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- Categories: Desenvolvimento regional
Apenas quatro municípios da Região Centro - Coimbra, Aveiro, Leiria a Arruda dos Vinhos - manifestavam um poder de compra superior à média nacional. Coimbra e Aveiro destacam-se por estarem nos 10 municípios com maior poder de compra do país, ocupando, respetivamente, a sexta e a sétima posição da hierarquia nacional. Estas são algumas das conclusões da nova edição do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio relativo a 2021, divulgado, no passado dia 7 de novembro de 2023, pelo Instituto Nacional de Estatística. Este estudo visa caracterizar os municípios portugueses do ponto de vista do poder de compra manifestado nesses territórios, tendo periodicidade bienal. Os dados desta edição derivam de um modelo de análise fatorial em componentes principais com 16 variáveis (relativizadas pela população residente) e permitem gerar três indicadores de síntese: Indicador per Capita (IpC), Percentagem de Poder de Compra (PPC) e Fator Dinamismo Relativo (FDR). Na construção destes indicadores foram consideradas variáveis como o rendimento bruto declarado para efeitos de IRS, o crédito à habitação concedido, o valor das compras nacionais e internacionais através de terminais de pagamento automático, o valor das operações de pagamentos em caixas multibanco, o ganho mensal dos trabalhadores por conta de outrem, o valor das transações por venda de alojamentos familiares, o valor das rendas dos novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares, o volume de negócios das empresas de comércio a retalho e restauração com atividade, as diversas tipologias de impostos (IUC, IMT, IMI, IRS), entre outras. O Indicador do Poder de Compra per Capita (IpC) pretende refletir o poder de compra manifestado regularmente, em termos per capita, nos diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor de Portugal (Portugal = 100). Os resultados agora divulgados deste indicador continuam a apontar para um território nacional assimétrico. O Centro é a região do Continente com o poder de compra per capita mais baixo (89,9), evidenciando uma posição apenas mais favorável do que as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. A Área Metropolitana de Lisboa é a única região portuguesa com um IpC superior à média nacional. Quanto ao poder de compra per capita das sub-regiões, nenhuma das NUTS III do Centro regista valores superiores à média nacional (situação que apenas ocorre nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto). Ainda assim, as quatro sub-regiões localizadas no litoral (Região de Leiria, Região de Coimbra, Região de Aveiro e Oeste) apresentam os níveis de poder de compra mais elevados, ultrapassando a média regional. Por contraste, as restantes quatro NUTS III da região revelam um poder de compra abaixo da média nacional e regional. A sub-região Beiras e Serra da Estrela apresenta um poder de compra de cerca de 80% da média nacional. Relativamente ao poder de compra per capita municipal, apenas quatro municípios da Região Centro superam, simultaneamente, o valor da média nacional e regional: Coimbra (119,76), Aveiro (119,68), Leiria (105,73) e Arruda dos Vinhos (103,15). Coimbra e Aveiro encontram-se entre os 10 municípios com maior poder de compra do país, [...]
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Em 2021, o investimento em Investigação e Desenvolvimento (I&D) no Centro cresceu 14,9%, tendo atingido um novo máximo de 632 milhões de euros. Este valor representava 17,5% do total nacional e 1,54% do PIB regional, tendo o setor privado executado 59,5% do investimento da região em I&D. A taxa líquida de criação de empresas na região voltou a ser positiva em 2021 (7,3%), traduzindo mais nascimentos do que mortes de empresas. A taxa líquida de criação de sociedades aumentou para os 54,0% no Centro, sendo o valor mais elevado desde 2008. Já o investimento direto estrangeiro na Região Centro diminuiu 2,2%, cifrando-se, em 2022, em 6,5 mil milhões de euros, valor que corresponde a 3,8% do total recebido pela economia nacional. A taxa de desemprego da Região Centro fixou-se nos 5,6%, no primeiro trimestre de 2023. Apesar do ligeiro aumento face ao período anterior (+ 0,5 pontos percentuais), o Centro continuou a registar a mais baixa taxa de desemprego entre as setes regiões portuguesas. Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal. Nesta edição, foram atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha n.º 1), ao investimento direto estrangeiro (ficha n.º 2), ao investimento em investigação e desenvolvimento (ficha n.º 3), às empresas gazela (ficha n.º 6), à criação líquida de empresas (ficha n.º 7) e à taxa de desemprego (ficha n.º 15). O Barómetro do Centro de Portugal é um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. Contempla um conjunto de 25 indicadores-chave, objeto de permanente atualização, que identificam tendências e lacunas de progresso, permitindo desenvolver eventuais ações corretivas e preventivas.
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67,5% dos residentes na região Centro estão globalmente satisfeitos com a sua vida. Esta é uma das conclusões da 9.ª edição do Inquérito à Satisfação dos Residentes na região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P., no âmbito da monitorização do Barómetro Centro de Portugal. O inquérito mostra que os residentes ativos (empregados e desempregados) encontram-se mais satisfeitos do que os inativos (estudantes, domésticos e reformados). No que respeita aos residentes empregados, o grau de satisfação é tendencialmente mais elevado nas profissões mais qualificadas. Tal como nas vagas anteriores, verifica-se também que o grau de satisfação é tendencialmente maior quanto mais elevadas são as habilitações escolares dos inquiridos. Na recolha deste ano, os residentes com mestrado/pós-graduação/doutoramento ou licenciatura são os mais satisfeitos e os residentes que concluíram o 1.º ciclo, os analfabetos ou que apenas sabem ler e escrever os mais insatisfeitos Entre os principais motivos de satisfação encontram-se a qualidade de vida/ter um nível de vida estável, a vida familiar, ter emprego e ter saúde. Nos motivos de insatisfação, as dificuldades financeiras/custo de vida elevado, as remunerações e reformas baixas e os problemas de saúde são as três principais razões apontadas pelos inquiridos. A insatisfação com a situação profissional, entendida como insatisfação geral com o trabalho, falta de valorização profissional, de oportunidades de trabalho ou de perspetivas de futuro, a conciliação entre trabalho e lazer e a dificuldade no acesso aos serviços de interesse geral, designadamente a transportes públicos, aparecem, pela primeira vez, como causas de insatisfação. Nesta edição do Inquérito à Satisfação dos Residentes na Região Centro, foi novamente pedido aos jovens entre os 21 e os 34 anos que indicassem os três principais fatores que valorizam num território para nele viverem. Os três fatores preponderantes identificados pelos jovens da região Centro para se fixarem num território são a proximidade à família e amigos, a segurança e o custo de vida acessível. Segue-se o acesso a um emprego digno e devidamente remunerado e o acesso à saúde e educação. Com menor relevância face aos restantes fatores, surgem a oferta cultural e de espaços de lazer, um ambiente favorável ao empreendedorismo e inovação e, por último, a conetividade digital. Para informações adicionais, consultar o estudo “Resultados do Inquérito à Satisfação dos Residentes na Região Centro 2023” em http://bibliotecadigital.ccdrc.pt/Digital/Estudos/estudo65/index.html.
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Até 30 de junho de 2023 estavam aprovados 8,4 mil milhões de euros de fundos europeus dos vários Programas Operacionais do PORTUGAL 2020 para aplicação na Região Centro, correspondendo a um volume de investimento elegível na região de 12,6 mil milhões de euros. A Região Centro absorvia 24,9% do total de fundos europeus aprovados no PORTUGAL 2020. O CENTRO 2020, com aplicação exclusiva na região, era o programa operacional mais expressivo na região, com aprovações que ascendiam a 2,5 mil milhões de euros de fundos europeus, correspondendo a 29,9% do total. Seguia-se o Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (POCI), que concentrava 28,7% dos apoios captados, e o Programa Operacional Capital Humano (POCH), com 16,0%, ambos com incidência em várias regiões portuguesas. O Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) cofinanciava praticamente metade dos apoios aprovados para a região (47,5%), seguindo-se o Fundo Social Europeu (FSE, com 35,1%) e o Fundo de Coesão (9,0%). Quase um terço dos fundos europeus aprovados para a Região Centro eram incentivos às empresas (26,6%), que ascendiam a 2,2 mil milhões de euros (63,0% cofinanciados pelo POCI e os restantes 37,0% pelo CENTRO 2020). O financiamento dos cursos profissionais pelo POCH na região absorvia 9,1%, correspondendo a 765,3 milhões de euros de FSE. Os fundos europeus aprovados para recuperação dos efeitos da pandemia por COVID-19 em direção a uma economia regional ecológica, digital e resiliente totalizavam 636,0 milhões de euros (7,6%). No primeiro semestre de 2023, ocorreu uma diminuição líquida de 12,8 milhões de euros nos apoios para a região, situação habitual no final dos ciclos de programação para garantir que é utilizada a dotação global disponibilizada a Portugal. Sobretudo nos sistemas de incentivos às empresas ocorreram diminuições bastante significativas nos fundos aprovados, com especial incidência nos apoios à inovação empresarial, refletindo um elevado número de candidaturas anuladas, revogadas/rescindidas e descativações, o que é normal à medida que o final deste período de programação financeira se aproxima. Em termos de execução financeira, o POSEUR passou a apresentar, neste semestre, a taxa de realização mais elevada na região, tendo validado 83,3% dos fundos aprovados para o Centro. Seguia-se o POCH (81,7%), o POISE (80,8%) e o MAR 2020 (79,8%). Os restantes programas operacionais (POCI e CENTRO 2020) tinham validado cerca de 73% dos fundos aprovados. Quanto aos pagamentos, o POCH era o programa operacional com a taxa de pagamento mais elevada: 83,5% do fundo europeu aprovado já tinha sido pago aos beneficiários. Seguia-se o POISE (82,8%), o POSEUR (80,9%) e o MAR 2020 (80,4%). De destacar ainda algumas das importantes realizações físicas do CENTRO2020. Até 30 de junho de 2023, o programa operacional regional já tinha apoiado, por exemplo: 3.194 empresas através do sistema de incentivos, das quais 802 usufruíram de apoios à internacionalização; 2.614 trabalhadores em ações de formação em contexto empresarial; a criação de 246 novas empresas/start-ups; mais de 1.500 bolseiros de doutoramento e quase 2.000 bolseiros de ação social no ensino superior; 8,6 mil estudantes jovens e adultos em cursos pós-secundário; 440 [...]
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Em 2023, estimava-se que residiam 2,3 milhões de indivíduos na Região Centro, concentrando 21,6% da população residente em Portugal. O Centro registou um crescimento populacional de 1,56% face a 2022, ou seja, o maior aumento entre as sete regiões portuguesas. Este crescimento resultou de um crescimento migratório (+2,13%) que mais do que compensou o saldo natural negativo (-0,58%). Desde 2019 que se tem assistido a um aumento da população na região, contrariando a tendência de decréscimo verificada entre 2003 e 2018. O investimento em Investigação e Desenvolvimento (I&D) no Centro registou um forte acréscimo em 2022, aumentando 13,0% face ao ano anterior e atingindo um novo máximo de aproximadamente 714 milhões de euros. Este valor representava 17,3% do total da despesa em I&D do país e 1,58% do PIB regional, tendo o setor privado executado 61,1% do investimento da região em I&D. As atividades de desenvolvimento experimental concentraram quase metade do investimento em I&D na região (44,9% do total). Uma parte significativa do investimento em I&D no Centro teve como objetivo a promoção da produtividade e das tecnologias industriais (36,2%). Em 2022, 64,0% da energia elétrica consumida na Região Centro foi produzida através de energias renováveis. Este valor foi inferior ao registado no ano anterior (em 3,4 pontos percentuais), mas manteve-se, ainda assim, superior à média nacional (de 52,2%). Esta diminuição resultou, por um lado, do aumento do consumo de eletricidade para valores pré-pandemia e, por outro, da quebra na produção de eletricidade dos centros electroprodutores hídricos, devido à seca extrema que ocorreu durante o ano. Ainda assim, o Centro manteve-se, a seguir à Região Norte, como a região com a segunda maior produção de eletricidade através de energias renováveis face ao seu consumo de energia. Finalmente, o consumo de energia primária no Centro aumentou, em 2022, para 6,0 milhões de toneladas equivalentes de petróleo, registando-se um crescimento de 1,6% face a 2021. Este acréscimo resultou, em grande medida, do aumento do consumo de energia no setor dos transportes, nomeadamente na componente rodoviária, que continuou a recuperar face aos efeitos causados pela pandemia. O Centro permaneceu como a região portuguesa com o consumo de energia primária mais elevado, concentrando 28,0% do valor nacional. Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal, que pode ser consultado aqui. Nesta edição, para além da informação sobre a população residente (ficha n.º 14), o investimento em investigação e desenvolvimento (ficha n.º 3), as energias renováveis (ficha n.º 23) e a eficiência energética (ficha n.º 25), foram ainda atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha n.º 1) e à dispersão da variação populacional (ficha n.º 21). O Barómetro do Centro de Portugal é um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. Contempla um conjunto de 25 indicadores-chave, objeto de permanente atualização, que identificam [...]
- Categories: Desenvolvimento regional, Fundos Europeus
Vamos cooperar! A 10ª edição do Europe, Forúm de cooperação inter-regional |21 a 22 de março de 2024 (#europecooperates), Antuérpia, Bélgica. O Interreg Europe lança novo convite à apresentação de propostas de projetos, dando as boas-vindas a novos países no programa, celebrando a cooperação. O que esperar? Informações sobre a terceira convocatória e inspiração para novos projetos |Oportunidades de networking para encontrar parceiros de cooperação e novos contactos |Reuniões com a equipa do Interreg Europe para discutir ideias de projetos ou outras questões |Oportunidades para descobrir os serviços da Plataforma de Aprendizagem de Políticas Visitas de estudo, trocas de experiências e muito mais! Marque lugar no evento! Agenda e informações adicionais: https://interregeurope.us3.list-manage.com/track/click?u=266802eecf965db1a0b397600&id=2849026969&e=f4e339cf50
- Categories: Desenvolvimento regional, Informação
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDRC), com o apoio da Rede de Incubadoras de Empresas da Região Centro (RIERC), organizou uma missão da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) à Região Centro de Portugal, realizada entre os dias 24 e 27 de junho. Esta iniciativa ocorreu no âmbito do protocolo de cooperação assinado entre a Anprotec e a CCDRC em abril de 2024. Fundada em 1987, a Anprotec é uma organização sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo inovador e o desenvolvimento de ecossistemas de inovação no Brasil. Com cerca de 300 associados, incluindo incubadoras de empresas, parques tecnológicos, aceleradoras, instituições de ensino e investigação, órgãos públicos e outras entidades, a Anprotec tem um papel fundamental no apoio à criação e desenvolvimento de novos negócios e tecnologias. O objetivo da missão foi apresentar o ecossistema de inovação da Região Centro como alternativa para a instalação de empresas brasileiras, além de desenvolver parcerias internacionais e fomentar o intercâmbio de conhecimentos e boas práticas no campo do empreendedorismo e da inovação. A delegação da Anprotec, composta por 21 representantes, incluía empreendedores, gestores de espaços de inovação, Institutos Federais, Universidades, o secretário de ciência e tecnologia e representantes do governo federal brasileiro, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Durante os quatro dias da missão, a comitiva visitou diversas instituições na região: 24/06/2024 – Coimbra e Cantanhede: Instituto Pedro Nunes (IPN) e Biocant Park 25/06/2024 – Aveiro: PCI – Creative Science Park e Porto Digital 26/06/2024 – Covilhã e Fundão: Ubimedical e Incubadora A Praça 27/06/2024 – Leiria e Abrantes: Start-up Leiria e TAGUSVALLEY - Parque de Ciência e Tecnologia Esta visita proporcionou à comitiva conhecer a diversidade e especificidade do ecossistema de inovação da Região Centro. Alguns membros da delegação já manifestaram interesse em firmar acordos de cooperação com o objetivo de internacionalizar parques de ciência e tecnologia brasileiros, estabelecer contactos para selecionar locais para a instalação de startups, criar programas conjuntos de aceleração e organizar futuras missões de intercâmbio. Adriana Faria, presidente da Anprotec, destacou a relevância da missão: “Esta missão é uma oportunidade única para fortalecer os laços entre o Brasil e Portugal no campo da inovação. A troca de experiências e conhecimentos entre os nossos países é fundamental para o desenvolvimento de novos negócios e tecnologias. Agradecemos imensamente às instituições que nos receberam e nos proporcionaram essa troca enriquecedora.” Faria também agradeceu à CCDRC pela colaboração e apoio essenciais para a realização da missão. O Vice-Presidente da CCDRC, Eduardo Anselmo Castro, agradeceu a todos os parceiros envolvidos na organização da missão, sublinhando que se prevê a organização de outra missão semelhante para 2025. Acrescentou ainda que a “CCDRC, através dos seus serviços, em particular da estrutura do CR Inove, estará sempre disponível para apoiar iniciativas semelhantes, tendo em vista a captação de investimento para Portugal e a internacionalização de empresas portuguesas, em particular as startups." A missão reforçou a importância da colaboração internacional e do fortalecimento das [...]
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Apenas quatro municípios da Região Centro - Coimbra, Aveiro, Leiria a Arruda dos Vinhos - manifestavam um poder de compra superior à média nacional. Coimbra e Aveiro destacam-se por estarem nos 10 municípios com maior poder de compra do país, ocupando, respetivamente, a sexta e a sétima posição da hierarquia nacional. Estas são algumas das conclusões da nova edição do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio relativo a 2021, divulgado, no passado dia 7 de novembro de 2023, pelo Instituto Nacional de Estatística. Este estudo visa caracterizar os municípios portugueses do ponto de vista do poder de compra manifestado nesses territórios, tendo periodicidade bienal. Os dados desta edição derivam de um modelo de análise fatorial em componentes principais com 16 variáveis (relativizadas pela população residente) e permitem gerar três indicadores de síntese: Indicador per Capita (IpC), Percentagem de Poder de Compra (PPC) e Fator Dinamismo Relativo (FDR). Na construção destes indicadores foram consideradas variáveis como o rendimento bruto declarado para efeitos de IRS, o crédito à habitação concedido, o valor das compras nacionais e internacionais através de terminais de pagamento automático, o valor das operações de pagamentos em caixas multibanco, o ganho mensal dos trabalhadores por conta de outrem, o valor das transações por venda de alojamentos familiares, o valor das rendas dos novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares, o volume de negócios das empresas de comércio a retalho e restauração com atividade, as diversas tipologias de impostos (IUC, IMT, IMI, IRS), entre outras. O Indicador do Poder de Compra per Capita (IpC) pretende refletir o poder de compra manifestado regularmente, em termos per capita, nos diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor de Portugal (Portugal = 100). Os resultados agora divulgados deste indicador continuam a apontar para um território nacional assimétrico. O Centro é a região do Continente com o poder de compra per capita mais baixo (89,9), evidenciando uma posição apenas mais favorável do que as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. A Área Metropolitana de Lisboa é a única região portuguesa com um IpC superior à média nacional. Quanto ao poder de compra per capita das sub-regiões, nenhuma das NUTS III do Centro regista valores superiores à média nacional (situação que apenas ocorre nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto). Ainda assim, as quatro sub-regiões localizadas no litoral (Região de Leiria, Região de Coimbra, Região de Aveiro e Oeste) apresentam os níveis de poder de compra mais elevados, ultrapassando a média regional. Por contraste, as restantes quatro NUTS III da região revelam um poder de compra abaixo da média nacional e regional. A sub-região Beiras e Serra da Estrela apresenta um poder de compra de cerca de 80% da média nacional. Relativamente ao poder de compra per capita municipal, apenas quatro municípios da Região Centro superam, simultaneamente, o valor da média nacional e regional: Coimbra (119,76), Aveiro (119,68), Leiria (105,73) e Arruda dos Vinhos (103,15). Coimbra e Aveiro encontram-se entre os 10 municípios com maior poder de compra do país, [...]
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Em 2021, o investimento em Investigação e Desenvolvimento (I&D) no Centro cresceu 14,9%, tendo atingido um novo máximo de 632 milhões de euros. Este valor representava 17,5% do total nacional e 1,54% do PIB regional, tendo o setor privado executado 59,5% do investimento da região em I&D. A taxa líquida de criação de empresas na região voltou a ser positiva em 2021 (7,3%), traduzindo mais nascimentos do que mortes de empresas. A taxa líquida de criação de sociedades aumentou para os 54,0% no Centro, sendo o valor mais elevado desde 2008. Já o investimento direto estrangeiro na Região Centro diminuiu 2,2%, cifrando-se, em 2022, em 6,5 mil milhões de euros, valor que corresponde a 3,8% do total recebido pela economia nacional. A taxa de desemprego da Região Centro fixou-se nos 5,6%, no primeiro trimestre de 2023. Apesar do ligeiro aumento face ao período anterior (+ 0,5 pontos percentuais), o Centro continuou a registar a mais baixa taxa de desemprego entre as setes regiões portuguesas. Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal. Nesta edição, foram atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha n.º 1), ao investimento direto estrangeiro (ficha n.º 2), ao investimento em investigação e desenvolvimento (ficha n.º 3), às empresas gazela (ficha n.º 6), à criação líquida de empresas (ficha n.º 7) e à taxa de desemprego (ficha n.º 15). O Barómetro do Centro de Portugal é um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. Contempla um conjunto de 25 indicadores-chave, objeto de permanente atualização, que identificam tendências e lacunas de progresso, permitindo desenvolver eventuais ações corretivas e preventivas.
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67,5% dos residentes na região Centro estão globalmente satisfeitos com a sua vida. Esta é uma das conclusões da 9.ª edição do Inquérito à Satisfação dos Residentes na região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P., no âmbito da monitorização do Barómetro Centro de Portugal. O inquérito mostra que os residentes ativos (empregados e desempregados) encontram-se mais satisfeitos do que os inativos (estudantes, domésticos e reformados). No que respeita aos residentes empregados, o grau de satisfação é tendencialmente mais elevado nas profissões mais qualificadas. Tal como nas vagas anteriores, verifica-se também que o grau de satisfação é tendencialmente maior quanto mais elevadas são as habilitações escolares dos inquiridos. Na recolha deste ano, os residentes com mestrado/pós-graduação/doutoramento ou licenciatura são os mais satisfeitos e os residentes que concluíram o 1.º ciclo, os analfabetos ou que apenas sabem ler e escrever os mais insatisfeitos Entre os principais motivos de satisfação encontram-se a qualidade de vida/ter um nível de vida estável, a vida familiar, ter emprego e ter saúde. Nos motivos de insatisfação, as dificuldades financeiras/custo de vida elevado, as remunerações e reformas baixas e os problemas de saúde são as três principais razões apontadas pelos inquiridos. A insatisfação com a situação profissional, entendida como insatisfação geral com o trabalho, falta de valorização profissional, de oportunidades de trabalho ou de perspetivas de futuro, a conciliação entre trabalho e lazer e a dificuldade no acesso aos serviços de interesse geral, designadamente a transportes públicos, aparecem, pela primeira vez, como causas de insatisfação. Nesta edição do Inquérito à Satisfação dos Residentes na Região Centro, foi novamente pedido aos jovens entre os 21 e os 34 anos que indicassem os três principais fatores que valorizam num território para nele viverem. Os três fatores preponderantes identificados pelos jovens da região Centro para se fixarem num território são a proximidade à família e amigos, a segurança e o custo de vida acessível. Segue-se o acesso a um emprego digno e devidamente remunerado e o acesso à saúde e educação. Com menor relevância face aos restantes fatores, surgem a oferta cultural e de espaços de lazer, um ambiente favorável ao empreendedorismo e inovação e, por último, a conetividade digital. Para informações adicionais, consultar o estudo “Resultados do Inquérito à Satisfação dos Residentes na Região Centro 2023” em http://bibliotecadigital.ccdrc.pt/Digital/Estudos/estudo65/index.html.
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