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No primeiro trimestre de 2024, no Centro, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem ultrapassou pela primeira vez os 1.000 euros e foi o mais elevado dos últimos 16 anos. Também as empresas constituídas, a atividade turística e os novos fogos concluídos para habitação familiar observaram variações homólogas favoráveis. Em contraste, o desemprego continuou a aumentar e o comércio internacional de bens evoluiu negativamente. Já a inflação voltou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 62 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,5%, justificado pelos contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face aos trimestres homólogo e anterior. A taxa de desemprego nacional foi de 6,8%, tendo diminuído face a igual período do ano anterior. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2023. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e melhorou face aos dois trimestres anteriores. O euro continuou a valorizar face ao dólar, tal como havia acontecido nos três trimestres anteriores, mas a um ritmo inferior.Relativamente à Região Centro, neste trimestre, assistiu-se a uma contração do mercado de trabalho, evidenciada pelas diminuições homólogas da taxa de atividade e do emprego e pela intensificação do aumento do desemprego. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem continuou a crescer, atingindo o valor mais elevado dos últimos 16 anos.No setor empresarial regional observou-se um aumento das empresas constituídas e uma diminuição significativa das ações de insolvência, face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que sucede há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou face ao período homólogo e anterior. O setor da construção apresentou sinais de contração, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores de licenciamento e em quase todos os indicadores das obras concluídas. No entanto, os novos fogos concluídos para habitação familiar tiveram um aumento muito expressivo. No que respeita aos empréstimos à habitação, manteve-se em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras significativas e cujo peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 15 anos.A atividade turística permaneceu em crescimento na região e no país no primeiro trimestre de 2024. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos, o que se verifica há quase três anos. Já a estada média manteve-se inalterada face ao período homólogo e anterior.O comércio internacional de bens, neste trimestre, evoluiu negativamente na região, a avaliar pelas diminuições homólogas reais observadas nas saídas e nas entradas de bens. O mercado intracomunitário foi o que determinou a [...]
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No quarto trimestre de 2023, na Região Centro, os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar acréscimos homólogos acima da média nacional. Também as empresas constituídas, as obras licenciadas e concluídas e o salário real dos trabalhadores por conta de outrem observaram variações favoráveis face a igual período do ano anterior. Em contraste, o desemprego aumentou ligeiramente e o comércio internacional de bens evoluiu desfavoravelmente. Já a inflação voltou a desacelerar face aos períodos anteriores, atingindo o valor mais baixo dos últimos dois anos. Estas são algumas das conclusões do n.º 61 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No quarto trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 2,2%, justificado, sobretudo, pela procura interna, uma vez que o contributo positivo da procura externa líquida foi marginal. Esta variação reflete uma desaceleração do crescimento face ao quarto trimestre de 2022, mas superior ao trimestre anterior. A taxa de desemprego nacional foi de 6,6%, igualando o período homólogo. Já o nível de preços aumentou 1,7% face ao mesmo trimestre de 2022, tendo voltado a desacelerar face aos períodos anteriores. A confiança dos consumidores tornou-se ainda mais negativa. O indicador de clima económico manteve-se positivo, mas continuou a desacelerar. O euro continuou a valorizar face ao dólar, tal como havia acontecido nos dois trimestres anteriores, mas a um ritmo inferior. Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho assistiu-se a uma evolução homóloga favorável do emprego, da taxa de atividade e da população ativa. Em contraste, o desemprego continuou a aumentar, embora a um ritmo inferior ao do trimestre anterior. Também o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem aumentou em termos homólogos reais. No setor empresarial regional observou-se um aumento homólogo das constituições e das ações de insolvência de empresas. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que já se verifica há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou ligeiramente na região, em termos homólogos. No setor da construção, as obras concluídas apresentaram uma evolução positiva na região, a avaliar pelos crescimentos homólogos em todos os indicadores. Também os edifícios licenciados aumentaram, apesar do contributo negativo das construções novas. No que respeita aos empréstimos à habitação, manteve se em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras acentuadas e cujo peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 14 anos. A atividade turística permaneceu em crescimento na região e no país no quarto trimestre de 2023, o que já sucede há mais de dois anos. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar acréscimos homólogos. Já a estada média manteve-se inalterada na região face ao período homólogo. No comércio internacional de bens, neste trimestre, na região, registou-se uma contração homóloga real nas saídas e um aumento homólogo real [...]
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) divulga uma nova atualização do “Caderno D – Análise do alinhamento dos projetos candidatos ao PORTUGAL 2020 com a RIS3 do Centro”, com dados até 31 de dezembro de 2022, dando continuidade ao esforço de acompanhamento e monitorização regular da implementação da Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente para a Região Centro (RIS3 do Centro). Até 31 de dezembro de 2022, a CCDRC tinha apreciado 9.633 candidaturas para análise do seu alinhamento com a RIS3 do Centro como critério de avaliação do mérito do projeto, que evidenciaram uma pontuação média de 3,79 pontos (num intervalo de 2 a 5 pontos). As candidaturas fortemente alinhadas com a RIS3 do Centro representavam 36% e os projetos sem alinhamento 13%. Deste universo, tinham sido aprovadas 4.216 candidaturas, que apresentaram uma classificação média de 3,93 pontos. O peso dos projetos aprovados fortemente alinhados com a RIS3 do Centro subia para os 41%, enquanto apenas 8% dos projetos não apresentavam qualquer tipo de alinhamento. Candidaturas aprovadas até 31 de dezembro de 2022 por tipologia e grau de alinhamento com a RIS3 do Centro A maioria destes projetos sujeitos à avaliação do seu enquadramento com a RIS3 do Centro tinham sido submetidos ao sistema de incentivos à qualificação e internacionalização das pequenas e médias empresas e ao sistema de incentivos à inovação produtiva e empreendedorismo e dirigiam-se à indústria transformadora. Prevalecia o enquadramento com o domínio diferenciador temático “Materiais” (39% dos projetos analisados e 47% dos aprovados), com a plataforma de inovação “Soluções industriais sustentáveis” (53% das candidaturas analisadas e 61% das aprovadas) e com a linha de ação “Desenvolvimento de processos, materiais e sistemas sustentáveis de maior valor acrescentado para a região” (33% dos projetos analisados e 40% dos aprovados). Relembre-se que as RIS3 foram tornadas obrigatórias pela Comissão Europeia como condicionalidade ex-ante relativa ao Acordo de Parceria, sendo o alinhamento com estas estratégias obrigatório, por exemplo, nos investimentos em investigação e desenvolvimento tecnológico e preferencial nos apoios à inovação produtiva e à qualificação e internacionalização das pequenas e médias empresas, à empregabilidade, entre outros. Estas são algumas das conclusões que integram a décima primeira edição do “Caderno D – Análise do alinhamento dos projetos candidatos ao PORTUGAL 2020 com a RIS3 do Centro”.
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O Centro melhorou o seu desempenho em matéria de inovação, tendo sido classificada como região inovadora moderada, classificação igual à do País. Esta é uma das conclusões da 11.ª edição do Regional Innovation Scoreboard, um painel de avaliação da inovação regional, elaborado pela Comissão Europeia. Segundo a edição de 2023 do estudo, agora publicada em https://research-and-innovation.ec.europa.eu/statistics/performance-indicators/regional-innovation-scoreboard_en, a Região Centro está classificada como inovadora moderada, tendo o seu desempenho melhorado, já que na edição anterior tinha sido classificada como inovadora moderada-. No ranking das 239 regiões europeias, o Centro ocupa a 145ª posição, correspondendo o seu desempenho a 84,6% da média da União Europeia. Resultados do Regional Innovation Scoreboard 2023 em Portugal A posição ocupada pela Região Centro revela o seu bom desempenho relativo em variáveis como as publicações científicas internacionais em coautoria, as emissões atmosféricas de partículas finas, a população com ensino superior, a aprendizagem ao longo da vida, as vendas de inovações para a empresa/mercado, as publicações conjuntas entre o setor público e privado ou a proporção de pequenas e médias empresas (PME) com inovação de produto (em que a região se posicionou acima da média europeia). Por outro lado, evidencia também as fraquezas relativas da região em áreas como o emprego nas indústrias de alta e média-alta tecnologia e nos serviços de conhecimento intensivo ou a despesa em inovação por pessoa empregada. Posição relativa da Região Centro face à União Europeia e a Portugal nos indicadores do Regional Innovation Scoreboard 2023 O Regional Innovation Scoreboard é um indicador compósito que integra 21 indicadores, que permite a comparação do desempenho dos sistemas de inovação em 239 regiões europeias de 22 estados-membros da União Europeia, bem como da Noruega, da Sérvia, da Suíça e do Reino Unido, classificando-as em quatro grupos consoante o seu desempenho face à média europeia: líderes da inovação regional, fortes inovadores regionais, inovadores moderados e inovadores emergentes. Resultados do Regional Innovation Scoreboard 2023 na União Europeia
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A taxa líquida de criação de empresas no Centro voltou a aumentar para 26,7%, em 2022, traduzindo mais nascimentos do que mortes de empresas na região. Este desempenho traduz um maior dinamismo empresarial no Centro, sendo o segundo valor mais elevado desde 2008, apenas abaixo do registado em 2013 (30,1%). Na região ocorreram 39.607 nascimentos de empresas, que correspondem a 17,1% dos nascimentos observados no país. O investimento direto estrangeiro na Região Centro diminuiu 0,2% em 2023, cifrando-se em 7,3 mil milhões de euros, valor que corresponde a 4,1% do total recebido pela economia nacional. De 2012 a 2021 verificou-se um crescimento sustentado da posição de IDE na região, estando essa posição relativamente estabilizada desde então. Finalmente, a taxa de desemprego da Região Centro, no primeiro trimestre de 2024, fixou-se nos 6,6%. Apesar do aumento face ao trimestre anterior de 1,1 pontos percentuais, o Centro registou, a par com o Alentejo, a segunda menor taxa de desemprego entre as sete regiões portuguesas. Estas são algumas das conclusões da nova edição do Barómetro do Centro de Portugal, em que foram atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha n.º 1), ao investimento direto estrangeiro (ficha n.º 2), às empresas gazela (ficha n.º 6), à criação líquida de empresas (ficha n.º 7) e à taxa de desemprego (ficha n.º 15), que pode ser consultado aqui. O Barómetro do Centro de Portugal é um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. Contempla um conjunto de 25 indicadores-chave, objeto de permanente atualização, que identificam tendências e lacunas de progresso, permitindo desenvolver eventuais ações corretivas e preventivas.
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A taxa de desemprego da Região Centro fixou-se nos 5,0%, no terceiro trimestre de 2023, tendo aumentado 0,1 pontos percentuais face ao período anterior. A taxa de desemprego regional permaneceu bastante abaixo da média nacional (de 6,1%), representando 82,0% do valor de Portugal. Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal, que pode ser consultada aqui O Barómetro do Centro de Portugal é um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. Contempla um conjunto de 25 indicadores-chave, objeto de permanente atualização, que identificam tendências e lacunas de progresso, permitindo desenvolver eventuais ações corretivas e preventivas.
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro), representada pela vice-presidente Alexandra Rodrigues e pelo secretário técnico do Programa Centro 2030 Joaquim Felício, participou hoje, em Cáceres, na Cerimónia de assinatura Protocolo de cedência de utilização da marca GR22-Aldeias Históricas, entre a Associação Aldeias Históricas de Portugal e a Diputación de Cáceres. A Associação Aldeias Históricas de Portugal no decurso dos últimos anos, nomeadamente através do projeto de cooperação transfronteiriça, TERPAT - Aldeias Históricas de Portugal, financiado pelo POCTEP, deu um passo na sua afirmação no contexto ibérico. Na sequência do projeto referido, dando continuidade ao trabalho iniciado, e fruto de um processo colaborativo e de proximidade, foi possível ligar a Rede Aldeias Históricas de Portugal com a região de Cáceres através da GR22-Aldeias Históricas. Trata-se um corredor de ligação que seguramente irá angariar novos projetos no domínio da mobilidade ativa (walking e cycling), mas também potenciar a formatação de um produto turístico que vai beneficiar de maior diversidade e escala podendo assim conquistar novos mercados e dotar estes territórios de maior competitividade.
- Categories: Desenvolvimento regional
No primeiro trimestre de 2024, no Centro, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem ultrapassou pela primeira vez os 1.000 euros e foi o mais elevado dos últimos 16 anos. Também as empresas constituídas, a atividade turística e os novos fogos concluídos para habitação familiar observaram variações homólogas favoráveis. Em contraste, o desemprego continuou a aumentar e o comércio internacional de bens evoluiu negativamente. Já a inflação voltou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 62 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,5%, justificado pelos contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face aos trimestres homólogo e anterior. A taxa de desemprego nacional foi de 6,8%, tendo diminuído face a igual período do ano anterior. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2023. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e melhorou face aos dois trimestres anteriores. O euro continuou a valorizar face ao dólar, tal como havia acontecido nos três trimestres anteriores, mas a um ritmo inferior.Relativamente à Região Centro, neste trimestre, assistiu-se a uma contração do mercado de trabalho, evidenciada pelas diminuições homólogas da taxa de atividade e do emprego e pela intensificação do aumento do desemprego. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem continuou a crescer, atingindo o valor mais elevado dos últimos 16 anos.No setor empresarial regional observou-se um aumento das empresas constituídas e uma diminuição significativa das ações de insolvência, face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que sucede há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou face ao período homólogo e anterior. O setor da construção apresentou sinais de contração, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores de licenciamento e em quase todos os indicadores das obras concluídas. No entanto, os novos fogos concluídos para habitação familiar tiveram um aumento muito expressivo. No que respeita aos empréstimos à habitação, manteve-se em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras significativas e cujo peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 15 anos.A atividade turística permaneceu em crescimento na região e no país no primeiro trimestre de 2024. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos, o que se verifica há quase três anos. Já a estada média manteve-se inalterada face ao período homólogo e anterior.O comércio internacional de bens, neste trimestre, evoluiu negativamente na região, a avaliar pelas diminuições homólogas reais observadas nas saídas e nas entradas de bens. O mercado intracomunitário foi o que determinou a [...]
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No quarto trimestre de 2023, na Região Centro, os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar acréscimos homólogos acima da média nacional. Também as empresas constituídas, as obras licenciadas e concluídas e o salário real dos trabalhadores por conta de outrem observaram variações favoráveis face a igual período do ano anterior. Em contraste, o desemprego aumentou ligeiramente e o comércio internacional de bens evoluiu desfavoravelmente. Já a inflação voltou a desacelerar face aos períodos anteriores, atingindo o valor mais baixo dos últimos dois anos. Estas são algumas das conclusões do n.º 61 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No quarto trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 2,2%, justificado, sobretudo, pela procura interna, uma vez que o contributo positivo da procura externa líquida foi marginal. Esta variação reflete uma desaceleração do crescimento face ao quarto trimestre de 2022, mas superior ao trimestre anterior. A taxa de desemprego nacional foi de 6,6%, igualando o período homólogo. Já o nível de preços aumentou 1,7% face ao mesmo trimestre de 2022, tendo voltado a desacelerar face aos períodos anteriores. A confiança dos consumidores tornou-se ainda mais negativa. O indicador de clima económico manteve-se positivo, mas continuou a desacelerar. O euro continuou a valorizar face ao dólar, tal como havia acontecido nos dois trimestres anteriores, mas a um ritmo inferior. Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho assistiu-se a uma evolução homóloga favorável do emprego, da taxa de atividade e da população ativa. Em contraste, o desemprego continuou a aumentar, embora a um ritmo inferior ao do trimestre anterior. Também o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem aumentou em termos homólogos reais. No setor empresarial regional observou-se um aumento homólogo das constituições e das ações de insolvência de empresas. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que já se verifica há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou ligeiramente na região, em termos homólogos. No setor da construção, as obras concluídas apresentaram uma evolução positiva na região, a avaliar pelos crescimentos homólogos em todos os indicadores. Também os edifícios licenciados aumentaram, apesar do contributo negativo das construções novas. No que respeita aos empréstimos à habitação, manteve se em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras acentuadas e cujo peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 14 anos. A atividade turística permaneceu em crescimento na região e no país no quarto trimestre de 2023, o que já sucede há mais de dois anos. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar acréscimos homólogos. Já a estada média manteve-se inalterada na região face ao período homólogo. No comércio internacional de bens, neste trimestre, na região, registou-se uma contração homóloga real nas saídas e um aumento homólogo real [...]
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) divulga uma nova atualização do “Caderno D – Análise do alinhamento dos projetos candidatos ao PORTUGAL 2020 com a RIS3 do Centro”, com dados até 31 de dezembro de 2022, dando continuidade ao esforço de acompanhamento e monitorização regular da implementação da Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente para a Região Centro (RIS3 do Centro). Até 31 de dezembro de 2022, a CCDRC tinha apreciado 9.633 candidaturas para análise do seu alinhamento com a RIS3 do Centro como critério de avaliação do mérito do projeto, que evidenciaram uma pontuação média de 3,79 pontos (num intervalo de 2 a 5 pontos). As candidaturas fortemente alinhadas com a RIS3 do Centro representavam 36% e os projetos sem alinhamento 13%. Deste universo, tinham sido aprovadas 4.216 candidaturas, que apresentaram uma classificação média de 3,93 pontos. O peso dos projetos aprovados fortemente alinhados com a RIS3 do Centro subia para os 41%, enquanto apenas 8% dos projetos não apresentavam qualquer tipo de alinhamento. Candidaturas aprovadas até 31 de dezembro de 2022 por tipologia e grau de alinhamento com a RIS3 do Centro A maioria destes projetos sujeitos à avaliação do seu enquadramento com a RIS3 do Centro tinham sido submetidos ao sistema de incentivos à qualificação e internacionalização das pequenas e médias empresas e ao sistema de incentivos à inovação produtiva e empreendedorismo e dirigiam-se à indústria transformadora. Prevalecia o enquadramento com o domínio diferenciador temático “Materiais” (39% dos projetos analisados e 47% dos aprovados), com a plataforma de inovação “Soluções industriais sustentáveis” (53% das candidaturas analisadas e 61% das aprovadas) e com a linha de ação “Desenvolvimento de processos, materiais e sistemas sustentáveis de maior valor acrescentado para a região” (33% dos projetos analisados e 40% dos aprovados). Relembre-se que as RIS3 foram tornadas obrigatórias pela Comissão Europeia como condicionalidade ex-ante relativa ao Acordo de Parceria, sendo o alinhamento com estas estratégias obrigatório, por exemplo, nos investimentos em investigação e desenvolvimento tecnológico e preferencial nos apoios à inovação produtiva e à qualificação e internacionalização das pequenas e médias empresas, à empregabilidade, entre outros. Estas são algumas das conclusões que integram a décima primeira edição do “Caderno D – Análise do alinhamento dos projetos candidatos ao PORTUGAL 2020 com a RIS3 do Centro”.
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