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- Categories: Desenvolvimento regional
A CCDRC lança a segunda edição do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular (Pacto) depois da forte adesão obtida aquando da primeira edição desta iniciativa. Integrado na Agenda Regional de Economia Circular do Centro, o Pacto é dirigido a todas as entidades públicas e privadas com atividade na Região Centro. Esta é uma iniciativa de subscrição aberta e voluntária e pretende estimular a adoção de compromissos sobre práticas circulares na Região, permitindo reunir e divulgar informação sobre exemplos concretos de circularidade a decorrer, realçando o que a região já faz neste domínio. Na primeira edição do Pacto, a CCDRC contou com 86 subscrições de entidades com uma tipologia muito diversa e 237 ações desenvolvidas dentro das várias temáticas associadas à economia circular. Apesar da situação pandémica ter criado muitos constrangimentos à concretização de todas as ações propostas, o balanço final é bastante positivo, uma vez que 61% das metas foram cumpridas ou superadas. O desafio lançado agora compreende propostas até ao máximo de três ações de circularidade a desenvolver na região e a implementar entre julho de 2023 e junho de 2025. Na edição anterior a CCDRC, em parceria com a TSF Rádio e Notícias, divulgou muitas das ações propostas pelas entidades através de conteúdos dedicados, difundidos através da estação de rádio e publicados online numa rubrica criada para o efeito, intitulada “Histórias da Economia do Futuro” (poderá consultá-los aqui: Centro Circular - TSF). Para esta segunda edição a CCDRC compromete-se a continuar este trabalho de divulgação, nomeadamente através da promoção de uma campanha de comunicação social nos media sobre o estado da arte relativo às ações de economia circular desenvolvidas na região. Para além deste compromisso, a CCDRC pretende também divulgar as ações mais inovadoras ou com forte potencial de disseminação através de plataformas digitais nacionais e europeias de economia circular.
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A CCDRCentro participa hoje, 14 de março de 2024, em Mérida, na V reunião do Comité de Coordenação da EUROACE – Eurorregião Alentejo-Centro-Extremadura. Esta reunião contou com a participação do Vice-presidente Eduardo Anselmo Castro, o Diretor Geral da Ação Exterior da Junta da Extremadura, Pablo Hurtado, e o Presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva. Trata-se de um órgão político da Comunidade de Trabalho que tem por missão, além de propor as linhas gerais de ação e coordenar as atividades, definir e aprovar o Plano de Atividades da EUROACE. Da Agenda de trabalhos fez parte, além de um balanço das atividades desenvolvidas, a apresentação e aprovação do Plano de Atividades para o biénio 2024-2025, bem como uma perspetiva das ações de dinamização e envolvimentos das entidades do território na implementação e apresentação de projetos financiados no contexto do Programa de Apoio à Cooperação Espanha-Portugal, POCTEP 2021-2027. Foi igualmente abordado o trabalho em torno do Novo Bauhaus Europeu, nomeadamente a recente aprovação, no contexto do Programa Interreg Espanha-Portugal, do Plano Estratégico das Aldeias Bauhaus EUROACE que constituiu a base para a área funcional deste território transfronteiriço. Importa mencionar o compromisso político dos responsáveis das três regiões na sensibilização das diferentes instâncias e organismos governamentais, nomeadamente a Comissão Europeia, para a importância na definição de políticas públicas e apoio financeiro aos territórios da EUROACE, nomeadamente para os transfronteiriços onde prevalecem os núcleos urbanos de menor dimensão; bem como o compromisso em trabalhar as questões associadas ao Mecanismo Transfronteiriço Europeu tendo em vista a remoção eficiente das barreiras jurídicas e administrativas transfronteiriças.
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro,IP (CCDR Centro) publicou o estudo “Movimentos pendulares na região Centro 2021”, que procura analisar as deslocações diárias da população residente no Centro para o seu local de trabalho ou estudo, segundo informação dos Censos 2021 (https://www.ccdrc.pt/pt/produto/movimentos-pendulares-na-regiao-centro-2021/). De acordo com os Censos 2021, entram diariamente para estudar ou trabalhar, na região Centro, 55.857 pessoas. Já as saídas diárias de residentes para estudar ou trabalhar fora do Centro ascendem a 96.500 pessoas. A região apresenta, assim, maior capacidade para fixar população residente do que para empregar pessoas ou captar estudantes, revelando algum predomínio da função residencial face à função produtiva (associada à capacidade de gerar atividade laboral ou escolar). Este predomínio da função residencial acentuou-se ligeiramente na última década. As deslocações pendulares ocorrem essencialmente a uma escala local, com a maioria da população a trabalhar/estudar no município de residência. No entanto, na última década, este fenómeno esbateu-se um pouco, tendo ocorrido um alargamento espacial das deslocações pendulares. Este maior afastamento entre os locais de residência e de trabalho ou estudo é também sustentado pelo aumento, nos últimos dez anos, do número de movimentos pendulares relevantes entre municípios da região e do número de municípios com interações relevantes. No entanto, a esmagadora maioria das deslocações pendulares continuam a ocorrer dentro das respetivas sub-regiões, tendo-se até verificado uma maior integração e consolidação em alguns destes território. Com base nos movimentos pendulares constatou-se ainda que as sub-regiões do Centro, que constituem a base territorial para a aplicação das políticas públicas e dos quadros comunitários de apoio, se encontram, de um modo geral, dotadas de bastante coesão interna, apresentando-se como espaços de continuidade, sustentados por interações económicas e sociais relevantes. Em cada sub-região existe um subsistema urbano estruturante do território, onde as cidades médias e os pequenos centros urbanos proporcionam uma oferta de emprego e uma qualidade de vida claramente diferenciadoras, constituindo um território alternativo às aglomerações metropolitanas de Lisboa e do Porto. O conhecimento dos movimentos pendulares que se operam no território consubstancia-se num importante instrumento de planeamento territorial. Com este estudo, a CCDRC pretende contribuir para o aprofundamento desse conhecimento, permitindo uma melhor sustentação das decisões dos vários agentes regionais em torno das problemáticas que lhe estão associadas.
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, IP (CCDRC) lança hoje a terceira edição do Concurso Regional Centro Circular (https://www.centrocircular.pt/), em parceria com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares - Direção de Serviços da Região Centro. Este Concurso dirige-se aos alunos e professores do 5.º ao 9.º ano de escolaridade, que frequentem qualquer escola da Região Centro, e tem como objetivo promover a educação ambiental, circular e sustentável da comunidade escolar. O Concurso Regional Centro Circular 2023/2024 irá desenrolar-se entre os dias 15 de fevereiro e 15 de março de 2024, período em que os alunos (em colaboração com os professores) terão de acumular pontos através da participação num jogo de Economia Circular, uma atividade de tabuleiro de utilização online que testa os conhecimentos dos jogadores em cinco domínios: Eficiência Hídrica; Eficiência Energética; Eficiência Material; Conceção e Produção; e Aquisição e Consumo. O jogo pretende ser apelativo e pode ser utilizado em contexto de aula ou em formato remoto. Nesta edição, introduzimos algumas novidades no regulamento do Jogo. Assim, durante o período competitivo, cada aluno, angaria pontos. No final deste período, serão apurados os alunos com mais pontos para um TOP+ que lhes permitirá ter acesso a uma finalíssima, em formato presencial, na qual se conhecerão os alunos vencedores. Tal como nas edições anteriores, a CCDRC irá, também, premiar os Professores e a Escola, que alcançarem o maior número de pontos durante a competição. Mais informações sobre esta iniciativa podem ser solicitadas através do email centro.circular@ccdrc.pt ou consultando o site da Agenda de Economia Circular do Centro em http://agendacircular.ccdrc.pt/jogo-centro-circular/
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No terceiro trimestre de 2023, na Região Centro, o salário real dos trabalhadores por conta de outrem aumentou, o que já não acontecia há mais de um ano. O turismo cresceu acima da média nacional. No entanto, o desemprego aumentou ligeiramente e tanto a construção, como o comércio internacional de bens evoluíram negativamente. A inflação voltou a desacelerar face aos períodos anteriores. Estas são algumas das conclusões do n.º 60 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No terceiro trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,9%, justificado, sobretudo, pela procura interna, uma vez que o contributo positivo da procura externa líquida diminuiu significativamente. Esta variação reflete uma desaceleração do crescimento face ao trimestre homólogo de 2022 e ao trimestre anterior. A taxa de desemprego nacional manteve-se nos 6,1%. Já o nível de preços aumentou 3,5% face ao trimestre homólogo, tendo desacelerado novamente face aos períodos anteriores. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, mas o indicador de clima económico piorou face ao trimestre anterior apesar de permanecer positivo. O euro voltou a valorizar face ao dólar, tal como havia acontecido no trimestre anterior, invertendo a tendência de depreciação que se verificava desde o quarto trimestre de 2021.Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho assistiu-se a uma evolução favorável do emprego, da taxa de atividade e da população ativa que cresceram em termos homólogos. Por contraste, o desemprego aumentou ligeiramente. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem aumentou, contrariando o comportamento de quebra verificado há mais de um ano. No setor empresarial observou-se um aumento homólogo das constituições e das ações de insolvência de empresas. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que já se verifica há dois anos consecutivos. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou marginalmente na região, em termos homólogos, pelo terceiro trimestre consecutivo. O setor da construção evoluiu negativamente na região e no país, a avaliar pelas diminuições homólogas registadas na quase totalidade dos indicadores das obras licenciadas e concluídas. Os empréstimos à habitação vencidos continuaram a observar quebras significativas e o seu peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 14 anos. A avaliação bancária da habitação na região continuou a aumentar, atingindo um novo máximo histórico. A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país no terceiro trimestre de 2023, o que se verifica há mais de dois anos. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar acréscimos homólogos. Já a estada média diminuiu marginalmente face ao período homólogo. No comércio internacional de bens, neste trimestre, na Região Centro e em Portugal, registaram-se decréscimos homólogos reais nas saídas e nas entradas de bens. Na região, o mercado extracomunitário foi o que explicou o decréscimo das entradas e o mercado intracomunitário a redução das saídas. O Índice de [...]
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Estimava-se que residiam na Região Centro, em 2022, 2,26 milhões de indivíduos (21,6% do total nacional), tendo existido um crescimento populacional de 0,17% face a 2021. Todas as regiões portuguesas aumentaram a sua população residente, tendo o Centro registado o segundo menor crescimento populacional, depois do Alentejo. Este crescimento resultou do facto do saldo migratório positivo ter mais do que compensado o saldo natural negativo. O consumo de energia primária no Centro diminuiu para os 5,8 milhões de toneladas equivalentes de petróleo, registando-se uma redução de 0,14% face a 2020. Este decréscimo foi justificado, em grande medida, pela redução no consumo de gás natural, devido à menor utilização nas centrais térmicas e na cogeração. O Centro concentrava a maior quota regional do consumo nacional de energia primária (28,0%). Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal. Nesta edição, para além da informação sobre a população residente (ficha n.º 14) e eficiência energética (ficha n.º 25), foram ainda atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha n.º 1) e à dispersão da variação populacional (ficha n.º 21). O Barómetro do Centro de Portugal é um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. Contempla um conjunto de 25 indicadores-chave, objeto de permanente atualização, que identificam tendências e lacunas de progresso, permitindo desenvolver eventuais ações corretivas e preventivas.
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A eurorregião EUROACE celebra, hoje, em Dornelas do Zêzere, o Dia da Europa em conjunto! Trata-se de um evento organizado pela CCDR Centro em estreita articulação com as regiões parceiras da EUROACE, Alentejo e Extremadura, com a Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra e com o Agrupamento de Escolas Escalada. Este ano o mote da Celebração do Dia da Europa em conjunto nesta eurorregião transfronteiriça são as Aldeias Bauhaus da EUROACE. Importa lembrar que a Rede de Aldeias Bauhaus congrega seis Aldeias do território EUROACE, Dornelas do Zêzere e Sortelha na região Centro, Marco e São Pedro do Corval do Alentejo e Llerena e Moraleja da Extremadura e pretende encontrar respostas conjuntas inovadoras para os diversos desafios e oportunidades com que estas Aldeias se deparam. Em linha com a Nova Bauhaus Europeia, cujo um dos princípios fundamentais é o envolvimento de todas as partes no processo de co-criação de soluções, a Celebração do Dia da Europa, constituiu o pretexto para o envolvimento ativo da comunidade escolar na identificação das características da sua Aldeia do Futuro. Assim, foi pedido a cada uma das Escolas abrangidas que desafiasse os seus alunos a sonharem a sua Aldeia do Futuro. O resultado desse trabalho será apresentado pelas crianças, para os seus pares e para a comunidade que se vai juntar neste dia em Dornelas do Zêzere. Nesta atividade estão envolvidas cerca de 210 crianças do 1º ciclo do ensino básico, com idades entre os 5 e os 11 anos, das seis Aldeias, das três regiões, provenientes de seis escolas: Escola Básica de Dornelas do Zêzere do Agrupamento de Escolas Escalada da Pampilhosa da Serra, o Agrupamento de Escolas do Sabugal, o Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz, Agrupamento de Escolas de Arronches, o Colégio Suárez Somonte de Llerena e o Colégio Virgen de la Vega de Moraleja. Importa, igualmente, mencionar o envolvimento e o compromisso das entidades responsáveis pelo setor da educação em cada uma das regiões, Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares - Direção de Serviços da Região Centro e da Região do Alentejo e a homologa da Extremadura. Neste Dia da Europa, este será um espaço de celebração, encontro e partilha de experiências e sonhos entre as crianças desta eurorregião, contribuindo, não só para a construção do território EUROACE, mas também de uma Europa mais próxima e cúmplice dos valores e princípios que nos juntam, de paz, solidariedade, desenvolvimento económico e social e equilíbrio ambiental e regional.
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A CCDRC lança a segunda edição do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular (Pacto) depois da forte adesão obtida aquando da primeira edição desta iniciativa. Integrado na Agenda Regional de Economia Circular do Centro, o Pacto é dirigido a todas as entidades públicas e privadas com atividade na Região Centro. Esta é uma iniciativa de subscrição aberta e voluntária e pretende estimular a adoção de compromissos sobre práticas circulares na Região, permitindo reunir e divulgar informação sobre exemplos concretos de circularidade a decorrer, realçando o que a região já faz neste domínio. Na primeira edição do Pacto, a CCDRC contou com 86 subscrições de entidades com uma tipologia muito diversa e 237 ações desenvolvidas dentro das várias temáticas associadas à economia circular. Apesar da situação pandémica ter criado muitos constrangimentos à concretização de todas as ações propostas, o balanço final é bastante positivo, uma vez que 61% das metas foram cumpridas ou superadas. O desafio lançado agora compreende propostas até ao máximo de três ações de circularidade a desenvolver na região e a implementar entre julho de 2023 e junho de 2025. Na edição anterior a CCDRC, em parceria com a TSF Rádio e Notícias, divulgou muitas das ações propostas pelas entidades através de conteúdos dedicados, difundidos através da estação de rádio e publicados online numa rubrica criada para o efeito, intitulada “Histórias da Economia do Futuro” (poderá consultá-los aqui: Centro Circular - TSF). Para esta segunda edição a CCDRC compromete-se a continuar este trabalho de divulgação, nomeadamente através da promoção de uma campanha de comunicação social nos media sobre o estado da arte relativo às ações de economia circular desenvolvidas na região. Para além deste compromisso, a CCDRC pretende também divulgar as ações mais inovadoras ou com forte potencial de disseminação através de plataformas digitais nacionais e europeias de economia circular.
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A CCDRCentro participa hoje, 14 de março de 2024, em Mérida, na V reunião do Comité de Coordenação da EUROACE – Eurorregião Alentejo-Centro-Extremadura. Esta reunião contou com a participação do Vice-presidente Eduardo Anselmo Castro, o Diretor Geral da Ação Exterior da Junta da Extremadura, Pablo Hurtado, e o Presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva. Trata-se de um órgão político da Comunidade de Trabalho que tem por missão, além de propor as linhas gerais de ação e coordenar as atividades, definir e aprovar o Plano de Atividades da EUROACE. Da Agenda de trabalhos fez parte, além de um balanço das atividades desenvolvidas, a apresentação e aprovação do Plano de Atividades para o biénio 2024-2025, bem como uma perspetiva das ações de dinamização e envolvimentos das entidades do território na implementação e apresentação de projetos financiados no contexto do Programa de Apoio à Cooperação Espanha-Portugal, POCTEP 2021-2027. Foi igualmente abordado o trabalho em torno do Novo Bauhaus Europeu, nomeadamente a recente aprovação, no contexto do Programa Interreg Espanha-Portugal, do Plano Estratégico das Aldeias Bauhaus EUROACE que constituiu a base para a área funcional deste território transfronteiriço. Importa mencionar o compromisso político dos responsáveis das três regiões na sensibilização das diferentes instâncias e organismos governamentais, nomeadamente a Comissão Europeia, para a importância na definição de políticas públicas e apoio financeiro aos territórios da EUROACE, nomeadamente para os transfronteiriços onde prevalecem os núcleos urbanos de menor dimensão; bem como o compromisso em trabalhar as questões associadas ao Mecanismo Transfronteiriço Europeu tendo em vista a remoção eficiente das barreiras jurídicas e administrativas transfronteiriças.
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro,IP (CCDR Centro) publicou o estudo “Movimentos pendulares na região Centro 2021”, que procura analisar as deslocações diárias da população residente no Centro para o seu local de trabalho ou estudo, segundo informação dos Censos 2021 (https://www.ccdrc.pt/pt/produto/movimentos-pendulares-na-regiao-centro-2021/). De acordo com os Censos 2021, entram diariamente para estudar ou trabalhar, na região Centro, 55.857 pessoas. Já as saídas diárias de residentes para estudar ou trabalhar fora do Centro ascendem a 96.500 pessoas. A região apresenta, assim, maior capacidade para fixar população residente do que para empregar pessoas ou captar estudantes, revelando algum predomínio da função residencial face à função produtiva (associada à capacidade de gerar atividade laboral ou escolar). Este predomínio da função residencial acentuou-se ligeiramente na última década. As deslocações pendulares ocorrem essencialmente a uma escala local, com a maioria da população a trabalhar/estudar no município de residência. No entanto, na última década, este fenómeno esbateu-se um pouco, tendo ocorrido um alargamento espacial das deslocações pendulares. Este maior afastamento entre os locais de residência e de trabalho ou estudo é também sustentado pelo aumento, nos últimos dez anos, do número de movimentos pendulares relevantes entre municípios da região e do número de municípios com interações relevantes. No entanto, a esmagadora maioria das deslocações pendulares continuam a ocorrer dentro das respetivas sub-regiões, tendo-se até verificado uma maior integração e consolidação em alguns destes território. Com base nos movimentos pendulares constatou-se ainda que as sub-regiões do Centro, que constituem a base territorial para a aplicação das políticas públicas e dos quadros comunitários de apoio, se encontram, de um modo geral, dotadas de bastante coesão interna, apresentando-se como espaços de continuidade, sustentados por interações económicas e sociais relevantes. Em cada sub-região existe um subsistema urbano estruturante do território, onde as cidades médias e os pequenos centros urbanos proporcionam uma oferta de emprego e uma qualidade de vida claramente diferenciadoras, constituindo um território alternativo às aglomerações metropolitanas de Lisboa e do Porto. O conhecimento dos movimentos pendulares que se operam no território consubstancia-se num importante instrumento de planeamento territorial. Com este estudo, a CCDRC pretende contribuir para o aprofundamento desse conhecimento, permitindo uma melhor sustentação das decisões dos vários agentes regionais em torno das problemáticas que lhe estão associadas.
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