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- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 10/11/2025
A última sessão de 2025 do ciclo "PATRIMÓNIO AO CENTRO — Construções de uma Identidade", promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro), em parceria com a Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitetos, teve lugar hoje em São Pedro do Sul. A sessão decorreu no Balneário Romano, um dos mais importantes vestígios da presença romana em Portugal, e contou com a participação do arquiteto João Mendes Ribeiro, que partilhou a sua experiência e visão sobre a reabilitação e conservação do património arquitetónico. Ao longo das quatro sessões, que decorreram em Figueira de Castelo Rodrigo, Carregal do Sal, Pombal e São Pedro do Sul, o ciclo "Património ao Centro" promoveu a reflexão e o debate em torno da arquitetura, da reabilitação e da valorização do património edificado, estimulando o diálogo entre arquitetos, técnicos municipais e outros agentes culturais da região Centro. Esta iniciativa insere-se na estratégia da CCDR Centro de aproximar os profissionais do território e de valorizar o património cultural enquanto elemento identitário e motor de coesão regional, reconhecendo o contributo das boas práticas para a preservação e dinamização do património da região Centro.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 10/11/2025
Nos dias 14 e 15 de novembro, a CCDR Centro promove em Viseu a ação de capacitação “Da Ideia ao Território – Projetos Culturais Sustentáveis e Estratégicos”, no âmbito do CULTURA AO CENTRO 2025. A iniciativa destina-se a agentes culturais não profissionais da região Centro e tem como principal objetivo reforçar competências e apoiar o desenvolvimento de projetos culturais com impacto local e regional. Durante dois dias de trabalho presencial, os participantes terão oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre planeamento estratégico, sustentabilidade, comunicação cultural e envolvimento das comunidades, temas essenciais para a criação de projetos culturais mais sólidos e duradouros. A participação é gratuita, em horário pós-laboral, mas limitada a 25 participantes. Inscrições abertas aqui. O CULTURA AO CENTRO 2025 é um programa promovido pela CCDR Centro que percorre a Região Centro com ações de capacitação dedicadas a agentes culturais não profissionais, reforçando a valorização das competências, a coesão territorial e a sustentabilidade do setor cultural.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 07/11/2025
Há 80 anos nascia David de Almeida (1945-2014), em S. Pedro do Sul, um dos nomes mais importantes da gravura contemporânea portuguesa. A sua profunda ligação ao território natal está presente em toda a sua obra. Foi da paisagem da Beira Alta e das memórias de infância que surgiu o seu fascínio pelas gravuras rupestres da Pedra Escrita de Serrazes, um enorme monólito granítico com inscrições milenares que viria a inspirar uma das suas séries mais emblemáticas: os "Exercícios Líticos", apresentados na Bienal de São Paulo em 1983. Sobre este processo criativo, David de Almeida recordava: "Trabalhava nela - com ela - há alguns anos e, à força de tanto a viajar, havia pontos estranhos que gostava de ver esclarecidos. Desenhei-a, fotografei-a e modelei-a comprimindo finas folhas de papel húmido contra o seu corpo inciso”. E acrescentava: "A minha ideia (…) era a de tirar provas, utilizando papel moldado, de uma gravura pré-histórica concebida por um colega pioneiro, no tempo em que ainda não conhecia o papel. Foi o fechar de um ciclo”. Ao evocar David de Almeida e os seus "colegas" gravadores de outras épocas, a CCDR Centro presta uma dupla homenagem: à criação artística contemporânea e à memória ancestral da gravura na pedra, símbolos da continuidade entre património, território e arte. Como escreveu José Saramago num texto de catálogo para uma exposição do artista em Madrid, em 2002: “Toda a arqueologia de materiais é, bem o sabemos, uma arqueologia humana. O que esta gravura esconde e mostra é o trânsito do ser no tempo e a sua passagem pelos espaços, os sinais dos dedos, as raspaduras das unhas, as cinzas e os tições das fogueiras apagadas, os ossos próprios e alheios, os caminhos que eternamente se bifurcam e se vão distanciando e perdendo uns dos outros. (…) O cérebro perguntou e pediu, a mão respondeu e fez “. Com esta evocação, a CCDR Centro relembra um criador cuja arte nasce do contacto direto com o território e a própria natureza, convertendo a Pedra Escrita de Serrazes num símbolo de diálogo entre o passado e o presente, entre a natureza e a criação humana. Crédito das imagens: David de Almeida e Pedra de Serrazes, S. Pedro do Sul. s.d. ©espólio David de Almeida / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian. David de Almeida, S/Título (Serrazes), gravura cast paper, 1982, Inv. GP2027. ©Centro de Arte Moderna / Fundação Calouste Gulbenkian.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 10/11/2025
Nos dias 14 e 15 de novembro, a CCDR Centro promove em Viseu a ação de capacitação “Da Ideia ao Território – Projetos Culturais Sustentáveis e Estratégicos”, no âmbito do CULTURA AO CENTRO 2025. A iniciativa destina-se a agentes culturais não profissionais da região Centro e tem como principal objetivo reforçar competências e apoiar o desenvolvimento de projetos culturais com impacto local e regional. Durante dois dias de trabalho presencial, os participantes terão oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre planeamento estratégico, sustentabilidade, comunicação cultural e envolvimento das comunidades, temas essenciais para a criação de projetos culturais mais sólidos e duradouros. A participação é gratuita, em horário pós-laboral, mas limitada a 25 participantes. Inscrições abertas aqui. O CULTURA AO CENTRO 2025 é um programa promovido pela CCDR Centro que percorre a Região Centro com ações de capacitação dedicadas a agentes culturais não profissionais, reforçando a valorização das competências, a coesão territorial e a sustentabilidade do setor cultural.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 07/11/2025
Há 80 anos nascia David de Almeida (1945-2014), em S. Pedro do Sul, um dos nomes mais importantes da gravura contemporânea portuguesa. A sua profunda ligação ao território natal está presente em toda a sua obra. Foi da paisagem da Beira Alta e das memórias de infância que surgiu o seu fascínio pelas gravuras rupestres da Pedra Escrita de Serrazes, um enorme monólito granítico com inscrições milenares que viria a inspirar uma das suas séries mais emblemáticas: os "Exercícios Líticos", apresentados na Bienal de São Paulo em 1983. Sobre este processo criativo, David de Almeida recordava: "Trabalhava nela - com ela - há alguns anos e, à força de tanto a viajar, havia pontos estranhos que gostava de ver esclarecidos. Desenhei-a, fotografei-a e modelei-a comprimindo finas folhas de papel húmido contra o seu corpo inciso”. E acrescentava: "A minha ideia (…) era a de tirar provas, utilizando papel moldado, de uma gravura pré-histórica concebida por um colega pioneiro, no tempo em que ainda não conhecia o papel. Foi o fechar de um ciclo”. Ao evocar David de Almeida e os seus "colegas" gravadores de outras épocas, a CCDR Centro presta uma dupla homenagem: à criação artística contemporânea e à memória ancestral da gravura na pedra, símbolos da continuidade entre património, território e arte. Como escreveu José Saramago num texto de catálogo para uma exposição do artista em Madrid, em 2002: “Toda a arqueologia de materiais é, bem o sabemos, uma arqueologia humana. O que esta gravura esconde e mostra é o trânsito do ser no tempo e a sua passagem pelos espaços, os sinais dos dedos, as raspaduras das unhas, as cinzas e os tições das fogueiras apagadas, os ossos próprios e alheios, os caminhos que eternamente se bifurcam e se vão distanciando e perdendo uns dos outros. (…) O cérebro perguntou e pediu, a mão respondeu e fez “. Com esta evocação, a CCDR Centro relembra um criador cuja arte nasce do contacto direto com o território e a própria natureza, convertendo a Pedra Escrita de Serrazes num símbolo de diálogo entre o passado e o presente, entre a natureza e a criação humana. Crédito das imagens: David de Almeida e Pedra de Serrazes, S. Pedro do Sul. s.d. ©espólio David de Almeida / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian. David de Almeida, S/Título (Serrazes), gravura cast paper, 1982, Inv. GP2027. ©Centro de Arte Moderna / Fundação Calouste Gulbenkian.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 28/10/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I. P. (CCDR Centro) vai promover, nos dias 3 e 4 de dezembro, na cidade da Guarda, a ação de capacitação "Enquadramento legal, contabilístico e fiscal para organizações culturais", integrada na ação de capacitação Cultura ao Centro 2025. Inicialmente prevista para outubro, a ação foi reagendada com vista a permitir a participação de um maior número de agentes culturais não profissionais da região do Centro. Dirigida a associações e agentes culturais não profissionais, esta iniciativa visa reforçar competências e apoiar a sustentabilidade do setor cultural, através da partilha de conhecimentos práticos sobre gestão, enquadramento legal, obrigações fiscais e transparência organizacional. A ação decorrerá em horário pós-laboral (das 18h30 às 21h30) e a participação é gratuita, estando limitada a 25 participantes, mediante inscrição prévia. Inscrições abertas aqui. O programa Cultura ao Centro 2025 é promovido pela CCDR Centro no âmbito da sua missão de valorização e coesão cultural da região Centro e visa capacitar agentes culturais não profissionais, fortalecer redes locais e promover a sustentabilidade do tecido cultural associativo.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 27/10/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I. P. (CCDR Centro) participou no Encontro de Jovens Folcloristas, que decorreu no dia 25 de outubro, na Universidade de Aveiro, e que teve como tema "Valorização do Património Cultural Imaterial (PCI)". Promovido pela Federação do Folclore Português (FFP), este encontro tem como principal objetivo dar voz às novas gerações do folclore português e valorizar o seu papel na preservação, transmissão e reinvenção das tradições populares. Dirigido a jovens até aos 35 anos, o evento desafia os participantes a partilhar tradições locais, produtos de investigação, experiências e práticas ligadas ao Património Cultural Imaterial, criando um espaço de reflexão e partilha intergeracional sobre a importância da continuidade cultural. A CCDR Centro marcou presença com uma apresentação dedicada ao património cultural imaterial na região Centro, onde destacou o trabalho desenvolvido para valorizar os saberes tradicionais e a salvaguarda das manifestações culturais imateriais. Foi também partilhado o contributo da CCDR Centro no apoio técnico às comunidades e entidades locais, bem como o papel desempenhado na inventariação e no registo das manifestações imateriais, que conta atualmente com dezanove práticas inscritas no Inventário Nacional do PCI, representativas da diversidade cultural da região, bem como seis manifestações de âmbito nacional.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 10/11/2025
A última sessão de 2025 do ciclo "PATRIMÓNIO AO CENTRO — Construções de uma Identidade", promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro), em parceria com a Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitetos, teve lugar hoje em São Pedro do Sul. A sessão decorreu no Balneário Romano, um dos mais importantes vestígios da presença romana em Portugal, e contou com a participação do arquiteto João Mendes Ribeiro, que partilhou a sua experiência e visão sobre a reabilitação e conservação do património arquitetónico. Ao longo das quatro sessões, que decorreram em Figueira de Castelo Rodrigo, Carregal do Sal, Pombal e São Pedro do Sul, o ciclo "Património ao Centro" promoveu a reflexão e o debate em torno da arquitetura, da reabilitação e da valorização do património edificado, estimulando o diálogo entre arquitetos, técnicos municipais e outros agentes culturais da região Centro. Esta iniciativa insere-se na estratégia da CCDR Centro de aproximar os profissionais do território e de valorizar o património cultural enquanto elemento identitário e motor de coesão regional, reconhecendo o contributo das boas práticas para a preservação e dinamização do património da região Centro.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 10/11/2025
Nos dias 14 e 15 de novembro, a CCDR Centro promove em Viseu a ação de capacitação “Da Ideia ao Território – Projetos Culturais Sustentáveis e Estratégicos”, no âmbito do CULTURA AO CENTRO 2025. A iniciativa destina-se a agentes culturais não profissionais da região Centro e tem como principal objetivo reforçar competências e apoiar o desenvolvimento de projetos culturais com impacto local e regional. Durante dois dias de trabalho presencial, os participantes terão oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre planeamento estratégico, sustentabilidade, comunicação cultural e envolvimento das comunidades, temas essenciais para a criação de projetos culturais mais sólidos e duradouros. A participação é gratuita, em horário pós-laboral, mas limitada a 25 participantes. Inscrições abertas aqui. O CULTURA AO CENTRO 2025 é um programa promovido pela CCDR Centro que percorre a Região Centro com ações de capacitação dedicadas a agentes culturais não profissionais, reforçando a valorização das competências, a coesão territorial e a sustentabilidade do setor cultural.
- Categories: Cultura, InformaçãoPublished On: 07/11/2025
Há 80 anos nascia David de Almeida (1945-2014), em S. Pedro do Sul, um dos nomes mais importantes da gravura contemporânea portuguesa. A sua profunda ligação ao território natal está presente em toda a sua obra. Foi da paisagem da Beira Alta e das memórias de infância que surgiu o seu fascínio pelas gravuras rupestres da Pedra Escrita de Serrazes, um enorme monólito granítico com inscrições milenares que viria a inspirar uma das suas séries mais emblemáticas: os "Exercícios Líticos", apresentados na Bienal de São Paulo em 1983. Sobre este processo criativo, David de Almeida recordava: "Trabalhava nela - com ela - há alguns anos e, à força de tanto a viajar, havia pontos estranhos que gostava de ver esclarecidos. Desenhei-a, fotografei-a e modelei-a comprimindo finas folhas de papel húmido contra o seu corpo inciso”. E acrescentava: "A minha ideia (…) era a de tirar provas, utilizando papel moldado, de uma gravura pré-histórica concebida por um colega pioneiro, no tempo em que ainda não conhecia o papel. Foi o fechar de um ciclo”. Ao evocar David de Almeida e os seus "colegas" gravadores de outras épocas, a CCDR Centro presta uma dupla homenagem: à criação artística contemporânea e à memória ancestral da gravura na pedra, símbolos da continuidade entre património, território e arte. Como escreveu José Saramago num texto de catálogo para uma exposição do artista em Madrid, em 2002: “Toda a arqueologia de materiais é, bem o sabemos, uma arqueologia humana. O que esta gravura esconde e mostra é o trânsito do ser no tempo e a sua passagem pelos espaços, os sinais dos dedos, as raspaduras das unhas, as cinzas e os tições das fogueiras apagadas, os ossos próprios e alheios, os caminhos que eternamente se bifurcam e se vão distanciando e perdendo uns dos outros. (…) O cérebro perguntou e pediu, a mão respondeu e fez “. Com esta evocação, a CCDR Centro relembra um criador cuja arte nasce do contacto direto com o território e a própria natureza, convertendo a Pedra Escrita de Serrazes num símbolo de diálogo entre o passado e o presente, entre a natureza e a criação humana. Crédito das imagens: David de Almeida e Pedra de Serrazes, S. Pedro do Sul. s.d. ©espólio David de Almeida / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian. David de Almeida, S/Título (Serrazes), gravura cast paper, 1982, Inv. GP2027. ©Centro de Arte Moderna / Fundação Calouste Gulbenkian.




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