Já está disponível o relatório de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro 2024

Um total de 1.058 empresas da Região Centro foram distinguidas com o estatuto PME Excelência 2023, ultrapassando novamente o marco de um milhar de empresas e representando cerca de 25,6% das PME Excelência nacionais. Em Portugal, foram reconhecidas 4.136 empresas, responsáveis por 132.973 postos de trabalho, o que reflete um crescimento de 5,5% face a 2022. O Centro manteve-se como a segunda região portuguesa com mais empresas galardoadas, depois da Região Norte. A concentração de PME Excelência na região (25,6%) continua a superar a proporção total de PME existentes na mesma (19,7%). Comparativamente a 2022, o número de empresas distinguidas na região aumentou 4,5%, com mais 46 empresas galardoadas. As PME Excelência da região estavam presentes em 91 dos 100 municípios do Centro, verificando-se uma maior disseminação territorial comparativamente aos anos anteriores. Os municípios de Leiria (111 empresas), Coimbra (57), Pombal (56), Aveiro (53) e Viseu (49) destacavam-se com o maior número de PME Excelência. Sete municípios que não tinham qualquer PME Excelência em 2022 passaram a ter empresas galardoadas: Belmonte, Castanheira de Pera, Oleiros, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Sardoal e Vila Velha de Ródão. Tal como nos anos anteriores, verificava-se uma maior concentração de PME Excelência nos municípios do litoral, refletindo a maior densidade empresarial nesses territórios. Distribuição das PME Excelência 2023 na Região Centro por municípios   As PME Excelência repartiam-se por diversos setores de atividade na região, mas os setores da indústria (366 empresas, das quais 346 na indústria transformadora) e do comércio (308 empresas) continuam a liderar em número de PME Excelência, representando 63,7% do total regional. Considerando o peso das PME Excelência do Centro no total nacional de cada setor de atividade, os transportes e a agricultura e pescas também se destacaram, com o Centro a concentrar 39% e 36%, respetivamente, das PME nacionais desses setores. Face a 2022, na Região Centro, os setores dos transportes, indústria e outros serviços registaram aumentos, tanto em número de empresas distinguidas, como em representatividade nacional. No comércio e na agricultura e pescas o número de PME Excelência cresceu, mas o seu peso relativo a nível nacional diminuiu. Já a construção e o turismo apresentaram decréscimos, tanto em número de empresas distinguidas, como no peso face ao total nacional dos respetivos setores de atividade, com o turismo a sofrer a maior redução. As PME Excelência são fundamentais como motor do desenvolvimento económico e como indicador das dinâmicas empresariais, pelo que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro disponibiliza, anualmente, o perfil das empresas com esta distinção no seu território. O estatuto “PME Excelência” é um título atribuído, anualmente, pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. e pelo Turismo de Portugal, I.P. (no caso das empresas do setor do turismo), em parceria com um conjunto de bancos parceiros e o Grupo Banco Português de Fomento, às pequenas e médias empresas (PME) que, nesse ano, prosseguiram estratégias de crescimento e que se evidenciaram pelo seu excecional desempenho, alavancando o crescimento económico. Trata-se de uma [...]

O desempenho global da região Centro melhorou em 2024. Uma conclusão do Barómetro do Centro de Portugal, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro), que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela região em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. No ano de 2024, a região Centro apresentou um valor de 4,40 no Indicador Global de Avaliação (numa escala de 1 a 7), que representa uma melhoria no desempenho global face ao ano anterior (4,01). O Indicador Global de Avaliação, atualizado anualmente, tem como objetivo acompanhar a evolução da região numa perspetiva global do sucesso regional, permitindo uma leitura sintética e imediata do seu comportamento relativo face às restantes regiões portuguesas. Face ao ano anterior, destacaram-se pela evolução favorável os indicadores relativos à taxa de desemprego jovem e à variação da população, que contribuíram decisivamente para a melhoria significativa na componente “potencial humano”, a percentagem de energias renováveis no consumo de energia elétrica, que teve impacto positivo na dimensão “sustentabilidade ambiental e energética”, e o número de doutorados por 1.000 habitantes que foi determinante na melhoria da componente “crescimento e competitividade”. Pelo contrário, entre os indicadores com evoluções mais desfavoráveis, destaca-se o rendimento monetário e a dispersão da variação populacional. Em 2024, o Centro manteve-se como a terceira região do país com melhor desempenho global, depois da Área Metropolitana de Lisboa e da região Norte. Na dimensão “potencial humano” subiu para a primeira posição da hierarquia nacional (na edição anterior, encontrava-se em terceiro), tendo alcançado a terceira posição nas componentes “coesão” (encontrava-se em quinto) e “crescimento e competitividade” (encontrava-se em quarto). A região subiu ainda duas posições na “sustentabilidade ambiental e energética”, atingido o quarto lugar na hierarquia nacional (na edição anterior, ocupava o sexto lugar). Esta nova edição do "Barómetro do Centro de Portugal" pode ser consultada aqui

A Região Centro de Portugal foi distinguida com o selo de Regional Innovation Valley pela Comissão Europeia, no âmbito da Nova Agenda Europeia de Inovação e da iniciativa RIV, que visa desbloquear o potencial de inovação da Europa, conectando regiões mais e menos inovadoras na resposta a desafios sociais, reforçando assim o papel das regiões no ecossistema de inovação. Pretende-se, com este selo, aproximar atores e promover a cooperação inter-regional com base nas vantagens competitivas e forças complementares de cada território. A Região Centro, junta-se assim a outras 147 Regiões Europeias que receberam este reconhecimento e que estão empenhadas em melhorar a coordenação e a orientação dos seus investimentos e políticas de I&I, a nível regional, em linha com as prioridades estratégicas da União. Com uma dotação global de 170 milhões de euros para a iniciativa, a Comissão Europeia apoiou já 15 projetos com 116 milhões de euros, através do programa European Innovation Ecosystems (EIE) do Horizonte Europa e do Instrumento de Investimentos Inter-regionais em Inovação (I3) do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). Além do financiamento, a Comissão promove atividades de construção de comunidades entre regiões e ações de comunicação direcionadas, dispondo de um mapa interativo dedicado a atividades de matchmaking, que permite identificar parceiros potencialmente relevantes, facilitando o estabelecimento de parcerias e interconexões entre as regiões que estão empenhadas nos mesmos objetivos (aqui). A listagem atualizada das 148 regiões selecionadas como “Regional Innovation Valleys” está disponível aqui.

No terceiro trimestre de 2024, os edifícios licenciados apresentaram uma evolução positiva na região, destacando-se os novos fogos para habitação familiar que aumentaram 13,2% face ao período homólogo. Também o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem, as empresas constituídas, a atividade turística e o comércio internacional de bens cresceram face a igual período do ano anterior. Em contraste, o mercado trabalho manteve-se em contração. A inflação continuou a aumentar, mas permaneceu significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 64 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No terceiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,9%. Esta variação foi determinada pelo contributo positivo da procura interna e negativo da procura externa líquida. A taxa de desemprego nacional foi de 6,1%, igualando o valor dos trimestres homólogo e anterior. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2023. A confiança dos consumidores voltou a ser menos negativa. O indicador de clima económico permaneceu positivo e melhorou face ao período homólogo. O euro valorizou face ao dólar, parecendo retomar a trajetória de apreciação verificada desde meados de 2023. Relativamente à Região Centro, neste trimestre, o mercado de trabalho continuou em contração, decorrente das diminuições homólogas da taxa de atividade e do emprego e do aumento do desemprego. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem intensificou o seu crescimento na região, atingindo novamente os valores mais elevados dos últimos 16 anos. No setor empresarial regional assistiu-se a um aumento das empresas constituídas e a uma diminuição das ações de insolvência, face a igual trimestre do ano anterior. Já os empréstimos concedidos às empresas permaneceram em queda em termos homólogos reais, o que se verifica há quase três anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou face a igual trimestre do ano anterior. No setor da construção, os edifícios licenciados apresentaram uma evolução positiva na região. Também os novos fogos concluídos para habitação familiar aumentaram, apesar da evolução negativa nas restantes tipologias de obras concluídas. Os empréstimos à habitação vencidos mantiveram-se em queda e o seu peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 15 anos. A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país no terceiro trimestre de 2024. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar acréscimos homólogos, o que se verifica há mais de três anos, embora em desaceleração face aos trimestres anteriores. Já a estada média permaneceu inalterada comparativamente ao período homólogo. O comércio internacional de bens, neste trimestre, registou aumentos homólogos reais nas saídas e nas entradas de bens, tendo o crescimento das entradas sido mais significativo. O mercado extracomunitário foi o que registou os aumentos mais expressivos em ambos os casos. Também a nível nacional se assistiu a um crescimento das saídas e das [...]