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- Categories: Desenvolvimento regional
A Região Centro é uma das regiões participantes no projeto europeu RESIST – Regions for climate change resilience through Innovation, Science and Technology, que conta com a participação de 56 entidades (de 15 países) e um investimento total de 26 milhões de euros (mais de 5,6 milhões de euros para Portugal). O projeto europeu RESIST, cujo evento de lançamento decorreu hoje, dia 18 de janeiro, em Coimbra, financia projetos demonstradores no âmbito da missão de adaptação às alterações climáticas do programa Horizonte Europa da Comissão Europeia. Com o objetivo de acelerar a transformação e aumentar a capacidade de adaptação de 12 regiões europeias vulneráveis às alterações climáticas, o projeto RESIST prevê o desenvolvimento de projetos demonstradores de inovação em quatro regiões e a transferência de conhecimento e soluções inovadoras para outras oito regiões. Um dos demonstradores deste projeto será desenvolvido na Região Centro (nos territórios da Região de Coimbra e do Médio Tejo) e conta com um orçamento previsto de quase 2,5 milhões de euros. Está focado no desenvolvimento de soluções para a promoção de uma gestão e valorização mais eficaz da floresta, de forma a reduzir os efeitos das alterações climáticas na região, mais concretamente no que respeita à ocorrência de grandes incêndios rurais. Para tal, serão implementadas novas práticas de uso e ocupação do solo, resiliência genética e serão testadas soluções de biocircularidade dos biorresíduos verdes, através de novas formas de valorização da biomassa florestal. O objetivo final será a definição de novos modelos de negócio e formas de governação das AIGP - Áreas Integradas de Gestão de Paisagem e dos Condomínios de Aldeia, contextos nos quais o trabalho será desenvolvido. Para Isabel Damasceno, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), "a participação no projeto RESIST demonstra bem o compromisso da Região para levar a cabo políticas de combate às alterações climáticas e de mitigação dos seus efeitos até 2030. O nosso trabalho, focado no enorme problema para a região que são os incêndios rurais, vai ser desenvolvido no contexto deste grande consórcio europeu, beneficiando do conhecimento e da troca de experiências com as outras regiões parceiras. A região Centro vai também acompanhar os outros três projetos demonstradores, centrados em problemas que muito têm afetado a região, como são a seca, as cheias, as ondas de calor e as tempestades". Para além da CCDRC, que coordena, participam no desenvolvimento deste demonstrador as Comunidades Intermunicipais da Região de Coimbra e do Médio Tejo, o ForestWise - Laboratório Colaborativo para a Gestão Integrada da Floresta e do Fogo, a Associação BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação, a MédioTejo21 – Agência Regional de Energia e Ambiente do Médio Tejo e Pinhal Interior Sul e o Instituto Politécnico de Portalegre, assim como as regiões Vesterålen (Noruega) e Extremadura (Espanha), com as quais será feita a articulação para transferência dos resultados. O demonstrador será também acompanhado pela INOVA+, que tem um papel ativo na equipa coordenadora do projeto RESIST.O desenvolvimento deste projeto pode ser acompanhado através da [...]
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro IP (CCDR Centro IP) e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) do Brasil assinaram hoje um memorando de entendimento, que visa explorar oportunidades de cooperação, partilha de informação e desenvolvimento de iniciativas conjuntas para promover a colaboração empresarial e a inovação, envolvendo empresas, start-ups, incubadoras, parques de Ciência e Tecnologia e centros de conhecimento da Região Centro e do Brasil. Na sessão, intitulada AnproTalks, foi apresentada a Região Centro, a Rede de Incubadoras de Empresas da Região Centro e a missão internacional da Anprotec à Região Centro de Portugal. A Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), criada em 1987, é uma organização sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo inovador e o desenvolvimento ecossistemas de inovação no Brasil. Apoia a criação e desenvolvimento de parques tecnológicos e incubadoras de empresas, tem cerca de 300 associados. Atualmente no Brasil tem 363 incubadoras de empresas, 57 aceleradoras, 43 parques tecnológicos em funcionamento e 60 em fase de instalação e projeto.
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A região Centro conta com 104 empresas Gazela, que empregam 4.456 pessoas e geram um volume de negócios de 1.096 milhões de euros e 859 milhões de euros de exportações. Conclusões do último estudo, efetuado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), sobre as empresas Gazela existentes na região Centro em 2022. Tratam-se de empresas jovens que num curto espaço de tempo apresentam um crescimento acelerado no emprego e no volume de negócios. São uma reduzida percentagem do universo das empresas, mas estão presentes em todos os setores de atividade e diferenciam-se, também pelo seu posicionamento nos mercados e pela sua capacidade de gestão e de risco. De acordo com o estudo efetuado pela CCDRC, destas 104 empresas Gazela da região Centro destacam-se os seguintes aspetos: • Em termos de distribuição geográfica estão disseminadas pelo território, repartindo-se por 49 municípios da Região Centro, sendo os municípios de Leiria e Viseu (com 9 empresas cada), os que têm um maior número, seguidos pelos municípios de Aveiro e Torres Vedras (com 6 empresas cada) e Coimbra e Ovar (com 5 empresas cada). Com quatro e três empresas gazela surgem, os municípios de Águeda (4), Castelo Branco (3), Oliveira do Hospital (3) e Vagos (3). Os municípios de Abrantes, Batalha, Caldas da Rainha, Cantanhede, Covilhã, Figueira da Foz, Guarda, Idanha-a-Nova, Ílhavo, Marinha Grande, Ourém e Vouzela apresentam duas empresas gazela, cada. Em termos sub-regionais, destacam-se os territórios correspondentes às NUTS III da Região de Aveiro (24), Região de Coimbra (18), Viseu Dão Lafões (16), Região de Leiria (15) e o Oeste (11). A maioria das empresas gazela (65%) continuam concentradas nas quatro NUTS III do litoral da Região Centro, tendo-se, no entanto, observado, uma diminuição gradual desta percentagem (face a 2019, a diferença é de 19 pontos percentuais), o que evidencia algum crescimento a assinalar do interior da Região Centro; • Estas empresas têm um elevado potencial para gerar novos postos de trabalho, tendo quase triplicado as pessoas ao serviço entre 2018 e 2021, passando de 1.630 trabalhadores para 4.456 trabalhadores; • O volume de negócios cresceu mais de seis vezes entre 2018 e 2021, pois estas 104 empresas Gazela faturaram 181 milhões de euros em 2018 e 1.096 milhões de euros em 2021; • Mais de metade (56% do total) das 104 empresas Gazela apresentam valores de exportações. O total de exportações destas empresas soma cerca de 859 milhões de euros, em 2021, o que representa, em termos médios, 87% do volume de negócios; • 36% destas empresas desenvolve as suas atividades nas indústrias transformadoras, que, em conjunto com o setor da construção (20%), representam mais de metade das empresas Gazela da região; • Quase dois terços das empresas Gazela apuradas foram constituídas nos anos de 2016 (17%), 2017 (25%) e 2018 (23%); • No final de 2022, 40 das 104 empresas Gazela tinham apresentado um total de 86 candidaturas aos Sistemas de Incentivos do Portugal 2020. Destas, 69% foram enquadradas no Programa Operacional Regional - Centro 2020. [...]
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro entregou hoje, dia 20 de novembro, na Lourinhã, a distinção “Empreendedor 50+ da Região Centro”, edição de 2023, a Ana Garcia, pelo desenvolvimento e implementação de projetos de Turismo Acessível e Inclusivo na Região Centro. Esta distinção contou com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa. O prémio “Empreendedor 50+ da Região Centro”, promovido em estreita colaboração com 26 instituições parceiras, tem como objetivo reconhecer publicamente empreendedores com histórias de vida inspiradoras, bem como promover o espírito empresarial em pessoas com mais de 50 anos. O prémio associado à distinção do “Empreendedor 50+ da Região Centro” consiste na atribuição de dois vales no montante total de cinco mil euros. Este prémio é atribuído a instituições, com incidência na Região Centro, que realizem atividades de natureza social e cultural. Uma destas instituições é escolhida pelo empresário distinguido, recebendo um prémio de quatro mil euros, e a outra é indicada pela entidade parceira que propôs o empresário distinguido, que tem um prémio de mil euros. A Empreendedora Ana Garcia indicou a instituição Associação Eira da Paz e da Alegria, que recebe um prémio de quatro mil euros. A segunda instituição, indicada pelo Portugal Inovação Social, foi a Conferência Vicentina de Nossa Senhora da Salvação de Arruda dos Vinhos, que recebe um prémio de mil euros. Os candidatos à distinção Empreendedor 50+ da Região Centro são propostos pelas instituições parceiras (Associações empresariais, Comunidades Intermunicipais (CIM), Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Parques de Ciência e Tecnologia, Portugal Inovação Social e Turismo Centro de Portugal) e todas as candidaturas são analisadas por um júri constituído por elementos de entidades relacionadas com o emprego, empreendedorismo e o envelhecimento ativo e saudável. Empreendedora Ana Garcia Ana Garcia iniciou a sua atividade empreendedora aos 52 anos. Antes disso, desempenhou diferentes cargos em instituições públicas e empresas privadas. Em 2016, criou a Associação Accessible Portugal, da qual é Presidente da Direção, com o objetivo de promover o Turismo Acessível para todos. Este trabalho foi distinguido com diversos prémios, nomeadamente através da atribuição da Medalha de Mérito Turístico 2018 - Turismo Acessível, atribuído pela Secretária de Estado do Turismo. Dado o seu conhecimento técnico nesta área, a equipa que constituiu é chamada a dar formação e intervir em painéis internacionais especializados, sobre turismo acessível. Realiza também auditorias técnicas a todos os tipos de recursos turísticos, dando formação especializada, bem como gere e promove a Plataforma TUR4all, em Portugal. É a promotora do projeto de Turismo Acessível e Inclusão Social AccessTUR - Centro de Portugal, tendo estendido a metodologia ao Alentejo Central, com o Projeto InclusivTUR e ao Algarve, com o projeto Algarve For All.
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro), em conjunto com a CCDR Alentejo, a Junta da Extremadura e os Municípios da Rede de Aldeias para o Futuro, promoveu hoje o Seminário “Rede de Aldeias para o Futuro - Aldeias Bauhaus EUROACE”. Este Seminário surge associado ao projeto “Rede de Aldeias para o Futuro”, liderado pela Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, e que abrange seis Aldeias da eurorregião EUROACE: as Aldeias de Dornelas do Zêzere na Pampilhosa da Serra e Sortelha no Sabugal, da região Centro de Portugal; São Pedro do Corval em Reguengos de Monsaraz e Marco em Arronches, do Alentejo; e, Moraleja e Llerena da Extremadura. O projeto foi um dos 20 vencedores do primeiro convite à apresentação de propostas do Novo Bauhaus Europeu da Comissão Europeia. No âmbito do Seminário teve lugar a assinatura de um Protocolo de Cooperação entre os seis municípios envolvidos na Rede Aldeias para o Futuro - Rede de Aldeias Bauhaus EUROACE. Com este protocolo comprometem-se a reforçar a capacidade de afirmação e a competitividade desta Rede de Aldeias no contexto dos países ibéricos e da Europa, a estabelecer sinergias para fomentar a qualidade de vida nos seus territórios e nos adjacentes e constituir uma rede que dinamize projetos comuns necessários que contribuam para a consolidação do Eixo Alentejo-Centro-Extremadura.
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A região Centro apresentava, em 2022, um valor de 4,74 no Indicador Global de Avaliação (numa escala de 1 a 7), traduzindo um desempenho global mais favorável do que no ano anterior (4,55). O Indicador Global de Avaliação tem como objetivo acompanhar a evolução da região numa perspetiva global do sucesso regional, permitindo uma leitura sintética e imediata do seu comportamento relativo face às restantes regiões portuguesas. Os resultados do indicador global encontram-se desagregados por cinco dimensões de análise e a sua atualização é feita anualmente. Relativamente a estas cinco dimensões, a região melhorou quantitativamente no “crescimento e competitividade” e no “potencial humano”, mas piorou nas dimensões “qualidade de vida”, “coesão” e “sustentabilidade ambiental e energética”. Destacavam-se pela evolução favorável face ao ano anterior, os indicadores relativos ao crescimento do investimento direto estrangeiro na componente “crescimento e competitividade”, a população jovem com formação superior e a taxa de desemprego jovem na dimensão “potencial humano”. Por oposição, os indicadores com evoluções mais desfavoráveis foram o crescimento real do PIB na dimensão “crescimento e competitividade”, a dispersão da variação populacional na “coesão” e a satisfação dos residentes na “qualidade de vida”. O Centro manteve-se como a terceira região do país com melhor desempenho global, depois da Área Metropolitana de Lisboa e da região Norte. No “potencial humano” subiu para a primeira posição da hierarquia nacional (na edição anterior, encontrava-se em segundo), tendo mantido o quinto lugar na “qualidade de vida” e o sexto na “coesão”. No entanto, no “crescimento e competitividade” desceu para a quarta posição da hierarquia nacional (estava em terceiro) e para a sexta posição na “sustentabilidade ambiental e energética” (na edição anterior, ocupava o quinto lugar). Os resultados obtidos pela região Centro decorrem de se continuar a evidenciar positivamente em áreas como a educação, o mercado de trabalho ou a capacidade exportadora. De facto, tem registado de forma sistemática baixas taxas de abandono escolar precoce e bons resultados nos exames nacionais, a par com a menor taxa de desemprego do país. Apresenta ainda um posicionamento muito favorável no que respeita ao desemprego jovem, às exportações de bens, às competências para a inovação e à captação de investimento direto estrangeiro. No entanto, mantêm-se evidentes as assimetrias territoriais e as fragilidades na capacidade de gerar riqueza, problemas estruturais da região Centro. Na área energética, apesar das melhorias nos últimos anos e dos resultados positivos nas energias renováveis, a região evidencia ainda debilidades. O declínio demográfico é também um problema que se tem vindo a acentuar, carecendo de especial atenção pela forma como poderá condicionar o futuro da região. Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal, que pode ser consultado aqui. Nesta edição, para além da atualização anual do Indicador Global de Avaliação da Região Centro, foram ainda atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha 1), produto interno bruto (ficha 8), produtividade do trabalho (ficha 9) e produto interno bruto por habitante (ficha 18). O Barómetro do Centro de Portugal é um [...]
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No primeiro trimestre de 2023, na Região Centro, o desemprego aumentou ligeiramente e o salário real dos trabalhadores por conta de outrem voltou a diminuir. As empresas constituídas aumentaram significativamente e as insolvências permaneceram em queda. O comércio internacional de bens na região voltou a evoluir favoravelmente, tal como o setor do turismo. A inflação voltou a subir, mas desacelerou face aos períodos anteriores. Estas são algumas das conclusões do n.º 58 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No primeiro trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 2,5%, justificado pelo contributo positivo da procura externa líquida, uma vez que o contributo da procura interna foi nulo. Esta variação reflete uma desaceleração face ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo de 2022. A taxa de desemprego nacional voltou a aumentar, atingindo os 7,2%. O nível de preços cresceu 8,0% face ao trimestre homólogo tendo, no entanto, desacelerado face aos dois períodos anteriores. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e até melhorou face ao trimestre anterior. O euro voltou a desvalorizar face ao dólar, mas muito menos do que nos trimestres anteriores, evidenciando, assim, alguma recuperação. Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho, assistiu-se, a uma evolução favorável do emprego, da taxa de atividade e da população ativa que cresceram em termos homólogos. No entanto, o desemprego aumentou ligeiramente, o que já não se verificava há seis trimestres consecutivos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, o que já sucede há mais de um ano, embora a um ritmo inferior às variações negativas registadas nos dois trimestres anteriores. No setor empresarial ocorreu um aumento significativo das empresas constituídas e uma diminuição das ações de insolvência, face ao período homólogo, na Região Centro e em Portugal. Os empréstimos concedidos às empresas acentuaram novamente a tendência negativa, que se verifica há mais de um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou marginalmente na região, em termos homólogos, o que já não sucedia há mais de seis anos. No setor da construção, as obras concluídas evidenciaram uma evolução positiva na região, por contraste com os edifícios licenciados que diminuíram. Os empréstimos à habitação vencidos continuaram a registar quebras acentuadas e o seu peso no total dos empréstimos concedidos foi novamente o mais reduzido dos últimos 14 anos. A avaliação bancária da habitação na região registou, pela primeira vez em sete anos, uma redução homóloga real. A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país, o que já sucede há dois anos, após os períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar crescimentos homólogos significativos. Já a estada média na região manteve-se inalterada face ao período homólogo e anterior. O comércio internacional de bens manteve uma evolução favorável [...]
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A Região Centro é uma das regiões participantes no projeto europeu RESIST – Regions for climate change resilience through Innovation, Science and Technology, que conta com a participação de 56 entidades (de 15 países) e um investimento total de 26 milhões de euros (mais de 5,6 milhões de euros para Portugal). O projeto europeu RESIST, cujo evento de lançamento decorreu hoje, dia 18 de janeiro, em Coimbra, financia projetos demonstradores no âmbito da missão de adaptação às alterações climáticas do programa Horizonte Europa da Comissão Europeia. Com o objetivo de acelerar a transformação e aumentar a capacidade de adaptação de 12 regiões europeias vulneráveis às alterações climáticas, o projeto RESIST prevê o desenvolvimento de projetos demonstradores de inovação em quatro regiões e a transferência de conhecimento e soluções inovadoras para outras oito regiões. Um dos demonstradores deste projeto será desenvolvido na Região Centro (nos territórios da Região de Coimbra e do Médio Tejo) e conta com um orçamento previsto de quase 2,5 milhões de euros. Está focado no desenvolvimento de soluções para a promoção de uma gestão e valorização mais eficaz da floresta, de forma a reduzir os efeitos das alterações climáticas na região, mais concretamente no que respeita à ocorrência de grandes incêndios rurais. Para tal, serão implementadas novas práticas de uso e ocupação do solo, resiliência genética e serão testadas soluções de biocircularidade dos biorresíduos verdes, através de novas formas de valorização da biomassa florestal. O objetivo final será a definição de novos modelos de negócio e formas de governação das AIGP - Áreas Integradas de Gestão de Paisagem e dos Condomínios de Aldeia, contextos nos quais o trabalho será desenvolvido. Para Isabel Damasceno, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), "a participação no projeto RESIST demonstra bem o compromisso da Região para levar a cabo políticas de combate às alterações climáticas e de mitigação dos seus efeitos até 2030. O nosso trabalho, focado no enorme problema para a região que são os incêndios rurais, vai ser desenvolvido no contexto deste grande consórcio europeu, beneficiando do conhecimento e da troca de experiências com as outras regiões parceiras. A região Centro vai também acompanhar os outros três projetos demonstradores, centrados em problemas que muito têm afetado a região, como são a seca, as cheias, as ondas de calor e as tempestades". Para além da CCDRC, que coordena, participam no desenvolvimento deste demonstrador as Comunidades Intermunicipais da Região de Coimbra e do Médio Tejo, o ForestWise - Laboratório Colaborativo para a Gestão Integrada da Floresta e do Fogo, a Associação BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação, a MédioTejo21 – Agência Regional de Energia e Ambiente do Médio Tejo e Pinhal Interior Sul e o Instituto Politécnico de Portalegre, assim como as regiões Vesterålen (Noruega) e Extremadura (Espanha), com as quais será feita a articulação para transferência dos resultados. O demonstrador será também acompanhado pela INOVA+, que tem um papel ativo na equipa coordenadora do projeto RESIST.O desenvolvimento deste projeto pode ser acompanhado através da [...]
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro IP (CCDR Centro IP) e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) do Brasil assinaram hoje um memorando de entendimento, que visa explorar oportunidades de cooperação, partilha de informação e desenvolvimento de iniciativas conjuntas para promover a colaboração empresarial e a inovação, envolvendo empresas, start-ups, incubadoras, parques de Ciência e Tecnologia e centros de conhecimento da Região Centro e do Brasil. Na sessão, intitulada AnproTalks, foi apresentada a Região Centro, a Rede de Incubadoras de Empresas da Região Centro e a missão internacional da Anprotec à Região Centro de Portugal. A Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), criada em 1987, é uma organização sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo inovador e o desenvolvimento ecossistemas de inovação no Brasil. Apoia a criação e desenvolvimento de parques tecnológicos e incubadoras de empresas, tem cerca de 300 associados. Atualmente no Brasil tem 363 incubadoras de empresas, 57 aceleradoras, 43 parques tecnológicos em funcionamento e 60 em fase de instalação e projeto.
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A região Centro conta com 104 empresas Gazela, que empregam 4.456 pessoas e geram um volume de negócios de 1.096 milhões de euros e 859 milhões de euros de exportações. Conclusões do último estudo, efetuado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), sobre as empresas Gazela existentes na região Centro em 2022. Tratam-se de empresas jovens que num curto espaço de tempo apresentam um crescimento acelerado no emprego e no volume de negócios. São uma reduzida percentagem do universo das empresas, mas estão presentes em todos os setores de atividade e diferenciam-se, também pelo seu posicionamento nos mercados e pela sua capacidade de gestão e de risco. De acordo com o estudo efetuado pela CCDRC, destas 104 empresas Gazela da região Centro destacam-se os seguintes aspetos: • Em termos de distribuição geográfica estão disseminadas pelo território, repartindo-se por 49 municípios da Região Centro, sendo os municípios de Leiria e Viseu (com 9 empresas cada), os que têm um maior número, seguidos pelos municípios de Aveiro e Torres Vedras (com 6 empresas cada) e Coimbra e Ovar (com 5 empresas cada). Com quatro e três empresas gazela surgem, os municípios de Águeda (4), Castelo Branco (3), Oliveira do Hospital (3) e Vagos (3). Os municípios de Abrantes, Batalha, Caldas da Rainha, Cantanhede, Covilhã, Figueira da Foz, Guarda, Idanha-a-Nova, Ílhavo, Marinha Grande, Ourém e Vouzela apresentam duas empresas gazela, cada. Em termos sub-regionais, destacam-se os territórios correspondentes às NUTS III da Região de Aveiro (24), Região de Coimbra (18), Viseu Dão Lafões (16), Região de Leiria (15) e o Oeste (11). A maioria das empresas gazela (65%) continuam concentradas nas quatro NUTS III do litoral da Região Centro, tendo-se, no entanto, observado, uma diminuição gradual desta percentagem (face a 2019, a diferença é de 19 pontos percentuais), o que evidencia algum crescimento a assinalar do interior da Região Centro; • Estas empresas têm um elevado potencial para gerar novos postos de trabalho, tendo quase triplicado as pessoas ao serviço entre 2018 e 2021, passando de 1.630 trabalhadores para 4.456 trabalhadores; • O volume de negócios cresceu mais de seis vezes entre 2018 e 2021, pois estas 104 empresas Gazela faturaram 181 milhões de euros em 2018 e 1.096 milhões de euros em 2021; • Mais de metade (56% do total) das 104 empresas Gazela apresentam valores de exportações. O total de exportações destas empresas soma cerca de 859 milhões de euros, em 2021, o que representa, em termos médios, 87% do volume de negócios; • 36% destas empresas desenvolve as suas atividades nas indústrias transformadoras, que, em conjunto com o setor da construção (20%), representam mais de metade das empresas Gazela da região; • Quase dois terços das empresas Gazela apuradas foram constituídas nos anos de 2016 (17%), 2017 (25%) e 2018 (23%); • No final de 2022, 40 das 104 empresas Gazela tinham apresentado um total de 86 candidaturas aos Sistemas de Incentivos do Portugal 2020. Destas, 69% foram enquadradas no Programa Operacional Regional - Centro 2020. [...]
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