3,7 mil milhões de euros de financiamento aprovado no PRR para a região Centro até 30 de julho de 2025

Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 26/09/2025

A 30 de julho de 2025, na região Centro, encontravam-se aprovados 3.653,4 milhões de euros de financiamento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dos quais 3.514,5 milhões de euros (96,2% do total aprovado) já estavam contratados. Das três dimensões de intervenção do PRR (Resiliência, Transição Climática e Transição digital) destacava-se, de uma forma muito significativa, a Resiliência, que concentrava 76,5% do total contratado na região. Estas são algumas das conclusões do novo capítulo do n.º 67 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da região Centro.

A CCDR Centro disponibiliza nesta edição n.º 67 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, um novo capítulo sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que permitirá acompanhar trimestralmente os investimentos PRR com incidência na região Centro e a sua implementação. Trata-se de mais um importante contributo para a monitorização das políticas públicas na região, que permitirá um conhecimento mais aprofundado sobre a aplicação dos fundos PRR na região.

Assim, a 30 de julho de 2025, estavam aprovados 3.653,4 milhões de euros para aplicação na Região Centro no âmbito do PRR, dos quais 3.514,5 milhões de euros estavam já contratados (tratam-se apenas de investimentos aplicados diretamente na Região Centro). Os projetos contratados totalizavam 69.319 e os pagamentos aos beneficiários ascendiam a 1.427 milhões de euros, o que corresponde a 39,1% do valor contratado.

No que respeita às restantes áreas temáticas analisadas, verifica-se que, no segundo trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,9%, determinado pelos contributos positivo da procura interna e negativo da procura externa líquida. A taxa de desemprego nacional foi de 5,9%, tendo diminuído em relação aos trimestres homólogo e anteriores. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2024, mas desacelerou face aos dois trimestres precedentes. A confiança dos consumidores piorou. O indicador de clima económico permaneceu positivo, apesar do ligeiro abrandamento face ao primeiro trimestre de 2025. O euro valorizou face ao dólar, infletindo a depreciação verificada no trimestre homólogo e nos dois trimestres anteriores.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, o mercado de trabalho continuou a melhorar face ao período homólogo, decorrente dos aumentos das taxas de atividade e de emprego e da diminuição do desemprego. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem voltou a alcançar os valores mais elevados desde 2008.

No setor empresarial regional assistiu-se a um aumento das empresas constituídas e a uma forte contração das ações de insolvência face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas mantiveram a tendência de diminuição verificada há quase quatro anos. Também o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos continuou a diminuir na região e no país em termos homólogos. No setor da construção, os edifícios licenciados aumentaram na região, embora a um ritmo de crescimento menor face aos períodos homólogo e anteriores. Em contraste, as obras concluídas diminuíram expressivamente, com exceção dos novos fogos para habitação familiar concluídos que aumentaram. Relativamente à evolução dos empréstimos à habitação em termos homólogos reais, o crédito concedido voltou a aumentar, enquanto que os empréstimos vencidos registaram uma quebra significativa.

Na atividade turística, os hóspedes e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos na região e no país, acelerando face ao trimestre anterior. Também as dormidas cresceram, em termos homólogos, invertendo a variação negativa observada no primeiro trimestre de 2025 de forma muito significativa. A estada média permaneceu inalterada face ao período homólogo, mas aumentou ligeiramente face ao período precedente.

No comércio internacional de bens, neste trimestre, continuou a assistir-se a aumentos homólogos reais nas saídas e entradas de bens, tendo a variação das entradas sido mais significativa. O crescimento do mercado intracomunitário foi o que mais justificou a variação regional das saídas de bens. No caso das entradas de bens, o maior contributo foi do mercado extracomunitário.

O Índice de Preços no Consumidor continuou a aumentar na região, mas desacelerou face aos períodos homólogo e anteriores. A quase totalidade dos indicadores representativos do consumo privado apresentou evoluções favoráveis face a igual período do ano anterior.

No PORTUGAL 2030, a 30 de junho de 2025, estavam aprovados 1,7 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 2,6 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro (tratam-se apenas das operações com investimento integral no Centro). Estes apoios continuaram a destinar-se, sobretudo, à competitividade empresarial, cursos profissionais e mobilidade urbana sustentável. O programa temático PESSOAS 2030 era responsável por 42,0% dos apoios aprovados. O FSE+ era o fundo financiador de cerca de metade dos montantes aprovados.

Consult here a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 67”.

3,7 mil milhões de euros de financiamento aprovado no PRR para a região Centro até 30 de julho de 2025
3,7 mil milhões de euros de financiamento aprovado no PRR para a região Centro até 30 de julho de 2025
Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 26/09/2025

A 30 de julho de 2025, na região Centro, encontravam-se aprovados 3.653,4 milhões de euros de financiamento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dos quais 3.514,5 milhões de euros (96,2% do total aprovado) já estavam contratados. Das três dimensões de intervenção do PRR (Resiliência, Transição Climática e Transição digital) destacava-se, de uma forma muito significativa, a Resiliência, que concentrava 76,5% do total contratado na região. Estas são algumas das conclusões do novo capítulo do n.º 67 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da região Centro.

A CCDR Centro disponibiliza nesta edição n.º 67 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, um novo capítulo sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que permitirá acompanhar trimestralmente os investimentos PRR com incidência na região Centro e a sua implementação. Trata-se de mais um importante contributo para a monitorização das políticas públicas na região, que permitirá um conhecimento mais aprofundado sobre a aplicação dos fundos PRR na região.

Assim, a 30 de julho de 2025, estavam aprovados 3.653,4 milhões de euros para aplicação na Região Centro no âmbito do PRR, dos quais 3.514,5 milhões de euros estavam já contratados (tratam-se apenas de investimentos aplicados diretamente na Região Centro). Os projetos contratados totalizavam 69.319 e os pagamentos aos beneficiários ascendiam a 1.427 milhões de euros, o que corresponde a 39,1% do valor contratado.

No que respeita às restantes áreas temáticas analisadas, verifica-se que, no segundo trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,9%, determinado pelos contributos positivo da procura interna e negativo da procura externa líquida. A taxa de desemprego nacional foi de 5,9%, tendo diminuído em relação aos trimestres homólogo e anteriores. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2024, mas desacelerou face aos dois trimestres precedentes. A confiança dos consumidores piorou. O indicador de clima económico permaneceu positivo, apesar do ligeiro abrandamento face ao primeiro trimestre de 2025. O euro valorizou face ao dólar, infletindo a depreciação verificada no trimestre homólogo e nos dois trimestres anteriores.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, o mercado de trabalho continuou a melhorar face ao período homólogo, decorrente dos aumentos das taxas de atividade e de emprego e da diminuição do desemprego. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem voltou a alcançar os valores mais elevados desde 2008.

No setor empresarial regional assistiu-se a um aumento das empresas constituídas e a uma forte contração das ações de insolvência face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas mantiveram a tendência de diminuição verificada há quase quatro anos. Também o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos continuou a diminuir na região e no país em termos homólogos. No setor da construção, os edifícios licenciados aumentaram na região, embora a um ritmo de crescimento menor face aos períodos homólogo e anteriores. Em contraste, as obras concluídas diminuíram expressivamente, com exceção dos novos fogos para habitação familiar concluídos que aumentaram. Relativamente à evolução dos empréstimos à habitação em termos homólogos reais, o crédito concedido voltou a aumentar, enquanto que os empréstimos vencidos registaram uma quebra significativa.

Na atividade turística, os hóspedes e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos na região e no país, acelerando face ao trimestre anterior. Também as dormidas cresceram, em termos homólogos, invertendo a variação negativa observada no primeiro trimestre de 2025 de forma muito significativa. A estada média permaneceu inalterada face ao período homólogo, mas aumentou ligeiramente face ao período precedente.

No comércio internacional de bens, neste trimestre, continuou a assistir-se a aumentos homólogos reais nas saídas e entradas de bens, tendo a variação das entradas sido mais significativa. O crescimento do mercado intracomunitário foi o que mais justificou a variação regional das saídas de bens. No caso das entradas de bens, o maior contributo foi do mercado extracomunitário.

O Índice de Preços no Consumidor continuou a aumentar na região, mas desacelerou face aos períodos homólogo e anteriores. A quase totalidade dos indicadores representativos do consumo privado apresentou evoluções favoráveis face a igual período do ano anterior.

No PORTUGAL 2030, a 30 de junho de 2025, estavam aprovados 1,7 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 2,6 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro (tratam-se apenas das operações com investimento integral no Centro). Estes apoios continuaram a destinar-se, sobretudo, à competitividade empresarial, cursos profissionais e mobilidade urbana sustentável. O programa temático PESSOAS 2030 era responsável por 42,0% dos apoios aprovados. O FSE+ era o fundo financiador de cerca de metade dos montantes aprovados.

Consult here a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 67”.

A 30 de julho de 2025, na região Centro, encontravam-se aprovados 3.653,4 milhões de euros de financiamento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dos quais 3.514,5 milhões de euros (96,2% do total aprovado) já estavam contratados. Das três dimensões de intervenção do PRR (Resiliência, Transição Climática e Transição digital) destacava-se, de uma forma muito significativa, a Resiliência, que concentrava 76,5% do total contratado na região. Estas são algumas das conclusões do novo capítulo do n.º 67 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da região Centro.

A CCDR Centro disponibiliza nesta edição n.º 67 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, um novo capítulo sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que permitirá acompanhar trimestralmente os investimentos PRR com incidência na região Centro e a sua implementação. Trata-se de mais um importante contributo para a monitorização das políticas públicas na região, que permitirá um conhecimento mais aprofundado sobre a aplicação dos fundos PRR na região.

Assim, a 30 de julho de 2025, estavam aprovados 3.653,4 milhões de euros para aplicação na Região Centro no âmbito do PRR, dos quais 3.514,5 milhões de euros estavam já contratados (tratam-se apenas de investimentos aplicados diretamente na Região Centro). Os projetos contratados totalizavam 69.319 e os pagamentos aos beneficiários ascendiam a 1.427 milhões de euros, o que corresponde a 39,1% do valor contratado.

No que respeita às restantes áreas temáticas analisadas, verifica-se que, no segundo trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,9%, determinado pelos contributos positivo da procura interna e negativo da procura externa líquida. A taxa de desemprego nacional foi de 5,9%, tendo diminuído em relação aos trimestres homólogo e anteriores. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2024, mas desacelerou face aos dois trimestres precedentes. A confiança dos consumidores piorou. O indicador de clima económico permaneceu positivo, apesar do ligeiro abrandamento face ao primeiro trimestre de 2025. O euro valorizou face ao dólar, infletindo a depreciação verificada no trimestre homólogo e nos dois trimestres anteriores.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, o mercado de trabalho continuou a melhorar face ao período homólogo, decorrente dos aumentos das taxas de atividade e de emprego e da diminuição do desemprego. Já o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem voltou a alcançar os valores mais elevados desde 2008.

No setor empresarial regional assistiu-se a um aumento das empresas constituídas e a uma forte contração das ações de insolvência face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas mantiveram a tendência de diminuição verificada há quase quatro anos. Também o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos continuou a diminuir na região e no país em termos homólogos. No setor da construção, os edifícios licenciados aumentaram na região, embora a um ritmo de crescimento menor face aos períodos homólogo e anteriores. Em contraste, as obras concluídas diminuíram expressivamente, com exceção dos novos fogos para habitação familiar concluídos que aumentaram. Relativamente à evolução dos empréstimos à habitação em termos homólogos reais, o crédito concedido voltou a aumentar, enquanto que os empréstimos vencidos registaram uma quebra significativa.

Na atividade turística, os hóspedes e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos na região e no país, acelerando face ao trimestre anterior. Também as dormidas cresceram, em termos homólogos, invertendo a variação negativa observada no primeiro trimestre de 2025 de forma muito significativa. A estada média permaneceu inalterada face ao período homólogo, mas aumentou ligeiramente face ao período precedente.

No comércio internacional de bens, neste trimestre, continuou a assistir-se a aumentos homólogos reais nas saídas e entradas de bens, tendo a variação das entradas sido mais significativa. O crescimento do mercado intracomunitário foi o que mais justificou a variação regional das saídas de bens. No caso das entradas de bens, o maior contributo foi do mercado extracomunitário.

O Índice de Preços no Consumidor continuou a aumentar na região, mas desacelerou face aos períodos homólogo e anteriores. A quase totalidade dos indicadores representativos do consumo privado apresentou evoluções favoráveis face a igual período do ano anterior.

No PORTUGAL 2030, a 30 de junho de 2025, estavam aprovados 1,7 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 2,6 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro (tratam-se apenas das operações com investimento integral no Centro). Estes apoios continuaram a destinar-se, sobretudo, à competitividade empresarial, cursos profissionais e mobilidade urbana sustentável. O programa temático PESSOAS 2030 era responsável por 42,0% dos apoios aprovados. O FSE+ era o fundo financiador de cerca de metade dos montantes aprovados.

Consult here a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 67”.