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- Categories: Desenvolvimento regional
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro,IP (CCDR Centro) publicou o estudo “Movimentos pendulares na região Centro 2021”, que procura analisar as deslocações diárias da população residente no Centro para o seu local de trabalho ou estudo, segundo informação dos Censos 2021 (https://www.ccdrc.pt/pt/produto/movimentos-pendulares-na-regiao-centro-2021/). De acordo com os Censos 2021, entram diariamente para estudar ou trabalhar, na região Centro, 55.857 pessoas. Já as saídas diárias de residentes para estudar ou trabalhar fora do Centro ascendem a 96.500 pessoas. A região apresenta, assim, maior capacidade para fixar população residente do que para empregar pessoas ou captar estudantes, revelando algum predomínio da função residencial face à função produtiva (associada à capacidade de gerar atividade laboral ou escolar). Este predomínio da função residencial acentuou-se ligeiramente na última década. As deslocações pendulares ocorrem essencialmente a uma escala local, com a maioria da população a trabalhar/estudar no município de residência. No entanto, na última década, este fenómeno esbateu-se um pouco, tendo ocorrido um alargamento espacial das deslocações pendulares. Este maior afastamento entre os locais de residência e de trabalho ou estudo é também sustentado pelo aumento, nos últimos dez anos, do número de movimentos pendulares relevantes entre municípios da região e do número de municípios com interações relevantes. No entanto, a esmagadora maioria das deslocações pendulares continuam a ocorrer dentro das respetivas sub-regiões, tendo-se até verificado uma maior integração e consolidação em alguns destes território. Com base nos movimentos pendulares constatou-se ainda que as sub-regiões do Centro, que constituem a base territorial para a aplicação das políticas públicas e dos quadros comunitários de apoio, se encontram, de um modo geral, dotadas de bastante coesão interna, apresentando-se como espaços de continuidade, sustentados por interações económicas e sociais relevantes. Em cada sub-região existe um subsistema urbano estruturante do território, onde as cidades médias e os pequenos centros urbanos proporcionam uma oferta de emprego e uma qualidade de vida claramente diferenciadoras, constituindo um território alternativo às aglomerações metropolitanas de Lisboa e do Porto. O conhecimento dos movimentos pendulares que se operam no território consubstancia-se num importante instrumento de planeamento territorial. Com este estudo, a CCDRC pretende contribuir para o aprofundamento desse conhecimento, permitindo uma melhor sustentação das decisões dos vários agentes regionais em torno das problemáticas que lhe estão associadas.
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A região Centro apresentava, em 2022, um valor de 4,74 no Indicador Global de Avaliação (numa escala de 1 a 7), traduzindo um desempenho global mais favorável do que no ano anterior (4,55). O Indicador Global de Avaliação tem como objetivo acompanhar a evolução da região numa perspetiva global do sucesso regional, permitindo uma leitura sintética e imediata do seu comportamento relativo face às restantes regiões portuguesas. Os resultados do indicador global encontram-se desagregados por cinco dimensões de análise e a sua atualização é feita anualmente. Relativamente a estas cinco dimensões, a região melhorou quantitativamente no “crescimento e competitividade” e no “potencial humano”, mas piorou nas dimensões “qualidade de vida”, “coesão” e “sustentabilidade ambiental e energética”. Destacavam-se pela evolução favorável face ao ano anterior, os indicadores relativos ao crescimento do investimento direto estrangeiro na componente “crescimento e competitividade”, a população jovem com formação superior e a taxa de desemprego jovem na dimensão “potencial humano”. Por oposição, os indicadores com evoluções mais desfavoráveis foram o crescimento real do PIB na dimensão “crescimento e competitividade”, a dispersão da variação populacional na “coesão” e a satisfação dos residentes na “qualidade de vida”. O Centro manteve-se como a terceira região do país com melhor desempenho global, depois da Área Metropolitana de Lisboa e da região Norte. No “potencial humano” subiu para a primeira posição da hierarquia nacional (na edição anterior, encontrava-se em segundo), tendo mantido o quinto lugar na “qualidade de vida” e o sexto na “coesão”. No entanto, no “crescimento e competitividade” desceu para a quarta posição da hierarquia nacional (estava em terceiro) e para a sexta posição na “sustentabilidade ambiental e energética” (na edição anterior, ocupava o quinto lugar). Os resultados obtidos pela região Centro decorrem de se continuar a evidenciar positivamente em áreas como a educação, o mercado de trabalho ou a capacidade exportadora. De facto, tem registado de forma sistemática baixas taxas de abandono escolar precoce e bons resultados nos exames nacionais, a par com a menor taxa de desemprego do país. Apresenta ainda um posicionamento muito favorável no que respeita ao desemprego jovem, às exportações de bens, às competências para a inovação e à captação de investimento direto estrangeiro. No entanto, mantêm-se evidentes as assimetrias territoriais e as fragilidades na capacidade de gerar riqueza, problemas estruturais da região Centro. Na área energética, apesar das melhorias nos últimos anos e dos resultados positivos nas energias renováveis, a região evidencia ainda debilidades. O declínio demográfico é também um problema que se tem vindo a acentuar, carecendo de especial atenção pela forma como poderá condicionar o futuro da região. Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal, que pode ser consultado aqui. Nesta edição, para além da atualização anual do Indicador Global de Avaliação da Região Centro, foram ainda atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha 1), produto interno bruto (ficha 8), produtividade do trabalho (ficha 9) e produto interno bruto por habitante (ficha 18). O Barómetro do Centro de Portugal é um [...]
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No primeiro trimestre de 2024, no Centro, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem ultrapassou pela primeira vez os 1.000 euros e foi o mais elevado dos últimos 16 anos. Também as empresas constituídas, a atividade turística e os novos fogos concluídos para habitação familiar observaram variações homólogas favoráveis. Em contraste, o desemprego continuou a aumentar e o comércio internacional de bens evoluiu negativamente. Já a inflação voltou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 62 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,5%, justificado pelos contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face aos trimestres homólogo e anterior. A taxa de desemprego nacional foi de 6,8%, tendo diminuído face a igual período do ano anterior. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2023. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e melhorou face aos dois trimestres anteriores. O euro continuou a valorizar face ao dólar, tal como havia acontecido nos três trimestres anteriores, mas a um ritmo inferior.Relativamente à Região Centro, neste trimestre, assistiu-se a uma contração do mercado de trabalho, evidenciada pelas diminuições homólogas da taxa de atividade e do emprego e pela intensificação do aumento do desemprego. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem continuou a crescer, atingindo o valor mais elevado dos últimos 16 anos.No setor empresarial regional observou-se um aumento das empresas constituídas e uma diminuição significativa das ações de insolvência, face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que sucede há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou face ao período homólogo e anterior. O setor da construção apresentou sinais de contração, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores de licenciamento e em quase todos os indicadores das obras concluídas. No entanto, os novos fogos concluídos para habitação familiar tiveram um aumento muito expressivo. No que respeita aos empréstimos à habitação, manteve-se em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras significativas e cujo peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 15 anos.A atividade turística permaneceu em crescimento na região e no país no primeiro trimestre de 2024. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos, o que se verifica há quase três anos. Já a estada média manteve-se inalterada face ao período homólogo e anterior.O comércio internacional de bens, neste trimestre, evoluiu negativamente na região, a avaliar pelas diminuições homólogas reais observadas nas saídas e nas entradas de bens. O mercado intracomunitário foi o que determinou a [...]
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Até 30 de junho de 2023 estavam aprovados 8,4 mil milhões de euros de fundos europeus dos vários Programas Operacionais do PORTUGAL 2020 para aplicação na Região Centro, correspondendo a um volume de investimento elegível na região de 12,6 mil milhões de euros. A Região Centro absorvia 24,9% do total de fundos europeus aprovados no PORTUGAL 2020. O CENTRO 2020, com aplicação exclusiva na região, era o programa operacional mais expressivo na região, com aprovações que ascendiam a 2,5 mil milhões de euros de fundos europeus, correspondendo a 29,9% do total. Seguia-se o Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (POCI), que concentrava 28,7% dos apoios captados, e o Programa Operacional Capital Humano (POCH), com 16,0%, ambos com incidência em várias regiões portuguesas. O Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) cofinanciava praticamente metade dos apoios aprovados para a região (47,5%), seguindo-se o Fundo Social Europeu (FSE, com 35,1%) e o Fundo de Coesão (9,0%). Quase um terço dos fundos europeus aprovados para a Região Centro eram incentivos às empresas (26,6%), que ascendiam a 2,2 mil milhões de euros (63,0% cofinanciados pelo POCI e os restantes 37,0% pelo CENTRO 2020). O financiamento dos cursos profissionais pelo POCH na região absorvia 9,1%, correspondendo a 765,3 milhões de euros de FSE. Os fundos europeus aprovados para recuperação dos efeitos da pandemia por COVID-19 em direção a uma economia regional ecológica, digital e resiliente totalizavam 636,0 milhões de euros (7,6%). No primeiro semestre de 2023, ocorreu uma diminuição líquida de 12,8 milhões de euros nos apoios para a região, situação habitual no final dos ciclos de programação para garantir que é utilizada a dotação global disponibilizada a Portugal. Sobretudo nos sistemas de incentivos às empresas ocorreram diminuições bastante significativas nos fundos aprovados, com especial incidência nos apoios à inovação empresarial, refletindo um elevado número de candidaturas anuladas, revogadas/rescindidas e descativações, o que é normal à medida que o final deste período de programação financeira se aproxima. Em termos de execução financeira, o POSEUR passou a apresentar, neste semestre, a taxa de realização mais elevada na região, tendo validado 83,3% dos fundos aprovados para o Centro. Seguia-se o POCH (81,7%), o POISE (80,8%) e o MAR 2020 (79,8%). Os restantes programas operacionais (POCI e CENTRO 2020) tinham validado cerca de 73% dos fundos aprovados. Quanto aos pagamentos, o POCH era o programa operacional com a taxa de pagamento mais elevada: 83,5% do fundo europeu aprovado já tinha sido pago aos beneficiários. Seguia-se o POISE (82,8%), o POSEUR (80,9%) e o MAR 2020 (80,4%). De destacar ainda algumas das importantes realizações físicas do CENTRO2020. Até 30 de junho de 2023, o programa operacional regional já tinha apoiado, por exemplo: 3.194 empresas através do sistema de incentivos, das quais 802 usufruíram de apoios à internacionalização; 2.614 trabalhadores em ações de formação em contexto empresarial; a criação de 246 novas empresas/start-ups; mais de 1.500 bolseiros de doutoramento e quase 2.000 bolseiros de ação social no ensino superior; 8,6 mil estudantes jovens e adultos em cursos pós-secundário; 440 [...]
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) promove amanhã, dia 5 de junho, na Universidade de Aveiro, a nona edição do Concurso Regional de Ideias de Negócio nas Escolas. Este concurso pretende eleger o “Aluno Empreendedor da Região Centro 2024” entre os representantes das Comunidades Intermunicipais da região e tem como objetivo sensibilizar e motivar os jovens para a inovação e fomentar o empreendedorismo. É uma forma eficaz de incentivar a criatividade, além de proporcionar aos alunos uma oportunidade de colocar em prática os seus conhecimentos e habilidades empreendedoras. Durante o ano letivo 2023/2024, várias escolas básicas, secundárias e profissionais promoveram diversas ações de sensibilização para o empreendedorismo, junto da população escolar, com o acompanhamento dos respetivos professores. As ações ao nível de escola culminaram na realização de concursos municipais de ideias de negócio e posteriormente nos concursos intermunicipais, com a indispensável colaboração das Comunidades Intermunicipais. Na final regional são apresentadas as ideias de negócio que representam cada uma das Comunidades Intermunicipais do Centro. O júri que selecionará os premiados é composto por individualidades com reconhecido mérito na promoção do empreendedorismo na região Centro. A avaliação de cada ideia de negócio apresentada terá em consideração o grau de inovação, a exequibilidade, o impacte para o território e a sua estruturação e desenvolvimento. Programa 14h30 – Boas Vindas 14h45 – Apresentação das Ideias de Negócio 15h15– Testemunho de Empreendedor 15h30 –Apresentação das Ideias de Negócio 16h00 – Lanche 16h30 – Entrega dos Prémios 16h45 – Sessão de Encerramento Resumo das Ideias Finalistas a concurso Beira Baixa Agrupamento de Escolas Amato Lusitano - Castelo Branco Ideia de Negócio: Dispositivo de salvamento - LORATRATOR O Dispositivo de salvamento – LORATRATOR é um sistema que permite identificar e sinalizar acidentes com veículos agrícolas. O objetivo principal é reduzir o número de mortes em acidentes. Este sistema utiliza a tecnologia LORA - protocolo de comunicação sem fios de longo alcance e de baixa potência, para dispositivos de radiofrequência, sem a necessidade de uma ligação à internet. O dispositivo é constituído por uma estação base e por um (ou mais) dispositivo acoplado ao veículo agrícola, este só envia alertas quando ocorre uma rotação (eixo z) superior a 80º, para a estação base, e posteriormente envia a geolocalização. Beiras e Serra da Estrela Instituto de Gouveia – Escola Profissional, Lda. Ideia de Negócio: EXTRA 300 - FallSeeds O projeto designado por “FallSeeds” consiste em projetar e desenvolver um aeromodelo com uma comporta para libertação de sementes para reflorestação da Serra da Estrela. O projeto envolve o design e construção de um aeromodelo capaz de transportar e lançar sementes de forma controlada sobre áreas específicas da Serra da Estrela. Oeste Escola Secundária Josefa de Óbidos Ideia de Negócio: Cerâmica Inclusiva A ideia de negócio visa ajudar pessoas com deficiência, que aos 18 têm de sair da escola, de forma a dar-lhes a oportunidade de se integrarem na sociedade. O projeto consiste na abertura de um espaço onde estes jovens irão criar peças de [...]
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No segundo trimestre de 2023, na Região Centro, o desemprego diminuiu. Já o salário real dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda. As entradas de bens na região evoluíram favoravelmente, tal como o setor do turismo. A inflação voltou a subir, mas desacelerou face aos períodos anteriores. Estas são algumas das conclusões do n.º 59 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No segundo trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 2,3%, justificado pelos contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face ao trimestre homólogo de 2022 e ao trimestre anterior. A taxa de desemprego nacional desceu para os 6,1%. Já o nível de preços cresceu 4,4% face ao trimestre homólogo tendo, porém, desacelerado face aos períodos anteriores. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e voltou a melhorar face ao trimestre anterior. O euro valorizou face ao dólar, invertendo a tendência de depreciação que se verificava desde o quarto trimestre de 2021. Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho assistiu-se a uma ligeira redução do desemprego e um aumento do emprego. Também a taxa de atividade e a população ativa cresceram em termos homólogos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, o que já se verifica há mais de um ano, embora a um ritmo inferior às variações negativas registadas nos três trimestres precedentes. No setor empresarial assistiu-se a uma diminuição homóloga das constituições e das ações de insolvência de empresas. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que já sucede há mais de um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou marginalmente na região, em termos homólogos, pelo segundo trimestre consecutivo. No setor da construção, as obras concluídas apresentaram uma evolução positiva na região, por contraste com os edifícios licenciados que diminuíram. A nível nacional o setor da construção evoluiu negativamente. Os empréstimos à habitação vencidos continuaram a observar quebras acentuadas e o seu peso no total dos concedidos foi novamente o mais reduzido dos últimos 14 anos. A avaliação bancária da habitação na região voltou a aumentar, atingindo um novo máximo histórico. A atividade turística manteve um crescimento sustentado na região e no país, o que já sucede há mais de dois anos, distanciando-se dos períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar crescimentos homólogos significativos. Já a estada média diminuiu marginalmente face ao período homólogo. No comércio internacional de bens, neste trimestre, no Centro, registaram-se aumentos homólogos reais nas saídas e nas entradas de bens, tendo o crescimento das saídas sido mais significativo. O mercado extracomunitário foi o que explicou o aumento das saídas e o mercado intracomunitário o acréscimo das entradas. Já [...]
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A Escola Secundária de Nelas venceu o Concurso Regional de Ideias de Negócio nas Escolas, promovido hoje pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). A ideia de negócio vencedora é a “Genius D” e representou a CIM Viseu Dão Lafões. O segundo lugar foi conquistado pelo Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga, em representação da CIM Região de Aveiro e o terceiro lugar foi para a CIM Beiras e Serra da Estrela conquistado pelo Instituto de Gouveia – Escola Profissional, Lda.. O objetivo deste concurso é sensibilizar e motivar os jovens para a inovação e o empreendedorismo, promovendo a iniciativa e o dinamismo nas comunidades onde se inserem. Os prémios foram entregues pela Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira. Ideias de negócio a concurso: BEIRA BAIXA Agrupamento de Escolas Amato Lusitano de Castelo Branco Aplicação YAgeTunes O YAgeTunes é uma app que usa inteligência artificial para fazer reconhecimento facial, de forma a obter dados como idade e estado de humor de pessoas que frequentam um espaço vigiado, com o intuito de adaptar a música ambiente ao público. A aplicação permite ainda uma área de administração que permite configurar parâmetros, intervalo de idades e músicas e envio de reports. BEIRAS E SERRA DA ESTRELA Instituto de Gouveia – Escola Profissional, Lda MACARRON DE URTIGA Reinvenção de um produto de pastelaria fina que pretende valorizar e divulgar a urtiga como ingrediente endógeno. OESTE Colégio Rainha D. Leonor das Caldas da Rainha FutureTech – Inova o teu mundo O projeto consiste na criação de um micro-ondas portátil, recarregável através de painéis solares e cabo USB-C. A ideia surgiu a pensar na população que leva as refeições de casa para o trabalho e não tem forma de as aquecer. Os principais interessados são todas as pessoas que não têm qualquer forma de aquecer a sua comida, por trabalharem no exterior. REGIÃO DE AVEIRO Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga Rosemary Bio Insecticide Criação de um inseticida biológico à base de alecrim, com o principal objetivo de controlo de pragas especialmente direcionado para a espécie Drosophila Suzukii, vulgarmente chamada como a mosca do mirtilo. Procedeu-se à produção de uma emulsão à base de óleo vegetal e alecrim que foi testada em árvores de médio porte tendo-se obtido resultados satisfatórios no controlo da referida mosca. REGIÃO DE COIMBRA Agrupamento de Escolas de Penacova Drone Subaquático O Drone Subaquático é telecomandado através de radiofrequências permitindo apoiar as entidades competentes nas buscas subaquáticas transmitindo em tempo real uma imagem, até uma certa profundidade, para um monitor recorrendo também a radiofrequências para estabelecer comunicação. REGIÃO DE LEIRIA ETAP - Escola Tecnológica Artística e Profissional de Pombal Sky Walk A Sky Walk é uma empresa de astroturismo ou turismo astronómico com oferta de experiências de observação de estrelas nos espaços de Dark Sky nas regiões de baixa densidade da Região Centro. O astroturismo que tem como motivação a observação dos astros e fenómenos celestes (auroras, eclipses, constelações, planetas, etc.), especialmente em lugares com [...]
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro,IP (CCDR Centro) publicou o estudo “Movimentos pendulares na região Centro 2021”, que procura analisar as deslocações diárias da população residente no Centro para o seu local de trabalho ou estudo, segundo informação dos Censos 2021 (https://www.ccdrc.pt/pt/produto/movimentos-pendulares-na-regiao-centro-2021/). De acordo com os Censos 2021, entram diariamente para estudar ou trabalhar, na região Centro, 55.857 pessoas. Já as saídas diárias de residentes para estudar ou trabalhar fora do Centro ascendem a 96.500 pessoas. A região apresenta, assim, maior capacidade para fixar população residente do que para empregar pessoas ou captar estudantes, revelando algum predomínio da função residencial face à função produtiva (associada à capacidade de gerar atividade laboral ou escolar). Este predomínio da função residencial acentuou-se ligeiramente na última década. As deslocações pendulares ocorrem essencialmente a uma escala local, com a maioria da população a trabalhar/estudar no município de residência. No entanto, na última década, este fenómeno esbateu-se um pouco, tendo ocorrido um alargamento espacial das deslocações pendulares. Este maior afastamento entre os locais de residência e de trabalho ou estudo é também sustentado pelo aumento, nos últimos dez anos, do número de movimentos pendulares relevantes entre municípios da região e do número de municípios com interações relevantes. No entanto, a esmagadora maioria das deslocações pendulares continuam a ocorrer dentro das respetivas sub-regiões, tendo-se até verificado uma maior integração e consolidação em alguns destes território. Com base nos movimentos pendulares constatou-se ainda que as sub-regiões do Centro, que constituem a base territorial para a aplicação das políticas públicas e dos quadros comunitários de apoio, se encontram, de um modo geral, dotadas de bastante coesão interna, apresentando-se como espaços de continuidade, sustentados por interações económicas e sociais relevantes. Em cada sub-região existe um subsistema urbano estruturante do território, onde as cidades médias e os pequenos centros urbanos proporcionam uma oferta de emprego e uma qualidade de vida claramente diferenciadoras, constituindo um território alternativo às aglomerações metropolitanas de Lisboa e do Porto. O conhecimento dos movimentos pendulares que se operam no território consubstancia-se num importante instrumento de planeamento territorial. Com este estudo, a CCDRC pretende contribuir para o aprofundamento desse conhecimento, permitindo uma melhor sustentação das decisões dos vários agentes regionais em torno das problemáticas que lhe estão associadas.
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A região Centro apresentava, em 2022, um valor de 4,74 no Indicador Global de Avaliação (numa escala de 1 a 7), traduzindo um desempenho global mais favorável do que no ano anterior (4,55). O Indicador Global de Avaliação tem como objetivo acompanhar a evolução da região numa perspetiva global do sucesso regional, permitindo uma leitura sintética e imediata do seu comportamento relativo face às restantes regiões portuguesas. Os resultados do indicador global encontram-se desagregados por cinco dimensões de análise e a sua atualização é feita anualmente. Relativamente a estas cinco dimensões, a região melhorou quantitativamente no “crescimento e competitividade” e no “potencial humano”, mas piorou nas dimensões “qualidade de vida”, “coesão” e “sustentabilidade ambiental e energética”. Destacavam-se pela evolução favorável face ao ano anterior, os indicadores relativos ao crescimento do investimento direto estrangeiro na componente “crescimento e competitividade”, a população jovem com formação superior e a taxa de desemprego jovem na dimensão “potencial humano”. Por oposição, os indicadores com evoluções mais desfavoráveis foram o crescimento real do PIB na dimensão “crescimento e competitividade”, a dispersão da variação populacional na “coesão” e a satisfação dos residentes na “qualidade de vida”. O Centro manteve-se como a terceira região do país com melhor desempenho global, depois da Área Metropolitana de Lisboa e da região Norte. No “potencial humano” subiu para a primeira posição da hierarquia nacional (na edição anterior, encontrava-se em segundo), tendo mantido o quinto lugar na “qualidade de vida” e o sexto na “coesão”. No entanto, no “crescimento e competitividade” desceu para a quarta posição da hierarquia nacional (estava em terceiro) e para a sexta posição na “sustentabilidade ambiental e energética” (na edição anterior, ocupava o quinto lugar). Os resultados obtidos pela região Centro decorrem de se continuar a evidenciar positivamente em áreas como a educação, o mercado de trabalho ou a capacidade exportadora. De facto, tem registado de forma sistemática baixas taxas de abandono escolar precoce e bons resultados nos exames nacionais, a par com a menor taxa de desemprego do país. Apresenta ainda um posicionamento muito favorável no que respeita ao desemprego jovem, às exportações de bens, às competências para a inovação e à captação de investimento direto estrangeiro. No entanto, mantêm-se evidentes as assimetrias territoriais e as fragilidades na capacidade de gerar riqueza, problemas estruturais da região Centro. Na área energética, apesar das melhorias nos últimos anos e dos resultados positivos nas energias renováveis, a região evidencia ainda debilidades. O declínio demográfico é também um problema que se tem vindo a acentuar, carecendo de especial atenção pela forma como poderá condicionar o futuro da região. Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal, que pode ser consultado aqui. Nesta edição, para além da atualização anual do Indicador Global de Avaliação da Região Centro, foram ainda atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha 1), produto interno bruto (ficha 8), produtividade do trabalho (ficha 9) e produto interno bruto por habitante (ficha 18). O Barómetro do Centro de Portugal é um [...]
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No primeiro trimestre de 2024, no Centro, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem ultrapassou pela primeira vez os 1.000 euros e foi o mais elevado dos últimos 16 anos. Também as empresas constituídas, a atividade turística e os novos fogos concluídos para habitação familiar observaram variações homólogas favoráveis. Em contraste, o desemprego continuou a aumentar e o comércio internacional de bens evoluiu negativamente. Já a inflação voltou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 62 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,5%, justificado pelos contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face aos trimestres homólogo e anterior. A taxa de desemprego nacional foi de 6,8%, tendo diminuído face a igual período do ano anterior. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2023. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e melhorou face aos dois trimestres anteriores. O euro continuou a valorizar face ao dólar, tal como havia acontecido nos três trimestres anteriores, mas a um ritmo inferior.Relativamente à Região Centro, neste trimestre, assistiu-se a uma contração do mercado de trabalho, evidenciada pelas diminuições homólogas da taxa de atividade e do emprego e pela intensificação do aumento do desemprego. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem continuou a crescer, atingindo o valor mais elevado dos últimos 16 anos.No setor empresarial regional observou-se um aumento das empresas constituídas e uma diminuição significativa das ações de insolvência, face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que sucede há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou face ao período homólogo e anterior. O setor da construção apresentou sinais de contração, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores de licenciamento e em quase todos os indicadores das obras concluídas. No entanto, os novos fogos concluídos para habitação familiar tiveram um aumento muito expressivo. No que respeita aos empréstimos à habitação, manteve-se em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras significativas e cujo peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 15 anos.A atividade turística permaneceu em crescimento na região e no país no primeiro trimestre de 2024. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos, o que se verifica há quase três anos. Já a estada média manteve-se inalterada face ao período homólogo e anterior.O comércio internacional de bens, neste trimestre, evoluiu negativamente na região, a avaliar pelas diminuições homólogas reais observadas nas saídas e nas entradas de bens. O mercado intracomunitário foi o que determinou a [...]
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