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- Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 26/06/2025
Na última edição do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, divulgada a 13 de junho de 2025, pelo Instituto Nacional de Estatística, apenas cinco das 26 sub-regiões NUTS III do país superavam a média nacional, destacando-se, no Centro[1], a Região de Aveiro (101,51), que ocupava o terceiro lugar da hierarquia nacional, seguida da Região de Coimbra (100,97), no quarto lugar. A Grande Lisboa apresentava o índice mais elevado (107,77), seguindo-se a Área Metropolitana do Porto (103,33). Abaixo da média do país, mas bem posicionada na hierarquia nacional evidenciava-se também a Região de Leiria (7.ª posição, com um índice de 98,72). A sub-região Beiras e Serra da Estrela ocupava a 13.ª posição (96,27), o Oeste a 15.ª posição (95,65), seguindo-se o Médio Tejo (95,35) e Viseu Dão Lafões (94,10), nas 16.ª e 17.ª posição, respetivamente. A Beira Baixa[2] era a NUTS III do Centro com o pior desempenho global, ocupando o antepenúltimo lugar (24.ª posição – 91,55). Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2023 (Portugal = 100) O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) privilegia uma visão multidimensional do desenvolvimento regional, estruturando-o em três dimensões: competitividade, coesão e qualidade ambiental. O ISDR é calculado anualmente para as sub-regiões NUTS III do país, com base numa matriz de 65 indicadores estatísticos que, depois de tratados, originam quatro indicadores compósitos: competitividade, coesão, qualidade ambiental e índice global. Estes índices são apresentados por referência ao contexto nacional (Portugal = 100). No índice de competitividade, os resultados de 2023 voltaram a revelar que as sub-regiões com melhor desempenho se concentravam no litoral do Continente. A Região de Aveiro (com um índice de 107,18) era uma das três sub-regiões a superar a média nacional, posicionando-se atrás da Grande Lisboa (116,30), muito destacada das restantes, mas à frente da Área Metropolitana do Porto (106,60). Na região Centro, seguia-se a Região de Leiria (9.ª posição na hierarquia nacional – 94,92), a Região de Coimbra (10.ª posição – 94,57), o Oeste (12.ª posição – 93,88) e Viseu Dão Lafões (15.ª posição – 91,16). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o índice mais baixo (22.ª posição – 85,65). Índice de Competitividade 2023 (Portugal = 100) Na dimensão da coesão, os resultados refletem um retrato territorial um pouco mais equilibrado do que o observado para a competitividade, na medida em que nove sub-regiões superavam a média nacional, ainda que sejam maioritariamente territórios do litoral continental. A Região de Coimbra (106,09) apresentava o segundo melhor desempenho no índice de coesão, após a Grande Lisboa (108,84), posicionando-se à frente do Cávado (104,89), da Área Metropolitana do Porto (102,21), do Alentejo Central (102,17), da Região de Leiria (101,94 – 6.ª posição), do Alto Minho (101,66) e de mais duas sub-regiões do Centro: o Médio Tejo (101,00 – 8.ª posição) e a Região de Aveiro (100,90 – 9.ª posição). A Beira Baixa voltava a apresentar o índice mais baixo entre as oito sub-regiões do Centro (89,91), situando-se na 21.ª posição da hierarquia nacional. Índice de Coesão 2023 (Portugal = 100) No índice [...]
- Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 25/06/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro), através do Catalisador Regional de Inovação da Região Centro (CR Inove), está a acompanhar a segunda missão da ANPROTEC – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores à Região Centro de Portugal. Durante quatro dias, a comitiva brasileira visitará diversas infraestruturas do ecossistema regional de inovação, nomeadamente a UBI Medical, a Incubadora A Praça, o PCI – Parque de Ciência e Inovação de Aveiro, o Porto Digital Europa, o Biocant Park, o Instituto Pedro Nunes, a Startup Leiria e o TAGUSVALLEY – Parque de Ciência e Tecnologia. A missão é composta por representantes de entidades brasileiras ligadas ao empreendedorismo, inovação e ciência e tecnologia, incluindo responsáveis por incubadoras, parques de ciência e tecnologia, instituições de ensino superior e organismos governamentais. Ao longo da visita, os participantes terão a oportunidade de conhecer de perto o ecossistema de inovação da Região Centro, contactar com boas práticas de apoio ao empreendedorismo, valorização do conhecimento e colaboração entre entidades públicas, privadas e académicas. Esta missão insere-se na parceria estratégica entre a CCDR Centro e a ANPROTEC, formalizada através de um memorando de entendimento. A sua organização contou com o apoio da Rede de Incubadoras da Região Centro e tem como objetivo aprofundar a cooperação internacional e promover novas oportunidades de colaboração entre Portugal e o Brasil, com base na troca de experiências e no reforço dos respetivos ecossistemas de inovação.
- Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 23/06/2025
A região Centro volta a destacar-se no panorama nacional com um número recorde de 181 empresas Gazela identificadas em 2024 - o valor mais elevado desde o início desta distinção em 2012. Estas empresas empregam, no seu conjunto, 6.328 trabalhadores e geram um volume de negócios superior a 694 milhões de euros em 2023. Este apuramento é realizado anualmente pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) e visa reconhecer empresas jovens que, num curto espaço de tempo, apresentam ritmos de crescimento muito acima da média, nomeadamente no que diz respeito ao emprego e volume de negócios. A homenagem a estas empresas Gazela realiza-se no dia 25 de junho, pelas 17:30h, no Teatro Municipal de Ourém. De acordo com o estudo efetuado pela CCDR Centro, destacam-se os seguintes aspetos: Em 2024, o número de empresas Gazela da região Centro atingiu o registo mais elevado dos últimos 13 anos: 181 empresas. Face a 2023, as empresas Gazela aumentaram 34%, passando de 135 para 181 empresas (mais 46 empresas). Este crescimento reflete um reforço do dinamismo económico das empresas da região Centro, representando o acréscimo anual mais significativo de empresas Gazela desde 2012. Observa-se uma dispersão crescente das empresas Gazela pelo território da região Centro, tendo aumentado de 29 para 60 municípios na última década, o maior número de toda a série. Leiria volta a destacar-se como o município com mais empresas Gazela (23), seguido por Coimbra e Ourém (com 14 empresas cada), Aveiro e Torres Vedras (com 10 empresas cada) e Águeda (com sete empresas). Com seis empresas Gazela surgem os municípios da Figueira da Foz e Viseu, seguindo-se Caldas da Rainha e Ílhavo, com cinco empresas cada, Castelo Branco, Covilhã, Nazaré e Pombal, com quatro empresas cada, e Abrantes, Alenquer, Cantanhede e Guarda, com três empresas Gazela cada. Os municípios de Albergaria-a-Velha, Alcobaça, Anadia, Arruda dos Vinhos, Batalha, Fundão, Marinha Grande, Montemor-o-Velho, Oliveira de Frades, Ovar e Tomar apresentam duas empresas Gazela cada. Nos restantes 31 municípios, existia apenas uma empresa Gazela. Em termos sub-regionais, destacam-se as sub-regiões Região de Leiria (34), Região de Coimbra (32), Oeste e Região de Aveiro (31 empresas cada) e Médio Tejo (22). A maioria das empresas Gazela (71%) continua concentrada nas quatro sub-regiões do litoral da região Centro, o que decorre de uma maior densidade de empresas e, consequentemente, de uma maior dinamização empresarial nesses territórios. As 181 empresas Gazela 2024 evidenciam um crescimento expressivo no emprego, passando de 2.108 postos de trabalho, em 2020, para 6.328, em 2023, o que representa um aumento de mais do triplo, no período analisado. Isto traduz que, em média, cada empresa Gazela passou de 12 pessoas ao serviço, em 2020, para 35, em 2023. O volume de negócios total das empresas Gazela 2024 revela um crescimento muito expressivo, tendo aumentado mais de cinco vezes entre 2020 e 2023, passando de 124 milhões de euros, em 2020, para 694 milhões de euros, em 2023. Isto traduz que, em média, cada empresa Gazela passou [...]
- Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 23/06/2025
A região Centro volta a destacar-se no panorama nacional com um número recorde de 181 empresas Gazela identificadas em 2024 - o valor mais elevado desde o início desta distinção em 2012. Estas empresas empregam, no seu conjunto, 6.328 trabalhadores e geram um volume de negócios superior a 694 milhões de euros em 2023. Este apuramento é realizado anualmente pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) e visa reconhecer empresas jovens que, num curto espaço de tempo, apresentam ritmos de crescimento muito acima da média, nomeadamente no que diz respeito ao emprego e volume de negócios. A homenagem a estas empresas Gazela realiza-se no dia 25 de junho, pelas 17:30h, no Teatro Municipal de Ourém. De acordo com o estudo efetuado pela CCDR Centro, destacam-se os seguintes aspetos: Em 2024, o número de empresas Gazela da região Centro atingiu o registo mais elevado dos últimos 13 anos: 181 empresas. Face a 2023, as empresas Gazela aumentaram 34%, passando de 135 para 181 empresas (mais 46 empresas). Este crescimento reflete um reforço do dinamismo económico das empresas da região Centro, representando o acréscimo anual mais significativo de empresas Gazela desde 2012. Observa-se uma dispersão crescente das empresas Gazela pelo território da região Centro, tendo aumentado de 29 para 60 municípios na última década, o maior número de toda a série. Leiria volta a destacar-se como o município com mais empresas Gazela (23), seguido por Coimbra e Ourém (com 14 empresas cada), Aveiro e Torres Vedras (com 10 empresas cada) e Águeda (com sete empresas). Com seis empresas Gazela surgem os municípios da Figueira da Foz e Viseu, seguindo-se Caldas da Rainha e Ílhavo, com cinco empresas cada, Castelo Branco, Covilhã, Nazaré e Pombal, com quatro empresas cada, e Abrantes, Alenquer, Cantanhede e Guarda, com três empresas Gazela cada. Os municípios de Albergaria-a-Velha, Alcobaça, Anadia, Arruda dos Vinhos, Batalha, Fundão, Marinha Grande, Montemor-o-Velho, Oliveira de Frades, Ovar e Tomar apresentam duas empresas Gazela cada. Nos restantes 31 municípios, existia apenas uma empresa Gazela. Em termos sub-regionais, destacam-se as sub-regiões Região de Leiria (34), Região de Coimbra (32), Oeste e Região de Aveiro (31 empresas cada) e Médio Tejo (22). A maioria das empresas Gazela (71%) continua concentrada nas quatro sub-regiões do litoral da região Centro, o que decorre de uma maior densidade de empresas e, consequentemente, de uma maior dinamização empresarial nesses territórios. As 181 empresas Gazela 2024 evidenciam um crescimento expressivo no emprego, passando de 2.108 postos de trabalho, em 2020, para 6.328, em 2023, o que representa um aumento de mais do triplo, no período analisado. Isto traduz que, em média, cada empresa Gazela passou de 12 pessoas ao serviço, em 2020, para 35, em 2023. O volume de negócios total das empresas Gazela 2024 revela um crescimento muito expressivo, tendo aumentado mais de cinco vezes entre 2020 e 2023, passando de 124 milhões de euros, em 2020, para 694 milhões de euros, em 2023. Isto traduz que, em média, cada empresa Gazela passou [...]
- Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 17/06/2025
O Programa Interreg Espanha-Portugal (POCTEP) 2021-2027 lança a 8.ª Convocatória, aberta a 16 de junho a encerrar a 12 de setembro de 2025, e que visa promover iniciativas de cooperação transfronteiriça que promovam o desenvolvimento local integrado e inclusivo em áreas não urbanas, abordando aspetos sociais, económicos, ambientais, culturais, turísticos e de segurança. Esta convocatória destina-se a projetos no âmbito do Objetivo Político 5 (Prioridade 6) - desenvolvimento sustentável em áreas transfronteiriças. Na Região Centro de Portugal, destacam-se: OP5 CENCYL: Estratégia de Valorização do Património Natural e Ambiental do Território de Fronteira OP5 EUROACE: Plano Estratégico das Aldeias Bauhaus EUROACE Consulte as bases da convocatória em: https://www.poctep.eu/portada/publicadas-las-bases-de-la-8a-convocatoria-poctep-2021-2027/ Já está agendado um WEBINAR para abordagem e esclarecimento de dúvidas sobre a convocatória, no dia 27 de junho às 11:00h (hora portuguesa). Inscrições até dia 25 de junho! Inscrição e mais informações em: https://www.poctep.eu/seminarios-poctep/abierta-la-8a-convocatoria-poctep-2021-2027-webinar-27-de-junio/
- Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 16/06/2025
Segundo indicações da Autoridade de Gestão do Programa INTERREG, informa-se que, a partir de 16 de junho de 2025, todos os incidentes de acesso ou técnicos relacionados com a plataforma CoFFEE - Interreg (Cooperação Territorial 2021-2027), devem ser remetidos para o Centro de Atendimento ao Utilizador (CAU) para resolução. Os canais de contacto do CAU são os seguintes: • Telefone: +34 910 001 142 • E-mail: soporte@soportesgffee.zendesk.com Para agilizar o processo, recomenda-se identificação clara da plataforma e o programa em questão. Caso queira comunicar por e-mail, é aconselhável anexar uma captura de ecrã onde evidencie o erro correspondente.
- Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 11/06/2025
A ideia de negócio “VespAlert - Sistema iOT inteligente para deteção da Vespa Asiática” da Escola Profissional de Trancoso foi a grande vencedora do Concurso Regional de Ideias de Negócio nas Escolas 2025, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro I.P. (CCDR Centro). Este projeto destacou-se pela inovação, viabilidade e pelo seu impacto no território, refletindo o espírito empreendedor e a dedicação dos estudantes e professores envolvidos. Esta vitória não só evidencia a excelência educativa da escola, mas também a capacidade dos jovens desenvolverem ideias de negócio promissoras, impactantes e orientadas para a resolução de problemas reais. O segundo lugar foi atribuído ao projeto “Cartas para Todos” da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande e o terceiro lugar foi para o projeto “Cerâmica Saída da Casca” da Escola Básica D. João II das Caldas da Rainha. A final do concurso, que se realizou hoje na Universidade de Coimbra, reuniu os alunos finalistas, os seus colegas de turma e os professores provenientes de várias escolas da região. O evento foi ainda marcado por um conjunto de atividades que proporcionaram aos estudantes uma oportunidade única de conhecer a oferta formativa do Instituto Politécnico de Coimbra e da Universidade de Coimbra, promovendo um ambiente de interação e aprendizagem. Resumo das três Ideias vencedoras 1ºLugar: Ideia de Negócio VespAlert - Sistema iOT inteligente para deteção da Vespa Asiática Beiras e Serra da Estrela Escola Profissional de Trancoso | Município de Trancoso O VespAlert é um sistema IoT inovador, destinado à deteção precoce e localização automática da vespa asiática (Vespa velutina). O VespAlert combina armadilhas inteligentes, sensores avançados, inteligência artificial (IA), comunicação LoRa/LTE e uma plataforma web que exibe alertas em tempo real em mapas interativos. 2º Lugar: Ideia de Negócio Cartas para Todos Região de Leiria EPAMG - Escola Profissional e Artística da Marinha Grande | Município da Marinha Grande O projeto traduz-se num baralho de cartas inclusivo e sustentável (biodegradável) para pessoas cegas, de baixa visão e/ou que não saibam ler Braille. Este baralho permite a inclusão destas pessoas em qualquer jogo de cartas com pessoas visuais. 3º Lugar: Ideia de Negócio Cerâmica Saída da Casca Oeste Escola Básica D. João II | Município de Caldas da Rainha O projeto Cerâmica Saída da Casca aproveita as cascas de ovo moídas em pó para criar peças de cerâmica diferentes. É ecológica, porque aproveita restos/resíduos dos ovos para produzir peças/objetos úteis e artísticos. As cascas de ovo e pó, água, alginato de sódio e acetato de vinil são os materiais para produzir estas peças. Podem ser pintadas e não precisam de ir ao forno. O objetivo é produzir peças artísticas e de artesanato que possam ser vendidas, criando um negócio muito voltado para o artesanato e turismo.
- Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 26/06/2025
Na última edição do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, divulgada a 13 de junho de 2025, pelo Instituto Nacional de Estatística, apenas cinco das 26 sub-regiões NUTS III do país superavam a média nacional, destacando-se, no Centro[1], a Região de Aveiro (101,51), que ocupava o terceiro lugar da hierarquia nacional, seguida da Região de Coimbra (100,97), no quarto lugar. A Grande Lisboa apresentava o índice mais elevado (107,77), seguindo-se a Área Metropolitana do Porto (103,33). Abaixo da média do país, mas bem posicionada na hierarquia nacional evidenciava-se também a Região de Leiria (7.ª posição, com um índice de 98,72). A sub-região Beiras e Serra da Estrela ocupava a 13.ª posição (96,27), o Oeste a 15.ª posição (95,65), seguindo-se o Médio Tejo (95,35) e Viseu Dão Lafões (94,10), nas 16.ª e 17.ª posição, respetivamente. A Beira Baixa[2] era a NUTS III do Centro com o pior desempenho global, ocupando o antepenúltimo lugar (24.ª posição – 91,55). Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2023 (Portugal = 100) O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) privilegia uma visão multidimensional do desenvolvimento regional, estruturando-o em três dimensões: competitividade, coesão e qualidade ambiental. O ISDR é calculado anualmente para as sub-regiões NUTS III do país, com base numa matriz de 65 indicadores estatísticos que, depois de tratados, originam quatro indicadores compósitos: competitividade, coesão, qualidade ambiental e índice global. Estes índices são apresentados por referência ao contexto nacional (Portugal = 100). No índice de competitividade, os resultados de 2023 voltaram a revelar que as sub-regiões com melhor desempenho se concentravam no litoral do Continente. A Região de Aveiro (com um índice de 107,18) era uma das três sub-regiões a superar a média nacional, posicionando-se atrás da Grande Lisboa (116,30), muito destacada das restantes, mas à frente da Área Metropolitana do Porto (106,60). Na região Centro, seguia-se a Região de Leiria (9.ª posição na hierarquia nacional – 94,92), a Região de Coimbra (10.ª posição – 94,57), o Oeste (12.ª posição – 93,88) e Viseu Dão Lafões (15.ª posição – 91,16). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o índice mais baixo (22.ª posição – 85,65). Índice de Competitividade 2023 (Portugal = 100) Na dimensão da coesão, os resultados refletem um retrato territorial um pouco mais equilibrado do que o observado para a competitividade, na medida em que nove sub-regiões superavam a média nacional, ainda que sejam maioritariamente territórios do litoral continental. A Região de Coimbra (106,09) apresentava o segundo melhor desempenho no índice de coesão, após a Grande Lisboa (108,84), posicionando-se à frente do Cávado (104,89), da Área Metropolitana do Porto (102,21), do Alentejo Central (102,17), da Região de Leiria (101,94 – 6.ª posição), do Alto Minho (101,66) e de mais duas sub-regiões do Centro: o Médio Tejo (101,00 – 8.ª posição) e a Região de Aveiro (100,90 – 9.ª posição). A Beira Baixa voltava a apresentar o índice mais baixo entre as oito sub-regiões do Centro (89,91), situando-se na 21.ª posição da hierarquia nacional. Índice de Coesão 2023 (Portugal = 100) No índice [...]
- Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 25/06/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro), através do Catalisador Regional de Inovação da Região Centro (CR Inove), está a acompanhar a segunda missão da ANPROTEC – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores à Região Centro de Portugal. Durante quatro dias, a comitiva brasileira visitará diversas infraestruturas do ecossistema regional de inovação, nomeadamente a UBI Medical, a Incubadora A Praça, o PCI – Parque de Ciência e Inovação de Aveiro, o Porto Digital Europa, o Biocant Park, o Instituto Pedro Nunes, a Startup Leiria e o TAGUSVALLEY – Parque de Ciência e Tecnologia. A missão é composta por representantes de entidades brasileiras ligadas ao empreendedorismo, inovação e ciência e tecnologia, incluindo responsáveis por incubadoras, parques de ciência e tecnologia, instituições de ensino superior e organismos governamentais. Ao longo da visita, os participantes terão a oportunidade de conhecer de perto o ecossistema de inovação da Região Centro, contactar com boas práticas de apoio ao empreendedorismo, valorização do conhecimento e colaboração entre entidades públicas, privadas e académicas. Esta missão insere-se na parceria estratégica entre a CCDR Centro e a ANPROTEC, formalizada através de um memorando de entendimento. A sua organização contou com o apoio da Rede de Incubadoras da Região Centro e tem como objetivo aprofundar a cooperação internacional e promover novas oportunidades de colaboração entre Portugal e o Brasil, com base na troca de experiências e no reforço dos respetivos ecossistemas de inovação.
- Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 23/06/2025
A região Centro volta a destacar-se no panorama nacional com um número recorde de 181 empresas Gazela identificadas em 2024 - o valor mais elevado desde o início desta distinção em 2012. Estas empresas empregam, no seu conjunto, 6.328 trabalhadores e geram um volume de negócios superior a 694 milhões de euros em 2023. Este apuramento é realizado anualmente pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) e visa reconhecer empresas jovens que, num curto espaço de tempo, apresentam ritmos de crescimento muito acima da média, nomeadamente no que diz respeito ao emprego e volume de negócios. A homenagem a estas empresas Gazela realiza-se no dia 25 de junho, pelas 17:30h, no Teatro Municipal de Ourém. De acordo com o estudo efetuado pela CCDR Centro, destacam-se os seguintes aspetos: Em 2024, o número de empresas Gazela da região Centro atingiu o registo mais elevado dos últimos 13 anos: 181 empresas. Face a 2023, as empresas Gazela aumentaram 34%, passando de 135 para 181 empresas (mais 46 empresas). Este crescimento reflete um reforço do dinamismo económico das empresas da região Centro, representando o acréscimo anual mais significativo de empresas Gazela desde 2012. Observa-se uma dispersão crescente das empresas Gazela pelo território da região Centro, tendo aumentado de 29 para 60 municípios na última década, o maior número de toda a série. Leiria volta a destacar-se como o município com mais empresas Gazela (23), seguido por Coimbra e Ourém (com 14 empresas cada), Aveiro e Torres Vedras (com 10 empresas cada) e Águeda (com sete empresas). Com seis empresas Gazela surgem os municípios da Figueira da Foz e Viseu, seguindo-se Caldas da Rainha e Ílhavo, com cinco empresas cada, Castelo Branco, Covilhã, Nazaré e Pombal, com quatro empresas cada, e Abrantes, Alenquer, Cantanhede e Guarda, com três empresas Gazela cada. Os municípios de Albergaria-a-Velha, Alcobaça, Anadia, Arruda dos Vinhos, Batalha, Fundão, Marinha Grande, Montemor-o-Velho, Oliveira de Frades, Ovar e Tomar apresentam duas empresas Gazela cada. Nos restantes 31 municípios, existia apenas uma empresa Gazela. Em termos sub-regionais, destacam-se as sub-regiões Região de Leiria (34), Região de Coimbra (32), Oeste e Região de Aveiro (31 empresas cada) e Médio Tejo (22). A maioria das empresas Gazela (71%) continua concentrada nas quatro sub-regiões do litoral da região Centro, o que decorre de uma maior densidade de empresas e, consequentemente, de uma maior dinamização empresarial nesses territórios. As 181 empresas Gazela 2024 evidenciam um crescimento expressivo no emprego, passando de 2.108 postos de trabalho, em 2020, para 6.328, em 2023, o que representa um aumento de mais do triplo, no período analisado. Isto traduz que, em média, cada empresa Gazela passou de 12 pessoas ao serviço, em 2020, para 35, em 2023. O volume de negócios total das empresas Gazela 2024 revela um crescimento muito expressivo, tendo aumentado mais de cinco vezes entre 2020 e 2023, passando de 124 milhões de euros, em 2020, para 694 milhões de euros, em 2023. Isto traduz que, em média, cada empresa Gazela passou [...]
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