festival de Artes “Viseu A”, que se realizou em 2014 e tem como meta quebrar as barreiras da idade e demonstrar que, com vontade, tudo se faz, até concertos de rock. Os resultados têm tido um impacto considerável para o crescimento do grupo ao longo destes cinco anos. É composto na sua maioria por octogenários de Viseu, que optam pelo rock e por canções que geralmente não se fazem ouvir em vozes de pessoas mais idosas. É assim que os “A Voz do Rock” rompem fronteiras entre gerações e excedem os limites da própria condição humana, apresentando uma imagem positiva do envelhecimento que se traduz numa performance encenada que, acima de tudo, celebra o prazer da partilha musical e da própria vida. Este grupo aceitou, sem hesitar, o desafio lançado a maiores de sessenta anos de cantar algo que lhes poderá ser menos familiar, mas ainda assim “tradicionalmente” português. Partem de uma lista importante de temas indie e rock feitos em Portugal nas últimas décadas.

Outro finalista nesta categoria é o projeto “Futebol a passo (Walking Football)”, da Associação Rede de Universidades da Terceira Idade (RUTIS) também foi selecionada pelo júri como finalista.
O futebol a passo é um projeto desportivo desenvolvido pela RUTIS, com o apoio da Fundação Benfica, do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e da Masterfoot para a arbitragem, com o objetivo de promover o exercício físico e a saudável competição entre os seniores. O futebol a passo é uma variante do futebol, para maiores de 50 anos, onde não se pode correr, só andar. As equipas são constituídas por seis jogadores de campo, preferencialmente de ambos os sexos, em que não existe guarda-redes. O campo utilizado é semelhante ao campo de futsal, as balizas têm 3m x 1m e a bola não pode subir acima de um metro de altura. Já se realizaram dois Torneios Nacionais, em 2018 e 2019. O III Torneio Nacional decorre, entre outubro de 2019 e junho de 2020. No total, em 2019, participaram 350 atletas nos torneios regionais, dos quais dois se realizaram na região Centro, em Coimbra e em Castelo Branco. Em 2020, irão decorrer torneios em Oliveira do Bairro e no Fundão. As equipas podem ter de 6 a 22 elementos. A inscrição das equipas nos torneios é gratuita e cada equipa recebe um conjunto de 12 camisolas de treino e duas bolas.

A boa prática “Potencial Positivo”, da AEVA – Associação para a Educação e Valorização da Região de Aveiro, é mais uma boa prática finalista na categoria Vida+.
Este projeto visa aumentar a coesão social e assenta no seguinte modelo:
– Criação de duas brigadas de reparação e intervenção, cada uma a atuar em partes diferentes do território identificado. Estas brigadas são constituídas por três elementos: um chefe de equipa, com competências polivalentes, capaz de interpretar e intervir; um ajudante, capaz de prestar auxílio e colaboração e um voluntário, recrutado dos aposentados, disponível numa base de voluntários previamente identificados;
– Apoio à gestão doméstica, à gestão dos documentos recebidos e a expedir, obrigações fiscais e outros compromissos institucionais, controle de contas e apoio jurídico;
– Apoio na manutenção e na conservação dos espaços agrícolas de proximidade e/ou de subsistência.

Como finalista, foi também selecionada a boa prática “Rádio Universidade Sénior de Nelas”.
O projeto é promovido pela Câmara Municipal de Nelas e pela Universidade Sénior de Nelas. Tem como objetivo principal contribuir para o desenvolvimento do meio onde se insere, visando um maior sentimento de pertença e de valorização pessoal dos munícipes, particularmente dos seniores e respetivas famílias do concelho de Nelas e concelhos limítrofes. Este projeto foi implementado em forma de disciplina na Universidade Sénior envolvendo os seniores enquanto locutores e geradores de conteúdos, o que lhes despertou a criatividade e avivou memórias felizes de tempos idos. Se, por um lado, a RUSNELAS forma novos locutores (os alunos inscritos nesta disciplina), por outro lado, aproxima os ouvintes num convite à partilha de saberes e vivências atuais e de outros tempos, em rubricas tão distintas como: rádio novelas, “Recordações da minha infância”, “Poemas”, “Falar de saúde”, “Canções da Minha Vida”, “Programa a minha terra”, “Culinária”, entre outros.

O último projeto finalista nesta categoria é “Velhos Amigos”, promovida pela ATLAS – Associação de Cooperação para o Desenvolvimento.
“Velhos Amigos” existe para coordenar aquilo que os outros podem dar, em prol dos idosos que vivem em isolamento. Este projeto mobiliza a sociedade civil (empresas e voluntários individuais e corporativos) para a criação de redes. O fim-de-semana, um tempo em que o isolamento social e o sentimento de solidão se acentuam, é o momento de atuação do Velhos Amigos. Sendo a carência económica uma causa do isolamento social, a entrega de refeições gratuitas é um apoio só possível com a rede de restaurantes solidários. Tendo em consideração a rede que se cria entre idosos e voluntários, estes últimos são convidados a apoiar com os conhecimentos e competências que tenham. Os voluntários são ainda sensibilizados para conseguirem identificar possíveis necessidades materiais dos idosos, sendo desencadeadas respostas por parceiros. O projeto intervém na promoção do bem-estar psicológico e na monitorização e intervenção na qualidade de vida dos idosos. Garante ainda a prestação de cuidados de saúde, encaminhamentos e a monitorização do estado de saúde dos idosos. Fornece também consultas gratuitas de apoio jurídico, de oftalmologia e de medicina dentária aos idosos carenciados. Em 2018, o projeto apoiou 75 beneficiários, com a colaboração de 320 voluntários e distribuiu 6.152 refeições quentes aos Velhos Amigos.

Saiba mais sobre o Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudáve.

 

Conheça os 11 finalistas ao Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável

Conheça os 11 finalistas ao Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável

Categories: InformaçãoPublished On: 14/11/2019

 

Fique a conhecer os 11 finalistas do concurso de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável na região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro), em colaboração com os membros nucleares do consórcio Ageing@Coimbra (Universidade de Coimbra, Administração Regional de Saúde, Instituto Pedro Nunes, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e Cáritas Diocesana de Coimbra).

Os projetos vencedores serão revelados no 7º Congresso Envelhecimento Ativo e Saudável, que se realiza no dia 20 de novembro, em Coimbra. Este concurso tem como objetivo aumentar a divulgação e o reconhecimento de projetos e iniciativas que promovam o envelhecimento ativo e saudável na região Centro. (Para mais informações consulte o documento sobre o concurso.

Os 11 finalistas, que são aqui apresentados, estão repartidos por três categorias – Conhecimento+, Saúde+ e Vida+: 

Conhecimento+:

A boa prática “Gamification Supporting Active and Assisted Living” é promovida pela Intellicare — Intelligent Sensing in Healthcare, Lda. e pela Universidade de Coimbra — CIBIT – Coimbra Institute for Biomedical Imaging and Translational Research.
Este projeto pretende desenvolver uma solução baseada em técnicas de gamificação e inteligência artificial, de forma a promover hábitos e comportamentos saudáveis, proporcionando um envelhecimento mais ativo e feliz, ao mesmo tempo que facilita a tarefa, mesmo à distância, da família e dos cuidadores. Propõe-se monitorizar as tarefas diárias com recurso a sensores ambientais e fisiológicos, de forma não intrusiva, e a jogos de estimulação cognitiva, transformando os dados em informações de atividade e comportamento. Combina estas informações com uma forte componente de divulgação cultural e informativa, tudo associado à dinâmica de pontuação que faz do GameAAL um projeto inovador e completo no contexto da vida assistida. O sucesso na utilização continuada ao longo do tempo do GameAAL poderá prevenir ou atrasar a institucionalização dos utilizadores finais, melhorando a sua qualidade de vida, na medida em que é efetuada uma análise contínua do seu padrão de atividade, e, em caso de desvios ao normal, são notificados os cuidadores e fornecida informação para poderem agir, caso necessário.

A segunda finalista nesta categoria é a “GeriCarePro – Software especializado na gestão clínica e operacional de unidades geriátricas e de cuidados paliativos”, apresentada pela Meritposition, Lda.
O GeriCarePro é um software especializado no apoio à prestação de cuidados de saúde e na gestão clínica e operacional de instituições geriátricas e de cuidados continuados e paliativos. O GeriCarePro posiciona-se como sendo uma aplicação web especializada em geriatria que integra todas as funcionalidades clínicas e operacionais com vista à obtenção da máxima qualidade dos cuidados prestados com impacto positivo direto na melhoria da qualidade de vida dos utentes e na gestão das instituições. Para além da individualização da abordagem a cada utente, permite uma personalização no apoio operacional aos diferentes profissionais de saúde (médico, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social).

Foi, igualmente, selecionada pelo júri como finalista o projeto “siosLIFE – Sistema interativo de inclusão da 3ª idade”, apresentado pela Hidepixel, Lda. (siosLIFE – For Younger Spirits).
O siosLIFE que é composto por 3 plataformas com propósitos diferentes para cada grupo (idoso, instituição e família). Assenta no desenvolvimento e integração de tecnologias de interação para a inclusão social da população idosa. Com a devida adaptação das novas tecnologias e com recurso a interfaces naturais (movimento, toque e voz), simplificação da comunicação entre o software e o utilizador, e adaptação ergonómica do hardware, o resultado é um sistema fácil e intuitivo para qualquer pessoa, incluindo aqueles que nunca tiveram contacto com as novas tecnologias.

Saúde+:

A boa prática “Hospitalização Domiciliária em Lares de Idosos” foi apresentada pelo Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE (HDFF, EPE) e Agrupamento dos Centros de Saúde do Baixo Mondego (ACES BM) – Unidade de Cuidados na Comunidade Farol do Mondego (UCC FM).
Com a implementação deste projeto as entidades visam a prestação de cuidados médicos e de enfermagem de âmbito hospitalar, sendo estes cuidados assumidos como um prolongamento do internamento no hospital, mas na modalidade de Hospitalização Domiciliária, junto das entidades parceiras. Trata-se de uma alternativa ao internamento convencional, que proporciona assistência médica e de enfermagem e a realização de meios complementares de diagnóstico e terapêuticos, de modo contínuo e coordenado àqueles doentes que, requerendo admissão hospitalar, cumprem também um conjunto de critérios clínicos, sociais e geográficos que permitem a sua hospitalização nas entidades parceiras, sob a vigilância do HDFF, EPE e de acordo com a vontade do doente e da família.

Também foi selecionada pelo júri como finalista, a boa prática “Papel do Exercício Físico no Tratamento da Hipertensão Resistente”, apresentada pela Universidade de Aveiro e pelo Centro Hospitalar do Baixo Vouga.
Este projeto tem como objetivo determinar os efeitos de um programa de exercício aeróbio na pressão arterial de 24h e as vias moleculares envolvidas no potencial benefício do programa em doentes com hipertensão resistente. A população alvo é constituída por um grupo de doentes, hipertensos resistentes, especialmente vulneráveis e para os quais a melhoria do controlo da pressão arterial e da qualidade de vida são um desafio permanente para o sistema de saúde, devido ao facto de serem pouco respondentes à terapia farmacológica. Envolveu 63 doentes, divididos aleatoriamente pelos grupos de exercício e de controlo e seguidos por seis meses. No início do estudo, após a intervenção e três meses após o seu término os dois grupos foram submetidos às seguintes avaliações: composição corporal, pressão arterial casual e ambulatória, aptidão cardiorrespiratória, qualidade de vida, atividade física diária, dieta, ingestão de sal, rigidez arterial, função autonómica, lesão/reparação/regeneração endotelial, e determinação dos biomarcadores inflamatórios, óxido nítrico, eNOS e stress oxidativo.

Na categoria Saúde+ foi também selecionada como finalista a boa prática “Programa abem:”, da Plataforma Saúde em Diálogo; Cáritas Portuguesa; Associação Nacional das Farmácias; Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica; Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade; União Das Misericórdias Portuguesas; Associação Nacional de Municípios Portugueses e Associação de Farmácias de Portugal.
O Programa abem: tem como missão garantir que todos os portugueses tenham acesso aos medicamentos de que necessitam, independentemente das condições socioeconómicas. Os beneficiários são referenciados, com base numa metodologia uniformizada, por entidades locais como autarquias, IPSS, misericórdias ou Cáritas. Apesar de ser um programa de âmbito nacional, atualmente possui 55 parceiros locais na região Centro, com profissionais capacitados e conhecimento local. A Rede abem: é suportada por um sistema informático inovador, a Plataforma abem, que liga todas as entidades e simplifica burocracias, com transparência e segurança. Após referenciação do agregado familiar, cada elemento passa a ser beneficiário e recebe um cartão abem:, único e intransmissível. Com esse cartão pode dirigir-se a qualquer farmácia abem: e levantar medicamentos sujeitos a receita médica, comparticipados pelo Estado e prescritos pelo médico. Atualmente está disponível em 216 farmácias no Centro. Os medicamentos são comparticipados pelo Fundo Solidário abem:, constituído por 100% dos donativos angariados para o abem:.

Vida+:

Na categoria Vida+ foi selecionada como finalista a boa prática “A Voz do Rock”, promovida pela Gira Sol Azul.
O projeto foi criado no âmbito do Festival de Artes “Viseu A”, que se realizou em 2014 e tem como meta quebrar as barreiras da idade e demonstrar que, com vontade, tudo se faz, até concertos de rock. Os resultados têm tido um impacto considerável para o crescimento do grupo ao longo destes cinco anos. É composto na sua maioria por octogenários de Viseu, que optam pelo rock e por canções que geralmente não se fazem ouvir em vozes de pessoas mais idosas. É assim que os “A Voz do Rock” rompem fronteiras entre gerações e excedem os limites da própria condição humana, apresentando uma imagem positiva do envelhecimento que se traduz numa performance encenada que, acima de tudo, celebra o prazer da partilha musical e da própria vida. Este grupo aceitou, sem hesitar, o desafio lançado a maiores de sessenta anos de cantar algo que lhes poderá ser menos familiar, mas ainda assim “tradicionalmente” português. Partem de uma lista importante de temas indie e rock feitos em Portugal nas últimas décadas.

Outro finalista nesta categoria é o projeto “Futebol a passo (Walking Football)”, da Associação Rede de Universidades da Terceira Idade (RUTIS) também foi selecionada pelo júri como finalista.
O futebol a passo é um projeto desportivo desenvolvido pela RUTIS, com o apoio da Fundação Benfica, do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e da Masterfoot para a arbitragem, com o objetivo de promover o exercício físico e a saudável competição entre os seniores. O futebol a passo é uma variante do futebol, para maiores de 50 anos, onde não se pode correr, só andar. As equipas são constituídas por seis jogadores de campo, preferencialmente de ambos os sexos, em que não existe guarda-redes. O campo utilizado é semelhante ao campo de futsal, as balizas têm 3m x 1m e a bola não pode subir acima de um metro de altura. Já se realizaram dois Torneios Nacionais, em 2018 e 2019. O III Torneio Nacional decorre, entre outubro de 2019 e junho de 2020. No total, em 2019, participaram 350 atletas nos torneios regionais, dos quais dois se realizaram na região Centro, em Coimbra e em Castelo Branco. Em 2020, irão decorrer torneios em Oliveira do Bairro e no Fundão. As equipas podem ter de 6 a 22 elementos. A inscrição das equipas nos torneios é gratuita e cada equipa recebe um conjunto de 12 camisolas de treino e duas bolas.

A boa prática “Potencial Positivo”, da AEVA – Associação para a Educação e Valorização da Região de Aveiro, é mais uma boa prática finalista na categoria Vida+.
Este projeto visa aumentar a coesão social e assenta no seguinte modelo:
– Criação de duas brigadas de reparação e intervenção, cada uma a atuar em partes diferentes do território identificado. Estas brigadas são constituídas por três elementos: um chefe de equipa, com competências polivalentes, capaz de interpretar e intervir; um ajudante, capaz de prestar auxílio e colaboração e um voluntário, recrutado dos aposentados, disponível numa base de voluntários previamente identificados;
– Apoio à gestão doméstica, à gestão dos documentos recebidos e a expedir, obrigações fiscais e outros compromissos institucionais, controle de contas e apoio jurídico;
– Apoio na manutenção e na conservação dos espaços agrícolas de proximidade e/ou de subsistência.

Como finalista, foi também selecionada a boa prática “Rádio Universidade Sénior de Nelas”.
O projeto é promovido pela Câmara Municipal de Nelas e pela Universidade Sénior de Nelas. Tem como objetivo principal contribuir para o desenvolvimento do meio onde se insere, visando um maior sentimento de pertença e de valorização pessoal dos munícipes, particularmente dos seniores e respetivas famílias do concelho de Nelas e concelhos limítrofes. Este projeto foi implementado em forma de disciplina na Universidade Sénior envolvendo os seniores enquanto locutores e geradores de conteúdos, o que lhes despertou a criatividade e avivou memórias felizes de tempos idos. Se, por um lado, a RUSNELAS forma novos locutores (os alunos inscritos nesta disciplina), por outro lado, aproxima os ouvintes num convite à partilha de saberes e vivências atuais e de outros tempos, em rubricas tão distintas como: rádio novelas, “Recordações da minha infância”, “Poemas”, “Falar de saúde”, “Canções da Minha Vida”, “Programa a minha terra”, “Culinária”, entre outros.

O último projeto finalista nesta categoria é “Velhos Amigos”, promovida pela ATLAS – Associação de Cooperação para o Desenvolvimento.
“Velhos Amigos” existe para coordenar aquilo que os outros podem dar, em prol dos idosos que vivem em isolamento. Este projeto mobiliza a sociedade civil (empresas e voluntários individuais e corporativos) para a criação de redes. O fim-de-semana, um tempo em que o isolamento social e o sentimento de solidão se acentuam, é o momento de atuação do Velhos Amigos. Sendo a carência económica uma causa do isolamento social, a entrega de refeições gratuitas é um apoio só possível com a rede de restaurantes solidários. Tendo em consideração a rede que se cria entre idosos e voluntários, estes últimos são convidados a apoiar com os conhecimentos e competências que tenham. Os voluntários são ainda sensibilizados para conseguirem identificar possíveis necessidades materiais dos idosos, sendo desencadeadas respostas por parceiros. O projeto intervém na promoção do bem-estar psicológico e na monitorização e intervenção na qualidade de vida dos idosos. Garante ainda a prestação de cuidados de saúde, encaminhamentos e a monitorização do estado de saúde dos idosos. Fornece também consultas gratuitas de apoio jurídico, de oftalmologia e de medicina dentária aos idosos carenciados. Em 2018, o projeto apoiou 75 beneficiários, com a colaboração de 320 voluntários e distribuiu 6.152 refeições quentes aos Velhos Amigos.

Saiba mais sobre o Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudáve.

 

 

Fique a conhecer os 11 finalistas do concurso de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável na região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro), em colaboração com os membros nucleares do consórcio Ageing@Coimbra (Universidade de Coimbra, Administração Regional de Saúde, Instituto Pedro Nunes, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e Cáritas Diocesana de Coimbra).

Os projetos vencedores serão revelados no 7º Congresso Envelhecimento Ativo e Saudável, que se realiza no dia 20 de novembro, em Coimbra. Este concurso tem como objetivo aumentar a divulgação e o reconhecimento de projetos e iniciativas que promovam o envelhecimento ativo e saudável na região Centro. (Para mais informações consulte o documento sobre o concurso.

Os 11 finalistas, que são aqui apresentados, estão repartidos por três categorias – Conhecimento+, Saúde+ e Vida+: 

Conhecimento+:

A boa prática “Gamification Supporting Active and Assisted Living” é promovida pela Intellicare — Intelligent Sensing in Healthcare, Lda. e pela Universidade de Coimbra — CIBIT – Coimbra Institute for Biomedical Imaging and Translational Research.
Este projeto pretende desenvolver uma solução baseada em técnicas de gamificação e inteligência artificial, de forma a promover hábitos e comportamentos saudáveis, proporcionando um envelhecimento mais ativo e feliz, ao mesmo tempo que facilita a tarefa, mesmo à distância, da família e dos cuidadores. Propõe-se monitorizar as tarefas diárias com recurso a sensores ambientais e fisiológicos, de forma não intrusiva, e a jogos de estimulação cognitiva, transformando os dados em informações de atividade e comportamento. Combina estas informações com uma forte componente de divulgação cultural e informativa, tudo associado à dinâmica de pontuação que faz do GameAAL um projeto inovador e completo no contexto da vida assistida. O sucesso na utilização continuada ao longo do tempo do GameAAL poderá prevenir ou atrasar a institucionalização dos utilizadores finais, melhorando a sua qualidade de vida, na medida em que é efetuada uma análise contínua do seu padrão de atividade, e, em caso de desvios ao normal, são notificados os cuidadores e fornecida informação para poderem agir, caso necessário.

A segunda finalista nesta categoria é a “GeriCarePro – Software especializado na gestão clínica e operacional de unidades geriátricas e de cuidados paliativos”, apresentada pela Meritposition, Lda.
O GeriCarePro é um software especializado no apoio à prestação de cuidados de saúde e na gestão clínica e operacional de instituições geriátricas e de cuidados continuados e paliativos. O GeriCarePro posiciona-se como sendo uma aplicação web especializada em geriatria que integra todas as funcionalidades clínicas e operacionais com vista à obtenção da máxima qualidade dos cuidados prestados com impacto positivo direto na melhoria da qualidade de vida dos utentes e na gestão das instituições. Para além da individualização da abordagem a cada utente, permite uma personalização no apoio operacional aos diferentes profissionais de saúde (médico, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social).

Foi, igualmente, selecionada pelo júri como finalista o projeto “siosLIFE – Sistema interativo de inclusão da 3ª idade”, apresentado pela Hidepixel, Lda. (siosLIFE – For Younger Spirits).
O siosLIFE que é composto por 3 plataformas com propósitos diferentes para cada grupo (idoso, instituição e família). Assenta no desenvolvimento e integração de tecnologias de interação para a inclusão social da população idosa. Com a devida adaptação das novas tecnologias e com recurso a interfaces naturais (movimento, toque e voz), simplificação da comunicação entre o software e o utilizador, e adaptação ergonómica do hardware, o resultado é um sistema fácil e intuitivo para qualquer pessoa, incluindo aqueles que nunca tiveram contacto com as novas tecnologias.

Saúde+:

A boa prática “Hospitalização Domiciliária em Lares de Idosos” foi apresentada pelo Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE (HDFF, EPE) e Agrupamento dos Centros de Saúde do Baixo Mondego (ACES BM) – Unidade de Cuidados na Comunidade Farol do Mondego (UCC FM).
Com a implementação deste projeto as entidades visam a prestação de cuidados médicos e de enfermagem de âmbito hospitalar, sendo estes cuidados assumidos como um prolongamento do internamento no hospital, mas na modalidade de Hospitalização Domiciliária, junto das entidades parceiras. Trata-se de uma alternativa ao internamento convencional, que proporciona assistência médica e de enfermagem e a realização de meios complementares de diagnóstico e terapêuticos, de modo contínuo e coordenado àqueles doentes que, requerendo admissão hospitalar, cumprem também um conjunto de critérios clínicos, sociais e geográficos que permitem a sua hospitalização nas entidades parceiras, sob a vigilância do HDFF, EPE e de acordo com a vontade do doente e da família.

Também foi selecionada pelo júri como finalista, a boa prática “Papel do Exercício Físico no Tratamento da Hipertensão Resistente”, apresentada pela Universidade de Aveiro e pelo Centro Hospitalar do Baixo Vouga.
Este projeto tem como objetivo determinar os efeitos de um programa de exercício aeróbio na pressão arterial de 24h e as vias moleculares envolvidas no potencial benefício do programa em doentes com hipertensão resistente. A população alvo é constituída por um grupo de doentes, hipertensos resistentes, especialmente vulneráveis e para os quais a melhoria do controlo da pressão arterial e da qualidade de vida são um desafio permanente para o sistema de saúde, devido ao facto de serem pouco respondentes à terapia farmacológica. Envolveu 63 doentes, divididos aleatoriamente pelos grupos de exercício e de controlo e seguidos por seis meses. No início do estudo, após a intervenção e três meses após o seu término os dois grupos foram submetidos às seguintes avaliações: composição corporal, pressão arterial casual e ambulatória, aptidão cardiorrespiratória, qualidade de vida, atividade física diária, dieta, ingestão de sal, rigidez arterial, função autonómica, lesão/reparação/regeneração endotelial, e determinação dos biomarcadores inflamatórios, óxido nítrico, eNOS e stress oxidativo.

Na categoria Saúde+ foi também selecionada como finalista a boa prática “Programa abem:”, da Plataforma Saúde em Diálogo; Cáritas Portuguesa; Associação Nacional das Farmácias; Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica; Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade; União Das Misericórdias Portuguesas; Associação Nacional de Municípios Portugueses e Associação de Farmácias de Portugal.
O Programa abem: tem como missão garantir que todos os portugueses tenham acesso aos medicamentos de que necessitam, independentemente das condições socioeconómicas. Os beneficiários são referenciados, com base numa metodologia uniformizada, por entidades locais como autarquias, IPSS, misericórdias ou Cáritas. Apesar de ser um programa de âmbito nacional, atualmente possui 55 parceiros locais na região Centro, com profissionais capacitados e conhecimento local. A Rede abem: é suportada por um sistema informático inovador, a Plataforma abem, que liga todas as entidades e simplifica burocracias, com transparência e segurança. Após referenciação do agregado familiar, cada elemento passa a ser beneficiário e recebe um cartão abem:, único e intransmissível. Com esse cartão pode dirigir-se a qualquer farmácia abem: e levantar medicamentos sujeitos a receita médica, comparticipados pelo Estado e prescritos pelo médico. Atualmente está disponível em 216 farmácias no Centro. Os medicamentos são comparticipados pelo Fundo Solidário abem:, constituído por 100% dos donativos angariados para o abem:.

Vida+:

Na categoria Vida+ foi selecionada como finalista a boa prática “A Voz do Rock”, promovida pela Gira Sol Azul.
O projeto foi criado no âmbito do Festival de Artes “Viseu A”, que se realizou em 2014 e tem como meta quebrar as barreiras da idade e demonstrar que, com vontade, tudo se faz, até concertos de rock. Os resultados têm tido um impacto considerável para o crescimento do grupo ao longo destes cinco anos. É composto na sua maioria por octogenários de Viseu, que optam pelo rock e por canções que geralmente não se fazem ouvir em vozes de pessoas mais idosas. É assim que os “A Voz do Rock” rompem fronteiras entre gerações e excedem os limites da própria condição humana, apresentando uma imagem positiva do envelhecimento que se traduz numa performance encenada que, acima de tudo, celebra o prazer da partilha musical e da própria vida. Este grupo aceitou, sem hesitar, o desafio lançado a maiores de sessenta anos de cantar algo que lhes poderá ser menos familiar, mas ainda assim “tradicionalmente” português. Partem de uma lista importante de temas indie e rock feitos em Portugal nas últimas décadas.

Outro finalista nesta categoria é o projeto “Futebol a passo (Walking Football)”, da Associação Rede de Universidades da Terceira Idade (RUTIS) também foi selecionada pelo júri como finalista.
O futebol a passo é um projeto desportivo desenvolvido pela RUTIS, com o apoio da Fundação Benfica, do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e da Masterfoot para a arbitragem, com o objetivo de promover o exercício físico e a saudável competição entre os seniores. O futebol a passo é uma variante do futebol, para maiores de 50 anos, onde não se pode correr, só andar. As equipas são constituídas por seis jogadores de campo, preferencialmente de ambos os sexos, em que não existe guarda-redes. O campo utilizado é semelhante ao campo de futsal, as balizas têm 3m x 1m e a bola não pode subir acima de um metro de altura. Já se realizaram dois Torneios Nacionais, em 2018 e 2019. O III Torneio Nacional decorre, entre outubro de 2019 e junho de 2020. No total, em 2019, participaram 350 atletas nos torneios regionais, dos quais dois se realizaram na região Centro, em Coimbra e em Castelo Branco. Em 2020, irão decorrer torneios em Oliveira do Bairro e no Fundão. As equipas podem ter de 6 a 22 elementos. A inscrição das equipas nos torneios é gratuita e cada equipa recebe um conjunto de 12 camisolas de treino e duas bolas.

A boa prática “Potencial Positivo”, da AEVA – Associação para a Educação e Valorização da Região de Aveiro, é mais uma boa prática finalista na categoria Vida+.
Este projeto visa aumentar a coesão social e assenta no seguinte modelo:
– Criação de duas brigadas de reparação e intervenção, cada uma a atuar em partes diferentes do território identificado. Estas brigadas são constituídas por três elementos: um chefe de equipa, com competências polivalentes, capaz de interpretar e intervir; um ajudante, capaz de prestar auxílio e colaboração e um voluntário, recrutado dos aposentados, disponível numa base de voluntários previamente identificados;
– Apoio à gestão doméstica, à gestão dos documentos recebidos e a expedir, obrigações fiscais e outros compromissos institucionais, controle de contas e apoio jurídico;
– Apoio na manutenção e na conservação dos espaços agrícolas de proximidade e/ou de subsistência.

Como finalista, foi também selecionada a boa prática “Rádio Universidade Sénior de Nelas”.
O projeto é promovido pela Câmara Municipal de Nelas e pela Universidade Sénior de Nelas. Tem como objetivo principal contribuir para o desenvolvimento do meio onde se insere, visando um maior sentimento de pertença e de valorização pessoal dos munícipes, particularmente dos seniores e respetivas famílias do concelho de Nelas e concelhos limítrofes. Este projeto foi implementado em forma de disciplina na Universidade Sénior envolvendo os seniores enquanto locutores e geradores de conteúdos, o que lhes despertou a criatividade e avivou memórias felizes de tempos idos. Se, por um lado, a RUSNELAS forma novos locutores (os alunos inscritos nesta disciplina), por outro lado, aproxima os ouvintes num convite à partilha de saberes e vivências atuais e de outros tempos, em rubricas tão distintas como: rádio novelas, “Recordações da minha infância”, “Poemas”, “Falar de saúde”, “Canções da Minha Vida”, “Programa a minha terra”, “Culinária”, entre outros.

O último projeto finalista nesta categoria é “Velhos Amigos”, promovida pela ATLAS – Associação de Cooperação para o Desenvolvimento.
“Velhos Amigos” existe para coordenar aquilo que os outros podem dar, em prol dos idosos que vivem em isolamento. Este projeto mobiliza a sociedade civil (empresas e voluntários individuais e corporativos) para a criação de redes. O fim-de-semana, um tempo em que o isolamento social e o sentimento de solidão se acentuam, é o momento de atuação do Velhos Amigos. Sendo a carência económica uma causa do isolamento social, a entrega de refeições gratuitas é um apoio só possível com a rede de restaurantes solidários. Tendo em consideração a rede que se cria entre idosos e voluntários, estes últimos são convidados a apoiar com os conhecimentos e competências que tenham. Os voluntários são ainda sensibilizados para conseguirem identificar possíveis necessidades materiais dos idosos, sendo desencadeadas respostas por parceiros. O projeto intervém na promoção do bem-estar psicológico e na monitorização e intervenção na qualidade de vida dos idosos. Garante ainda a prestação de cuidados de saúde, encaminhamentos e a monitorização do estado de saúde dos idosos. Fornece também consultas gratuitas de apoio jurídico, de oftalmologia e de medicina dentária aos idosos carenciados. Em 2018, o projeto apoiou 75 beneficiários, com a colaboração de 320 voluntários e distribuiu 6.152 refeições quentes aos Velhos Amigos.

Saiba mais sobre o Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudáve.

 

CCDRC

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