Candidaturas aos incentivos do Estado à comunicação social de âmbito regional e local – 2016

Realiza-se, no próximo dia 3 de julho, pelas 10h, no Convento de Nossa Senhora da Luz, em Arronches a apresentação pública do Plano Estratégico das Aldeias Bauhaus EUROACE. Este Plano Estratégico, elaborado no contexto da Comunidade de Trabalho da eurorregião EUROACE (Alentejo, Centro de Portugal e Extremadura) visa ir ao encontro dos princípios da iniciativa New European Bauhaus (NEB), contribuindo para a implementação do Pacto Ecológico, construindo um futuro sustentável, inclusivo e belo, almejando a melhoria da qualidade de vida coletiva e a transformação dos lugares onde vivemos. Os laços de cooperação entre as três regiões são, assim, reforçados, promovendo-se a coesão territorial e sentido de pertença, transformando acessibilidades e criando redes e sinergias entre pessoas e comunidades locais, regionais e transfronteiriças. A cooperação transfronteiriça ganha, assim, um valor acrescido, uma vez que assenta na mobilização, participação e partilha de soluções para problemas comuns, priorizando-se a correlação entre a arte, o design, a arquitetura, a engenharia, o artesanato, a cultura, a inclusão social, o ambiente, a indústria, a ciência e a tecnologia. Tendo como base conceptual o Plano Estratégico das Aldeias Bauhaus EUROACE, o objetivo é dar a conhecer oportunidades de financiamento para projetos de cooperação transfronteiriça entre entidades dos dois lados da fronteira, através da apresentação das Bases da 8.ª Convocatória do Programa Interreg VI-A Espanha-Portugal (POCTEP). No decurso do evento haverá ainda lugar para a apresentação de projetos de cooperação inovadores com temáticas alinhadas com os princípios da New European Bauhaus (NEB), a Beleza (Beautiful), a Sustentabilidade (Sustainable) e a Inclusividade (Together), que possam ser inspiradores ou constituir Boas Práticas de referência. Programa do Evento. Faça aqui a sua Inscrição. Consulte mais informações sobre a Comunidade de trabalho EUROACE e sobre o Plano e Estratégico das Aldeias Bauhaus 2023-2030.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) promove no próximo dia 7 de julho, no auditório da CCDR Centro, em Coimbra, o evento “Atração de investimento e de pessoas para os territórios”. Este evento visa reforçar o trabalho em rede e o contributo da plataforma inCENTRO para a valorização dos territórios e contará com a presença das Câmaras Municipais, das Comunidades Intermunicipais e das Associações Empresariais da região Centro. O programa do evento inclui a apresentação da plataforma inCENTRO, uma mesa redonda dedicada ao tema “As potencialidades e os desafios da atração de investimento e de pessoas para os territórios” e ainda uma apresentação sobre oportunidades de financiamento CENTRO2030. Está também prevista uma sessão pública de formalização dos Acordos de Cooperação do inCENTRO. Inscrição e mais informações aqui.  

A Vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Alexandra Rodrigues inaugura amanhã, dia 27 de junho, pelas 17h, a Exposição de Fotografia do VIII Prémio Internacional “Santiago Castelo” na Galeria António Lopes, na Covilhã. Esta exposição, promovida pela eurorregião EUROACE (Alentejo, Centro de Portugal e Extremadura) e pela Associação para a Unesco da Extremadura, é composta pelas 26 obras finalistas do concurso de 2024, que mostram diferentes abordagens e perspetivas do diverso e rico património cultural e natural desta eurorregião transfronteiriça. A fotografia assume aqui um papel relevante, ao servir como veículo privilegiado de mediação entre os públicos e o território, nomeadamente com património natural e cultural. Através do seu olhar singular, a fotografia contribui, ainda, para fortalecer os laços de cooperação entre regiões fronteiriças e promover o diálogo e a aproximação cultural entre os territórios envolvidos. A exposição tem entrada gratuita e estará patente até ao dia 27 de julho, na Galeria António Lopes*, no horário habitual de funcionamento do espaço. * Rua das Portas do Sol, 122, 6200-167 Covilhã      

Na última edição do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, divulgada a 13 de junho de 2025, pelo Instituto Nacional de Estatística, apenas cinco das 26 sub-regiões NUTS III do país superavam a média nacional, destacando-se, no Centro[1], a Região de Aveiro (101,51), que ocupava o terceiro lugar da hierarquia nacional, seguida da Região de Coimbra (100,97), no quarto lugar. A Grande Lisboa apresentava o índice mais elevado (107,77), seguindo-se a Área Metropolitana do Porto (103,33). Abaixo da média do país, mas bem posicionada na hierarquia nacional evidenciava-se também a Região de Leiria (7.ª posição, com um índice de 98,72). A sub-região Beiras e Serra da Estrela ocupava a 13.ª posição (96,27), o Oeste a 15.ª posição (95,65), seguindo-se o Médio Tejo (95,35) e Viseu Dão Lafões (94,10), nas 16.ª e 17.ª posição, respetivamente. A Beira Baixa[2] era a NUTS III do Centro com o pior desempenho global, ocupando o antepenúltimo lugar (24.ª posição – 91,55).  Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2023 (Portugal = 100) O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) privilegia uma visão multidimensional do desenvolvimento regional, estruturando-o em três dimensões: competitividade, coesão e qualidade ambiental. O ISDR é calculado anualmente para as sub-regiões NUTS III do país, com base numa matriz de 65 indicadores estatísticos que, depois de tratados, originam quatro indicadores compósitos: competitividade, coesão, qualidade ambiental e índice global. Estes índices são apresentados por referência ao contexto nacional (Portugal = 100). No índice de competitividade, os resultados de 2023 voltaram a revelar que as sub-regiões com melhor desempenho se concentravam no litoral do Continente. A Região de Aveiro (com um índice de 107,18) era uma das três sub-regiões a superar a média nacional, posicionando-se atrás da Grande Lisboa (116,30), muito destacada das restantes, mas à frente da Área Metropolitana do Porto (106,60). Na região Centro, seguia-se a Região de Leiria (9.ª posição na hierarquia nacional – 94,92), a Região de Coimbra (10.ª posição – 94,57), o Oeste (12.ª posição – 93,88) e Viseu Dão Lafões (15.ª posição – 91,16). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o índice mais baixo (22.ª posição – 85,65). Índice de Competitividade 2023 (Portugal = 100) Na dimensão da coesão, os resultados refletem um retrato territorial um pouco mais equilibrado do que o observado para a competitividade, na medida em que nove sub-regiões superavam a média nacional, ainda que sejam maioritariamente territórios do litoral continental. A Região de Coimbra (106,09) apresentava o segundo melhor desempenho no índice de coesão, após a Grande Lisboa (108,84), posicionando-se à frente do Cávado (104,89), da Área Metropolitana do Porto (102,21), do Alentejo Central (102,17), da Região de Leiria (101,94 – 6.ª posição), do Alto Minho (101,66) e de mais duas sub-regiões do Centro: o Médio Tejo (101,00 – 8.ª posição) e a Região de Aveiro (100,90 – 9.ª posição). A Beira Baixa voltava a apresentar o índice mais baixo entre as oito sub-regiões do Centro (89,91), situando-se na 21.ª posição da hierarquia nacional.  Índice de Coesão 2023 (Portugal = 100) No índice [...]