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- Categories: Informação, OrdenamentoPublished On: 09/12/2025
O Prémio Nacional da Paisagem 2025 foi atribuído, em Cerimónia Pública, à candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Arganil com o projeto «Floresta da Serra do Açor». O evento contou com a presença do Senhor Secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, Silvério Regalado. A divulgação pública dos vencedores ocorreu no âmbito da Política Nacional de Arquitetura e Paisagem (PNAP), realizada a 3 de dezembro no Auditório da Direção-Geral do Território, sessão que assinalou o décimo aniversário da PNAP e os 25 anos da Convenção da Paisagem do Conselho da Europa, sublinhando o papel da arquitetura e da paisagem na qualidade do território, na resiliência climática e no bem-estar das populações. O Júri considerou o projeto vencedor exemplar ao nível das políticas e medidas desenvolvidas que, ao longo do tempo, irão permitir a recuperação da floresta e a revitalização da paisagem, aumentando a sua resiliência contra os incêndios rurais. O projeto está a ser desenvolvido nos terrenos baldios pertencentes a 10 comunidades locais de compartes no concelho de Arganil, área que foi quase integralmente percorrida pelos fogos em 2017. A sua implementação concretiza uma visão estratégica de longo prazo, estando planeado para os próximos 40 anos. Abrange uma área de 2.500 hectares e a plantação de aproximadamente 1,8 milhões de árvores autóctones. Prevê um investimento superior a 5 milhões de euros. Neste projeto destaca-se a abordagem integrada à recuperação ecológica e cultural da Serra do Açor, profundamente afetada pelos incêndios de 2017. A intervenção conjuga restauro florestal, valorização de espécies autóctones, requalificação de infraestruturas associadas à prevenção e ordenamento florestal e reforço das relações entre a paisagem, as comunidades locais e atividades económicas sustentáveis. Por decisão do júri foram também atribuídas três Menções Especiais aos projetos apresentados pela Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso, projeto Alto Tâmega e Barroso: Paisagem Viva, pela EMAC – Cascais Ambiente, projeto Plano de Paisagem de Cascais e pela Câmara Municipal de Oeiras, projeto Mais Polinizadores, Mais Biodiversidade. A edição de 2025 do Prémio Nacional da Paisagem recebeu 17 candidaturas, das quais 16 foram admitidas após verificação formal. A diversidade das entidades participantes — municípios, comunidades intermunicipais, junta de freguesia e organizações não governamentais — demonstra o crescente compromisso dos territórios com políticas de paisagem qualificadas e sustentáveis.
- Categories: Desenvolvimento regional, InformaçãoPublished On: 09/12/2025
Realiza-se, amanhã, dia 10 de dezembro de 2025, o 12.º Congresso Envelhecimento Ativo e Saudável da Região Centro, organizado conjuntamente pelo Ageing@Coimbra e pelo AgeINfuture, em estreita colaboração com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P., no Convento São Francisco, em Coimbra. Durante o congresso, os 13 finalistas da oitava edição do Prémio de Boas Práticas em Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro irão apresentar os seus projetos e, no final do evento, serão conhecidos os vencedores das diferentes categorias a concurso. Este prémio visa reconhecer e destacar iniciativas inspiradoras, que promovam um envelhecimento ativo, saudável e integrado e melhorem a qualidade de vida na região Centro. As 13 boas práticas finalistas foram selecionados por um júri independente, com base em critérios rigorosos que incluem qualidade e inovação, impacto social, sustentabilidade e replicação em outros territórios. Estes projetos finalistas destacaram-se entre as 161 candidaturas admitidas a concurso e são demonstrativas de um compromisso com o bem-estar da população na região Centro. As candidaturas apresentadas foram promovidas por 128 entidades, provenientes de 53 municípios. As 13 boas práticas finalistas nas quatro categorias são: Categoria Conhecimento+: Desprescrição no Idoso | Promotor: CINTESIS-Universidade de Aveiro Memo_Move - Exploratorium do Envelhecimento| Promotor: Câmara Municipal do Fundão Categoria Saúde+: Deepclick – Teleassistência Inteligente e Digital Care| Promotor: DEEP CLICK UNIPESSOAL LDA. Holon em Movimento | Promotor: Farmácia Covilhã PREDISC - Modelo inovador para a prevenção da dependência em idosos| Promotores: Unidade Local de Saúde Baixo Mondego e Navarrabiomed – Fundación Miguel Servet Categoria Vida+ Subcategoria Vida+ Aprendizagem Maiores a Criar | Promotor: Câmara Municipal de Ílhavo Projeto Sorrisos Entre Letras | Promotor: Câmara Municipal de Constância Subcategoria Vida+ Participação Córtex School Bag | Promotor: AGilidades Gabinete Municipal de Apoio ao Cuidador Informal | Promotor: Câmara Municipal de Cantanhede Na Estrada com Histórias | Promotor: Amato Lusitano Associação de Desenvolvimento Vagos Extragenário | Promotor: Câmara Municipal de Vagos Categoria Rede+ Campeonato VirtuALL | Promotor: AD ELO – Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego Fator C'Idade: Empreendedorismo Sénior e de Impacto em Coimbra | Promotores: Instituto Pedro Nunes, Fundação Bissaya Barreto e Associação COOL - Coimbra Coolectiva - Jornalismo de Soluções Participação: gratuita mediante inscrição através do formulário Local: sala D. Afonso Henriques do Convento São Francisco - Coimbra Programa: Resumo das 13 boas práticas finalistas: Categoria Conhecimento+: Desprescrição no Idoso | Promotor: CINTESIS-Universidade de Aveiro O projeto Desprescrição no Idoso incide sobre a polifarmácia, um desafio crescente nas sociedades envelhecidas e um problema crítico de segurança do doente a nível mundial. A polifarmácia é definida como o uso simultâneo de cinco ou mais medicamentos e está associada a desfechos adversos, como quedas, fragilidade, declínio cognitivo e funcional, hospitalização e morte. Portugal, com 24% da população com 65 ou mais anos, encontra-se entre os países mais envelhecidos da Europa e tem uma das taxas mais elevadas de polifarmácia. O inquérito SHARE encontrou uma prevalência de 36,7%. A desprescrição, um processo supervisionado e planeado de redução ou suspensão de [...]
- Categories: Desenvolvimento regional, InformaçãoPublished On: 09/12/2025
A população da região Centro poderá aumentar para 2.356.480 residentes em 2030, de acordo com as projeções demográficas da CCDR Centro, Universidade de Aveiro e Universidade de Coimbra, representando um crescimento de 5,8% face a 2021 (129.241 pessoas). Este aumento, que contraria a tendência de perda populacional sentida entre 2011 e 2021 (de -4,3%), deverá ser determinado por um crescimento migratório que compensará largamente o decréscimo natural da população. De facto, num cenário sem migrações (sem quaisquer fluxos de entrada ou saída de população), ou seja, se dependêssemos apenas das dinâmicas naturais da população (nascimentos e óbitos) o efetivo populacional do Centro diminuiria para 2.075.543 pessoas em 2030, representando um decréscimo populacional face a 2021 de 6,8%. Tratar-se-ia de uma diminuição muito significativa, mais acentuada até do que a variação populacional sentida na década censitária entre 2011 e 2021 (-4,3%). Numa análise das projeções demográficas por grandes grupos etários, entre 2021 e 2030, perspetiva-se um aumento de 9,7% dos jovens até aos 19 anos de idade a residir no Centro, sendo esta tendência de rejuvenescimento populacional muito importante para alavancar a demografia da região e dinamizar, socialmente, algumas estruturas dos territórios sub-regionais. Num cenário sem o contributo dos fluxos migratórios e apenas com a ponderação do saldo natural, o Centro perderia, até 2030, cerca de 16,4% dos seus jovens. A população ativa, entre os 20 e os 64 anos de idade, entendida como um grupo etário com interferência no crescimento e dinamização das atividades económicas e, consequentemente, com impacto no produto gerado nos territórios, deverá registar uma ligeira diminuição (-0,6%) entre 2021 e 2030. De salientar que esta perda seria significativamente agravada caso não fosse perspetivada a entrada de população estrangeira (-11,2%) e implicaria uma tendência de falta de mão-de-obra no mercado de trabalho regional. Por fim, na projeção demográfica para 2030, a região Centro manterá a tendência de acréscimo da população idosa. Perspetiva-se um acréscimo da população com 65 ou mais anos de 16,6% face a 2021, traduzindo, ainda assim, uma desaceleração significativa face ao crescimento de 29,1% verificado neste grupo etário entre 2011 e 2021. Num cenário sem migrações, a variação da população idosa seria de 8,1%, evidenciando um crescimento mais lento, situação que se deve ao facto de entrarem nesta faixa etária gerações de menor dimensão, nascidas já num contexto de níveis de fecundidade abaixo do limiar de substituição das gerações. População residente na Região Centro, por sub-regiões À escala sub-regional, este exercício de projeções para 2030 aponta para um crescimento populacional em todas as sub-regiões do Centro, com exceção das Beiras e Serra da Estrela que, mesmo neste cenário regional favorável de um saldo migratório positivo, será marcada pela perda demográfica (-2,6%). Nesta sub-região, o crescimento migratório, ainda que relevante, não será suficiente para compensar o decréscimo natural muito significativo. Todas as restantes sub-regiões virão a registar um crescimento populacional, ainda que com saldos naturais negativos. [...]
- Categories: Informação, OrdenamentoPublished On: 09/12/2025
O Prémio Nacional da Paisagem 2025 foi atribuído, em Cerimónia Pública, à candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Arganil com o projeto «Floresta da Serra do Açor». O evento contou com a presença do Senhor Secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, Silvério Regalado. A divulgação pública dos vencedores ocorreu no âmbito da Política Nacional de Arquitetura e Paisagem (PNAP), realizada a 3 de dezembro no Auditório da Direção-Geral do Território, sessão que assinalou o décimo aniversário da PNAP e os 25 anos da Convenção da Paisagem do Conselho da Europa, sublinhando o papel da arquitetura e da paisagem na qualidade do território, na resiliência climática e no bem-estar das populações. O Júri considerou o projeto vencedor exemplar ao nível das políticas e medidas desenvolvidas que, ao longo do tempo, irão permitir a recuperação da floresta e a revitalização da paisagem, aumentando a sua resiliência contra os incêndios rurais. O projeto está a ser desenvolvido nos terrenos baldios pertencentes a 10 comunidades locais de compartes no concelho de Arganil, área que foi quase integralmente percorrida pelos fogos em 2017. A sua implementação concretiza uma visão estratégica de longo prazo, estando planeado para os próximos 40 anos. Abrange uma área de 2.500 hectares e a plantação de aproximadamente 1,8 milhões de árvores autóctones. Prevê um investimento superior a 5 milhões de euros. Neste projeto destaca-se a abordagem integrada à recuperação ecológica e cultural da Serra do Açor, profundamente afetada pelos incêndios de 2017. A intervenção conjuga restauro florestal, valorização de espécies autóctones, requalificação de infraestruturas associadas à prevenção e ordenamento florestal e reforço das relações entre a paisagem, as comunidades locais e atividades económicas sustentáveis. Por decisão do júri foram também atribuídas três Menções Especiais aos projetos apresentados pela Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso, projeto Alto Tâmega e Barroso: Paisagem Viva, pela EMAC – Cascais Ambiente, projeto Plano de Paisagem de Cascais e pela Câmara Municipal de Oeiras, projeto Mais Polinizadores, Mais Biodiversidade. A edição de 2025 do Prémio Nacional da Paisagem recebeu 17 candidaturas, das quais 16 foram admitidas após verificação formal. A diversidade das entidades participantes — municípios, comunidades intermunicipais, junta de freguesia e organizações não governamentais — demonstra o crescente compromisso dos territórios com políticas de paisagem qualificadas e sustentáveis.
- Categories: Desenvolvimento regional, InformaçãoPublished On: 09/12/2025
Realiza-se, amanhã, dia 10 de dezembro de 2025, o 12.º Congresso Envelhecimento Ativo e Saudável da Região Centro, organizado conjuntamente pelo Ageing@Coimbra e pelo AgeINfuture, em estreita colaboração com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P., no Convento São Francisco, em Coimbra. Durante o congresso, os 13 finalistas da oitava edição do Prémio de Boas Práticas em Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro irão apresentar os seus projetos e, no final do evento, serão conhecidos os vencedores das diferentes categorias a concurso. Este prémio visa reconhecer e destacar iniciativas inspiradoras, que promovam um envelhecimento ativo, saudável e integrado e melhorem a qualidade de vida na região Centro. As 13 boas práticas finalistas foram selecionados por um júri independente, com base em critérios rigorosos que incluem qualidade e inovação, impacto social, sustentabilidade e replicação em outros territórios. Estes projetos finalistas destacaram-se entre as 161 candidaturas admitidas a concurso e são demonstrativas de um compromisso com o bem-estar da população na região Centro. As candidaturas apresentadas foram promovidas por 128 entidades, provenientes de 53 municípios. As 13 boas práticas finalistas nas quatro categorias são: Categoria Conhecimento+: Desprescrição no Idoso | Promotor: CINTESIS-Universidade de Aveiro Memo_Move - Exploratorium do Envelhecimento| Promotor: Câmara Municipal do Fundão Categoria Saúde+: Deepclick – Teleassistência Inteligente e Digital Care| Promotor: DEEP CLICK UNIPESSOAL LDA. Holon em Movimento | Promotor: Farmácia Covilhã PREDISC - Modelo inovador para a prevenção da dependência em idosos| Promotores: Unidade Local de Saúde Baixo Mondego e Navarrabiomed – Fundación Miguel Servet Categoria Vida+ Subcategoria Vida+ Aprendizagem Maiores a Criar | Promotor: Câmara Municipal de Ílhavo Projeto Sorrisos Entre Letras | Promotor: Câmara Municipal de Constância Subcategoria Vida+ Participação Córtex School Bag | Promotor: AGilidades Gabinete Municipal de Apoio ao Cuidador Informal | Promotor: Câmara Municipal de Cantanhede Na Estrada com Histórias | Promotor: Amato Lusitano Associação de Desenvolvimento Vagos Extragenário | Promotor: Câmara Municipal de Vagos Categoria Rede+ Campeonato VirtuALL | Promotor: AD ELO – Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego Fator C'Idade: Empreendedorismo Sénior e de Impacto em Coimbra | Promotores: Instituto Pedro Nunes, Fundação Bissaya Barreto e Associação COOL - Coimbra Coolectiva - Jornalismo de Soluções Participação: gratuita mediante inscrição através do formulário Local: sala D. Afonso Henriques do Convento São Francisco - Coimbra Programa: Resumo das 13 boas práticas finalistas: Categoria Conhecimento+: Desprescrição no Idoso | Promotor: CINTESIS-Universidade de Aveiro O projeto Desprescrição no Idoso incide sobre a polifarmácia, um desafio crescente nas sociedades envelhecidas e um problema crítico de segurança do doente a nível mundial. A polifarmácia é definida como o uso simultâneo de cinco ou mais medicamentos e está associada a desfechos adversos, como quedas, fragilidade, declínio cognitivo e funcional, hospitalização e morte. Portugal, com 24% da população com 65 ou mais anos, encontra-se entre os países mais envelhecidos da Europa e tem uma das taxas mais elevadas de polifarmácia. O inquérito SHARE encontrou uma prevalência de 36,7%. A desprescrição, um processo supervisionado e planeado de redução ou suspensão de [...]
- Categories: Desenvolvimento regional, InformaçãoPublished On: 09/12/2025
A população da região Centro poderá aumentar para 2.356.480 residentes em 2030, de acordo com as projeções demográficas da CCDR Centro, Universidade de Aveiro e Universidade de Coimbra, representando um crescimento de 5,8% face a 2021 (129.241 pessoas). Este aumento, que contraria a tendência de perda populacional sentida entre 2011 e 2021 (de -4,3%), deverá ser determinado por um crescimento migratório que compensará largamente o decréscimo natural da população. De facto, num cenário sem migrações (sem quaisquer fluxos de entrada ou saída de população), ou seja, se dependêssemos apenas das dinâmicas naturais da população (nascimentos e óbitos) o efetivo populacional do Centro diminuiria para 2.075.543 pessoas em 2030, representando um decréscimo populacional face a 2021 de 6,8%. Tratar-se-ia de uma diminuição muito significativa, mais acentuada até do que a variação populacional sentida na década censitária entre 2011 e 2021 (-4,3%). Numa análise das projeções demográficas por grandes grupos etários, entre 2021 e 2030, perspetiva-se um aumento de 9,7% dos jovens até aos 19 anos de idade a residir no Centro, sendo esta tendência de rejuvenescimento populacional muito importante para alavancar a demografia da região e dinamizar, socialmente, algumas estruturas dos territórios sub-regionais. Num cenário sem o contributo dos fluxos migratórios e apenas com a ponderação do saldo natural, o Centro perderia, até 2030, cerca de 16,4% dos seus jovens. A população ativa, entre os 20 e os 64 anos de idade, entendida como um grupo etário com interferência no crescimento e dinamização das atividades económicas e, consequentemente, com impacto no produto gerado nos territórios, deverá registar uma ligeira diminuição (-0,6%) entre 2021 e 2030. De salientar que esta perda seria significativamente agravada caso não fosse perspetivada a entrada de população estrangeira (-11,2%) e implicaria uma tendência de falta de mão-de-obra no mercado de trabalho regional. Por fim, na projeção demográfica para 2030, a região Centro manterá a tendência de acréscimo da população idosa. Perspetiva-se um acréscimo da população com 65 ou mais anos de 16,6% face a 2021, traduzindo, ainda assim, uma desaceleração significativa face ao crescimento de 29,1% verificado neste grupo etário entre 2011 e 2021. Num cenário sem migrações, a variação da população idosa seria de 8,1%, evidenciando um crescimento mais lento, situação que se deve ao facto de entrarem nesta faixa etária gerações de menor dimensão, nascidas já num contexto de níveis de fecundidade abaixo do limiar de substituição das gerações. População residente na Região Centro, por sub-regiões À escala sub-regional, este exercício de projeções para 2030 aponta para um crescimento populacional em todas as sub-regiões do Centro, com exceção das Beiras e Serra da Estrela que, mesmo neste cenário regional favorável de um saldo migratório positivo, será marcada pela perda demográfica (-2,6%). Nesta sub-região, o crescimento migratório, ainda que relevante, não será suficiente para compensar o decréscimo natural muito significativo. Todas as restantes sub-regiões virão a registar um crescimento populacional, ainda que com saldos naturais negativos. [...]
- Categories: Desenvolvimento regional, InformaçãoPublished On: 09/12/2025
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P., em parceria com a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões (CIM Viseu Dão Lafões), a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) e os municípios de Viseu Dão Lafões, realiza a Missão Territorial inCENTRO - Viseu Dão Lafões, no próximo dia 15 de dezembro de 2025, em Viseu. Esta iniciativa pretende promover a partilha de boas práticas de incentivos locais disponibilizados pelos municípios e dos espaços de acolhimento empresarial, de incubação empresarial e de coworking, reforçando a cooperação e o trabalho em rede e dinamizando a utilização da plataforma inCENTRO como ferramenta de apoio à decisão e à captação de investimento. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia através do formulário online: https://forms.gle/1KpSUg92G29cAB9C7
- Categories: Informação, OrdenamentoPublished On: 09/12/2025
O Prémio Nacional da Paisagem 2025 foi atribuído, em Cerimónia Pública, à candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Arganil com o projeto «Floresta da Serra do Açor». O evento contou com a presença do Senhor Secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, Silvério Regalado. A divulgação pública dos vencedores ocorreu no âmbito da Política Nacional de Arquitetura e Paisagem (PNAP), realizada a 3 de dezembro no Auditório da Direção-Geral do Território, sessão que assinalou o décimo aniversário da PNAP e os 25 anos da Convenção da Paisagem do Conselho da Europa, sublinhando o papel da arquitetura e da paisagem na qualidade do território, na resiliência climática e no bem-estar das populações. O Júri considerou o projeto vencedor exemplar ao nível das políticas e medidas desenvolvidas que, ao longo do tempo, irão permitir a recuperação da floresta e a revitalização da paisagem, aumentando a sua resiliência contra os incêndios rurais. O projeto está a ser desenvolvido nos terrenos baldios pertencentes a 10 comunidades locais de compartes no concelho de Arganil, área que foi quase integralmente percorrida pelos fogos em 2017. A sua implementação concretiza uma visão estratégica de longo prazo, estando planeado para os próximos 40 anos. Abrange uma área de 2.500 hectares e a plantação de aproximadamente 1,8 milhões de árvores autóctones. Prevê um investimento superior a 5 milhões de euros. Neste projeto destaca-se a abordagem integrada à recuperação ecológica e cultural da Serra do Açor, profundamente afetada pelos incêndios de 2017. A intervenção conjuga restauro florestal, valorização de espécies autóctones, requalificação de infraestruturas associadas à prevenção e ordenamento florestal e reforço das relações entre a paisagem, as comunidades locais e atividades económicas sustentáveis. Por decisão do júri foram também atribuídas três Menções Especiais aos projetos apresentados pela Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso, projeto Alto Tâmega e Barroso: Paisagem Viva, pela EMAC – Cascais Ambiente, projeto Plano de Paisagem de Cascais e pela Câmara Municipal de Oeiras, projeto Mais Polinizadores, Mais Biodiversidade. A edição de 2025 do Prémio Nacional da Paisagem recebeu 17 candidaturas, das quais 16 foram admitidas após verificação formal. A diversidade das entidades participantes — municípios, comunidades intermunicipais, junta de freguesia e organizações não governamentais — demonstra o crescente compromisso dos territórios com políticas de paisagem qualificadas e sustentáveis.
- Categories: Desenvolvimento regional, InformaçãoPublished On: 09/12/2025
Realiza-se, amanhã, dia 10 de dezembro de 2025, o 12.º Congresso Envelhecimento Ativo e Saudável da Região Centro, organizado conjuntamente pelo Ageing@Coimbra e pelo AgeINfuture, em estreita colaboração com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P., no Convento São Francisco, em Coimbra. Durante o congresso, os 13 finalistas da oitava edição do Prémio de Boas Práticas em Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro irão apresentar os seus projetos e, no final do evento, serão conhecidos os vencedores das diferentes categorias a concurso. Este prémio visa reconhecer e destacar iniciativas inspiradoras, que promovam um envelhecimento ativo, saudável e integrado e melhorem a qualidade de vida na região Centro. As 13 boas práticas finalistas foram selecionados por um júri independente, com base em critérios rigorosos que incluem qualidade e inovação, impacto social, sustentabilidade e replicação em outros territórios. Estes projetos finalistas destacaram-se entre as 161 candidaturas admitidas a concurso e são demonstrativas de um compromisso com o bem-estar da população na região Centro. As candidaturas apresentadas foram promovidas por 128 entidades, provenientes de 53 municípios. As 13 boas práticas finalistas nas quatro categorias são: Categoria Conhecimento+: Desprescrição no Idoso | Promotor: CINTESIS-Universidade de Aveiro Memo_Move - Exploratorium do Envelhecimento| Promotor: Câmara Municipal do Fundão Categoria Saúde+: Deepclick – Teleassistência Inteligente e Digital Care| Promotor: DEEP CLICK UNIPESSOAL LDA. Holon em Movimento | Promotor: Farmácia Covilhã PREDISC - Modelo inovador para a prevenção da dependência em idosos| Promotores: Unidade Local de Saúde Baixo Mondego e Navarrabiomed – Fundación Miguel Servet Categoria Vida+ Subcategoria Vida+ Aprendizagem Maiores a Criar | Promotor: Câmara Municipal de Ílhavo Projeto Sorrisos Entre Letras | Promotor: Câmara Municipal de Constância Subcategoria Vida+ Participação Córtex School Bag | Promotor: AGilidades Gabinete Municipal de Apoio ao Cuidador Informal | Promotor: Câmara Municipal de Cantanhede Na Estrada com Histórias | Promotor: Amato Lusitano Associação de Desenvolvimento Vagos Extragenário | Promotor: Câmara Municipal de Vagos Categoria Rede+ Campeonato VirtuALL | Promotor: AD ELO – Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego Fator C'Idade: Empreendedorismo Sénior e de Impacto em Coimbra | Promotores: Instituto Pedro Nunes, Fundação Bissaya Barreto e Associação COOL - Coimbra Coolectiva - Jornalismo de Soluções Participação: gratuita mediante inscrição através do formulário Local: sala D. Afonso Henriques do Convento São Francisco - Coimbra Programa: Resumo das 13 boas práticas finalistas: Categoria Conhecimento+: Desprescrição no Idoso | Promotor: CINTESIS-Universidade de Aveiro O projeto Desprescrição no Idoso incide sobre a polifarmácia, um desafio crescente nas sociedades envelhecidas e um problema crítico de segurança do doente a nível mundial. A polifarmácia é definida como o uso simultâneo de cinco ou mais medicamentos e está associada a desfechos adversos, como quedas, fragilidade, declínio cognitivo e funcional, hospitalização e morte. Portugal, com 24% da população com 65 ou mais anos, encontra-se entre os países mais envelhecidos da Europa e tem uma das taxas mais elevadas de polifarmácia. O inquérito SHARE encontrou uma prevalência de 36,7%. A desprescrição, um processo supervisionado e planeado de redução ou suspensão de [...]
- Categories: Desenvolvimento regional, InformaçãoPublished On: 09/12/2025
A população da região Centro poderá aumentar para 2.356.480 residentes em 2030, de acordo com as projeções demográficas da CCDR Centro, Universidade de Aveiro e Universidade de Coimbra, representando um crescimento de 5,8% face a 2021 (129.241 pessoas). Este aumento, que contraria a tendência de perda populacional sentida entre 2011 e 2021 (de -4,3%), deverá ser determinado por um crescimento migratório que compensará largamente o decréscimo natural da população. De facto, num cenário sem migrações (sem quaisquer fluxos de entrada ou saída de população), ou seja, se dependêssemos apenas das dinâmicas naturais da população (nascimentos e óbitos) o efetivo populacional do Centro diminuiria para 2.075.543 pessoas em 2030, representando um decréscimo populacional face a 2021 de 6,8%. Tratar-se-ia de uma diminuição muito significativa, mais acentuada até do que a variação populacional sentida na década censitária entre 2011 e 2021 (-4,3%). Numa análise das projeções demográficas por grandes grupos etários, entre 2021 e 2030, perspetiva-se um aumento de 9,7% dos jovens até aos 19 anos de idade a residir no Centro, sendo esta tendência de rejuvenescimento populacional muito importante para alavancar a demografia da região e dinamizar, socialmente, algumas estruturas dos territórios sub-regionais. Num cenário sem o contributo dos fluxos migratórios e apenas com a ponderação do saldo natural, o Centro perderia, até 2030, cerca de 16,4% dos seus jovens. A população ativa, entre os 20 e os 64 anos de idade, entendida como um grupo etário com interferência no crescimento e dinamização das atividades económicas e, consequentemente, com impacto no produto gerado nos territórios, deverá registar uma ligeira diminuição (-0,6%) entre 2021 e 2030. De salientar que esta perda seria significativamente agravada caso não fosse perspetivada a entrada de população estrangeira (-11,2%) e implicaria uma tendência de falta de mão-de-obra no mercado de trabalho regional. Por fim, na projeção demográfica para 2030, a região Centro manterá a tendência de acréscimo da população idosa. Perspetiva-se um acréscimo da população com 65 ou mais anos de 16,6% face a 2021, traduzindo, ainda assim, uma desaceleração significativa face ao crescimento de 29,1% verificado neste grupo etário entre 2011 e 2021. Num cenário sem migrações, a variação da população idosa seria de 8,1%, evidenciando um crescimento mais lento, situação que se deve ao facto de entrarem nesta faixa etária gerações de menor dimensão, nascidas já num contexto de níveis de fecundidade abaixo do limiar de substituição das gerações. População residente na Região Centro, por sub-regiões À escala sub-regional, este exercício de projeções para 2030 aponta para um crescimento populacional em todas as sub-regiões do Centro, com exceção das Beiras e Serra da Estrela que, mesmo neste cenário regional favorável de um saldo migratório positivo, será marcada pela perda demográfica (-2,6%). Nesta sub-região, o crescimento migratório, ainda que relevante, não será suficiente para compensar o decréscimo natural muito significativo. Todas as restantes sub-regiões virão a registar um crescimento populacional, ainda que com saldos naturais negativos. [...]




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