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A Europa vai à Escola é o mote para a comemoração do Dia da Europa, que se celebra amanhã, dia 9 de maio, na Escola Básica e Secundária Quinta das Flores e Conservatório de Música de Coimbra. Esta iniciativa, promovida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e pelo Europe Direct Região de Coimbra, pretende sensibilizar os alunos para as questões da Europa e para a importância dos fundos comunitários na vida de cada cidadão. Programa15:00 – A Europa vai à EscolaPalestra com o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, e com a Presidente da CCDRC, Ana AbrunhosaInauguração da Exposição #destavezeuvoto17:30 – Espetáculo “É urgente não esquecer…”18: 45 – Sensibilização sobre as Eleições Europeias 2019 - “Desta vez eu voto”18: 55 – Encerramento com o Hino da Alegria
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“NoMicro Technologies”, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e do Centro de Neurociências e Biologia Celular, “Cuidados especializados para demência”, da União das Misericórdias Portuguesas – Unidade de Cuidados Continuados Bento XVI (Fátima) e “Novas Primaveras” da Sociedade Artística Musical dos Pousos (Leiria) são os três projetos vencedores do concurso de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em estreita colaboração com os membros fundadores do consórcio Ageing@Coimbra (Universidade de Coimbra, Administração Regional de Saúde, Instituto Pedro Nunes, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Câmara Municipal de Coimbra). Os vencedores deste concurso, que tem como objetivo aumentar a divulgação e o reconhecimento de projetos e iniciativas que promovam o envelhecimento ativo e saudável na Região Centro, foram hoje apresentados em Coimbra, no 5º Congresso Anual do Consórcio Ageing@Coimbra. Vencedor da categoria Conhecimento+, o projeto “NoMicro Technologies”, apresentada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Centro de Neurociências e Biologia Celular, oferece um penso para aumentar a cicatrização de feridas crónicas e prevenir a sua infeção microbiana e encontra-se atualmente a realizar a prova de conceito em modelos pré-clínicos e a atrair financiamento para colocar a tecnologia no mercado. O projeto “Cuidados especializados para demência”, da União das Misericórdias Portuguesas – Unidade de Cuidados Continuados Bento XVI, foi vencedor na Categoria Saúde+. Trata-se de uma unidade piloto, a funcionar desde 2013, dotada de competências ambientais, profissionais, clínicas e terapêuticas próprias e é hoje um modelo de referência na área de cuidados continuados para utentes com problemas cognitivos ou demência. É composta por 20 camas de média duração e reabilitação (até 90 dias) e 30 camas de longa duração e manutenção (preferencialmente até 180 dias) e ainda 10 camas em regime privado. Na categoria Vida+ foi vencedor o projeto “Novas Primaveras” da Sociedade Artística Musical dos Pousos (Leiria), que se trata de um programa de terapia pela arte, dedicado à terceira e quarta idades. Tendo-se iniciado em 2004, abrange diariamente cerca de 1271 utentes diretos e 84 indiretos, de entre cerca de 30 Instituições dos concelhos de Leiria, Batalha, Fátima e Pombal oferecendo-lhes a oportunidade de participar ativamente em projetos nas áreas da música, dança, teatro, poesia e outras artes. O júri distinguiu ainda com Menção Honrosa os seguintes projetos: Projeto “FallSensing: Technological solution for fall risk screening and falls prevention”, apresentado pelo consórcio formado pelas entidades Sensing Future Technologies, Fraunhofer Portugal AICOS e Coimbra Health School (Instituto Politécnico de Coimbra). O “FallSensing” é uma solução tecnológica inovadora que permitirá a avaliação de múltiplos fatores de risco de queda e a implementação de programas de prevenção de quedas em adultos a partir dos 50 anos, de acordo com o risco de queda e o contexto residencial. O projeto encontra-se em fase de protótipos e com vários pilotos no terreno, para diferentes utilizadores finais. Projeto de investigação-ação “Envelhecimento ativo saudável e participativo”, apresentado pela Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade [...]
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Sendo um dos objetivos estratégicos da União Europeia para 2030 a implementação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, a CCDR Centro volta a analisar o painel de indicadores que monitorizam esta implementação na Região Centro, dando assim continuidade a um trabalho iniciado já em 2020. Com a apresentação do Plano de Ação para o Pilar Social pela Comissão Europeia, a 4 de março de 2021, inscreveram-se as ações-chave e iniciativas que se pretende desenvolver, os fundos a mobilizar para esse efeito e as metas sociais europeias para 2030, tendo esta agenda sido adotada ao mais alto nível político na Cimeira Social de maio de 2021, no Porto. O painel de indicadores que sustentam a sua monitorização foi também revisto neste processo, contando agora com novos indicadores principais e secundários. A CCDR Centro atualiza a brochura à luz destas novas alterações, registando a evolução da Região Centro nos últimos anos para os principais indicadores de análise, comparando-os com as médias nacional e europeia, e procurando ainda dar conta das disparidades sub-regionais nos vinte princípios e direitos através de indicadores proxy. A Região Centro, que se carateriza por uma forte diversidade do seu mosaico territorial, vinha a registar uma evolução bastante favorável em áreas como o mercado de trabalho, educação, condições de vida, cuidados de saúde, desigualdades, inclusão social, entre outras, que a pandemia provocada pela COVID19 veio interromper, não obstante os sucessivos pacotes de medidas de apoio às famílias e empresas introduzidos. Os indicadores mais recentes indicam já sinais de recuperação do mercado de trabalho, mas a recuperação nas condições de vida é sempre mais lenta, além do tempo que o próprio sistema de informação necessita para produzir e divulgar dados que reflitam a atualidade, sem esquecer as especificidades territoriais que podem influir no ritmo da retoma – nuns casos, os territórios mais munidos de recursos, acelerará; noutros, os territórios mais desprovidos, retardará. Acresce, ainda, que a Região contava já com um conjunto de desafios sociais que se adensaram com este contexto adverso, nomeadamente os que se referem a rendimentos e pobreza monetária, com destaque para os rendimentos dos trabalhadores, acesso digital ou a sustentabilidade demográfica. Importa, agora, garantir que grupos socialmente mais vulneráveis como crianças e jovens, mulheres, idosos, pessoas mais afastadas do mercado de trabalho, trabalhadores com baixos rendimentos, pessoas que vivem em territórios despovoados, pessoas com deficiência/incapacidade, pessoas em situação de sem-abrigo, entre outros, beneficiem dos apoios existentes para alavancar uma verdadeira coesão social, económica e territorial. Mais do que nunca, a CCDR Centro alinha-se com o desígnio europeu de uma Europa Social mais forte através do reforço do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, pois só garantindo mais oportunidades – aos que cá vivem, mas também aos que queremos acolher -, mais qualificações, melhores condições de vida e de trabalho, mais proteção social e acesso a serviços essenciais, se pode assegurar uma recuperação social verdadeiramente justa e inclusiva. O Pilar Europeu dos Direitos Sociais foi assinado conjuntamente pelo Parlamento, Conselho e Comissão Europeia a 17 de novembro de [...]
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O Programa Centro 2020 aprovou mais 200 projetos para empresas da Região, que correspondem a um investimento de 225 milhões de euros e a um apoio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 126 milhões de euros. Tratam-se de 167 projetos de Inovação Produtiva (108 milhões de euros), 16 de Empreendedorismo Qualificado e Criativo (10 milhões de euros) e 17 de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (8 milhões de euros). Nos 200 projetos agora aprovados, destacam-se cinco setores de atividade, que representam 60% do apoio FEDER do Centro 2020 a projetos empresariais da Região: o da metálica (com 31.7% dos apoios), o dos materiais de construção (com 8.4% dos apoios), o da borracha e plásticos (com 7% dos apoios), o da mecânica e eletrónica (com 6.2% dos apoios) e o do têxtil, vestuário e calçado (com 6% dos apoios). Neste conjunto de projetos, os territórios mais dinâmicos correspondem às Comunidades Intermunicipais (CIM) de Leiria (com 28.4% dos apoios), de Aveiro (com 19.8% dos apoios), do Oeste (com 15.5% dos apoios) e de Coimbra (com 12.9% dos apoios), que representam globalmente cerca de 77% do FEDER aprovado pelo Centro 2020. Até ao momento foram aprovados na região Centro, pelo Portugal 2020 (programas Centro 2020 e Compete 2020), 2.294 projetos empresariais que envolvem um investimento de 1.995 milhões de euros e uma comparticipação FEDER de 992 milhões de euros. Estes projetos iniciaram já a sua execução, pois já foram transferidos do Portugal 2020 para as empresas da região Centro 120,8 milhões de euros. De acordo com a Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa, “a região só cresce e cria emprego se houver investimento. Neste contexto, o investimento empresarial, sobretudo aquele com perfil inovador e diferenciador e que permite às empresas concorrerem no mercado global, é absolutamente determinante. É precisamente para apoiar este investimento que temos os fundos comunitários. Podemos dizer que as empresas da Região Centro estão a cumprir o seu papel e estão a aproveitar esta oportunidade dos apoios comunitários”.
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A Agência para o Desenvolvimento e Coesão (ADC) promove, em parceria com a Autoridade de Gestão do Centro 2020, uma sessão de esclarecimento, no dia 22 de novembro, pelas 14h30, no auditório da CCDRC, em Coimbra. Esta sessão visa esclarecer os potenciais beneficiários para a oportunidade de financiamento que este instrumento disponibiliza e desta forma poder contribuir para acelerar a implementação do Portugal 2020. Recorde-se que o contrato de financiamento celebrado entre a República Portuguesa e o BEI (Banco Europeu de Investimento) para o enquadramento do empréstimo-quadro (EQ), que tem como objetivo o financiamento da contrapartida nacional das operações aprovadas para municípios no contexto do Portugal 2020, foi recentemente alterado. Em concreto, a elegibilidade ao EQ foi alargada às seguintes categorias: • estradas regionais e locais, desde que elegíveis aos Programas Operacionais (não só aos Programas Operacionais Regionais); • infraestruturas de saúde primária, cujos projetos do Portugal 2020 sejam promovidos por municípios e tenham um custo total inferior a 5,5M€ • infraestruturas de ensino, incluindo o profissional, cujos projetos do Portugal 2020 tenham como beneficiários os Municípios. Os projetos com custo total superior a 5,5 M€ carecem de aprovação ex ante por parte do BEI, ou seja, o processo de contratação dos empréstimos só poderá ocorrer após a confirmação da afetação das verbas do EQ BEI por parte daquela entidade. De referir que estas alterações têm como data de produção de efeitos 30 de julho de 2019 e implicaram a revisão do Regulamento de Implementação da Linha BEI PT 2020 – Autarquias, publicado através do Despacho n.º 6323-A/2018, de 27 de junho. Esta alteração foi aprovada por Deliberação do Conselho Diretivo da ADC, em 18 setembro de 2019, corresponde ao Despacho n.º 9350/2019 de 3 de outubro, publicado no DR – 2.ª série de 16 de outubro. Registe aqui a sua participação na sessão até 20 de novembro.
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro), representada pela vice-presidente Alexandra Rodrigues e pelo secretário técnico do Programa Centro 2030 Joaquim Felício, participou hoje, em Cáceres, na Cerimónia de assinatura Protocolo de cedência de utilização da marca GR22-Aldeias Históricas, entre a Associação Aldeias Históricas de Portugal e a Diputación de Cáceres. A Associação Aldeias Históricas de Portugal no decurso dos últimos anos, nomeadamente através do projeto de cooperação transfronteiriça, TERPAT - Aldeias Históricas de Portugal, financiado pelo POCTEP, deu um passo na sua afirmação no contexto ibérico. Na sequência do projeto referido, dando continuidade ao trabalho iniciado, e fruto de um processo colaborativo e de proximidade, foi possível ligar a Rede Aldeias Históricas de Portugal com a região de Cáceres através da GR22-Aldeias Históricas. Trata-se um corredor de ligação que seguramente irá angariar novos projetos no domínio da mobilidade ativa (walking e cycling), mas também potenciar a formatação de um produto turístico que vai beneficiar de maior diversidade e escala podendo assim conquistar novos mercados e dotar estes territórios de maior competitividade.
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No âmbito do Plano Regional de Ordenamento do Território do Centro (PROTC), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) promove, no próximo dia 14 de Dezembro, um seminário sobre as oportunidades e potencialidades de dinamização das infra-estruturas regionais de transporte aéreo.Inscrições: vanda.ferreira@ccdrc.pt / Tel.239 400 150Programa:09:15 Recepção dos participantes09:30 Intervenção de AberturaProf. Alfredo Marques – Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
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A Europa vai à Escola é o mote para a comemoração do Dia da Europa, que se celebra amanhã, dia 9 de maio, na Escola Básica e Secundária Quinta das Flores e Conservatório de Música de Coimbra. Esta iniciativa, promovida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e pelo Europe Direct Região de Coimbra, pretende sensibilizar os alunos para as questões da Europa e para a importância dos fundos comunitários na vida de cada cidadão. Programa15:00 – A Europa vai à EscolaPalestra com o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, e com a Presidente da CCDRC, Ana AbrunhosaInauguração da Exposição #destavezeuvoto17:30 – Espetáculo “É urgente não esquecer…”18: 45 – Sensibilização sobre as Eleições Europeias 2019 - “Desta vez eu voto”18: 55 – Encerramento com o Hino da Alegria
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“NoMicro Technologies”, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e do Centro de Neurociências e Biologia Celular, “Cuidados especializados para demência”, da União das Misericórdias Portuguesas – Unidade de Cuidados Continuados Bento XVI (Fátima) e “Novas Primaveras” da Sociedade Artística Musical dos Pousos (Leiria) são os três projetos vencedores do concurso de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em estreita colaboração com os membros fundadores do consórcio Ageing@Coimbra (Universidade de Coimbra, Administração Regional de Saúde, Instituto Pedro Nunes, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Câmara Municipal de Coimbra). Os vencedores deste concurso, que tem como objetivo aumentar a divulgação e o reconhecimento de projetos e iniciativas que promovam o envelhecimento ativo e saudável na Região Centro, foram hoje apresentados em Coimbra, no 5º Congresso Anual do Consórcio Ageing@Coimbra. Vencedor da categoria Conhecimento+, o projeto “NoMicro Technologies”, apresentada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Centro de Neurociências e Biologia Celular, oferece um penso para aumentar a cicatrização de feridas crónicas e prevenir a sua infeção microbiana e encontra-se atualmente a realizar a prova de conceito em modelos pré-clínicos e a atrair financiamento para colocar a tecnologia no mercado. O projeto “Cuidados especializados para demência”, da União das Misericórdias Portuguesas – Unidade de Cuidados Continuados Bento XVI, foi vencedor na Categoria Saúde+. Trata-se de uma unidade piloto, a funcionar desde 2013, dotada de competências ambientais, profissionais, clínicas e terapêuticas próprias e é hoje um modelo de referência na área de cuidados continuados para utentes com problemas cognitivos ou demência. É composta por 20 camas de média duração e reabilitação (até 90 dias) e 30 camas de longa duração e manutenção (preferencialmente até 180 dias) e ainda 10 camas em regime privado. Na categoria Vida+ foi vencedor o projeto “Novas Primaveras” da Sociedade Artística Musical dos Pousos (Leiria), que se trata de um programa de terapia pela arte, dedicado à terceira e quarta idades. Tendo-se iniciado em 2004, abrange diariamente cerca de 1271 utentes diretos e 84 indiretos, de entre cerca de 30 Instituições dos concelhos de Leiria, Batalha, Fátima e Pombal oferecendo-lhes a oportunidade de participar ativamente em projetos nas áreas da música, dança, teatro, poesia e outras artes. O júri distinguiu ainda com Menção Honrosa os seguintes projetos: Projeto “FallSensing: Technological solution for fall risk screening and falls prevention”, apresentado pelo consórcio formado pelas entidades Sensing Future Technologies, Fraunhofer Portugal AICOS e Coimbra Health School (Instituto Politécnico de Coimbra). O “FallSensing” é uma solução tecnológica inovadora que permitirá a avaliação de múltiplos fatores de risco de queda e a implementação de programas de prevenção de quedas em adultos a partir dos 50 anos, de acordo com o risco de queda e o contexto residencial. O projeto encontra-se em fase de protótipos e com vários pilotos no terreno, para diferentes utilizadores finais. Projeto de investigação-ação “Envelhecimento ativo saudável e participativo”, apresentado pela Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade [...]
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Sendo um dos objetivos estratégicos da União Europeia para 2030 a implementação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, a CCDR Centro volta a analisar o painel de indicadores que monitorizam esta implementação na Região Centro, dando assim continuidade a um trabalho iniciado já em 2020. Com a apresentação do Plano de Ação para o Pilar Social pela Comissão Europeia, a 4 de março de 2021, inscreveram-se as ações-chave e iniciativas que se pretende desenvolver, os fundos a mobilizar para esse efeito e as metas sociais europeias para 2030, tendo esta agenda sido adotada ao mais alto nível político na Cimeira Social de maio de 2021, no Porto. O painel de indicadores que sustentam a sua monitorização foi também revisto neste processo, contando agora com novos indicadores principais e secundários. A CCDR Centro atualiza a brochura à luz destas novas alterações, registando a evolução da Região Centro nos últimos anos para os principais indicadores de análise, comparando-os com as médias nacional e europeia, e procurando ainda dar conta das disparidades sub-regionais nos vinte princípios e direitos através de indicadores proxy. A Região Centro, que se carateriza por uma forte diversidade do seu mosaico territorial, vinha a registar uma evolução bastante favorável em áreas como o mercado de trabalho, educação, condições de vida, cuidados de saúde, desigualdades, inclusão social, entre outras, que a pandemia provocada pela COVID19 veio interromper, não obstante os sucessivos pacotes de medidas de apoio às famílias e empresas introduzidos. Os indicadores mais recentes indicam já sinais de recuperação do mercado de trabalho, mas a recuperação nas condições de vida é sempre mais lenta, além do tempo que o próprio sistema de informação necessita para produzir e divulgar dados que reflitam a atualidade, sem esquecer as especificidades territoriais que podem influir no ritmo da retoma – nuns casos, os territórios mais munidos de recursos, acelerará; noutros, os territórios mais desprovidos, retardará. Acresce, ainda, que a Região contava já com um conjunto de desafios sociais que se adensaram com este contexto adverso, nomeadamente os que se referem a rendimentos e pobreza monetária, com destaque para os rendimentos dos trabalhadores, acesso digital ou a sustentabilidade demográfica. Importa, agora, garantir que grupos socialmente mais vulneráveis como crianças e jovens, mulheres, idosos, pessoas mais afastadas do mercado de trabalho, trabalhadores com baixos rendimentos, pessoas que vivem em territórios despovoados, pessoas com deficiência/incapacidade, pessoas em situação de sem-abrigo, entre outros, beneficiem dos apoios existentes para alavancar uma verdadeira coesão social, económica e territorial. Mais do que nunca, a CCDR Centro alinha-se com o desígnio europeu de uma Europa Social mais forte através do reforço do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, pois só garantindo mais oportunidades – aos que cá vivem, mas também aos que queremos acolher -, mais qualificações, melhores condições de vida e de trabalho, mais proteção social e acesso a serviços essenciais, se pode assegurar uma recuperação social verdadeiramente justa e inclusiva. O Pilar Europeu dos Direitos Sociais foi assinado conjuntamente pelo Parlamento, Conselho e Comissão Europeia a 17 de novembro de [...]