No âmbito da Feira da Vinha e do Vinho 2025, terá lugar, no próximo dia 18 de junho, noMuseu do Vinho da Bairrada, pelas 15h30, uma mesa-redonda dedicada às "Estratégias de Inovação no Setor dos Espumantes", integrada no Projeto PRR – Espumante de Portugal, coordenado pela CCDR Centro. O projeto tem como objetivo estudar a especificidade do espumante português, de forma a otimizar os processos produtivos, promover a utilização de tecnologias digitais de vanguarda, e criar uma estratégia de marketing e comercialização baseada nos produtos endógenos e no conhecimento local. Trata-se de uma iniciativa estruturante financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que aposta na valorização do espumante como produto diferenciador da vitivinicultura nacional, com especial destaque nas regiões da Bairrada e de Távora-Varosa. A mesa-redonda, moderada por José Carvalheira (CCDR Centro) contará com a participação de alguns dos mais conceituados profissionais do setor: Pedro Soares (CVR Bairrada), Marta Lourenço (Murganheira), Celso Pereira (Caves Transmontanas) e Francisco Antunes (Aliança Vinhos de Portugal), que irão debater os caminhos da inovação, sustentabilidade e valorização do espumante português. O projeto "Espumante de Portugal" pretende contribuir decisivamente para uma cadeia de valor mais competitiva, inovadora e alinhada com as exigências dos mercados nacionais e internacionais.

A apanha e comercialização de moluscos bivalves, equinodermes, tunicados e gastrópodes marinhos vivos em Portugal são reguladas, com regras específicas de higiene aplicáveis aos géneros alimentícios de origem animal para garantir a qualidade e segurança alimentar, de acordo com os Regulamentos (CE) n.º 852/2004 e n.º 853/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho. A CCDR Centro divulga, na sua página da internet, os Comunicados de Apanha e Comercialização emitidos pelo Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves (SNMB) do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA, I.P.).  Os Comunicados fornecem informação, para cada zona de produção, sobre quais as espécies que possam estar interditas para apanha e consumo e os motivos da sua interdição. As zonas de produção são reclassificadas temporariamente e/ou interditas temporariamente regularmente, em função da presença de fitoplâncton produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas, de contaminação microbiológica ou de contaminação química acima dos valores regulamentares. Aceda aos Comunicados aqui. Para mais informações sobre este método de pesca consulte o site da DGRM – Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos ou dirija-se ao local de Atendimento da CCDR Centro localizado na Gafanha da Nazaré.  

“Como os fundos europeus potenciam a inovação social. O papel das Incubadoras de Inovação Social como agentes de mudança estratégica” foi o mote do Encontro europeu, que decorreu hoje, dia 5 de junho, na Culturgest, em Lisboa. Este encontro, promovido pela Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C), pela Estrutura de Missão Portugal Inovação Social (EMPIS) e pelas Autoridades de Gestão Centro 2030, Alentejo 2030 e Lisboa 2030, pretendeu destacar e discutir as dinâmicas de articulação entre fundos europeus e inovação social, a relevância estratégica das incubadoras e as visões regionais para o seu papel no futuro da coesão social e territorial em Portugal. Destaque para as Incubadoras de Inovação Social das regiões Centro e Alentejo, onde estes projetos foram reconhecidos como operações de interesse estratégico no âmbito do Portugal 2030. Estas incubadoras têm como missão catalisar soluções inovadoras para desafios sociais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e inclusivo dos territórios. No painel dedicado à perspetiva das regiões sobre a inovação social e o papel das Incubadoras, Jorge Brandão (Centro 2030), Ana Santos (Alentejo 2030) e Nuno Ventura Bento (Lisboa 2030), evidenciaram o reconhecimento das incubadoras como catalisadoras do desenvolvimento regional.  

A Autoridade de Gestão do Programa Regional do Centro (Centro 2030) abriu um concurso para apoiar ações de proteção e conservação da natureza e da biodiversidade, previstas nos planos de cogestão de áreas protegidas localizadas na região Centro. Este concurso, dirigido aos municípios e outras entidades que integram as Comissões de Cogestão de áreas protegidas localizadas na região Centro, tem uma dotação de 3 milhões de euros. Estão em causa intervenções para Parques Naturais (Douro Internacional, Serra da Malcata, Serra da Estrela, Serra de Aire e Candeeiros e Tejo Internacional), Reservas Naturais (Dunas de S. Jacinto, Paul de Arzila, Berlengas e Paul do Boquilobo), a Paisagem Protegida da Serra do Açor e para o Monumento Natural Pegadas de Dinossaurios de Ourém/Torres Novas. O foco das intervenções a apoiar compreende: a) Recuperação e proteção de espécies e habitats; b) Recuperação de ecossistemas degradados ou sujeitos a impactes severos; c) Conservação e valorização de geossítios e monumentos naturais; d) Prevenção, controlo e erradicação de espécies exóticas invasoras; e) Intervenções de adaptação às alterações climáticas em áreas relevantes para a biodiversidade; f) Reforço da rede de parques, infraestruturas verdes e unidades de paisagem, valorizando a diversidade de espaços de reencontro com a natureza e abrindo novos habitats e nichos ecológicos. O período para apresentação de candidaturas decorre até ao dia 30 de setembro de 2025. O aviso de concurso pode ser consultado em https://centro2030.pt/avisos/