Património ao Centro: CCDR Centro assinala Dia Mundial da Arquitetura com visitas a imóveis classificados

O Ministério da Agricultura e Mar, em articulação com a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), e outras entidades do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, alerta para a necessidade de reforçar a prevenção e vigilância, entre os dias 17 e 20 de setembro, com especial atenção para a sexta-feira, dia 19, identificada como o dia de maior risco devido a condições meteorológicas adversas, nomeadamente noites quentes e entrada de vento de oeste. Esta combinação de fatores aumenta, significativamente, o risco de ignições e propagação rápida de incêndios rurais, particularmente em zonas do interior com maior atividade agrícola. Nestas condições é fundamental reforçar a prevenção e sensibilização para comportamentos de risco. Tenha em atenção que em dias quentes, secos e ventosos, com perigo de incêndio rural «muito elevado» ou «máximo»: Não é permitida a utilização de máquinas e equipamentos de corte, que, na sua ação, gerem faíscas ou calor. Não é permitido usar máquinas agrícolas e florestais com alfaias ou componentes metálicos em contacto direto com o solo, nem a realização de operações de exploração florestal de corte e rechega; Não é permitido confecionar alimentos com recurso a fogo em espaços rurais ou florestais. Não é permitida a realização de queimas ou queimadas nos concelhos em que se verifique um nível de perigo de incêndio rural «muito elevado» ou «máximo». As queimas de amontoados e fogueiras estão dependentes de comunicação e autorização prévia da câmara municipal, independentemente do nível de perigo. A autorização é obrigatória, de acordo com a lei, - Quem não o fizer, é considerado incendiário, incorrendo em coimas elevadas e pode ter pena de prisão. Para atividades na floresta ou no campo consulte sempre o perigo de incêndio rural diário, no site do Instituto Português do Mar (IPMA). É importante relembrar que quem trabalha no campo e na floresta deve ter sempre por perto um extintor e um telemóvel. Em caso de emergência, deve ligar imediatamente o 112 e seguir as recomendações das autoridades. Apela-se a todas as Organizações de Produtores que façam uma comunicação dirigida a agricultores, pastores e proprietários florestais, reforçando a necessidade de comportamentos preventivos, e à intensificação da vigilância nestes dias mais críticos. A colaboração de todos é essencial para prevenir incêndios e proteger vidas, bens e o património natural.

Os agricultores com explorações agrícolas afetadas pela depressão Martinho podem submeter a sua candidatura até às 17h00 do dia 30 de setembro de 2025.   As candidaturas deverão ser submetidas na plataforma do PEPAC, devendo os beneficiários, caso ainda não o tenham feito, submeter simultaneamente a declaração de prejuízos na página da CCDR Centro, cuja plataforma já se encontra disponível.   São elegíveis as explorações cujo dano sofrido, verificado e confirmado pela CCDR Centro, seja superior a 30% do seu potencial produtivo e cujo investimento associado represente um montante máximo e mínimo, respetivamente, de 400 000 euros e 5 000 euros.   Consulte os aqui os documentos de suporte à candidatura.

A CCDR Centro participou na Inauguração da Exposição de Fotografia da VIIIª Edição do Prémio Internacional “Santiago Castelo”, no passado dia 11 de setembro, na sala de Exposições do Castelo de Évora Monte. Esta mostra, organizada pela Comunidade de Trabalho da eurorregião EUROACE — que integra o Alentejo, o Centro de Portugal e a Extremadura — em colaboração com a Associação para a Unesco da Extremadura, reúne as 26 obras finalistas do concurso de 2024. As peças expostas refletem múltiplas interpretações e olhares sobre o vasto e valioso património cultural e natural desta eurorregião. Mais uma vez, assumiu-se o compromisso da cooperação transfronteiriça em que a cultura assume o papel de fundo, e, através da fotografia, ao servir como veículo privilegiado de mediação entre os públicos e o território, contribui para fortalecer os laços de vizinhança entre as regiões fronteiriças, promovendo o diálogo e a aproximação cultural entre os territórios envolvidos. A Inauguração da Exposição contou ainda com a presença de Félix Méndez, vencedor do primeiro prémio, em ex-aequo com Matías Costa, com a obra “Tierra Quemada VII”. A exposição tem entrada gratuita e estará patente até ao dia 26 de outubro, no horário habitual de funcionamento do espaço.  

Foram emitidas 5,4 toneladas de CO2 equivalente de gases com efeito estufa (GEE) por habitante na Região Centro em 2023, o valor mais baixo desde 2015 (em que tinham sido emitidas 7,9 toneladas por habitante), traduzindo o efeito das alterações no paradigma energético, nomeadamente a opção por formas de energia menos intensivas em carbono e a aposta crescente em fontes de origem renovável. Apesar da tendência decrescente das emissões de GEE, o Centro era responsável por 23,1% do total do país, sendo a terceira região portuguesa com maior quota, atrás do Norte e da Área Metropolitana de Lisboa. Entre as principais fontes de emissão de GEE na região destacam-se a indústria (32,9%), o setor dos transportes (30,1%) e a agricultura e pecuária (12,6%). O dióxido de carbono era o GEE mais emitido, representando 72,1% do total regional de emissões. No segundo trimestre de 2025, a taxa de desemprego da Região Centro fixou-se nos 4,9%, diminuindo 0,5 pontos percentuais face ao trimestre anterior e 0,4 pontos percentuais face ao trimestre homólogo de 2024. O Centro registou a quarta menor taxa de desemprego entre as sete regiões portuguesas, a seguir à Região Autónoma dos Açores, ao Algarve e à Região Autónoma da Madeira, posicionando-se abaixo da média nacional de 5,9%. Destaque também nesta edição do barómetro para os resultados dos exames nacionais na região, tendo o Centro apresentado, em 2024, o segundo melhor desempenho nos exames do 9.º ano do ensino básico face às restantes regiões portuguesas, logo após a região Norte, traduzindo uma melhoria na classificação média face ao ano anterior. No ensino secundário, apesar de se posicionar na segunda posição a nível nacional, a região apresentou resultados ligeiramente inferiores à média do país. De salientar ainda que foram concluídos 535 doutoramentos nas três universidades da região Centro (Universidade da Beira Interior, Universidade de Aveiro e Universidade de Coimbra), no ano letivo 2023/2024. Este número representou 20,1% do total de doutoramentos concluídos no país, registando-se uma diminuição de 2,4% face ao ano anterior, que interrompeu a tendência de crescimento que se verificava desde o ano letivo 2020/2021. Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal, que pode ser consultado aqui. Nesta edição, além da informação sobre os doutorados (ficha n.º 5), os resultados de exames nacionais (ficha n.º 12), a taxa de desemprego (ficha n.º 15) e emissão de gases com efeito de estufa (ficha n.º 24), foram ainda atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha n.º 1), ao Regional Innovation Scoreboard (ficha n.º 4) e à satisfação dos residentes (ficha n.º 17). O Barómetro do Centro de Portugal é um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. Contempla um conjunto de 25 indicadores-chave, objeto de permanente atualização, que identificam tendências e lacunas de progresso, permitindo desenvolver eventuais [...]