Licenciamento de novos fogos para habitação cresce 25,3% no terceiro trimestre de 2025 no Centro

Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 17/12/2025

No terceiro trimestre de 2025, o setor da construção apresentou uma evolução positiva na região, justificada pelos acréscimos nos edifícios licenciados e nas obras concluídas, destacando-se os novos fogos para habitação familiar licenciados que aumentaram 25,3% face ao período homólogo. Também as taxas de atividade e de emprego, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem, as empresas constituídas, a atividade turística, o comércio internacional de bens e os créditos concedidos para habitação e consumo cresceram face a igual período do ano anterior. Já o desemprego, as ações de insolvência e os empréstimos à habitação vencidos continuaram a diminuir. A inflação acelerou face ao trimestre homólogo e aos primeiros trimestres do ano. Estas são algumas das conclusões do n.º 68 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da região Centro.

 No terceiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 2,4%, justificado pelos contributos positivo da procura interna e negativo da procura externa líquida. A taxa de desemprego nacional foi de 5,8%, continuando a diminuir em relação aos trimestres homólogo e anteriores. Já o nível de preços atingiu os 2,6%, tendo acelerado face ao mesmo trimestre de 2024 e aos primeiros trimestres de 2025. A confiança dos consumidores manteve-se negativa e piorou em termos homólogos, apesar de ter melhorado face ao segundo trimestre do ano. O indicador de clima económico permaneceu positivo, superando o valor dos períodos homólogo e anteriores. O euro voltou a valorizar face ao dólar, acentuando a apreciação verificada nos trimestres homólogo e anterior.

Relativamente à Região Centro, assistiu-se a uma evolução favorável do mercado de trabalho regional, evidenciada pelos aumentos das taxas de atividade e de emprego e pela diminuição do desemprego. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem continuou a registar os valores mais elevados desde 2008, o que já ocorre há dois anos consecutivos.

No setor empresarial regional continuou a assistir-se a um aumento das empresas constituídas e a uma contração das ações de insolvência face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas mantiveram a tendência de decréscimo observada há quase quatro anos consecutivos. Também o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda na região e no país em termos homólogos. O setor da construção apresentou uma evolução positiva na região, evidenciada pelos aumentos homólogos em todos os indicadores de licenciamento e das obras concluídas. Em contraste, a nível nacional, o setor contraiu-se, com exceção dos novos fogos para habitação familiar que aumentaram. No que respeita à evolução dos empréstimos à habitação em termos homólogos reais, ocorreu uma aceleração do crédito concedido, enquanto os empréstimos vencidos diminuíram de forma expressiva, intensificando a tendência observada nos trimestres anteriores.

Na atividade turística, os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a crescer na região e no país, tendo, no entanto, desacelerado face aos trimestres homólogo e anterior. A estada média aumentou ligeiramente face aos períodos precedentes, apesar de ter permanecido inalterada face ao período homólogo.

No comércio internacional de bens, neste trimestre, as saídas e as entradas de bens na Região Centro e em Portugal, continuaram a registar aumentos homólogos reais, tendo a variação das entradas sido mais expressiva. Na região, o crescimento do mercado intracomunitário foi o que justificou a variação das saídas de bens. No caso das entradas de bens, o maior contributo foi do mercado extracomunitário.

O Índice de Preços no Consumidor acelerou na região face ao trimestre homólogo e aos primeiros trimestres do ano. A maioria dos indicadores representativos do consumo privado apresentou evoluções positivas face a igual período do ano anterior.

No PORTUGAL 2030, a 30 de setembro de 2025, estavam aprovados 2,0 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 3,2 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Estes apoios continuaram a destinar-se, sobretudo, à competitividade empresarial, cursos profissionais e mobilidade urbana sustentável. O programa temático PESSOAS 2030 era responsável por 38,3% dos apoios aprovados. O FSE+ era o fundo financiador de 44,8% dos montantes aprovados.

Quanto ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a 30 de setembro de 2025, estavam aprovados 3,8 mil milhões de euros para aplicação na Região Centro, dos quais 3,7 mil milhões de euros estavam já contratados (tratam-se apenas de investimentos aplicados diretamente na Região Centro). Os projetos contratados totalizavam 71.982 e os pagamentos aos beneficiários ascendiam a 1,5 mil milhões de euros, o que corresponde a 40,6% do valor contratado.

Consulte a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 68”.

 

Licenciamento de novos fogos para habitação cresce 25,3% no terceiro trimestre de 2025 no Centro

Licenciamento de novos fogos para habitação cresce 25,3% no terceiro trimestre de 2025 no Centro

Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 17/12/2025

No terceiro trimestre de 2025, o setor da construção apresentou uma evolução positiva na região, justificada pelos acréscimos nos edifícios licenciados e nas obras concluídas, destacando-se os novos fogos para habitação familiar licenciados que aumentaram 25,3% face ao período homólogo. Também as taxas de atividade e de emprego, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem, as empresas constituídas, a atividade turística, o comércio internacional de bens e os créditos concedidos para habitação e consumo cresceram face a igual período do ano anterior. Já o desemprego, as ações de insolvência e os empréstimos à habitação vencidos continuaram a diminuir. A inflação acelerou face ao trimestre homólogo e aos primeiros trimestres do ano. Estas são algumas das conclusões do n.º 68 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da região Centro.

 No terceiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 2,4%, justificado pelos contributos positivo da procura interna e negativo da procura externa líquida. A taxa de desemprego nacional foi de 5,8%, continuando a diminuir em relação aos trimestres homólogo e anteriores. Já o nível de preços atingiu os 2,6%, tendo acelerado face ao mesmo trimestre de 2024 e aos primeiros trimestres de 2025. A confiança dos consumidores manteve-se negativa e piorou em termos homólogos, apesar de ter melhorado face ao segundo trimestre do ano. O indicador de clima económico permaneceu positivo, superando o valor dos períodos homólogo e anteriores. O euro voltou a valorizar face ao dólar, acentuando a apreciação verificada nos trimestres homólogo e anterior.

Relativamente à Região Centro, assistiu-se a uma evolução favorável do mercado de trabalho regional, evidenciada pelos aumentos das taxas de atividade e de emprego e pela diminuição do desemprego. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem continuou a registar os valores mais elevados desde 2008, o que já ocorre há dois anos consecutivos.

No setor empresarial regional continuou a assistir-se a um aumento das empresas constituídas e a uma contração das ações de insolvência face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas mantiveram a tendência de decréscimo observada há quase quatro anos consecutivos. Também o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda na região e no país em termos homólogos. O setor da construção apresentou uma evolução positiva na região, evidenciada pelos aumentos homólogos em todos os indicadores de licenciamento e das obras concluídas. Em contraste, a nível nacional, o setor contraiu-se, com exceção dos novos fogos para habitação familiar que aumentaram. No que respeita à evolução dos empréstimos à habitação em termos homólogos reais, ocorreu uma aceleração do crédito concedido, enquanto os empréstimos vencidos diminuíram de forma expressiva, intensificando a tendência observada nos trimestres anteriores.

Na atividade turística, os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a crescer na região e no país, tendo, no entanto, desacelerado face aos trimestres homólogo e anterior. A estada média aumentou ligeiramente face aos períodos precedentes, apesar de ter permanecido inalterada face ao período homólogo.

No comércio internacional de bens, neste trimestre, as saídas e as entradas de bens na Região Centro e em Portugal, continuaram a registar aumentos homólogos reais, tendo a variação das entradas sido mais expressiva. Na região, o crescimento do mercado intracomunitário foi o que justificou a variação das saídas de bens. No caso das entradas de bens, o maior contributo foi do mercado extracomunitário.

O Índice de Preços no Consumidor acelerou na região face ao trimestre homólogo e aos primeiros trimestres do ano. A maioria dos indicadores representativos do consumo privado apresentou evoluções positivas face a igual período do ano anterior.

No PORTUGAL 2030, a 30 de setembro de 2025, estavam aprovados 2,0 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 3,2 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Estes apoios continuaram a destinar-se, sobretudo, à competitividade empresarial, cursos profissionais e mobilidade urbana sustentável. O programa temático PESSOAS 2030 era responsável por 38,3% dos apoios aprovados. O FSE+ era o fundo financiador de 44,8% dos montantes aprovados.

Quanto ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a 30 de setembro de 2025, estavam aprovados 3,8 mil milhões de euros para aplicação na Região Centro, dos quais 3,7 mil milhões de euros estavam já contratados (tratam-se apenas de investimentos aplicados diretamente na Região Centro). Os projetos contratados totalizavam 71.982 e os pagamentos aos beneficiários ascendiam a 1,5 mil milhões de euros, o que corresponde a 40,6% do valor contratado.

Consulte a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 68”.

 

No terceiro trimestre de 2025, o setor da construção apresentou uma evolução positiva na região, justificada pelos acréscimos nos edifícios licenciados e nas obras concluídas, destacando-se os novos fogos para habitação familiar licenciados que aumentaram 25,3% face ao período homólogo. Também as taxas de atividade e de emprego, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem, as empresas constituídas, a atividade turística, o comércio internacional de bens e os créditos concedidos para habitação e consumo cresceram face a igual período do ano anterior. Já o desemprego, as ações de insolvência e os empréstimos à habitação vencidos continuaram a diminuir. A inflação acelerou face ao trimestre homólogo e aos primeiros trimestres do ano. Estas são algumas das conclusões do n.º 68 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da região Centro.

 No terceiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 2,4%, justificado pelos contributos positivo da procura interna e negativo da procura externa líquida. A taxa de desemprego nacional foi de 5,8%, continuando a diminuir em relação aos trimestres homólogo e anteriores. Já o nível de preços atingiu os 2,6%, tendo acelerado face ao mesmo trimestre de 2024 e aos primeiros trimestres de 2025. A confiança dos consumidores manteve-se negativa e piorou em termos homólogos, apesar de ter melhorado face ao segundo trimestre do ano. O indicador de clima económico permaneceu positivo, superando o valor dos períodos homólogo e anteriores. O euro voltou a valorizar face ao dólar, acentuando a apreciação verificada nos trimestres homólogo e anterior.

Relativamente à Região Centro, assistiu-se a uma evolução favorável do mercado de trabalho regional, evidenciada pelos aumentos das taxas de atividade e de emprego e pela diminuição do desemprego. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem continuou a registar os valores mais elevados desde 2008, o que já ocorre há dois anos consecutivos.

No setor empresarial regional continuou a assistir-se a um aumento das empresas constituídas e a uma contração das ações de insolvência face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas mantiveram a tendência de decréscimo observada há quase quatro anos consecutivos. Também o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda na região e no país em termos homólogos. O setor da construção apresentou uma evolução positiva na região, evidenciada pelos aumentos homólogos em todos os indicadores de licenciamento e das obras concluídas. Em contraste, a nível nacional, o setor contraiu-se, com exceção dos novos fogos para habitação familiar que aumentaram. No que respeita à evolução dos empréstimos à habitação em termos homólogos reais, ocorreu uma aceleração do crédito concedido, enquanto os empréstimos vencidos diminuíram de forma expressiva, intensificando a tendência observada nos trimestres anteriores.

Na atividade turística, os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a crescer na região e no país, tendo, no entanto, desacelerado face aos trimestres homólogo e anterior. A estada média aumentou ligeiramente face aos períodos precedentes, apesar de ter permanecido inalterada face ao período homólogo.

No comércio internacional de bens, neste trimestre, as saídas e as entradas de bens na Região Centro e em Portugal, continuaram a registar aumentos homólogos reais, tendo a variação das entradas sido mais expressiva. Na região, o crescimento do mercado intracomunitário foi o que justificou a variação das saídas de bens. No caso das entradas de bens, o maior contributo foi do mercado extracomunitário.

O Índice de Preços no Consumidor acelerou na região face ao trimestre homólogo e aos primeiros trimestres do ano. A maioria dos indicadores representativos do consumo privado apresentou evoluções positivas face a igual período do ano anterior.

No PORTUGAL 2030, a 30 de setembro de 2025, estavam aprovados 2,0 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 3,2 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Estes apoios continuaram a destinar-se, sobretudo, à competitividade empresarial, cursos profissionais e mobilidade urbana sustentável. O programa temático PESSOAS 2030 era responsável por 38,3% dos apoios aprovados. O FSE+ era o fundo financiador de 44,8% dos montantes aprovados.

Quanto ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a 30 de setembro de 2025, estavam aprovados 3,8 mil milhões de euros para aplicação na Região Centro, dos quais 3,7 mil milhões de euros estavam já contratados (tratam-se apenas de investimentos aplicados diretamente na Região Centro). Os projetos contratados totalizavam 71.982 e os pagamentos aos beneficiários ascendiam a 1,5 mil milhões de euros, o que corresponde a 40,6% do valor contratado.

Consulte a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 68”.