A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) aprovou 85 projetos artísticos no âmbito do Programa Cultura ao Centro – Apoio à Ação Cultural, cujo principal objetivo é apoiar iniciativas desenvolvidas por associações culturais de caráter não profissional, com sede na região Centro. Com o montante financeiro de 114 mil euros, este programa de apoio à ação cultural da região vai apoiar, durante o ano de 2025, projetos distribuídos por quatro medidas: 29 projetos na área de criação artística e produção, 34 projetos de programação e difusão, 12 projetos de edição e 10 projetos de formação e capacitação. O Programa Cultura ao Centro - apoio à ação cultural recebeu 129 candidaturas, num valor total de apoio solicitado próximo dos 306 mil euros, com destaque para o elevado número de candidaturas submetidas à área de programação e difusão com 56 projetos, seguida pela medida de criação artística e produção com 43, edição com 13 e formação e capacitação com 17. Do número total de candidaturas, verificou-se que 15 não reuniam os pressupostos de admissibilidade, pelo que não foram elegíveis. O universo das candidaturas aprovadas abrange 35 municípios das seis comunidades intermunicipais da área territorial de atuação da CCDR Centro, em diversas áreas artísticas, salientando-se a inclusão nos projetos de práticas alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, fator de majoração na avaliação das candidaturas. Consulte aqui os projetos apoiados.

Foi determinada a abertura do procedimento de a abertura do procedimento de classificação de âmbito nacional do Conjunto de Monumentos Megalíticos do Grupo de Viseu Dão Lafões, na freguesia de Pinheiro e na União das Freguesias de Arca e Varzielas, concelho de Oliveira de Frades, na freguesia de Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, na União das Freguesias de Cambra e Carvalhal de Vermilhas e na freguesia de Fornelo do Monte, concelho de Vouzela, na freguesia de Lajeosa do Dão, concelho de Tondela, na freguesia de Carregal do Sal, concelho de Carregal do Sal, nas freguesias de Coutos de Viseu, Rio da Loba e Cota, concelho de Viseu, na freguesia de Cunha Baixa, concelho de Mangualde, nas freguesias de Pendilhe e Queiriga, concelho de Vila Nova de Paiva, na União das Freguesias de Águas Boas e Forte, concelho de Sátão, distrito de Viseu, e na freguesia de Pena Verde, concelho de Aguiar da Beira, distrito da Guarda. Este conjunto inclui dezoito megálitos distribuídos por vários concelhos, tendo já, alguns, proteção legal. As suas localizações nas serras ocidentais do Maciço da Gralheira e Serra do Caramulo constituem uma marca do padrão socioeconómico das comunidades locais. Todos estes monumentos são dolménicos, com algumas diferenças tipológicas, como presença ou ausência de corredores e distintos graus de monumentalidade, mas com uma característica comum, todos apresentam manifestações artísticas (gravuras e/ou pinturas) nas superfícies internas dos esteios da câmaras funerárias e corredores, constituindo um verdadeiro grupo cultural de arte megalítica, de grande singularidade na Península Ibérica. Mais informação encontra-se disponível no site da CCDR Centro.           

Foi determinada a abertura do procedimento de ampliação da classificação de âmbito nacional do Aqueduto de Santa Clara, em Coimbra, na União das Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas, concelho e distrito de Coimbra, classificado como imóvel de interesse público (IIP), conforme Decreto n.º 5/2002, publicado no Diário da República, 1.ª série-B, n.º 42, de 19 de fevereiro, de redenominação para Aqueduto do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova e troços da ampliação setecentista, e de alteração para conjunto de interesse público (CIP). O troço classificado foi mandado edificar devido às crescentes dificuldades de abastecimento de água do Mosteiro de Santa Clara. O seu autor, mestre Manuel Alves Macomboa, oriundo das obras públicas de Lisboa e enviado, por ordem do Marquês de Pombal, para Coimbra, apresentou vários planos de traçados possíveis, como o encontro dos encanamentos logo na nascente do antigo aqueduto, quer no seu final, ou seja, já na cerca monástica. A obra setecentista consiste num aqueduto com mãe d’água rematada em coruchéu piramidal, troços ao nível do solo e outros suportados em arcaria de volta perfeita. A parte da construção seiscentista encontra-se sem proteção legal. O aqueduto original do Mosteiro de Santa Clara era constituído por galerias de alvenaria de pedra, ao nível do solo ou correndo em muro, num percurso proveniente da captação do Carrascal, passando pela encosta do vale do Mondego, no local conhecido por Vale do Inferno, até emergir na antiga Estrada Real, a sul da cerca monástica. Mais informação encontra-se disponível no site da CCDR Centro

CHALET SUISSO Pampilhosa, Mealhada Encontra-se a decorrer a fase de consulta pública para efeitos de abertura do Procedimento de Classificação do Chalet Suisso como Monumento de Interesse Municipal, apresentado pela Câmara Municipal da Mealhada. O Chalet Suisso, também conhecido por Hotel Bergamin ou Hotel Suisso, foi construído em 1886, por Paul Bergamin, propriedade da Empresa de construção Civil Bergamin, Lda., no Entroncamento da Pampilhosa, como hospedaria/hotel de apoio à estação da Pampilhosa, de modo a criar condições para repouso e dormida de viajantes e turistas que tivessem de passar a noite no local, para mudança de comboio, e também para residência familiar. O Chalet Suisso, que recebia figuras da realeza e da política de então, estava ligado ao Palace-Hotel do Buçaco por um telégrafo, dos primeiros existentes em Portugal, atendendo às funções que Paul Bergamin desempenhava neste último, e, da cocheira privativa do chalet, dotada de charretes, faziam a ligação dos hóspedes para o Buçaco. A arquitetura deste edifício vai denunciar exatamente as influências do estilo dominante na Suiça do século XIX, nomeadamente a tipologia do telhado, a utilização de lambrequins de madeira, a decoração do magnífico salão do terceiro piso. Por outro lado, este imóvel apresenta ainda alguns pormenores absolutamente distintivos, que, de certo modo, o integram na zona onde foi construído: a utilização do barro vermelho da região, produtos da sucursal das Devesas (Fábrica Velha), nas fachadas, nas guardas e guarnições das molduras das janelas e portas, na decoração do teto do já referido salão, e ainda nas abóbadas de algumas das divisões. Paralelamente, insere também na fachada elementos marcantes da arquitetura ferroviária: o enorme janelão no último andar e um relógio. Assim, podem os interessados pronunciar-se no prazo de 30 dias úteis, estando o processo administrativo original disponível para consulta nos Serviços Administrativos da Câmara Municipal da Mealhada. Consulte aqui mais informações.

Está a decorrer a fase de consulta pública para efeitos de inscrição da “Festa e Romaria de São Tomé de Ançã” no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, proposta apresentada pelo Grupo Típico de Ançã. A Festa e Romaria de São Tomé de Ançã é uma celebração religiosa e cultural tradicional que surgiu no século XIX e tem lugar anualmente no dia 23 de julho, em Ançã, uma freguesia do concelho de Cantanhede, na região Centro de Portugal. O cerimonial relativo às bandeiras, a presença de cavalhadas, o desenvolvimento do Cortejo dos Lavradores e do Cortejo Alegórico com carros de bois, bem como a bênção solene do gado, são elementos relevantes que motivam a comunidade local a preservar a memória coletiva desta manifestação cultural. Assim, os interessados podem pronunciar-se sobre aquele pedido de inventariação até ao próximo dia 21 de maio. A informação está disponível no site da CCDR Centro aqui.

A fase de consulta pública para efeitos de revisão do registo das “Danças Tradicionais da Lousa” no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI) começou ontem. A proposta foi apresentada pela União das Freguesias de Escalos de Cima e Lousa. A manifestação "Danças Tradicionais da Lousa" (Castelo Branco) foi inscrita no INPCI em 2015, e consiste em manifestações musicais e coreográficas cerimoniais, realizadas por ocasião das festividades religiosas anuais em honra de Nossa Senhora dos Altos Céus, padroeira da povoação de Lousa, que ocorrem no terceiro domingo do mês de maio e na segunda-feira seguinte. Mantendo as principais características que estiveram na base do registo em 2015, a revisão tem como objetivo introduzir alguns elementos relativos ao momento atual das "Danças Tradicionais da Lousa", nomeadamente o contexto social, dado o despovoamento do interior e a crescente dificuldade em captar as gerações mais jovens para participar, bem como atualizar o património cultural móvel associado à manifestação. Assim, os interessados podem pronunciar-se sobre este pedido de inventariação até ao próximo dia 16 de maio. A informação está disponível no site da CCDR Centro, aqui.    

Encontra-se a decorrer a fase de consulta pública para efeitos de inscrição da manifestação “Aprendizagem e uso do Braille” no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, apresentado pelo Centro Português de Tiflologia Equidade e Inclusão. O século XX marcou a oficialização do Braille em diferentes países do mundo, tendo sido recomendada a sua adoção de forma sucessiva. Atualmente, é reconhecido como o mais profícuo transformador de mentalidades em geral e equitativo para as pessoas cegas na sociedade, sobretudo no que se refere à igualdade de direitos e oportunidades, liberdades e exercício da sua capacitação e competências profissionais e humanizadoras da sociedade, dignidade e qualidade de vida neste mundo, que é de todos e que pode ser melhorado com o contributo de todos. Assim, os interessados podem pronunciar-se sobre este pedido de inventariação até ao próximo dia 16 de maio. A informação está disponível no site da CCDR Centro, aqui.

A CCDR Centro vai dinamizar uma ação de capacitação intitulada “Salvaguarda do património cultural em ações e projetos urbanísticos”, no âmbito das comemorações do Dia Nacional dos Centros Históricos - III Ciclo Arqueologia na Comunidade. A iniciativa terá lugar no Museu da Guarda, nesta sexta-feira, 28 de março, entre as 14h30 e as 16h30. Integrada no programa das Jornadas de Arqueologia, a sessão tem como objetivo capacitar os agentes locais para os processos de salvaguarda patrimonial no âmbito das várias operações urbanísticas.   

A Rede Nacional do Património Cultural Imaterial (RNPCI) está a promover um questionário destinado a identificar as preocupações e os desafios enfrentados por comunidades e agentes culturais no que se refere à transmissão do Património Cultural Imaterial. Este inquérito tem como objetivo recolher informações sobre as dificuldades encontradas na preservação e transmissão de saberes, práticas e tradições culturais. Os resultados do inquérito contribuirão para a decisão de gestores públicos e privados, visando a salvaguarda e valorização do Património Cultural Imaterial. Os interessados em participar devem preencher o formulário disponível em: PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL | TRANSMISSÃO