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O estudo “Retrato Social do Centro de Portugal” tem por objetivo analisar a realidade social do Centro de Portugal através de alguns indicadores representativos das condições de vida e de bem-estar na região. Para o efeito, privilegiaram-se um conjunto de domínios referentes aos principais sistemas sociais e que, fundamentalmente, contemplam os direitos humanos básicos: educação e formação, emprego, proteção social, habitação, saúde, segurança e igualdade de oportunidades para o género. Após uma breve caracterização e enquadramento da região em termos socioeconómicos, analisam-se os vários domínios referenciados. Sendo o Centro de Portugal um território vasto e bastante diversificado do ponto de vista morfológico, dos recursos naturais, da distribuição populacional e da estrutura económica, a análise incidiu sobre os 100 municípios que a constituem com o intuito de avaliar a sua heterogeneidade ou homogeneidade quanto aos domínios focados.Apesar de, nas últimas décadas, ser inegável a melhoria substancial das condições e da qualidade de vida no Centro de Portugal, persiste a falta de homogeneidade da região no seu todo. Em termos gerais, verifica-se que continua presente a dicotomia litoral/interior e a parte central da região tem-se revelado uma parcela bastante frágil do território. Esta coexistência de realidades demográficas, económicas e sociais bastante díspares no seio da região confere um elevado grau de complexidade à implementação de um modelo de desenvolvimento equilibrado, que dote o espaço regional de maior coerência e articulação, continuando, assim, a colocar-se desafios muito particulares do ponto de vista da coesão territorial e social à região Centro. E numa época de crise como a que vivemos, que implica uma maior racionalização dos recursos existentes, este desafio assume-se ainda maior e mais exigente.Proporção de população idosa que vive só ou na companhia de outros idosos 2011 Beneficiários do rendimento social de inserção por 1.000 habitantes em idade ativa 2010 Dados extraídos de http://datacentro.ccdrc.ptA versão integral deste artigo pode ser consultada aqui ou na bibliotca digital.
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A região Centro tem 95 Empresas Gazela. São empresas jovens que num curto período de tempo apresentam um crescimento acelerado no emprego e no volume de negócios. Trata-se de uma reduzida percentagem do universo das empresas, presentes em todos os setores de atividade e diferenciando-se, também, pelo seu posicionamento nos mercados e pela sua capacidade de gestão e de risco. São responsáveis por estimular a economia e contribuem decisivamente para a coesão e a competitividade da região Centro. Para Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), «compreender o dinamismo e o sucesso destas empresas é uma prioridade para a região Centro e um importante indicador para as políticas públicas. São exemplos destes que procuramos e queremos multiplicar, numa região em que parte da sua riqueza reside na diversidade. No setor empresarial regional, a diversidade é notória quer em termos de atividades económicas, das mais tradicionais às mais inovadoras, quer na dimensão das suas empresas. A resiliência e a capacidade empreendedora dos nossos empresários merecem a nossa distinção. O reconhecimento a estas empresas e aos seus empresários que, diariamente, criam emprego e riqueza, será feito oficialmente numa Gala, no dia 30 de abril, em Leiria». De acordo com o estudo efetuado pela CCDRC, que pelo sétimo ano consecutivo faz este apuramento, destas 95 empresas gazela na região Centro destacam-se os seguintes aspetos: • O número de empresas gazela identificadas na região Centro aumentou (16%) face ao ano de 2017, passando de 82 para 95 empresas em 2018; • Estas empresas têm um elevado potencial para gerar novos de postos de trabalho, tendo triplicado as pessoas ao serviço entre 2014 e 2017, passando de 967 trabalhadores para 3.063 trabalhadores; • O volume de negócios cresceu de forma significativa (388%) entre 2014 e 2017, comprovando que mesmo em anos de maiores constrangimentos estas empresas conseguem continuar a expandir as suas atividades, pois faturaram 66 milhões de euros em 2014 e 324 milhões de euros em 2017. • Cerca de metade (47% do total) das 95 empresas gazela apresentavam valores de exportações. O total de exportações destas empresas somava cerca de 83 milhões de euros, em 2017, o que representava, em termos médios, 26% do volume de negócios; • Um quarto destas empresas desenvolve as suas atividades nas indústrias transformadoras e, em conjunto com as atividades da construção (19%) e do comércio (17%), representam 61% das empresas gazela da região; • Em termos de distribuição geográfica estão bastante disseminadas pelo território, repartindo-se por 41 municípios da Região Centro, sendo os concelhos de Coimbra e Leiria os que têm um maior número, com 8 empresas gazela cada, seguidos pelos municípios de Aveiro (7), Torres Vedras e Viseu (com 5, cada). Com três empresas gazela, encontram-se sete municípios: Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Caldas da Rainha, Estarreja, Ílhavo e Mangualde; • Cerca de 55% das empresas gazela apuradas foram constituídas nos anos de 2013 (31%) e 2014 (24%); • No final de 2018, 61% das empresas gazela que se [...]
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O Programa INTERREG V-A ESPANHA–PORTUGAL (POCTEP) 2014–2020 organiza hoje, dia 29 de junho, um Seminário de Projetos Aprovados, na sede do Ministerio de Hacienda y Función Pública de Madrid (Espanha). Este seminário destina-se aos Beneficiários Principais dos projetos aprovados no âmbito da primeira convocatória do Programa. Da agenda de trabalhos faz parte a apresentação do manual de gestão de projetos e o circuito financeiro, as regras de elegibilidade e os indicadores de resultado dos projetos. No Outono realizar-se-á um ciclo de seminários, em diversos locais ao longo da fronteira, destinados aos outros beneficiários destes projetos, uma vez que por limitação de espaço este seminário está limitado aos Beneficiários Principais. O calendário com indicação das datas e locais destes Seminários será anunciado em breve.
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Até 30 de junho de 2020 foram aprovados 6,3 mil milhões de euros de fundos europeus para aplicação na região Centro, oriundos dos vários Programas Operacionais do PORTUGAL 2020, correspondendo a um volume de investimento elegível na região de 9,5 mil milhões de euros. A região Centro absorve, assim, 25,6% do total de fundos europeus aprovados no PORTUGAL 2020. O Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) tem o peso mais relevante na região, com aprovações de 1,9 mil milhões de euros de fundos europeus, que correspondem a 30,4% do total. Segue-se o CENTRO 2020 (27,4%), programa operacional com aplicação exclusiva na região, e o Programa Operacional Capital Humano (15,9%) que, tal como o COMPETE 2020, tem incidência nas várias regiões portuguesas. O Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional é o fundo financiador de cerca de metade dos apoios aprovados para a região (50,6%), seguindo-se o Fundo Social Europeu (31,2%) e o Fundo de Coesão (10,8%). Os fundos europeus aprovados foram mobilizados para a região Centro sobretudo através dos sistemas de incentivos às empresas, cujos apoios ascendem a 2,1 mil milhões de euros, correspondendo a 33,7% do total de fundos aprovados para a região (63,4% co-financiados pelo COMPETE 2020 e os restantes 36,6% pelo CENTRO 2020). Foi também através do sistema de incentivos às empresas que, no PORTUGAL 2020, foram operacionalizadas medidas de apoio às empresas para fazer face ao impacto causado pela pandemia por COVID-19. Assim, logo durante os meses de maio e junho de 2020, foram aprovados, na região, 52,7 milhões de euros de fundos europeus neste âmbito, co-financiados sobretudo pelo CENTRO 2020 (62,7%), mas também pelo COMPETE 2020 (37,3%). Estas são algumas das conclusões que integram a oitava edição da publicação “PORTUGAL 2020 na Região Centro”, com referência a 30 de junho de 2020, documento que permite um conhecimento aprofundado sobre a aplicação dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento na Região Centro. Para além de sintetizar as operações aprovadas com incidência na Região Centro nos diferentes programas operacionais que materializam o PORTUGAL 2020, também acompanha a implementação dos instrumentos territoriais na região e da iniciativa Portugal Inovação Social na Região Centro e faculta uma visão do alinhamento dos projetos aprovados com a Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente para a Região Centro (RIS3 do Centro). Consulte aqui a publicação “PORTUGAL 2020 na Região Centro”
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) foi selecionada pela Comissão Europeia (CE), num total de 64 candidaturas, para integrar um projeto piloto, que tem como objetivo promover e estimular as PME da Região Centro na transição para uma Economia Circular. Este projeto piloto- "Boosting the circular economy amongst SMEs in Europe" – é promovido pela Comissão Europeia e destina-se a organizações de apoio às PME's, entidades que trabalham em "soluções verdes" e Autoridades Regionais da União Europeia, onde a CCDRC se enquadra. Em termos operacionais está em causa a formação, a definição de estratégias e a visita de peritos internacionais como a KPMG, Ecofys, CSR Netherlands e a Circle Economy, por forma a capacitar a CCDRC de competências no âmbito da temática da economia circular, da eficiência de recursos e da eco-inovação. Para mais informações consulte:http://ec.europa.eu/environ…/…/circular_economy_boost_en.htm
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Pedro Coimbra, Vice-presidente da CCDRC participou, no dia 3 de Novembro, na Sessão Pública de Apresentação do Projecto “Aveiro Empreendedor”, que marcou o arranque formal deste projecto.
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O estudo “Retrato Social do Centro de Portugal” tem por objetivo analisar a realidade social do Centro de Portugal através de alguns indicadores representativos das condições de vida e de bem-estar na região. Para o efeito, privilegiaram-se um conjunto de domínios referentes aos principais sistemas sociais e que, fundamentalmente, contemplam os direitos humanos básicos: educação e formação, emprego, proteção social, habitação, saúde, segurança e igualdade de oportunidades para o género. Após uma breve caracterização e enquadramento da região em termos socioeconómicos, analisam-se os vários domínios referenciados. Sendo o Centro de Portugal um território vasto e bastante diversificado do ponto de vista morfológico, dos recursos naturais, da distribuição populacional e da estrutura económica, a análise incidiu sobre os 100 municípios que a constituem com o intuito de avaliar a sua heterogeneidade ou homogeneidade quanto aos domínios focados.Apesar de, nas últimas décadas, ser inegável a melhoria substancial das condições e da qualidade de vida no Centro de Portugal, persiste a falta de homogeneidade da região no seu todo. Em termos gerais, verifica-se que continua presente a dicotomia litoral/interior e a parte central da região tem-se revelado uma parcela bastante frágil do território. Esta coexistência de realidades demográficas, económicas e sociais bastante díspares no seio da região confere um elevado grau de complexidade à implementação de um modelo de desenvolvimento equilibrado, que dote o espaço regional de maior coerência e articulação, continuando, assim, a colocar-se desafios muito particulares do ponto de vista da coesão territorial e social à região Centro. E numa época de crise como a que vivemos, que implica uma maior racionalização dos recursos existentes, este desafio assume-se ainda maior e mais exigente.Proporção de população idosa que vive só ou na companhia de outros idosos 2011 Beneficiários do rendimento social de inserção por 1.000 habitantes em idade ativa 2010 Dados extraídos de http://datacentro.ccdrc.ptA versão integral deste artigo pode ser consultada aqui ou na bibliotca digital.
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A região Centro tem 95 Empresas Gazela. São empresas jovens que num curto período de tempo apresentam um crescimento acelerado no emprego e no volume de negócios. Trata-se de uma reduzida percentagem do universo das empresas, presentes em todos os setores de atividade e diferenciando-se, também, pelo seu posicionamento nos mercados e pela sua capacidade de gestão e de risco. São responsáveis por estimular a economia e contribuem decisivamente para a coesão e a competitividade da região Centro. Para Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), «compreender o dinamismo e o sucesso destas empresas é uma prioridade para a região Centro e um importante indicador para as políticas públicas. São exemplos destes que procuramos e queremos multiplicar, numa região em que parte da sua riqueza reside na diversidade. No setor empresarial regional, a diversidade é notória quer em termos de atividades económicas, das mais tradicionais às mais inovadoras, quer na dimensão das suas empresas. A resiliência e a capacidade empreendedora dos nossos empresários merecem a nossa distinção. O reconhecimento a estas empresas e aos seus empresários que, diariamente, criam emprego e riqueza, será feito oficialmente numa Gala, no dia 30 de abril, em Leiria». De acordo com o estudo efetuado pela CCDRC, que pelo sétimo ano consecutivo faz este apuramento, destas 95 empresas gazela na região Centro destacam-se os seguintes aspetos: • O número de empresas gazela identificadas na região Centro aumentou (16%) face ao ano de 2017, passando de 82 para 95 empresas em 2018; • Estas empresas têm um elevado potencial para gerar novos de postos de trabalho, tendo triplicado as pessoas ao serviço entre 2014 e 2017, passando de 967 trabalhadores para 3.063 trabalhadores; • O volume de negócios cresceu de forma significativa (388%) entre 2014 e 2017, comprovando que mesmo em anos de maiores constrangimentos estas empresas conseguem continuar a expandir as suas atividades, pois faturaram 66 milhões de euros em 2014 e 324 milhões de euros em 2017. • Cerca de metade (47% do total) das 95 empresas gazela apresentavam valores de exportações. O total de exportações destas empresas somava cerca de 83 milhões de euros, em 2017, o que representava, em termos médios, 26% do volume de negócios; • Um quarto destas empresas desenvolve as suas atividades nas indústrias transformadoras e, em conjunto com as atividades da construção (19%) e do comércio (17%), representam 61% das empresas gazela da região; • Em termos de distribuição geográfica estão bastante disseminadas pelo território, repartindo-se por 41 municípios da Região Centro, sendo os concelhos de Coimbra e Leiria os que têm um maior número, com 8 empresas gazela cada, seguidos pelos municípios de Aveiro (7), Torres Vedras e Viseu (com 5, cada). Com três empresas gazela, encontram-se sete municípios: Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Caldas da Rainha, Estarreja, Ílhavo e Mangualde; • Cerca de 55% das empresas gazela apuradas foram constituídas nos anos de 2013 (31%) e 2014 (24%); • No final de 2018, 61% das empresas gazela que se [...]