Salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem do Centro alcança o valor mais elevado em 17 anos

Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 15/07/2025

No primeiro trimestre de 2025, na região Centro, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem voltou a atingir valores históricos, tendo-se fixado nos 1.143 euros. Também os restantes indicadores do mercado de trabalho, as empresas constituídas, as saídas de bens e o setor da construção observaram variações homólogas favoráveis. Em contraste, as insolvências de empresas e as entradas de bens aumentaram e as dormidas dos estabelecimentos de alojamento turístico diminuíram. Já a inflação continuou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 66 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.

No primeiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,6%, determinado pelo contributo positivo da procura interna e negativo da procura externa líquida. A taxa de desemprego nacional foi de 6,6%, tendo diminuído em relação aos trimestres homólogo e anterior. Já o nível de preços aumentou 2,3% face ao mesmo trimestre de 2024. A confiança dos consumidores foi menos negativa do que no período homólogo, apesar de ter piorado face aos dois trimestres anteriores. O indicador de clima económico permaneceu positivo e até melhorou face aos períodos precedentes. O euro voltou a desvalorizar face ao dólar, intensificando a depreciação verificada no trimestre anterior.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, o mercado de trabalho evidenciou melhorias face ao período homólogo. Assim, as taxas de atividade e emprego aumentaram e a taxa de desemprego diminuiu, sendo a mais baixa a nível nacional. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem alcançou os valores mais elevados em 17 anos.

No setor empresarial regional registaram-se aumentos homólogos nas constituições e nas ações de insolvência de empresas. Já os empréstimos concedidos às empresas mantiveram a tendência de diminuição observada há mais de três anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos voltou a diminuir na região e no país face a igual trimestre do ano anterior. O setor da construção apresentou uma evolução homóloga positiva em todos os indicadores do licenciamento e das obras concluídas, tendo esse crescimento sido bastante mais expressivo no licenciamento. No que respeita aos empréstimos à habitação, em termos homólogos reais, o crédito concedido voltou a aumentar, enquanto os empréstimos vencidos registaram uma significativa quebra.

Na atividade turística, os hóspedes e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos na região e no país, embora tenham abrandado face ao trimestre anterior. Em contraste, as dormidas apresentaram uma diminuição homóloga. A estada média na região diminuiu face aos períodos homólogo e anteriores.

O comércio internacional de bens, neste trimestre, continuou a observar acréscimos homólogos reais quer das saídas, quer das entradas de bens, tendo o crescimento das entradas sido ligeiramente superior. Em ambos os casos, os aumentos mais relevantes registaram-se no mercado intracomunitário. Também em Portugal ocorreu um crescimento das saídas e das entradas de bens.

O Índice de Preços no Consumidor continuou a aumentar na região, mas desacelerou face aos períodos homólogo e anterior. A maioria dos indicadores representativos do consumo privado evoluiu favoravelmente face a igual trimestre do ano anterior.

No PORTUGAL 2030, a 31 de março de 2025, estavam aprovados 1,5 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 2,2 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro (tratam-se apenas das operações com investimento integral no Centro). Estes apoios continuaram a destinar-se, sobretudo, à competitividade empresarial, cursos profissionais e mobilidade urbana sustentável. O Programa Temático PESSOAS 2030 era responsável por 45,6% dos apoios aprovados. O FSE+ era o fundo financiador de cerca de metade dos montantes aprovados.

Consult here a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 66”.

Salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem do Centro alcança o valor mais elevado em 17 anos
Salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem do Centro alcança o valor mais elevado em 17 anos
Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 15/07/2025

No primeiro trimestre de 2025, na região Centro, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem voltou a atingir valores históricos, tendo-se fixado nos 1.143 euros. Também os restantes indicadores do mercado de trabalho, as empresas constituídas, as saídas de bens e o setor da construção observaram variações homólogas favoráveis. Em contraste, as insolvências de empresas e as entradas de bens aumentaram e as dormidas dos estabelecimentos de alojamento turístico diminuíram. Já a inflação continuou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 66 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.

No primeiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,6%, determinado pelo contributo positivo da procura interna e negativo da procura externa líquida. A taxa de desemprego nacional foi de 6,6%, tendo diminuído em relação aos trimestres homólogo e anterior. Já o nível de preços aumentou 2,3% face ao mesmo trimestre de 2024. A confiança dos consumidores foi menos negativa do que no período homólogo, apesar de ter piorado face aos dois trimestres anteriores. O indicador de clima económico permaneceu positivo e até melhorou face aos períodos precedentes. O euro voltou a desvalorizar face ao dólar, intensificando a depreciação verificada no trimestre anterior.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, o mercado de trabalho evidenciou melhorias face ao período homólogo. Assim, as taxas de atividade e emprego aumentaram e a taxa de desemprego diminuiu, sendo a mais baixa a nível nacional. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem alcançou os valores mais elevados em 17 anos.

No setor empresarial regional registaram-se aumentos homólogos nas constituições e nas ações de insolvência de empresas. Já os empréstimos concedidos às empresas mantiveram a tendência de diminuição observada há mais de três anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos voltou a diminuir na região e no país face a igual trimestre do ano anterior. O setor da construção apresentou uma evolução homóloga positiva em todos os indicadores do licenciamento e das obras concluídas, tendo esse crescimento sido bastante mais expressivo no licenciamento. No que respeita aos empréstimos à habitação, em termos homólogos reais, o crédito concedido voltou a aumentar, enquanto os empréstimos vencidos registaram uma significativa quebra.

Na atividade turística, os hóspedes e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos na região e no país, embora tenham abrandado face ao trimestre anterior. Em contraste, as dormidas apresentaram uma diminuição homóloga. A estada média na região diminuiu face aos períodos homólogo e anteriores.

O comércio internacional de bens, neste trimestre, continuou a observar acréscimos homólogos reais quer das saídas, quer das entradas de bens, tendo o crescimento das entradas sido ligeiramente superior. Em ambos os casos, os aumentos mais relevantes registaram-se no mercado intracomunitário. Também em Portugal ocorreu um crescimento das saídas e das entradas de bens.

O Índice de Preços no Consumidor continuou a aumentar na região, mas desacelerou face aos períodos homólogo e anterior. A maioria dos indicadores representativos do consumo privado evoluiu favoravelmente face a igual trimestre do ano anterior.

No PORTUGAL 2030, a 31 de março de 2025, estavam aprovados 1,5 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 2,2 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro (tratam-se apenas das operações com investimento integral no Centro). Estes apoios continuaram a destinar-se, sobretudo, à competitividade empresarial, cursos profissionais e mobilidade urbana sustentável. O Programa Temático PESSOAS 2030 era responsável por 45,6% dos apoios aprovados. O FSE+ era o fundo financiador de cerca de metade dos montantes aprovados.

Consult here a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 66”.

No primeiro trimestre de 2025, na região Centro, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem voltou a atingir valores históricos, tendo-se fixado nos 1.143 euros. Também os restantes indicadores do mercado de trabalho, as empresas constituídas, as saídas de bens e o setor da construção observaram variações homólogas favoráveis. Em contraste, as insolvências de empresas e as entradas de bens aumentaram e as dormidas dos estabelecimentos de alojamento turístico diminuíram. Já a inflação continuou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 66 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.

No primeiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,6%, determinado pelo contributo positivo da procura interna e negativo da procura externa líquida. A taxa de desemprego nacional foi de 6,6%, tendo diminuído em relação aos trimestres homólogo e anterior. Já o nível de preços aumentou 2,3% face ao mesmo trimestre de 2024. A confiança dos consumidores foi menos negativa do que no período homólogo, apesar de ter piorado face aos dois trimestres anteriores. O indicador de clima económico permaneceu positivo e até melhorou face aos períodos precedentes. O euro voltou a desvalorizar face ao dólar, intensificando a depreciação verificada no trimestre anterior.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, o mercado de trabalho evidenciou melhorias face ao período homólogo. Assim, as taxas de atividade e emprego aumentaram e a taxa de desemprego diminuiu, sendo a mais baixa a nível nacional. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem alcançou os valores mais elevados em 17 anos.

No setor empresarial regional registaram-se aumentos homólogos nas constituições e nas ações de insolvência de empresas. Já os empréstimos concedidos às empresas mantiveram a tendência de diminuição observada há mais de três anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos voltou a diminuir na região e no país face a igual trimestre do ano anterior. O setor da construção apresentou uma evolução homóloga positiva em todos os indicadores do licenciamento e das obras concluídas, tendo esse crescimento sido bastante mais expressivo no licenciamento. No que respeita aos empréstimos à habitação, em termos homólogos reais, o crédito concedido voltou a aumentar, enquanto os empréstimos vencidos registaram uma significativa quebra.

Na atividade turística, os hóspedes e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos na região e no país, embora tenham abrandado face ao trimestre anterior. Em contraste, as dormidas apresentaram uma diminuição homóloga. A estada média na região diminuiu face aos períodos homólogo e anteriores.

O comércio internacional de bens, neste trimestre, continuou a observar acréscimos homólogos reais quer das saídas, quer das entradas de bens, tendo o crescimento das entradas sido ligeiramente superior. Em ambos os casos, os aumentos mais relevantes registaram-se no mercado intracomunitário. Também em Portugal ocorreu um crescimento das saídas e das entradas de bens.

O Índice de Preços no Consumidor continuou a aumentar na região, mas desacelerou face aos períodos homólogo e anterior. A maioria dos indicadores representativos do consumo privado evoluiu favoravelmente face a igual trimestre do ano anterior.

No PORTUGAL 2030, a 31 de março de 2025, estavam aprovados 1,5 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 2,2 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro (tratam-se apenas das operações com investimento integral no Centro). Estes apoios continuaram a destinar-se, sobretudo, à competitividade empresarial, cursos profissionais e mobilidade urbana sustentável. O Programa Temático PESSOAS 2030 era responsável por 45,6% dos apoios aprovados. O FSE+ era o fundo financiador de cerca de metade dos montantes aprovados.

Consult here a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 66”.