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Boletim “Centro de Portugal” completa 50 edições

Categories: InformaçãoPublished On: 01/07/2021


O primeiro trimestre de 2021 foi marcado por um novo confinamento geral devido ao agravamento da pandemia COVID-19. Ainda assim, o mercado de trabalho da Região Centro melhorou ligeiramente, o licenciamento de edifícios aumentou, bem como as exportações regionais de bens. Já no setor empresarial regional, diminuíram as constituições de empresas e aumentaram as insolvências, tendo a atividade turística voltado a registar acentuadas quebras. Estas são algumas das conclusões do n.º 50 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.

No primeiro trimestre de 2021, o Produto Interno Bruto registou uma variação homóloga real de -5,4%, refletindo os efeitos do confinamento geral decretado no início do ano devido ao agravamento da pandemia COVID-19. Esta contração, menos acentuada do que a do trimestre anterior, foi determinada pela evolução menos negativa da procura externa líquida, mas mais negativa da procura interna (influenciada pela redução significativa do consumo das famílias). A taxa de desemprego nacional foi de 7,1% e o nível de preços aumentou ligeiramente face ao trimestre homólogo. Tanto o indicador de confiança dos consumidores, como o indicador de clima económico mantiveram-se negativos, tendo o primeiro registado uma ligeira recuperação face ao trimestre anterior, enquanto o segundo se deteriorou.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, apesar do agravamento das medidas para contenção da COVID-19, o mercado de trabalho regional evidenciou melhorias face ao período homólogo, que coincidiu com o início da pandemia em Portugal. Na Região Centro, ainda que muito ligeiramente, a população ativa e a taxa de emprego aumentaram e a taxa de desemprego diminuiu, sendo a mais baixa a nível nacional. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem situou-se na região e no país acima dos 900 euros.

No setor empresarial da região continuou a assistir-se a uma diminuição das empresas constituídas e a um aumento significativo das ações de insolvências. Os empréstimos concedidos às empresas registaram o crescimento homólogo real mais significativo em 11 anos, o que pode resultar da linha de crédito concedida pelo Estado para apoio às empresas cuja atividade foi afetada pela COVID-19. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda face a igual período do ano anterior. Na construção, os edifícios licenciados evidenciaram uma evolução positiva na região, em contraste com as obras concluídas que diminuíram (com exceção dos novos fogos para habitação familiar concluídos). Os empréstimos à habitação vencidos continuaram a registar quebras significativas e o seu peso no total dos concedidos foi o mais reduzido dos últimos 12 anos. A avaliação bancária da habitação na região continuou a aumentar, registando o valor mais elevado em 10 anos.

A atividade turística manteve-se em queda na região e no país como consequência das medidas adotadas para contenção da terceira vaga da COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar, na região, quebras homólogas trimestrais muito elevadas. Já a estada média aumentou face ao trimestre homólogo, observando-se um máximo histórico na região. No comércio internacional no Centro registaram-se aumentos homólogos reais nas saídas e entradas de bens. O crescimento expressivo do mercado extracomunitário foi o que mais justificou a variação regional das saídas de bens, enquanto, no caso das entradas de bens, o maior contributo teve origem no mercado intracomunitário. Neste trimestre, a maioria dos indicadores representativos do consumo privado observaram evoluções desfavoráveis, refletindo, em grande medida, o impacto do novo confinamento decorrente do agravamento da pandemia. O Índice de Preços no Consumidor aumentou na Região Centro, acompanhando a tendência nacional.
 No PORTUGAL 2020, a 31 de março de 2021, estavam aprovados 7,3 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 12,3 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Destes apoios, 275,4 milhões de euros traduziam-se em medidas de resposta aos efeitos da pandemia COVID-19 na região.

De destacar ainda que, com esta divulgação, o “Centro de Portugal – Boletim Trimestral” atinge as 50 edições. Lançado pela primeira vez em julho de 2009 e passados 12 anos, a sua pertinência continua a manter-se enquanto instrumento de apoio na tomada de decisões, pelo que é compromisso da CCDRC assegurar a continuidade desta relevante publicação, onde se alia a divulgação de informação trimestral regional de referência à análise da sua evolução conjuntural.

Consulte aqui a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 50”.

Boletim “Centro de Portugal” completa 50 edições

Boletim “Centro de Portugal” completa 50 edições

Categories: InformaçãoPublished On: 01/07/2021


O primeiro trimestre de 2021 foi marcado por um novo confinamento geral devido ao agravamento da pandemia COVID-19. Ainda assim, o mercado de trabalho da Região Centro melhorou ligeiramente, o licenciamento de edifícios aumentou, bem como as exportações regionais de bens. Já no setor empresarial regional, diminuíram as constituições de empresas e aumentaram as insolvências, tendo a atividade turística voltado a registar acentuadas quebras. Estas são algumas das conclusões do n.º 50 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.

No primeiro trimestre de 2021, o Produto Interno Bruto registou uma variação homóloga real de -5,4%, refletindo os efeitos do confinamento geral decretado no início do ano devido ao agravamento da pandemia COVID-19. Esta contração, menos acentuada do que a do trimestre anterior, foi determinada pela evolução menos negativa da procura externa líquida, mas mais negativa da procura interna (influenciada pela redução significativa do consumo das famílias). A taxa de desemprego nacional foi de 7,1% e o nível de preços aumentou ligeiramente face ao trimestre homólogo. Tanto o indicador de confiança dos consumidores, como o indicador de clima económico mantiveram-se negativos, tendo o primeiro registado uma ligeira recuperação face ao trimestre anterior, enquanto o segundo se deteriorou.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, apesar do agravamento das medidas para contenção da COVID-19, o mercado de trabalho regional evidenciou melhorias face ao período homólogo, que coincidiu com o início da pandemia em Portugal. Na Região Centro, ainda que muito ligeiramente, a população ativa e a taxa de emprego aumentaram e a taxa de desemprego diminuiu, sendo a mais baixa a nível nacional. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem situou-se na região e no país acima dos 900 euros.

No setor empresarial da região continuou a assistir-se a uma diminuição das empresas constituídas e a um aumento significativo das ações de insolvências. Os empréstimos concedidos às empresas registaram o crescimento homólogo real mais significativo em 11 anos, o que pode resultar da linha de crédito concedida pelo Estado para apoio às empresas cuja atividade foi afetada pela COVID-19. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda face a igual período do ano anterior. Na construção, os edifícios licenciados evidenciaram uma evolução positiva na região, em contraste com as obras concluídas que diminuíram (com exceção dos novos fogos para habitação familiar concluídos). Os empréstimos à habitação vencidos continuaram a registar quebras significativas e o seu peso no total dos concedidos foi o mais reduzido dos últimos 12 anos. A avaliação bancária da habitação na região continuou a aumentar, registando o valor mais elevado em 10 anos.

A atividade turística manteve-se em queda na região e no país como consequência das medidas adotadas para contenção da terceira vaga da COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar, na região, quebras homólogas trimestrais muito elevadas. Já a estada média aumentou face ao trimestre homólogo, observando-se um máximo histórico na região. No comércio internacional no Centro registaram-se aumentos homólogos reais nas saídas e entradas de bens. O crescimento expressivo do mercado extracomunitário foi o que mais justificou a variação regional das saídas de bens, enquanto, no caso das entradas de bens, o maior contributo teve origem no mercado intracomunitário. Neste trimestre, a maioria dos indicadores representativos do consumo privado observaram evoluções desfavoráveis, refletindo, em grande medida, o impacto do novo confinamento decorrente do agravamento da pandemia. O Índice de Preços no Consumidor aumentou na Região Centro, acompanhando a tendência nacional.
 No PORTUGAL 2020, a 31 de março de 2021, estavam aprovados 7,3 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 12,3 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Destes apoios, 275,4 milhões de euros traduziam-se em medidas de resposta aos efeitos da pandemia COVID-19 na região.

De destacar ainda que, com esta divulgação, o “Centro de Portugal – Boletim Trimestral” atinge as 50 edições. Lançado pela primeira vez em julho de 2009 e passados 12 anos, a sua pertinência continua a manter-se enquanto instrumento de apoio na tomada de decisões, pelo que é compromisso da CCDRC assegurar a continuidade desta relevante publicação, onde se alia a divulgação de informação trimestral regional de referência à análise da sua evolução conjuntural.

Consulte aqui a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 50”.


O primeiro trimestre de 2021 foi marcado por um novo confinamento geral devido ao agravamento da pandemia COVID-19. Ainda assim, o mercado de trabalho da Região Centro melhorou ligeiramente, o licenciamento de edifícios aumentou, bem como as exportações regionais de bens. Já no setor empresarial regional, diminuíram as constituições de empresas e aumentaram as insolvências, tendo a atividade turística voltado a registar acentuadas quebras. Estas são algumas das conclusões do n.º 50 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.

No primeiro trimestre de 2021, o Produto Interno Bruto registou uma variação homóloga real de -5,4%, refletindo os efeitos do confinamento geral decretado no início do ano devido ao agravamento da pandemia COVID-19. Esta contração, menos acentuada do que a do trimestre anterior, foi determinada pela evolução menos negativa da procura externa líquida, mas mais negativa da procura interna (influenciada pela redução significativa do consumo das famílias). A taxa de desemprego nacional foi de 7,1% e o nível de preços aumentou ligeiramente face ao trimestre homólogo. Tanto o indicador de confiança dos consumidores, como o indicador de clima económico mantiveram-se negativos, tendo o primeiro registado uma ligeira recuperação face ao trimestre anterior, enquanto o segundo se deteriorou.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, apesar do agravamento das medidas para contenção da COVID-19, o mercado de trabalho regional evidenciou melhorias face ao período homólogo, que coincidiu com o início da pandemia em Portugal. Na Região Centro, ainda que muito ligeiramente, a população ativa e a taxa de emprego aumentaram e a taxa de desemprego diminuiu, sendo a mais baixa a nível nacional. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem situou-se na região e no país acima dos 900 euros.

No setor empresarial da região continuou a assistir-se a uma diminuição das empresas constituídas e a um aumento significativo das ações de insolvências. Os empréstimos concedidos às empresas registaram o crescimento homólogo real mais significativo em 11 anos, o que pode resultar da linha de crédito concedida pelo Estado para apoio às empresas cuja atividade foi afetada pela COVID-19. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda face a igual período do ano anterior. Na construção, os edifícios licenciados evidenciaram uma evolução positiva na região, em contraste com as obras concluídas que diminuíram (com exceção dos novos fogos para habitação familiar concluídos). Os empréstimos à habitação vencidos continuaram a registar quebras significativas e o seu peso no total dos concedidos foi o mais reduzido dos últimos 12 anos. A avaliação bancária da habitação na região continuou a aumentar, registando o valor mais elevado em 10 anos.

A atividade turística manteve-se em queda na região e no país como consequência das medidas adotadas para contenção da terceira vaga da COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar, na região, quebras homólogas trimestrais muito elevadas. Já a estada média aumentou face ao trimestre homólogo, observando-se um máximo histórico na região. No comércio internacional no Centro registaram-se aumentos homólogos reais nas saídas e entradas de bens. O crescimento expressivo do mercado extracomunitário foi o que mais justificou a variação regional das saídas de bens, enquanto, no caso das entradas de bens, o maior contributo teve origem no mercado intracomunitário. Neste trimestre, a maioria dos indicadores representativos do consumo privado observaram evoluções desfavoráveis, refletindo, em grande medida, o impacto do novo confinamento decorrente do agravamento da pandemia. O Índice de Preços no Consumidor aumentou na Região Centro, acompanhando a tendência nacional.
 No PORTUGAL 2020, a 31 de março de 2021, estavam aprovados 7,3 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 12,3 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Destes apoios, 275,4 milhões de euros traduziam-se em medidas de resposta aos efeitos da pandemia COVID-19 na região.

De destacar ainda que, com esta divulgação, o “Centro de Portugal – Boletim Trimestral” atinge as 50 edições. Lançado pela primeira vez em julho de 2009 e passados 12 anos, a sua pertinência continua a manter-se enquanto instrumento de apoio na tomada de decisões, pelo que é compromisso da CCDRC assegurar a continuidade desta relevante publicação, onde se alia a divulgação de informação trimestral regional de referência à análise da sua evolução conjuntural.

Consulte aqui a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 50”.

CCDRC

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